sexta-feira, 25 de novembro de 2011

ESPANHA E ITÁLIA PRECISAM DE 500 a 800 MIL MILHÕES€?

COMO JÁ DIZÍAMOS - PARA TODOS - HÁ MAIS DE UM ANO - "Itália e Espanha podem necessitar de financiamento de contingência entre 500 mil e 800 mil milhões de euros, estimam os economistas do Barclays Capital ... forma para conseguir aquele valor passa ... por contribuições conjuntas do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e do FMI...Alertam ainda que a possibilidade de sucesso em gerir a crise de dívida depende, em larga escala, de uma visão mais coerente das autoridades políticas europeias."



Rui Barroso  
"Os economistas do Barclays Capital não acreditam que os dois países sejam retirados do mercado, mas avisam que é necessário financiamento de contingência.

Itália e Espanha podem necessitar de financiamento de contingência entre 500 mil e 800 mil milhões de euros, estimam os economistas do Barclays Capital. A ideia é ser criado um mecanismo que tranquilize os investidores permitindo a estes países continuarem ir ao mercado para se financiar.

"Não pensamos que Itália ou Espanha necessitem de ser retiradas dos mercados financeiros como a Irlanda, Portugal e Grécia. Nenhum país perdeu acesso aos mercados; o apoio financeiro deve ser concebido para proteger o acesso ao mercado, não para compensar a sua perda", defendem os economistas num relatório a que o Económico teve acesso.

Para o BarCap "quanto maior foi o montante potencial do financiamento de contingência, menor a probabilidade desse "escudo" financeiro ser utilizado". Apesar de realçarem que não existe uma forma precisa de estimar os valores necessário para proteger o acesso ao mercado, os economistas referem que as necessidades de financiamento de ambos os países nos próximos 18-24 meses são um indicador razoável. Esses valores são de entre 500 mil milhões e 800 mil milhões de euros.

A forma para conseguir aquele valor passa, segundo o BarCap, de contribuições conjuntas do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e do FMI. E avisam que a situação poderá ainda piorar antes dos mecanismos de financiamento estarem definidos. Por outro lado, consideram que a limitação do raio de acção do BCE ao mercado secundário não elimina a possibilidade de sucesso de financiamento de contingência a estas duas economias, mas "enfraquece" a força do programa.

Alertam ainda que a possibilidade de sucesso em gerir a crise de dívida depende, em larga escala, de uma visão mais coerente das autoridades políticas europeias."

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