quarta-feira, 30 de novembro de 2011

CARLOS ZORRINHO ENCERRA O DEBATE NA AR EM NOME DO PS

Neste contexto “Com a abstenção do PS a maioria PSD/CDS e o seu Governo ficaram constituídos como os únicos responsáveis pela execução do OE, pelo cumprimento das metas orçamentais e pela salvaguarda da economia portuguesa.”

Assim, o Partido Socialista "reafirma que no plano das políticas concretas continuará a bater-se pela justiça social, pela dinamização da economia, por uma agenda para o crescimento e emprego, por uma repartição mais justa dos sacrifícios, opondo-se vigorosamente a qualquer tentativa de uso da crise como pretexto para destruir o papel inalienável do Estado na regulação da economia ou desmantelar o Estado Social".

Convém, então, reter que O GOVERNO ESCOLHEU "A SOLIDÃO" NO OE 2012.

EUROPA ENFRENTA "PERÍODO CRÍTICO DE 10 DIAS"

 Económico
Olli Rehn fez um ultimato de dez dias para a salvar o euro. Olli Rehn alertou hoje, em Bruxelas, à entrada para a reunião do Ecofin, que a Europa tem pela frente um"período crítico de dez dias". Este é o tempo que os líderes europeus têm para acelerar a resposta à crise de dívida. Recorde-se que no próximo dia 9 de Dezembro tem lugar uma cimeira europeia decisiva para a sobrevivência da zona euro.
O comissário dos Assuntos Económicos junta-se, assim, a várias vozes internacionais e nacionais que nos últimos dias têm alertado para o fim iminente do euro. No sábado, a prestigiada revista britânica The Economist escreveu que o euro pode colapsar dentro de semanas.
As declarações de Olli Rehn surgem um dia depois de os ministros de Finanças da zona euro (Eurogrupo) terem deixado cair a meta de um bilião de euros para o reforço do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) - a bóia de salvação dos países resgatados - que tinha sido prometida pelos líderes e renovaram apelos para reforçar o capital do FMI para que este possa ajudar a reforçar o FEEF.

MÁRIO SOARES: ABSTENÇÃO DO PS É SINAL DE RESPEITO PARA SÓCRATES

Mário Soares concorda com a abstenção do PS na votação do Orçamento do Estado (OE) para 2012. O antigo Presidente da República considerou, numa entrevista ao programa da SIC Notícias “Portugal 2011”, que António José Seguro está a gerir bem a liderança do partido. Para Soares, a abstenção é sinal de que o PS segue uma linha e demonstra respeito por José Sócrates.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

CARLOS ZORRINHO COM A JOVEM EQUIPA PS DO ORÇAMENTO

Hoje de manhã, na AR, antes do reinício do debate na especialidade, Carlos Zorrinho, com Pedro Marques, João Galamba e Pedro Nuno.


Uma equipa que conta  com Basílio Horta e Fernando Medina entre outros dedicados deputados eleitos pelo PS.

INVESTIDORES PENALIZAM FRANÇA, ITÁLIA, PORTUGAL, ESPANHA

Investidores penalizam Portugal, Itália, Espanha e França no mercado de dívida e dão tréguas à Bélgica.
As obrigações do Tesouro de Portugal voltaram hoje a registar uma forte pressão vendedora dos investidores. Destaque para as obrigações a dez anos que voltaram a bater um novo recorde: não só a ‘yield' dos títulos ultrapassou os 13,461% no mercado ‘over the counter' (OTC - mercado onde são negociadas a maioria das obrigações), como o diferencial face à ‘yield' das obrigações alemãs a dez anos (‘bunds') cifrou-se nos 1.116 pontos base.
A pressão vendedora faz-se sentir também sobre a dívida italiana. A 'yield' das obrigações a 10 anos subiu até aos 7,383%, um máximo desde a criação do euro, a poucos minutos de Roma tentar levantar oito mil milhões de euros em dívida com maturidades em 2014, 2020 e 2022, arriscando-se a pagar uma taxa média ponderada acima dos 7%, a barreira que levou a Grécia, Irlanda e Portugal a pedir resgate.
Pelo mesmo caminho seguem os títulos de dívida de Espanha e França, com as 'yields' a subirem em todas as frentes, situando-se nos 6,588% e 3,652%, respectivamente.

Já as 'yields' da dívida da Bélgica aliviam na generalidade dos prazos. A taxa a dez anos está nos 5,536%. Isto apesar de os resultados de vários leilões de obrigações belgas realizados ontem terem revelado uma subida explosiva do custo de financiamento do país, face a emissões anteriores com as mesmas características. A Bélgica volta hoje a testar os mercados de dívida.

OE 2012 - O "ROLO COMPRESSOR" PSD/CDS APROVOU OS CORTES A 100% DOS SUBSÍDIOS: FÉRIAS E NATAL

Continua a discussão do OE 2012. Não há novidades. A maioria PSD/CDS não aceita as propostas do PS, tentando disfarçar esse radicalismo com "pequenas nuances"sem impacto relevante. 

O 1º Ministro não terá desculpas. Com uma maioria, um governo e um Presidente tem, agora, um OE 2012 da sua inteira responsabilidade e uma responsabilidade que lhe tocará por inteiro na sua execução.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

GOVERNO REJEITA A PROPOSTA DO PS PARA ELIMINAR O CORTE DE 1 SUBSÍDIO!

PASSOS COELHO E A INSENSIBILIDADE SOCIAL - O governo chumbou a proposta do PS para eliminar o CORTE DE UM SUBSÍDIO. Para disfarçar apresentou uma outra -  "CARIDOSA"  - que "permite elevar de 485 para 600 euros o limite a partir do qual os subsídios de Natal e férias de funcionários públicos e pensionistas começam a sofrer cortes, e de 1.000 para 1.100 euros o limite mínimo a partir do qual estes trabalhadores perdem na totalidade os dois subsídios". NÃO ENGANAM NINGUÉM!

"CORAÇÃO DO EURO TREME - ESPANHA E ITÁLIA À BEIRA DO COLAPSO"

Coração do euro treme com Espanha e Itália à beira do colapso  - Luís Reis Pires
The Economist: The Economist” dá apenas semanas de vida ao euro. Euro pode colapsar "dentro de semanas". ‘La Stampa’ afirma que FMI já prepara um plano de resgate a Roma. “
A zona euro continua a caminhar a passos largos para o fim. Depois das feridas abertas na periferia, os estragos da crise chegaram finalmente ao coração da moeda única: Itália e Espanha estão à beira do colapso e Roma já terá inclusive pedido ao FMI para preparar um plano de ajuda, no valor de 600 mil milhões de euros.
Se qualquer uma das duas economias seguir o caminho de Grécia, Irlanda e Portugal, a Europa a 17 colapsa - isso mesmo já foi admitido por Merkel e Sarkozy. Por isso, há quem já não acredite de todo num final feliz: a revista ‘The Economist" dá apenas algumas semanas de vida ao euro.
A notícia foi avançada ontem pelo diário italiano "La Stampa": o FMI já está a preparar um plano de ajuda externa para Itália, até 600 mil milhões de euros. Recorde-se que, na sexta-feira, a Reuters avançou que Espanha também já estaria a ponderar pedir ajuda externa, algo que o novo governo de direita espanhol desmentiu de imediato. No que toca a Itália, ninguém desmentiu a notícia.
A concretizar-se, o empréstimo internacional daria uma "janela" de 12 a 18 meses a Roma para implementar os cortes orçamentais urgentes e as reformas de estímulo à economia necessários - o novo primeiro-ministro, Mario Monti, apresenta as primeira medidas de austeridade a 5 de Dezembro -, "aliviando as necessidade de refinanciamento da dívida", escreve o "La Stampa".
Dos países europeus, Itália é quem tem o seu plano de financiamento mais atrasado este ano, tendo executado até ao momento 89% do mesmo. E o facto de se encontrar estagnada, aliado aos 1,9 biliões de euros de dívida pública (120% do seu PIB), está a fazer com que os investidores apostem forte num pedido de resgate.
O problema é que ajudar Itália - que representa 17% da economia do euro - custa, por si só, mais do que resgatar Grécia, Irlanda e Portugal juntos - as três economias valem 6% da moeda única. Ou seja, a magnitude de um eventual resgate torna muito difícil a sua concretização. Nesse sentido, nem o FMI tem meios para ajudar Itália por si só: o plano de resgate andará sempre em torno dos 600 mil milhões de euros e as reservas do Fundo não chegam aos 400 mil milhões. Por isso, estão a ser estudadas várias hipóteses, incluindo uma acção conjunta com o BCE, acrescenta o jornal italiano.
Perante a urgência da situação, Angela Merkel e Nicolas Sarkozy estão a trabalhar num novo Pacto de Estabilidade e Crescimento, que promova maior integração política, retire poder aos Estados-membros e aumente a força do BCE. É o reconhecimento da chanceler alemã e do presidente francês de que não conseguem contrariar os mercados, que há muito pedem o fim do euro. Mas não pedem que o euro acabe e cada país volte à sua moeda, pedem sim o fim do euro como ele é: uma união monetária sem união política. E agora, com o coração do euro a sofrer o impacto da crise - "se existe um problema em Itália, é o coração da zona euro que é afectado", disse o porta-voz da presidência francesa -, Merkel e Sarkozy admitem finalmente a urgência de reforma da moeda única.
Mas pode já ser tarde. De acordo com a "The Economist", o euro tem apenas algumas semanas de vida. "A crise na zona euro está a provocar o pânico. O risco de a moeda única se desintegrar dentro de semanas é altamente alarmante", escreve a revista britânica, que acrescenta que a crise já alastrou "da periferia vulnerável da zona euro para os países ‘core'" e que "existem sinais de que a economia da zona euro está a caminhar para uma recessão". Por isso, conclui: "Agora é provável uma calamidade ainda maior. A intensificação das pressões financeiras aumenta as probabilidades de um ‘default' desordeiro de um país, uma corrida aos depósitos dos bancos ou uma revolta contra a austeridade, que marcaria o início do fim da zona euro

JJUNQUEIRO RESPONDE A MRELVAS - Autarquias: Troika não quer “dizimar freguesias como pretende o governo”


MIGUEL RELVAS - JOSÉ JUNQUEIRO

O deputado do PS José Junqueiro disse hoje que “em nenhum sítio do memorando” que Portugal assinou com a troika está escrito que “o país tem de dizimar freguesias, como pretende o governo”.
O acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Central Europeu (BCE) e a União Europeia (UE), “refere que há necessidade de reforma nas autarquias”, mas não explicita em que “termos deve ser feita”, sublinhou, em declarações à Agência Lusa, o deputado socialista.
José Junqueiro comentava assim as afirmações do ministro Miguel Relvas no sábado em Braga, lembrando que o memorando da troika, que prevê a agregação de freguesias, foi assinado pelo maior partido da oposição.
“Às vezes, é preciso refrescar a memória. Ainda não houve a missa de sétimo dia [do Governo PS] e parece que agora não tem nada a ver com o assunto”, disse o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, considerando que para os socialistas a agregação de freguesias só deverá ser feita com o acordo destas. "Se for assim, não acaba nenhuma", salientou o ministro.
“O memorando com a troika não prevê a dizimação de freguesias”, mas preconiza-a o Livro Verde da Reforma da Administração Local, que “é da exclusiva responsabilidade do governo” e "foi elaborado sem ouvir o PS", frisou José Junqueiro.
Salientando que “racionalizar é diferente de dizimar”, José Junqueiro considerou que “não há sequer nenhuma razão economicista que justifique a dizimação de freguesias”, pretendida pelo governo.
Mas o Livro Verde “esquece as pessoas”, opta por uma divisão administrativa “a régua e esquadro”, pondo “em causa o equilíbrio e a coesão territorial”, criticou o deputado, que integra a comissão parlamentar do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Poder Local.
Para o deputado socialista, aquele documento “recua em relação aos concelhos” e “vira-se para as freguesias, porque elas são o elo mais fraco”.
O PS “rejeita os critérios do Livro Verde”, assegurou José Junqueiro, defendendo que a “reforma não pode ser feita segundo critérios matemáticos” e sem ouvir as autarquias envolvidas no processo.
“O governo já percebeu que a sua proposta tem o desacordo das próprias autarquias do PSD”, que muitos autarcas social-democratas também “estão a reagir violentamente” e por isso vem agora dizer que “o PS não leu o memorando com a troika”, concluiu José Junqueiro.

domingo, 27 de novembro de 2011

JJUNQUEIRO - Reunião em Castro Daire com a Federação

Fui a Castro Daire, a convite do Presidente da Federação e Viseu, João Azevedo, e do Presidente da Câmara de Castro Daire, Fernando Carneiro, reunir com os militantes do PS.
Marco Almeida, Presidente da Concelhia de Mangualde e Albino Reis Ramos, Presidente da Assembleia Municipal de Castro Daire, conjuntamente com outros militantes e autarcas estiveram presentes
Albino Reis Ramos abriu os trabalhos e Fernando Carneiro fez o ponto de situação política concelhia, sublinhando os investimentos autárquicos no valor de 18 milhões de euros.
João Azevedo fez o ponto da situação política distrital e nacional, teceu fortes críticas ao governo e discorreu sobre a estratégia política que deveremos servir em todo o distrito.
José Junqueiro falou sobre a reforma e reorganização do território, explicou o debate nacional que o PS já havia lançado, enquanto governo, com os autarcas e as suas associações representavas, com as universidades e especialistas, para definir os critérios de uma lei-quadro que permitisse a "criação, extinção ou fusão de autarquias"
Criticou o chamado "Livro Verde" e referiu que era fundamental preservar a estabilidade do território, fazendo alterações racionais, como em Lisboa e na Covilhã, preservando as freguesias rurais e evitando o que o PSD quer fazer: "dizimar" as freguesias e abandonar as populações.




Mariza- Oh gente da minha terra


FADO, PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE

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VITOR GASPAR DIZ QUE ESTADO SOCIAL É UM SUCESSO!

O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, defendeu hoje que o Estado Social português «é um sucesso», com «muito mais benefícios» do que custos, anunciando o objectivo de assegurar «uma transição bem conseguida para um Estado social mais forte».

Vítor Gaspar esteve hoje numa conferência sobre o Orçamento do Estado 2012, organizado pela Distrital do PSD do Porto, tendo respondido a várias questões dos militantes sociais-democratas, uma das quais sobre a capacidade de sustentabilidade do Estado social na Europa e Portugal, que o ministro das Finanças considerou ser possível.

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sábado, 26 de novembro de 2011

SEGURO DÁ 24H AO GOVERNO PARA RESPON DER ÀS PROPOSTAS DO PS!

Seguro dá 24 horas ao Governo para responder às propostas do PS. Líder socialista garante que não há nem haverá negociações com o Governo e diz que "a bola" está agora do lado do Executivo. “O Governo tem 24 horas” para responder às propostas do PS, diz o líder socialista António José Seguro.
O secretário-geral do PS garante que “não há, não houve e não haverá negociações” com os partidos da maioria, mas reafirma disponibilidade para o diálogo.
Em declarações em Bruxelas, onde participa na convenção do Partido Socialista Europeu, Seguro reforçou que o Orçamento é injusto e não é do PS.
“Este não é o nosso Orçamento. O PS tem tido nesta matéria uma posição de bastante responsabilidade, apresentou propostas concretas e chegou a altura da maioria do PSD e do CDS apresentarem as suas propostas, dizerem que contributo é que dão. A bola – como se costuma dizer – está do lado do Governo”, disse

ANTÓNIO SEGURO EM BRUXELAS - CONFERÊNCIA SOBRE A ZONA EURO

Seguro em Bruxelas numa convenção socialista sobre a crise na zona euro - O secretário-geral do PS participa hoje, em Bruxelas, na convenção do Partido Socialista Europeu (PSE), que discutirá a atual crise na zona euro e em que se prevê a adoção de uma declaração de princípios comum.

Fotografia: MANUEL DE ALMEIDA / LUSA

Esta será a primeira reunião do PSE em que António José Seguro participará enquanto secretário-geral do PS e em que fará uma intervenção política num painel de debate dedicado ao tema "Democracia ativa".

Antes desta intervenção, Seguro estará presente num almoço de trabalho em que se discutirá a crise na zona euro e no qual também estarão presentes Poul Nyrup Rasmussen (presidente do PSE), Martine Aubry (secretária do Partido Socialista Francês), o candidato presidencial dos socialistas franceses, François Hollande, o líder socialista belga, Elio Di Rupo, a primeira-ministra dinamarquesa, Helle Thorning Schmidt, o vice-primeiro-ministro irlandês, Eamon Gilmore e o ex-primeiro ministro grego, George Papandreou.

A convenção deverá juntar cerca de mil participantes e terá no centro da sua agenda política "o relançamento da democracia social europeia no sentido de uma economia justa, de igualdade de oportunidades, de um mundo justo e uma democracia ativa".

Na mesma convenção, os socialistas europeus também pretendem dar início ao processo que levará à escolha de um candidato comum para liderar a próxima Comissão Europeia a partir de 2014.

Lusa

UMA MAIORIA, UM GOVERNO E UM PRESIDENTE, SERÁ QUE JÁ CAÍRAM EM SI? (in DBeiras)

Nos últimos quatro meses o governo fez quatro previsões sobre a evolução da economia portuguesa. Não tem importância! Com o primeiro-ministro Passos Coelho passou a ser “normal” dizer todos os meses coisas diferentes sobre o mesmo assunto.

Fosse isto no primeiro semestre, com outro primeiro-ministro, e logo se proclamaria que o dito não dizia a verdade ao país ou que apenas vendia ilusões aos portugueses. E se, eventualmente, mantivesse a esperança no discurso, puxando pelo país, seria no imediato considerado irresponsável.

Se no primeiro semestre o primeiro-ministro apontasse o dedo à Europa “dizendo-lhe” que a solução para os problemas comuns - agressividade dos mercados e fragilidade das dívidas soberanas - estava nas capacidades de antecipação e decisão dos líderes europeus, logo se diria que a “conversa lá fora” era para “esconder os problemas cá dentro”.

Finalmente, ao referir que a crise dos países periféricos, nomeadamente a da Grécia, exigia uma reação solidária da Europa, sob pena de existir uma fortíssima possibilidade de “contaminação real” às demais economias, os analistas, comentadores e ex-ministros das finanças (desafortunados que foram na oportunidade que a vida lhes deu para mostrar o que valiam), diriam para “não fazermos dos outros um problema que era nosso”.

E foi assim que chegámos ao segundo semestre. Uma nova maioria, um governo e um Presidente, prometeram-nos a verdade, a luz ao fundo do túnel, um país capaz de resolver os seus problemas, com sacrifícios para os portugueses, é certo, mas atuando pelo lado da despesa e não pelo lado da receita, sobre os nossos salários, entenda-se. Viu-se e vê-se!

Hoje, até Manuela Ferreira Leite diz que ultrapassámos os limites da carga fiscal, que este orçamento não terá a receita que os portugueses e as empresas já não podem dar, porque, de facto, já tendo ido ao “espremedor” do liberalíssimo Vítor Gaspar, constata-se que já não há mais “sumo fiscal”.

Posto isto, lembro que terminámos 2010 com um crescimento de +1,4% e que terminaremos 2011 com uma recessão de, pelo menos -2%. E para o ano há mais, ou seja, menos, porque a recessão, segundo o governo, será de -3%, com o desemprego a atingir novos máximos históricos, próximos dos 14%. Quer isto dizer que se – antes - a oposição que hoje é governo dizia que a “coisa” estava mal, insuportável, confesso que agora me faltam palavras – e não é fácil isso acontecer-me – para ilustrar esta tragédia.

Por último, podemos constatar – infelizmente - que a crise bateu (para já devagarinho) à porta da poderosa Alemanha, que a França entrou em austeridade sob a ameaça das agências de rating, que a Espanha, agora com Rajoy, está mais pressionada do que nunca, que a Itália se foi “abaixo das canetas” e que o “efeito dominó” está em movimento uniformemente acelerado.

Uma maioria, um governo e um Presidente, será que já caíram em si?
DB 2011-11-24

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

ITÁLIA PAGA O DOBRO PARA EMITIR DÍVIDA DE CURTO PRAZO!!!

Itália paga o dobro para emitir dívida de curto prazo - Eudora Ribeiro

Itália nunca tinha pago juros tão elevados para colocar dívida no mercado, desde a criação do euro. Mesmo com o BCE a ajudar, a Itália pagou um juro recorde de 6,5% para vender oito mil milhões de euros em bilhetes do Tesouro a 6 meses.

Desde a criação do euro que Itália nunca tinha pago juros tão elevados para colocar dívida a seis meses e dois anos no mercado, apesar da intervenção do Banco Central Europeu (BCE) no mercado secundário.
O Tesouro italiano até conseguiu colocar no mercado os oito mil milhões de euros previstos em títulos de dívida a seis meses, mas pagou um juro recorde de 6,504%, bem acima dos 3,535% registados no último leilão comparável, realizado há apenas um mês.
Itália também pagou mais do que Portugal, que premiou os investidores com um juro de 5,250% na emissão de Bilhetes do Tesouro a seis meses na semana passada.
Neste leilão, a procura por dívida italiana superou a oferta em 1,47 vezes, abaixo do rácio de 1,57 verificado no mês passado. Na semana passada, Itália pagou um juro de 6,29% para colocar dívida a cinco anos.

GREVE "ÀS CONTAS"! EM QUE FICAMOS?

Maria Margarida Cunha Martins (partilhado)

« Vamos então a contas. O Governo apresentou estimativas iniciais de adesão à greve geral de 3,6% (!). E a CIP veio dizer que esta greve traria um prejuízo para o país de 670 milhões de euros. Muito bem, se 3,6% dos portugueses deixaram de produzir riqueza no valor de 670 milhões de euros, então os restantes 96,4% terão produzido 17.941 milhões de euros. Tudo somado, os portugueses produzem cerca ...de... 48.611 milhões de euros de riqueza por dia, ou seja, 17.743.015 milhões de euros por ano. Ora, sendo o PIB português de cerca de 170.000 milhões de euros, sobra uma pergunta evidente: para onde se evaporam os 17.573.015 milhões de euros restantes? Talvez seja melhor começar as contas todas outra vez, não?... »

( José Manuel Pureza )

UM “CAPRICHO DE MIGUEL RELVAS” (in Diário de Viseu)

O PSD, contrariamente ao CDS, anda muito incomodado com o chamado "Livro Verde" do governo e de Miguel Relvas. A extinção indiscriminada de freguesias é injustificável. O caso do concelho de Viseu é paradigmático. O desaparecimento de 20 das 34 freguesias marcaria o abandono das populações e uma despesa acrescida às suas magras capacidades económicas.

No centro da cidade tem toda a lógica a simplificação, mas sem atingir mais do que três ou quatro freguesias. Foi, aliás, esse o pensamento e a atitude consequente do autarca social-democrata da Covilhã, Carlos Pinto. Extinguiu as quatro freguesias da cidade - todas instaladas no mesmo edifício, perto da câmara - e criou uma nova. Simplificou, ultrapassou constrangimentos constitucionais e espera agora lei da Assembleia da República que, tal como em Lisboa, possa dar cobertura legal à reorganização.

Nos meios mais afastados, sobretudo os rurais, a questão é radicalmente diferente. Não têm serviços e a referência é o presidente da sua junta. Além disso, em muitos casos, a ligação à cidade, onde tudo acontece, não existe e mesmo onde há capacidade instalada de transporte é necessário suportar as despesas de deslocação. Diria, em síntese, que seriam impossíveis políticas de proximidade, e que os princípios da proporcionalidade, coesão social e territorial ficariam em causa.

Portanto, a solução seria a de manter a estabilidade do território facultando aos plenários e freguesias, até 500 eleitores, a possibilidade de se manterem formando comunidades até 2000 pessoas, através de um modelo político comum, com uma junta e uma assembleia para todos.

Quando o governo anterior lançou um debate nacional para uma lei-quadro de "criação, fusão ou extinção de autarquias", recorreu à ANMP, à ANAFRE, às universidades, aos especialistas, para ajudarem na organização e para dinamizarem a participação de todos. Infelizmente, com a queda do governo, nestes moldes só se concretizou o debate na Universidade do Minho.

As conclusões iriam habilitar a apresentação de uma proposta de lei à Assembleia da República cuja discussão envolveria, como se sabe, uma consulta pública antes de uma decisão final. Esta estaria sempre dependente de uma maioria, não só porque o governo era minoritário, mas porque uma reforma desta envergadura envolveria sempre dois terços, embora no plano estritamente legal não fosse necessário.

E a proposta final caberia à autonomia local, porque só ela conhece as especificidades dos concelhos, das freguesias e dos lugares. TUDO FEITO DE BAIXO PARA CIMA, incluindo a definição dos próprios critérios. Tudo, mas absolutamente tudo, ao contrário desse tal “Livro Verde”. Acresce a tudo isto que sem lei eleitoral, novas atribuições e competências e nova lei das finanças locais, ninguém no seu perfeito juízo está em condições de passar um cheque em branco ao governo, qualquer que ele fosse.

Já há algumas evoluções, mas feitas à medida. Por exemplo, de acordo com algumas notícias, "serão excluídas do processo de reorganização cerca de 30 freguesias – como Canas de Senhorim, no concelho de Nelas (Câmara PSD), Samora Correia, no concelho de Benavente (CDU), e a de Vilar Formoso, no concelho de Almeida (Câmara PSD) ". Está tudo dito!

A Troika não exigiu, nem falou neste "Livro Verde". Quem o inventou foi o PSD e Miguel Relvas. São governo, têm uma maioria e um Presidente, mas não faltem à verdade às populações por causa de “um capricho de Miguel Relvas”!

DV 2011-11-23

ESPANHA E ITÁLIA PRECISAM DE 500 a 800 MIL MILHÕES€?

COMO JÁ DIZÍAMOS - PARA TODOS - HÁ MAIS DE UM ANO - "Itália e Espanha podem necessitar de financiamento de contingência entre 500 mil e 800 mil milhões de euros, estimam os economistas do Barclays Capital ... forma para conseguir aquele valor passa ... por contribuições conjuntas do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e do FMI...Alertam ainda que a possibilidade de sucesso em gerir a crise de dívida depende, em larga escala, de uma visão mais coerente das autoridades políticas europeias."



Rui Barroso  
"Os economistas do Barclays Capital não acreditam que os dois países sejam retirados do mercado, mas avisam que é necessário financiamento de contingência.

Itália e Espanha podem necessitar de financiamento de contingência entre 500 mil e 800 mil milhões de euros, estimam os economistas do Barclays Capital. A ideia é ser criado um mecanismo que tranquilize os investidores permitindo a estes países continuarem ir ao mercado para se financiar.

"Não pensamos que Itália ou Espanha necessitem de ser retiradas dos mercados financeiros como a Irlanda, Portugal e Grécia. Nenhum país perdeu acesso aos mercados; o apoio financeiro deve ser concebido para proteger o acesso ao mercado, não para compensar a sua perda", defendem os economistas num relatório a que o Económico teve acesso.

Para o BarCap "quanto maior foi o montante potencial do financiamento de contingência, menor a probabilidade desse "escudo" financeiro ser utilizado". Apesar de realçarem que não existe uma forma precisa de estimar os valores necessário para proteger o acesso ao mercado, os economistas referem que as necessidades de financiamento de ambos os países nos próximos 18-24 meses são um indicador razoável. Esses valores são de entre 500 mil milhões e 800 mil milhões de euros.

A forma para conseguir aquele valor passa, segundo o BarCap, de contribuições conjuntas do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e do FMI. E avisam que a situação poderá ainda piorar antes dos mecanismos de financiamento estarem definidos. Por outro lado, consideram que a limitação do raio de acção do BCE ao mercado secundário não elimina a possibilidade de sucesso de financiamento de contingência a estas duas economias, mas "enfraquece" a força do programa.

Alertam ainda que a possibilidade de sucesso em gerir a crise de dívida depende, em larga escala, de uma visão mais coerente das autoridades políticas europeias."

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

AVEIRO - ASSEMBLEIA MUNCIPAL - JJUNQUEIRO EM DEBATE

Estive, a convite de presidente da assembleia municipal de Aveiro (CDS), num debate sobre a reforma e reorganização administrativa do Estado.

Participaram Carlos Abreu Amorim (PSD), João de Almeida (CDS), António Salavessa (PCP) e Pedro Soares (BE).

Apresentei a minha alternativa ao "Livro Verde" do Governo justificando as diferenças e as suas vantagens.

O debate foi muito participado e  interessante. Percebi que o governo reconheceu a incompatibilidade tecnocrática da sua proposta com a estabilidade do território e o bom serviço devido aos cidadãos.




AGÊNCIA CHINESA BAIXA RATING DE PORTUGAL, TAL COMO FEZ AOS EUA

Agência chinesa baixa 'rating' de Portugal  - Económico com Lusa

Agência de 'rating' chinesa Dagong baixou hoje a notação da dívida soberana de Portugal de BBB+ para BB+, com perspetiva negativa. A agência, que na quarta-feira tinha colocado a Grécia no pior nível da sua escala (CCC), prevê que o Produto Interno Bruto de Portugal desça 1,7% em 2011 e 3,5% em 2012.

"A economia portuguesa não pode voltar a um crescimento positivo a médio prazo, a menos que se assumam reformas fundamentais no sistema económico do país e nas suas estruturas", assinalou a agência, utilizando terminologia semelhante à de quarta-feira para analisar a situação grega.
A Dagond ficou conhecida internacionalmente em agosto quando baixou a nota da dívida norte-americana de A+ para A "com perspetivas negativas" depois de o Governo norte-americano anunciar um acordo para aumentar o teto da sua dívida.

A agência foi fundada em 1994, mas não tinha qualquer relevância nos meios de comunicação chineses até este ano, em que a crise da dívida soberana na União Europeia e nos Estados Unidos aumentaram as expectativas de que a segunda economia mundial adquira mais títulos de dívida dos mercados ocidentais.
A China, que tem a maior reserva de divisas em todo o mundo, é o maior detentor de dívida norte-americana com títulos no valor de 1,15 biliões de dólares e prometeu este ano aumentar a compra da dívida de países europeus, incluindo a Grécia, Portugal ou Espanha, mas nunca publicou dados concretos relativos a essas operações.
A Dagong tem um sistema de classificação idêntico ao das agências de rating mais conhecidas como as norte-americanas Moody's, Standard & Poors e Fitch, onde a melhor nota é AAA, Seguida de AA e A, e a C a pior nota.
Sobre a própria dívida chinesa, a Dagong outorga uma classificação de AA+, ou seja a segunda melhor nota possível.

PINTO BALSEMÃO (SIC) E PAIS DO AMARAL (TVI) CONTRA - TAMBÉM - PRIVATIZAÇÃO DA RTP

QUAIS SERÃO OS DESÍGNIOS DE MIGUEL RELVAS? Á voz do PS e demais partidos da oposição, de personalidades de diversos quadrantes, juntam-se agora Pinto Balsemão (SIC) e Pais do Amaral (TVI) contra a privatização da RTP, não só porque o momento é mau para fazer um bom negócio para o Estado, como também é mau para garantir a sustentabilidade no mercado das produções já existente. QUE DEVA HAVER "MAROSCA", LÁ ISSO DEVE!

"Francisco Pinto Balsemão considera que a alienação de um canal da RTP é um “mau negócio para o Estado”. O presidente do grupo Impresa defende que, no actual momento de dificuldades económicas, a decisão deve ser muito ponderada.

“Neste momento com a crise que atravessamos e a descida da publicidade, é evidente que o aparecimento de mais um concorrente vai provocar um excesso de oferta que, por sua vez, baixará os preços”, refere.

Também o presidente da Media Capital insiste que a privatização de um dos canais da RTP é uma ameaça para toda a comunicação social portuguesa. Miguel Pais do Amaral também alerta para dificuldades no mercado publicitário.

“Existem dois canais estabelecidos com marcas muito fortes, com capacidade de programação muito forte, com capacidade de produção muito forte e, por outro lado, existe uma procura em declínio rápido: o mercado publicitário vai cair dois dígitos este ano. A procura está em baixa e a oferta é bastante forte, não é o cenário ideal para lançar um novo player”, disse.
De recordar que o Governo quer avançar para a privatização de um canal da RTP. O que continuar como canal público, segundo o ministro Miguel Relvas, não vai ter publicidade."

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

ÚLTIMA HORA - CRISE DA DÍVIDA TAMBÉM CHEGA À ALEMANHA - INFELIZMENTE!

Crise de dívida chega à Alemanha - Luís Leitão   - 23/11/11 10:58

Tesouro alemão conseguiu colocar apenas 60% das obrigações do Tesouro a 10 anos que pretendia num leilão realizado esta manhã.

Já não são só os países periféricos a revelar dificuldades em emitir dívida no mercado obrigacionista. A crise da dívida soberana da zona euro parece ter hoje batido à porta da Alemanha

De acordo com dados da Reuters, a Alemanha conseguiu apenas colocar hoje de manhã apenas 3,64 mil milhões de euros em obrigações do Tesouro a 10 anos (‘bunds'), quando pretendia arrecadar 6 mil milhões com esta operação.


O leilão de dívida alemã ficou longe de ser um sucesso, desde logo por a procura ter apenas superado a oferta em 1,1 vezes. Contudo, como o total de ofertas por parte dos investidores coberto por Berlim contabilizou apenas 3,89 mil milhões de euros, a procura "real" do leilão face ao montante inicialmente previsto (6 mil milhões) foi de apenas 0,648 vezes.

Por esta emissão, o Tesouro alemão pagará, em média, 1,98% por ano até 2022. Ligeiramente abaixo dos 2,09% pagos a 19 de Outubro numa emissão semelhante, e que resultou na emissão de 4,55 mil milhões de euros. Recorde-se também que, nesse leilão, o Tesouro alemão pretendia colocar no mercado 16 mil milhões de euros.

A ‘yield' das várias obrigações do Tesouro alemão a negociar no mercado não regulamentado ‘over the counter' (OTC) estão hoje a registar uma subida generalizada. O mesmo sucede com as ‘yields' das obrigações soberanas da maioria dos países da zona euro.

Também a reagir ao resultado deste leilão está hoje a negociar o euro, que já contabiliza uma desvalorização face ao dólar de 0,94%, com a moeda única a negociar no mercado abaixo da barreira dos 1,34 dólares.

AFINAL HAVIA OUTRO - OE 2012 - UM NA AR, OUTRO NAS FINANÇAS

HÁ DUAS VERSÕES DO OE, uma nas Finanças, outra na AR.

O PSD DIZ QUE O OE 2012 VERDADEIRO é o que foi aprovado na Assembleia da República.

O que está no site das Finanças é, por tanto, FALSO.

Ou é desorientação total ou VÍTOR GASPAR DEDICA-SE À CONTRAFAÇÃO!!!

MANUELA FERREIRA LEITE ACUSA OE 2012 DE INSENSIBILIDADE SOCIAL

Manuela Ferreira Leite critica, novamente o OE 2012.

Diz que está feito exclusivamente pelo lado da receita e refere que neste momento mais impostos não vão significar mais dinheiro, porque o poder de compra das pessoas diminuiu drasticamente e as empresas estão a para e o sedemprego a aumentar.

Diz que o OE não se preocupa com as pessoas. QUEM DIRIA?

IMORALIDADE: CORTE NO SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO AOS TRABALHADORES

O NOVO AUMENTO do IRS no já quase inexistente SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO é ridículo e socialmente injustificável.

Pedro Passos Coelho diminui as refeições aos trabalhadores. Já não eram suficientes os cortes nos subsídios de férias e Natal, o IVA máximo nos produtos alimentares, mesmo para crianças, o corte do leite nas escolas ... também tinha de atacar os 4,27€ do subsídio de refeição.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

PSD e CDS AUMENTAM PENALIZAÇÃO em IRS dos 4,27€ do SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO

Os subsídios de refeição que os contribuintes recebem vão ser ainda mais penalizados em IRS em 2012, segundo uma proposta de alteração ao Orçamento para o próximo ano apresentada ontem pelo PSD e CDS.

A proposta de Orçamento do Estado para 2012 (OE2012) já previa um agravamento fiscal nestas situações, agora, a proposta da maioria parlamentar -- que tem aprovação garantida -- vai um pouco mais longe.

Atualmente, o subsídio de refeição é considerado rendimento para efeitos de IRS, mas apenas na parte em que ultrapassa "em 50 % o limite legal estabelecido (6,41 € em 2011), ou em 70 % sempre que o respetivo subsídio seja atribuído através de vales de refeição".

@ Agência Lusa

GOVERNO ENGANA-SE 4 VEZES EM 4 MESES - ANUNCIA RECESSÃO AINDA MAIS GRAVE EM 2012

O governo PSD/CDS, através do ministro das finanças, veio rever, pela quarta vez em outros tantos meses, as suas projeções económicas. Desta feita para anunciar que a recessão este ano era APENAS MÁ E NÃO PÉSSIMA e que para 2012 vai ser PÉSSIMA E NÃO APENAS MÁ.

Para quem viu o país crescer - em 2010 +1,4% - e constata, pelo execução orçamental divulgada hoje pelo governo, que não fossse o desempenho dos primeiros meses deste ano e o desastre seria ainda mais colossal, É FÁCIL PERCEBER O EMBUSTE dos partidos que ontem eram oposição e hoje são governo.

E é importante lembrar que PSD/CDS tiveram a ajuda dos "paquetes" de serviço, PCP/BE, para nos colocarem nesta situação extrema, ao chumbarem o PEC IV, depois dete ter sido aprovado pelo governo, Comissão Europeia, Chefes de Estado e de Governo e Banco Central. Um acso único de estultícia em toda a europa.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

PAULO MACEDO DEMITIU A ADMINISTRAÇÃO DO 2º MELHOR HOSPITAL DE PORTUGAL

PAULO MACEDO NÃO FOI DIFERENTE- Em Viseu, o Hospital Central de S. Teotónio foi classificado com o 2º melhor desempenho em Portugal, lugar que ocupa pelo esforço e mérito de todos os profissionais e administração.

 Lidera como PRIMEIRO muitas especialidades. SEMPRE TEVE RESULTADOS FINANCEIROS POSITIVOS. Demonstrou que boa gestão e bons cuidados de saúde podem coexistir.

Tês semanas depois desta distinção, Paulo Macedo, o ministro que se diz fiel à "meritocracia", demitiu a Administração e nomeou a coligação PSD/CDS. PODIA FAZÊ-LO, MAS SEM MÁSCARA!
É o momento, portanto, para reconhecer o mérito de todos os profissionais da instituição da sua administração,  rendidos a uma dedicação e profissionalismo notáveis, e sublinhar que foi com eles que o Hospital de S. Teotónio de Viseu ganhou a categoria de hospital CENTRAL, o prestigio e preferência dos utentes do Serviço Nacional de Saúde.

Na pessoa do Dr. Alexandre Ribeiro deixo a todos os seus pares e profissionais do hospital um profundo reconhecimento. À nova administração formulo votos sinceros de sucesso!

ESPANHA VIRA À DIREITA - A MESMA QUE DESREGULOU OS MERCADOS

A Europa já tinha - e reforçou - a maioria absoluta de direita. Só Portugal, Espanha e Grécia tinham governos socialistas. Já não existem. Foi esta direita que "apadrinhou" a desregulação dos mercados. Esteve sempre contra o "Estado", nas os mercados serão sempre ultra liberais, por terem Estado a menos e não Estado a mais! Que não se iludam as pessoas!

"Espanha vira à direita e dá maioria absoluta ao PP - Mafalda Aguilar

Rajoy prometeu ser "o presidente de todos os espanhóis". - Espanha vira à direita e dá maioria absoluta ao PP  - Rajoy é o novo presidente do Governo espanhol Mariano Rajoy, líder do Partido Popular desde 2003, obteve uma vitória histórica.

Espanha virou à Direita depois de sete anos de governação socialista, sendo o mais recente país da zona euro a mudar de rumo, depois da Irlanda, Portugal, Grécia e Itália, devido à crise de dívida, que já empurrou as primeiras três nações para o resgate.

Os espanhóis deram um cartão vermelho ao partido no poder, liderado por José Luis Rodríguez Zapatero, votando massivamente no Partido Popular (PP)."

PASSOS COELHO: COMO SE TRANSFORMOU!

O tempo transforma as pessoas ... acabam sempre por serem parecidas com alguém .... aqui está mais um caso .... transformado pelo tempo!!!

PS EM CINFÃES - FFEDERAÇÃO E DEPUTADOS REUNIRAM COM OS MILITANTES DO PS

Fui a Cinfães, a convite do presidente da concelhia, Carlos Brito, com o presidente da federação, João Azevedo, também presidente da câmara de Mangualde, e com Marco Almeida, presidente da concelhia de Mangualde, reunir com os militantes do PS. Os trabalhos foram dirigidos por Pereira Pinto, actual presidente da câmara.

A autarquia tem uma situação económica muito forte, resultado de uma gestão muito equilibrada e não é por isso que não tem existido ambição.

As fortes politicas sociais, com equipamentos modernos e multiplas respostas sociais, programas de vacinação, comparticipação nos livros escolares, bolsas de estudo, centros escolares, centro de saúde com Urgência Básica, Casa de Cultura, Museu Serpa Pinto, biblioteca, auditório, piscinas, cais e fluvinas, com especial realce para Porto Antigo, são realidades compatíveis com uma autarquia que "paga a pronto" e tem "contas em dia"!

A situação política actual e a "dita" reorganização administrativa proposta pelo PSD/CDS foram objecto de reflexão e o que poderemos concluir é que, agora, estamos muito pior do que que há alguns meses atrás. A crise intensificou-se, o desemprego tem crescido exponencialmente, a carga fiscal e o corte dos vencimentos tem reflexos muito negativos na já muito condicionada economia local.

Quanto à reorganização administrativa o desacordo é total. Se algums dia se  aplicasse, a consequencia mais imediata seria o isolamento das populações, o fim das políticas de proximidade e o aumento de despesas em deslocações dos munícipes e fregueses.