sábado, 7 de agosto de 2010

SÃO PESSOAS COMO ELE QUE FAZEM A DIFERENÇA!


O caso Freeport chegou ao fim…em matéria de acusações definitivas…isto é…no que diz respeito aos tribunais e á Justiça. Sim, porque no que respeita a alguns meios de comunicação, comentadores e os “políticos” do costume, continua tudo na mesma.
São os mesmos que clamam justiça, não aquela que os tribunais decidem, mas a do “gosto popular”, estranha ao Estado de Direito, a que NÃO PRESERVA “os direitos, liberdades e garantias”, a que insinua, a que gostava de “interromper a democracia por seis meses” , bem como, pelo que agora se ouve, interromper a Constituição.
Durante mais de seis anos atacaram o Primeiro Ministro José Sócrates e, durante seis anos, nada mais conseguiram demonstrar do que ressentimentos pessoais e a existência de interesses instalados incompatíveis com este Governo.
Com este epílogo, ditado pelas Justiça, os que vivem da calúnia, de “crespos” ódios pessoais, foram arrasados e o seu lado negro ficou a nu. Portanto, o que fazer?
Descobriram rapidamente. Descobriram que durante mais de seis anos não fizeram, afinal, algumas perguntas a José Sócrates e, já agora, também não as fizeram ao Ministro da Presidência. Claro, a estratégia é levantar a dúvida para além da justiça. Pobre gente. Certamente, durante seis anos, faltou-lhes tempo…sim tempo!
Faltou-lhes foi vergonha, coisa que não têm…pelos vistos. Era necessária disponibilidade e grandeza para reconhecer os erros, para pedir desculpa ou, ainda que menos aceitável, ficarem calados em nome de um mínimo de respeito que devem a si próprios enquanto cidadãos. E foi pensando em tudo isto que deixei estas palavras no meu “facebook”:
“Fui totalmente surpreendido pela morte de Mário Bettencourt Resendes. Sempre gostei de ler o que escrevia e ouvir os seus comentários. As suas opiniões, quer estivesse de acordo ou não, sempre me pareceram genuínas e isentas. Fugiu sempre à vulgaridade dos nossos dias.
De facto não utilizava o seu poder de comunicar para hostilizar por encomenda ou para confundir um ressentimento pessoal com a nobreza do jornalismo ou do comentário político.
Sereno e livre são as marcas que me deixa.”
São pessoas como ele que fazem a diferença!
JC (2010-08-06)

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