sábado, 19 de junho de 2010

Secretários de Estado da Educação e Administração Local reunem com as Câmaras do Distrito de Aveiro


Os Secretários de Estado da Educação, João Mata, e da Administração Local, José Junqueiro, reuniram no Governo Civil de Aveiro com as câmaras do distrito com o duplo objectivo:
1 - Substituição das escolas tradicionais com menos de 20 alunos por NOVOS CENTROS EDUCATIVOS, de avançada tecnologia e com as melhores e mais actuais condições didácticas e pedagógicas.
2 - Simplificação da gestão dos Agrupamentos com a consequente redução de órgãos directivos, mas assegurando a estabilidade de todos os alunos, professores e funcionários.
Foi anunciado um novo programa no QREN para as escolas EB2,3, co-financiado a 80%,e relembrado que esta fase de requalificação das condições educativas para as escolas nas circunstâncias referidas está prevista e acordada com os municipios desde 2006, através das Cartas Educativas que eleboraram e aprovaram.
OS TRANSPORTES ESCOLARES foram discutidos e concluiu-se pelo protocolo escrito de custos a acordar entre o Governo e cada município.
A reunião foi, portanto, positiva e assegurou, mais uma vez a cooperação entre as Administrações Central e Local.

quinta-feira, 17 de junho de 2010


Ás 17,30h participo na apresentação da obra "Memórias Paroquiais", dos Professores João Cosme e José Varandas, na Reitoria da Universidade de Lisboa

quarta-feira, 9 de junho de 2010

…E O POVO VAI DANDO CONTA!

A Chanceler Angela Merkel anunciou novas medidas para controlo das contas públicas e reforço da confiança dos mercados. Desde os oitenta mil milhões de euros a reduzir na despesa até ao despedimento provável de 15 000 funcionários públicos as medidas fortemente restritivas vão atingir todo o povo alemão.
Estes sinais, se mais não houvesse, são suficientes para fazer perceber aos menos atentos que nada será com dantes e que uma economia tão robusta e decisiva como a alemã – motora de toda a Europa – passa por dificuldades que, até há dois meses, eram impensáveis.
É, portanto, cada vez mais fácil perceber a demagogia dos partidos que ao concentrarem todas as suas energias no ataque ao Governo esquecem o país e acabam mesmo por lhe fazer a verdadeira oposição. A falta de homens públicos com dimensão de Estado explica o muito a que assistimos em momento que nos exige – a todos – elevado sentido de responsabilidade.
Não é surpresa ver forças políticas de trincheira, como o PCP ou o Bloco – ironicamente dito de esquerda – assumirem o ataque populista aos mais variados nichos de mercado. Não admira que o CDS – estacionados que foram os submarinos – veja desperdício e excesso em tudo.
Também reconhecemos que é confrangedor ouvir vários ex-Ministros das Finanças assumirem agora o papel de treinadores de bancada, em contra ciclo com o descontrolo nas contas e na administração pública que alimentaram durante os respectivos mandatos. E acumulam essa função com a de conselheiros do “pai do monstro”, parafraseando Miguel Cadilhe…
O que não se começa a entender – ou talvez sim – é o PSD, que diz andar de mão dada com o país, por ainda não se ter feito entender ao Professor Marcelo Rebelo de Sousa que aconselha Pedro Passos Coelho a dizer, afinal, o que terá ou não acordado com o Governo.
É que pedir desculpa pelos “incómodos” e depois exigir que se façam mais, que tratemos, desde já, de ir ao FMI ou a outros Fundos…concorrendo em dúvidas com as “Agências de Rating” não é lá dote muito auspicioso para a “noiva” que tanto invoca como sua…é, o tempo e as palavras não coabitam com a hipocrisia…e o povo vai dando conta!

terça-feira, 8 de junho de 2010

O QUE INTERESSA MESMO É QUE O POVO TENHA MEMÓRIA!

Neste último sábado acompanhei o 1º Ministro a Trancoso à cerimónia de entrega da Medalha de Honra do município e à inauguração de mais um equipamento educativo, uma escola EBI.
A autarquia é de maioria PSD. E este facto releva para o significado do acto de reconhecimento ao Primeiro Ministro José Sócrates. Demonstrou-se, afinal, que em democracia e na vida pública há sempre lugar para um gesto de nobreza e elevação. Basta, tão só, que os homens públicos tenham, eles próprios, nobreza e elevação de carácter.
Foi o que demonstrou o Presidente da Câmara PSD que não hesitou em testemunhar o seu apreço pela decisão do Governo em levar por diante a construção do IP2. Foram muitos a prometer, durante décadas, mas um só a cumprir: José Sócrates. A obra vai adiantada e uma nova janela de oportunidade para Trancoso e as suas gentes está mais próxima.
O Primeiro Ministro agradeceu o gesto e relevou o significado do mesmo, para ele, para o Presidente da Câmara e para a população de Trancoso. E não era para menos. Contrariamente aos que mandam parar as obras públicas e nunca encontraram uma boa razão para investir no interior fica, aqui, mais uma lição de solidariedade e determinação. Solidariedade para aqueles que desde tempos imemoriais foram esquecidos. Determinação por se avançar contra o cinismo de muitos políticos, nomeadamente nos dias de hoje.
A escola nova que foi inaugurada simboliza mais um passo na reestruturação e modernização da educação em Portugal. Novas escolas, novos centros educativos e reabilitação dos equipamentos existentes substituem os velhos e pequenos edifícios, isolados, devolvendo as crianças à qualidade, excelência e igualdade de oportunidades na sua formação. Têm agora tudo o que as outras desfrutam nos países mais evoluídos do mundo.
As crianças vão um dia sublinhar este esforço, as famílias reconhecem-no desde já, bem como a esmagadora maioria dos professores. Isso não impede que uns quantos venham à rua numa missão de interesse particular, com contornos políticos e partidários bem definidos, lutar – como dizem - contra a mudança. Lá apareceram mais uns quantos em Trancoso, talvez uma dúzia, sempre com a velha faixa, música da banda e algumas palavras de ordem. Falam em tudo, menos nas crianças, nas famílias e na escola. Falam apenas deles…e é tudo!
Não ficaram bem na fotografia, nem isso lhes importa. Ninguém se lembrará deles, mas da escola, do Presidente da Câmara, do IP2 e do Primeiro Ministro fica uma memória no povo e, afinal, o que interessa mesmo é que o povo tenha memória!