terça-feira, 30 de agosto de 2011

PS QUER IMPOSTO EXTRA DE 3,5% SOBRE OS LUCROS DAS EMPRESAS


Inês David Bastos
Seguro quer taxar em 3,5%, de forma extraordinária este ano, as empresas com lucros superiores a dois milhões de euros.
O PS vai voltar a apresentar, no Parlamento, uma proposta para que o corte no subsídio de Natal incorpore também os rendimentos do capital: os juros, dividendos e as mais-valias.
O diploma incluirá uma isenção para as pessoas com rendimentos inferiores "a uma vez e meia" do salário mínimo nacional, o equivalente a 727,5 euros mensais.

Em conferência de imprensa, António José Seguro reiterou hoje que "nenhum português pode ficar de fora" do combate à crise e insistiu que "os que têm mais e os que ganham mais" também têm que contribuir.
Neste sentido, além da alteração à sobretaxa do subsídio de Natal, o PS quer criar uma taxa adicional de IRC de 3,5% sobre os lucros acima de dois milhões de euros anuais.
O líder do PS disse, contudo, "estar disponível" para negociar uma taxa mais baixa para as empresas que tenham "criado emprego líquido em 2011".
Estas duas propostas, que serão válidas apenas para 2011, serão apresentadas esta semana no Parlamento.
Seguro disse "que chegou a hora do Governo recuar" e exige que Passos "dê orientações" ao PSD para estas propostas.
Ao mesmo tempo, o PS está ainda a preparar um pacote de medidas de carácter estrutural.
Uma delas, adiantou o líder socialista, que será para aplicar apenas nos próximos anos, obriga ao englobamento de todos os rendimentos provenientes das mais-valias mobiliárias, fixando-se nos 100 mil euros o limite não sujeito a taxa.

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