segunda-feira, 30 de abril de 2012

DAQUI A 6 ANOS - GOVERNO SÓ VOLTA A PAGAR subsídios e salários NA ÍNTEGRA em 2018

GOVERNO CONFESSA QUE NÃO DISSE A VERDADE- Salários e subsídios de funcionários públicos e pensionistas só serão totalmente repostos dentro de seis anos... O ministro das Finanças alertou ainda para o facto de ainda não existir "uma decisão política sobre esta matéria" e para a possibilidade de o cenário ser pior se caso não exista "espaço orçamental"... OE 2012 prevê uma poupança líquida de 1.065 milhões com o corte de subsídios, tendo o ministro das Finanças, na altura da apresentação do orçamento, garantido que este corte "é temporário, durante a vigência do programa de ajustamento, esse período acaba em 2013".
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"Vítor Gaspar disse hoje, no final do Conselho de Ministros, que os salários e subsídios de férias e Natal que foram cortados aos funcionários públicos e pensionistas vão começar a ser repostos a partir de 2015, mas a um ritmo gradual de 25% por ano. O ministro das Finanças alertou ainda para o facto de ainda não existir "uma decisão política sobre esta matéria" e para a possibilidade de o cenário ser pior se caso não exista "espaço orçamental". 
"A reposição do subsídio de Natal e de férias, bem como a reposição do corte efectuado em 2011 terão de ser feitos gradualmente a partir de 2015 e o ritmo será condicionado pela existência de espaço orçamental", avançou o Vítor Gaspar durante a conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros que aprovou esta manhã o Decreto de Lei de Execução Orçamental.
O governante esclareceu, a propósito, que "as prestações começarão a ser repostas em 2015 e o ritmo será de 25%".Assim, na melhor das hipóteses os salários e subsídios de funcionários públicos e pensionistas só voltaram a ser totalmente repostos dentro de seis anos.
Recorde-se que os salários dos trabalhadores do Estado acima de 1500 euros tiveram um corte entre 3,5% e 10%, as pensões mais elevadas, cerca de 4200 euros, também tiveram um corte na ordem dos 10%. Já os subsídios de férias e de Natal estão congelados, de forma parcial, para quem receba entre 600 e 1.100 euros e de forma total para salários e pensões acima de 1.100 euros.
O Orçamento do Estado para 2012 prevê uma poupança líquida de 1.065 milhões com o corte de subsídios, tendo o ministro das Finanças, na altura da apresentação do orçamento, garantido que este corte "é temporário, durante a vigência do programa de ajustamento, esse período acaba em 2013". (Lusa)

NA IMPRENSA, O PORTO OCUPA TAMBÉM O 1º LUGAR - SAUDAÇÕES LEONINAS

SAUDAÇÕES LEONINAS - o desportivismo assim manda - mas alguém se lembrou, logo, de dizer que este será um "mau dia para o governo", porque ficaram "6 milhões de portugueses com azia". Ai Jesus!! -:)) -:)) -:))

"FINTA" NO IRS - A SOBRETAXA CAMUFLADA "LIMPOU" OS OUTROS 50% DO SUBSÍDIO DE NATAL

FICOU CONVENCIDO DE QUE FICA "APENAS" SEM 50% DO SUBSÍDIO DE NATAL? 

Rendimentos mais elevados? 

Não são os de administrador do BPN, CGD, RTP....

Basta, por exemplo, ser-se professor e se estiver solteiro, pior! 

Trata-se de um percentagem "extraordinária" que recai sobre o rendimento global.

O resultado é, em milhares de casos, a CAPTURA GLOBAL SUBSÍDIO DE NATAL!!!

BPN - O PSD NÃO QUERIA INQUÉRITO - FOI DERROTADO PELO AGENDAMENTO POTESTATIVO DO PS

COMPREENDEMOS, AGORA, A AZIA DO PSD à comissão de inquérito imposta pelo PS na AR. Este blogue "postou" 9 vezes sobre o caso BPN entre 2011 e o dia de hoje. Republico excertos de um texto de opinião que vi e que dizia assim: "...Cavaco e a sua filha Patrícia lucraram, em menos de dois anos, 375 mil euros (mais ou menos o que ganha numa vida um português médio), num negócio com acções da SLN (a holding que controlava o BPN), vertiginosamente valorizadas em 140%....Por isso declaro que não sinto a necessidade de nascer duas vezes para ser tão honesto como Cavaco."  

Jorge Feio (excertos do JN 3/08/2011) ......"Falar na desadequada graduação das lentes dos óculos de Constâncio pode ser uma piada de gosto duvidoso. Considerar que se tratou de uma letal combinação de negligência e incompetência é uma hipótese mais plausível, mas também muito dolorosa, pois ele não só não está arrolado como cúmplice involuntário desta gigantesca burla como, ainda por cima, acabou recompensado com uma vice-presidência do Banco Central Europeu.
Enquanto Portugal dormia sossegado, na doce ignorância, uma data de gente conhecida arruinava o BPN, como está documentado nos 70 volumes e 700 apensos que constituem o processo legal de uma catástrofe financeira, que apesar de ainda não ter conhecido o seu epílogo já nos custou, grosso modo, o equivalente a um 13.º mês para todos os contribuintes.
Da longa lista dos beneficiários da catástrofe consta o clássico Vale e Azevedo, que urdiu um ardiloso esquema para sacar dois milhões de euros ao BPN.
Dias Loureiro não poderá devolver um dólar sequer dos 71 milhões USD que gastou a comprar duas tecnológicas em Porto Rico (que faliram logo de seguida...) porque não tem nada em seu nome, nem mesmo o famoso taco de golfe que mandou fazer no Japão e ele garante ser o melhor do Mundo.
Duarte Lima, outro nome do Gotha cavaquista, comprou uma off-shore ao BPN e sacou um empréstimo de dois milhões de euros ao Insular, o banco fantasma de Cabo Verde do grupo.
Cavaco e a sua filha Patrícia lucraram, em menos de dois anos, 375 mil euros (mais ou menos o que ganha numa vida um português médio), num negócio com acções da SLN (a holding que controlava o BPN), vertiginosamente valorizadas em 140%.
Tenho a certeza de que Cavaco e Vale e Azevedo não são madeira da mesma árvore. Sei que o PR deve estar arrependido da amizade e protecção que deu a Dias Loureiro e Duarte Lima. E acredito que se soubesse o que sabe hoje não aceitaria o negócio de favor que lhe foi proporcionado pelo seu ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.
Mas estamos a viver aqueles tempos em que "já não é possível dizer mais, mas também não é possível ficar calado" (cito Manuel António Pina). Por isso declaro que não sinto a necessidade de nascer duas vezes para ser tão honesto como Cavaco."  

domingo, 29 de abril de 2012

RR - COMISSÃO EUROPEIA PREPARA PROGRAMA DE CRESCIMENTO ECONÓMICO

FINALMENTE (!?) - A estratégia comum de António Seguro e dos socialistas europeus, a possibilidade de vitória de Hollande, obrigam Merkel  a dar sinais de mudança - PLANO DE INVESTIMENTOS passa pelas infraestruturas, energias renováveis e tecnologia de ponta, objectivamente a baixo custo.
"A Comissão Europeia está, ao que tudo indica, a preparar um vasto programa para o crescimento económico. Bruxelas vai na próxima cimeira apresentar um projecto destinado a estimular o crescimento nos países mais castigados pela crise, incluindo Portugal.A notícia é do jornal espanhol "El País", que dá conta de um plano de investimentos que passa pelas infraestruturas, energias renováveis e tecnologia de ponta, com a participação do sector privado, mas com uma condição muito própria - sem que isso custe dinheiro, ou pelo menos demasiado dinheiro. Com este plano, Bruxelas dá uma resposta aos críticos dos programas de austeridade, pedidos sobretudo pela Alemanha."

GOVERNO QUER NOVA CRISE: DESTRÓI CONSENSOS TODOS OS DIAS

O DESNORTE DO GOVERNO já foi discutido no seu interior. Não há, como é público, um mínimo de coordenação interna. O CDS sabe disso e atua em conformidade. A MAIORIA transformou-se numa brigada de ataque ao PS. O "ESTADO MAIOR" quer nova crise. Quer uma iniciativa do PR que envolva o PS. O 2º RESGATE, ou como lhe queiram chamar, está aí. O PS NÃO DÁ PARA ESSE PEDITÓRIO!

"Seguro acusa Governo de "destruir consenso político"
O líder do PS, António José Seguro, acusou hoje o Governo de "falta de sentido de responsabilidade e de Estado", por estar a "destruir o consenso político" ao não dialogar e não aceitar as propostas dos socialistas."O consenso leva muito tempo a criar-se e leva pouco tempo a destruir-se e este Governo tem estado a destruir este consenso que é uma vantagem valiosa para o nosso país", afirmou António José Seguro, na Gala do PS de Évora.
Para o secretário-geral socialista, "o atual Governo, em particular nos últimos meses, tem exibido um nível de responsabilidade muito inferior ao sentido de Estado e de responsabilidade que o PS tem feito em Portugal".António José Seguro exemplificou com o facto de o PS não ter votado contra quer o Orçamento do Estado para 2012, quer os orçamentos retificativos apresentados pelo Governo, "honrando os compromissos com o memorando da 'troika'".
"O atual Governo tem agido da mesma forma para com as propostas do PS? Tem o atual Governo colocado, da mesma forma com que o PS o tem feito, o interesse nacional acima dos interesses do Governo ou dos interesses partidários", questionou.
Seguro adiantou que "o Governo está obrigado a apresentar em Bruxelas vários documentos orçamentais e financeiros até segunda-feira" e que "marcou, à última hora, para o último dia um Conselho de Ministros extraordinário para aprovar esses documentos".
O líder socialista perguntou se "não seria normal que o Governo, se quisesse manter esse consenso, ouvisse a opinião do PS e quisesse primeiro ir ao Parlamento ouvir a opinião dos outros partidos, mas em particular o PS para manter esse consenso".
"Pois bem, o Governo não o fez e lembram-se do que este Governo quando era oposição disse de nós quando estávamos no Governo a propósito do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) IV por eles não terem sido informados", recordou."Há aqui uma incoerência, (...) uma falta de sentido de responsabilidade e de Estado do atual Governo à frente dos destinos do nosso país numa questão tão essenciais como é este compromisso em torno da consolidação das contas públicas e da manutenção do consenso europeu", acrescentou.
Na Gala do PS de Évora, que se seguiu à Convenção Autárquica Distrital, foram homenageados os autarcas socialistas Norberto Patinho (Portel), José Ernesto Oliveira (Évora), Ângelo de Sá (Borba) e José Santinha Lopes (Mourão)." (LUSA)

BPN: "A MAIOR FRAUDE DA BANCA LUSA" - CAVACO ATINGIDO POLITICAMENTE!

DN: CAVACO EM CAUSA - os destaques que se seguem não deixarão tudo na mesma. A elite Cavaquista vai ter de se explicar. E TODOS os outros que mantiveram ou ajudaram em silêncio, antes e depois da nacionalizacão,TAMBÉM. O Presidente há muito que deve explicações claras ao país. E, agora, mais ainda. A sua eleição foi financiada, também, por personalidades da SLN. Não me admiraria se viesse a responder na Comissão de Inquérito, NO MÍNIMO!
A NOTICIA:
"Fraude no BPN chegaria para pagar três subsídios de férias e de Natal". "DN leu escritura do terreno da casa de férias de Cavaco que ficou isento de SISA. A propriedade custou 137 mil euros e foi adquirida a amigos através de permuta". "8,3 mil milhões é quanto o BPN pode vir a custar aos contribuintes". "Empresas públicas e privadas pediram milhões ao BPN depois da nacionalização". "Estado colocou gestores em banco falido a ganhar 17 mil euros por mês". "Miguel Cadilhe: ‘Manto de silêncio cobria Oliveira e Costa, Dias Loureiro e Vitor Constâncio e suas hostes'".

sábado, 28 de abril de 2012

MUDANÇA RADICAL - Sentença do Tribunal de Portalegre - ENTREGA DE CASA AO BANCO SALDA DÍVIDA

Uma decisão do Tribunal de Portalegre pode alterar a devolução das casas aos bancos, por falta de pagamento. De acordo com a edição de hoje do Diário de Notícias, a sentença, que já transitou em julgado, determinou a liquidação da dívida apenas com a devolução da casa à instituição bancária. Até aqui os clientes devedores eram obrigados a pagar aos bancos a diferença entre o valor da avaliação e o alcançado com a venda do imóvel, uma medida considerada pelo Tribunal de Portalegre como "enriquecimento injustificado" por parte dos bancos, que por vezes subavaliam as casas, compram-nas por valor inferior ao do mercado e ainda exigem aos clientes o remanescente.A decisão judicial, de janeiro deste ano, já transitou em julgado e que pode definir as penhoras das casas como sufientes para saldar a dívida aos bancos. Decisão semelhante já foi aplicada em Espanha e que, a fazer jurisprudência, poderá aliviar milhares de famílias em Portugal com hipotecas ao banco, numa altura em que, por dia, são devolvidas 25 casas por falta de pagamento.

FATURA DA LUZ É INSUSTENTÁVEL: 10 MESES DEPOIS GOVERNO CONCORDA COM O PS

António Seguro, no debate quinzenal, voltou a perguntar ao 1º ministro se estava disponível - ou não - para aceitar as propostas do ps para baixar os custos do gás e eletricidade.
O 1º ministro andou às voltas para não dar a mão à palmatória.
Mas ao lado, na comissão, o seu secretário de estado da energia afirmava: “realmente, o crescimento dos custos é algo insustentável, que tem que ser combatido e que aquilo que se passa em termos de aumento da factura energética que é apresentada aos consumidores portugueses, designadamente às famílias e às pequenas e médias empresas, não pode continuar”". Deixou também a garantia de que vai "reduzir as remunerações em todas as formas do sistema electroprodutor". Ora bem, sempre tínhamos razão! Isto vai lá!

O PRESIDENTE ENCONTROU A DÉCADA QUE SE JULGAVA “PERDIDA”

O discurso do Presidente da Republica surpreendeu os partidos em geral e o governo muito em particular. Ao eleger a imagem e credibilidade externas de Portugal como ponto focal da sua mensagem, Cavaco Silva enunciou os argumentos concretos que o país já possui. E fê-lo com inusitado pormenor, com base essencialmente na excelência da última década.
Como referiu Felipe Santos Costa do Expresso, "O que Cavaco repetiu foi boa parte dos argumentos que, ao longo de várias sessões legislativas, José Sócrates elencou em inúmeras intervenções, dentro e fora da Assembleia da República. Porque as razões do orgulho português, tal como o PR as apresentou hoje, 25 de abril de 2012, são em grande medida as bandeiras do Governo anterior: o salto que o país deu na ciência, na investigação e desenvolvimento, na cultura, nas artes plásticas, nas indústrias criativas, na inovação em setores tradicionais, no investimento em infraestruturas e em energias alternativas. Até no plano político-diplomático Cavaco se recorreu da herança dos governos socialistas, ao louvar o Tratado de Lisboa e a eleição de Portugal para o Conselho de Segurança da ONU."
Ao longo da intervenção, a incomodidade do governo era visível, muito a par da apreensão das bancadas do PSD e do CDS. Afinal, as desculpas com o passado chegavam ao fim, abruptamente. Esse "porto de abrigo", o tal “passado”, esgotou-se, já não comporta mais desculpas.
No fundo e no fim, o Presidente sublinha a tese de António José Seguro, a de que “há outro caminho”, facto que obriga o governo a redirecionar-se para as respostas do futuro e não para as desculpas com o passado, conforme, aliás, Pedro Passos Coelho prometera. A partir de agora, a exigência para com o governo será outra e a atitude também.
Este é um preço que a maioria teve de pagar para evitar que Cavaco Silva dirigisse o seu olhar para as políticas internas, o desempenho do governo e a crise. Para o próprio, seria também uma incomodidade falar sobre o assunto, porque estando o país pior, muito pior, do que há um ano atrás teria dificuldade, muita dificuldade, em escolher as palavras certas ou mais assertivas para a “sua” maioria.
Nessa altura, para o governo PS de José Sócrates, dirigiu palavras duríssimas, detonadoras de uma crise política que se somou a uma crise económica. O Presidente sabe que é corresponsável nos resultados deste governo, sejam eles quais forem. Assim, preferiu centrar-se nas duas últimas décadas, mas com uma ênfase estrondosa para a última, a que afinal encontrou e que, até agora, se julgava ter sido uma década perdida!
DB 2012-04-26

AJ SEGURO: O PS NÃO ASSINA DE CRUZ - O 1º MINISTRO ESCOLHEU UM CAMINHO -SOZINHO - BOA VIAGEM!

O secretário-geral do PS acusou hoje o primeiro-ministro de preparar a aprovação do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) nas costas do Parlamento, avisou que os socialistas não assinarão de cruz e que o executivo ficará isolado.

António José Seguro falava no debate quinzenal na Assembleia da República, numa intervenção que foi longamente aplaudida pela bancada socialista.

"O país ficou quinta-feira a saber que o Governo vai reunir no último dia e à última hora para aprovar o PEC e para enviá-lo para Bruxelas. Ora isso é muito grave, porque a lei exige que este Parlamento receba com dez dias de antecedência esse documento para debate, mas o primeiro-ministro desrespeita este Parlamento", começou por acusar o secretário-geral do PS e num momento em que o primeiro-ministro já não dispunha de tempo para responder.

Seguro disse depois que o país está perante "uma trapalhada do Governo, que já não é a primeira", disse, apontando como exemplo as Grandes Opções do Plano para 2012.

"Lembra-se do PEC IV? Lembra-se de ter criado uma crise política porque não tinha sido discutido em Portugal esse PEC que tinha sido entregue em Bruxelas. Qual é a sua coerência?", questionou Seguro, recebendo uma prolongada salva de palmas dos deputados do PS.

No plano político, António José Seguro disse que Pedro Passos Coelho usa dentro e fora de Portugal o argumento do consenso político que existe em torno do ajustamento das contas públicas em Portugal.

Depois, Seguro referiu-se de novo à preparação do novo PEC por parte do Governo.

"Esta é a maneira de tratar o Parlamento, esse é o modo de agir para manter o consenso político? Quando o senhor primeiro-ministro escolhe ficar sozinho com o seu Governo, elaborando esse documento sem sequer consultar os partidos, sem sequer consultar o PS, fica cada vez mais isolado. O senhor primeiro-ministro escolheu um caminho, por isso desejo-lhe boa viagem para esse caminho, mas vai sozinho, porque o PS não assina de cruz nenhum documento que entregue em Bruxelas sem ser discutido com o PS", advertiu.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

PASSOS COELHO E A CONTRAFAÇÃO DA VERDADE! (hoje, no DN, a minha opinião)

"Falar verdade" aos portugueses foi lema de campanha que o governo plagiou de Manuela Ferreira Leite, mas com estratégia bem diferente, diga-se. A coisa, agora, passa-se em inglês. É, certamente, uma homenagem aos socialistas por terem introduzido nas escolinhas a aprendizagem da língua dos personificados “John Bull” e “Tio Sam”.
Quase não há semana que jornal do reino de sua majestade, revista germânica ou diário americano, não publique uma entrevista do primeiro-ministro ou desabafos do ministro das Finanças, dando boa nota de que os seus conterrâneos “não se importam de fazer sacrifícios” se perceberem que valem a pena. E, segundo dizem estes ilustres, Portugal está no "bom caminho", razão pela qual os portugueses andam felizes.
É certo que não se nota muito, mas tal ficará a dever-se ao nosso gosto pela discrição. De facto, quem não rejubila ao confirmar que se divorciou para todo o sempre, de comum acordo, dos subsídios de férias e Natal? Ninguém, se não os próprios, os mesmos que podem sentir a felicidade de poderem vir, finalmente, a reformar-se mais tarde, aos 67 anos. Desejo antigo, como se sabe! E fazem-no com grande desprendimento, porque não só as reformas serão cada vez mais pequenas como, eventualmente, deixarão mesmo de existir. É o mais singelo dos sentimentos.
Depois há sempre aquela alegria de vermos partir os filhos para o estrangeiro, seguindo os conselhos de Pedro Passos Coelho. Sempre se poderão encontrar, de quando em vez, com o ministro Paulo Portas. Por cá nem sempre teriam essa oportunidade! Sim, isto de trabalhar em Portugal é coisa para os antigos, os que ainda o conseguem fazer.
Que orgulho termos os filhos fora de casa e do país, nos vários continentes, levando a língua de Camões cada vez mais longe! É um hino à filantropia portuguesa. Oferecemos ao mundo tudo aquilo que investimos e pagámos na sua formação. Agora não é só a exportação dos nossos pastéis de nata, os “alvarinhos” que conta, temos também a nossa massa critica e a nossa inteligência na diáspora. “Estamos no bom caminho” como tão afetivamente nos lembra o governo.
Será neste ambiente de euforia, poliglota, cosmopolita, que nos reencontraremos todos nos mercados financeiros, a 23 de Setembro de 2013, como nos assegurou Vítor Gaspar. Não desesperemos, é já a seguir, para o ano. E só não sabemos a hora por um eventual lapso que se percebe muito bem - e se desculpa - no meio de tanta azáfama.
E nem vale a pena referir a ousadia de um país tão pequeno como o nosso estar quase a apanhar o nível de desemprego de “nuestros hermanos”, de Rajoy: “la misma derecha, la misma gobernación”. Como este governo é pioneiro será como diz Pedro Passos Coelho: vamos conseguir, “custe o que custar”!
Quase um ano depois ninguém poderá dizer que o governo não trabalhou e que não fez o melhor que sabia e podia. Imaginem o esforço que não terá sido necessário para baixar o saldo da segurança social para um décimo do que existia em 2010, colocando-a na pré-falência; ou, em tão pouco tempo, parar todas as obras nas escolas, desabituar os portugueses do serviço nacional de saúde e conseguir organizá-los em filas para as consultas; ou remediar a situação financeira difícil em que se encontraria Eduardo Catroga atribuindo-lhe, segundo o próprio, um justo preço de mercado de 600 000 euros ano; ou a aposta na inovação, transformando um autarca, cliente-devedor das Águas de Portugal, o maior, em administrador-credor, mesmo depois de ter perdido em tribunal a queixa que apresentara contra a empresa.
Portanto, “estamos no bom caminho” e se nada correr mal, diz o primeiro-ministro, vai correr tudo bem. Ora, pois claro! O governo de Passos Coelho descobriu uma nova indústria: a da contrafação da verdade!
José Junqueiro - 2012-04-20

Governo aplica nova taxa alimentar - RENDE 13 M€ - NÓS PAGAMOS

Lígia Simões   Governo aplica nova taxa alimentar a 1800 grandes superfícies - Nova taxa de segurança alimentar rende 13 milhões de euros aos cofres do Estado. Sector alerta que impacto nos consumidores será “inevitável”.

O Governo aprovou ontem a taxa alimentar que vai afectar cerca de 1.800 estabelecimentos de comércio alimentar, apurou o Diário Económico. A medida vai render entre 12 e 13 milhões de euros e servirá para financiar o Fundo Sanitário e de Segurança Alimentar Mais. O impacto junto dos consumidores será "inevitável".

O valor da taxa será fixado por portaria, mas não deverá ultrapassar os cinco a oito euros por metro quadrado/ano, revelou a ministra da Agricultura, Assunção Cristas à margem do Conselho de Ministros. E segundo o ministério, a medida abrange "entre 1.600 a 1.800 estabelecimentos comerciais", ou seja, os hipermercados com mais de 2.000 metros quadros de superfície e as cadeias de supermercados que tenham, a nível nacional, uma área de venda acumulada superior a 6.000 m2.
A taxa agora criada sobre os produtos alimentares de origem animal e vegetal, frescos ou congelados - que entrará em vigor após publicação em Diário da República - terá, segundo Assunção Cristas "um impacto diminuto" já que "esta taxa equivale a cerca de 0,1% da facturação anual das grandes superfícies, que rondam os dez mil milhões de euros". O contributo a favor da dotação do novo fundo rondará os 50% do valor global que, diz, ascenderá "a poucas dezenas de milhões". O fundo inclui diversas taxas já existentes.

TELMA MONTEIRO - 4º TÍTULO EUROPEU - PARABÉNS

A portuguesa Telma Monteiro sagrou-se hoje, pela quarta vez na sua carreira, campeã europeia de judo, ao vencer a grega Ioulietta Boukouvala na final dos -57 kg.
Em oito presenças em campeonatos da Europa, Telma Monteiro nunca falhou uma ida ao pódio, com títulos hoje em Chelyabinsk, na Rússia, em 2009 em Tbilissi, em 2007 em Belgrado e em 2006 em Tampere, na Finlândia, nas duas últimas na categoria de -52 kg.
A judoca portuguesa também foi medalha de prata nos Europeus de Istambul, no último ano, e bronze em 2010, em Viena, em 2005, em Roterdão (Holanda), e em 2004, em Bucareste

..... e que, de novo, aconteça Abril nas nossas consciências! (hoje,in Diário de Viseu)

Há um ano as celebrações do 25 de Abril fizeram-se em clima pré-eleitoral. O discurso de posse do senhor Presidente da República, a 9 de Março, impulsionara o movimento para derrube do governo PS, de José Sócrates.
O BE apresentara uma moção de censura que foi discutida no dia seguinte, a 10 de Março. No dia 23 desse mês, o PSD inventou e fez votar um projeto de resolução que chumbava o PEC IV, documento de orientação política já aprovado pela Comissão Europeia, todos os Chefes de Estado e de Governo e Banco Central Europeu.
O governo de Portugal, com apenas 18 meses, perdia assim toda a capacidade negocial que ganhara para o país. Na Europa ninguém compreendeu esta atitude das oposições! Somou-se, assim, irresponsavelmente, uma crise política a uma crise económica.
Um ano depois, com um governo de direita, a quem a esquerda radical, PCP e BE, estenderam uma passadeira vermelha, os portugueses vivem momentos de terrível dificuldade
Despedimentos, cortes salariais, aumento desmesurado de impostos, corte nos acessos à educação, saúde e justiça, confisco dos subsídios de férias e Natal, ou congelamento do direito à reforma, são algumas das muitas medidas assumidas unilateralmente pelo governo, que não constam nem do memorando da "Troika", nem da "Concertação Social".
Um ano depois, é este o clima, socialmente explosivo, em que estamos a celebrar o 25 de Abril, com "um governo, uma maioria e um Presidente", de direita. É a terceira vez que o PSD, sozinho ou coligado com o CDS, sempre com maioria absoluta, cria o desnorte em Portugal. Primeiro com Cavaco Silva, no segundo governo de maioria absoluta. A seguir, com Durão Barroso e Santana Lopes e, agora, com Pedro Passos Coelho. Em todas as ocasiões deixaram défices recorde, de 7%, com desemprego máximo, confiança mínima, salários em atraso e falências dilacerantes.
Em duas ocasiões, primeiro com António Guterres e depois com José Sócrates, o PS foi chamado a governar, em eleições livres. E por duas vezes os défices caíram abaixo dos 3%, foi feito o reequilibro das contas públicas e controlado o desemprego até que em 2008 estalou em toda a Europa uma crise sem paralelo nos últimos 80 anos. A direita e a esquerda radical “brincaram à política”, com coisas sérias, cantando em uníssono, com o senhor Presidente da República, que a crise era "produto nacional, exclusivamente português".
Ora aí está o resultado da irresponsabilidade: uma crise económica ainda mais grave, a que se soma uma crise política desnecessária, a concitar paixões exacerbadas que em nada ajudam e tudo prejudicam. Mas há um outro resultado: o sofrimento de todo um povo que ultrapassou todos os limites do seu sofrimento.
Isto é objetivamente real, mas não significa que o PS não tenha cometido erros. Era um erro não o reconhecer. Existe, no entanto, um ainda maior, que se pretende esconder: é o de que com o PS foi possível resolver as crises da direita, reequilibrar as contas públicas, voltar a crescer e devolver a esperança aos portugueses.
Reconhecer esse empenhamento é tão importante como dizer aos portugueses o que eles começam a perceber: é que em 2008 estalou uma crise planetária, que teve por parte do PS um combate, mais uma vez, ousado, a pensar no país e nas pessoas, exigindo limitações fortes, é verdade, mas que se revestiram de um máximo possível de consciência social e proteção das famílias.
Hoje estamos pior, muito pior, com um predomínio dos fortes sobre os fracos, sem esperança. Entendo que seremos capazes de ultrapassar, mais uma vez, um momento extremo. Todos não seremos demais. São necessárias porventura duas coisas: que o governo deixe de malbaratar a disponibilidade do PS e dos parceiros sociais e que, de novo, aconteça Abril nas nossas consciências.
DV 2012-04-25

quinta-feira, 26 de abril de 2012

"O DISCURSO QUE SÓCRATES PODIA TER LIDO" (in Expresso online)

Filipe Santos Costa
Como Cavaco Silva reabilitou as bandeiras do Governo PS, um ano depois de Sócrates se ter despedido!
Por várias vezes a bancada parlamentar do PS se agitou, com murmúrios em crescendo, durante o discurso de Cavaco Silva na sessão solene do 25 de abril. Não porque discordasse do que dizia o Presidente da República. Pelo contrário: porque o discurso do PR - ainda que inadvertidamente - acabou por ser um extraordinário elogio aos governos de Sócrates. Aliás, boa parte das 8 páginas da intervenção do PR poderiam ter sido lidas pelo antigo primeiro-ministro - o mesmo que acabou por se demitir, há um ano, depois de lhe ter aberto a porta de saída com o hoje célebre discurso sobre os "limites para os sacrifícios".
Passado mais de um ano sobre esses acontecimentos, Cavaco Silva não repetiu que "há limites para os sacrifícios", como lembrou, oportuno, o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã.
O que Cavaco repetiu foi boa parte dos argumentos que, ao longo de várias sessões legislativas, José Sócrates elencou em inúmeras intervenções, dentro e fora da Assembleia da República. Porque as razões do orgulho português, tal como o PR as apresentou hoje, 25 de abril de 2012, são em grande medida as bandeiras do Governo anterior: o salto que o país deu na ciência, na investigação e desenvolvimento, na cultura, nas artes plásticas, nas indústrias criativas, na inovação em setores tradicionais, no investimento em infraestruturas e em energias alternativas. Até no plano político-diplomático Cavaco se recorreu da herança dos governos socialistas, ao louvar o Tratado de Lisboa e a eleição de Portugal para o Conselho de Segurança da ONU.

Soa familiar?
Foram inúmeras as vezes que Sócrates, nos debates quinzenais (para nos ficarmos apenas pelo palco parlamentar) invocou estas bandeiras e citou dados como aqueles que Cavaco diz serem hoje razões de sobra para a melhoria da imagem de Portugal no estrangeiro: quadriplicou o número de diplomados, tivemos "um dos maiores crescimentos da Europa" em novos doutorados e a "segunda maior taxa de crescimento da produção científica de todos os países da UE", temos "centros científicos e tecnológicos de nível internacional", duplicámos o investimento em investigação e desenvolvimento, somamos triunfos na cultura - artes plásticas, moda, cinema, arquitetura...
Tudo referindo-se ao horizonte temporal da última década - a mesma a que se convencionou chamar a "década perdida". Tudo setores de que Sócrates fez bandeira. Tudo áreas que os Governos de Cavaco são acusados de terem desprezado.
Com o seu discurso, Cavaco reabilitou uma parte da herança de José Sócrates. Nem de propósito, enquanto o PR falava, um deputado socialista comentava para o colega do lado: "No fim disto, ele dá uma medalha ao Sócrates".

CAVA SILVA FEZ O ELOGIO DA ÚLTIMA DÉCADA - AFINAL NÃO FOI PERDIDA!

O DISCURSO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA SURPRENDEU. Fez o elogio do trabalho de Portugal na última década, desceu ao pormenor, enunciou todas as áreas, nomes e conquistas que nos engrandecem. Sim, trata-se mesmo de Cavaco Silva, o próprio. E conseguiu demonstrar, como ninguém, que NÃO EXISTIU  a tal "DÉCADA PERDIDA" como o governo quis, até agora, FAZER CRER.


CARLOS ZORRINHO, NO 25 DE ABRIL, COM DISCURSO DURO PARA O GOVERNO

O Partido Socialista foi o único a valorizar as comemorações do 25 de Abril na Assembleia da República ao ter como orador o presidente do grupo parlamentar, Carlos Zorrinho.
Numa intervenção dura em relação ao executivo PSD/CDS, disse: "Os maiores adversários de Abril são o saudosismo, o revivalismo ou o reviralho, a estagnação ou o alheamento, a captura ideológica. O PS não desiste. Faremos por isso uma rutura democrática com quem baixar os braços, com quem ousar tentar destruir numa legislatura o que levou décadas a construir", … acusando o executivo PSD/CDS de se excluir do diálogo e da procura de consensos políticos.

“O líder parlamentar do PS começou por defender a tese de que "uma revolução democrática precisa de rumo e de memória" para depois lançar um ataque ao Governo.
"Desde há dez meses, em nome de uma agenda ideológica de total submissão aos mercados e aos seus interesses, o Governo tem vindo a proceder à maior inversão de rumo da nossa História democrática, ignorando ao mesmo tempo a nossa memória coletiva", sustentou Carlos Zorrinho.
Nesta mesma linha, o presidente da bancada socialista considerou também que Portugal está perante o primeiro Governo que "parece dispensar a memória de Abril, a memória dos valores que lhe deram fulgor".
"Este é o primeiro Governo da nossa História que tem sido um aliado objetivo das visões extremistas que estão a corroer a Europa", disse, antes de deixar uma advertência.
"Os maiores adversários de Abril são o saudosismo, o revivalismo ou o reviralho, a estagnação ou o alheamento, a captura ideológica. O PS não desiste. Faremos por isso uma rutura democrática com quem baixar os braços, com quem ousar tentar destruir numa legislatura o que levou décadas a construir", disse, já depois de ter acusado o executivo PSD/CDS de se excluir do diálogo e da procura de consensos políticos.
Na sua intervenção, o líder parlamentar do PS manifestou ainda a sua esperança numa vitória do candidato socialista na segunda volta das eleições presidenciais francesas, Francois Hollande - "primavera europeia que se deseja que volte a florir a 06 de maio".”
A referência de Zorrinho a Hollande motivou um ruído de fundo de desagrado nas bancadas da maioria PSD/CDS, mas foi aplaudida por parte dos deputados socialistas.
Ao nível da política europeia, o presidente do Grupo Parlamentar do PS insistiu na defesa de um ato adicional ao Tratado Orçamental da União Europeia e na aposta em políticas de crescimento e de emprego.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

SEM MIGUEL PORTAS, UM 25 DE ABRIL AINDA MAIS TRISTE!

O Grupo Parlamentar do PS lamentou hoje a morte do eurodeputado do Bloco de Esquerda Miguel Portas, tendo já enviado telegramas a expressar sentidas condolências à sua família e ao Bloco de Esquerda.

"O Grupo Parlamentar do PS, ao tomar conhecimento do falecimento do eurodeputado Miguel Portas, manifesta as suas sentidas condolências à família, bem como ao Bloco de Esquerda, força política que representou nos últimos anos da sua vida". Lamento o seu desaparecimento e creio que o seu partido sintetizou bem a sua atitude perante a vida:"encarou a sua própria doença como fazia sempre tudo, da política ao jornalismo: de frente e sem rodeios".

"Miguel de Sacadura Cabral Portas nasceu em Lisboa a 1 de Maio de 1958, filho do arquitecto Nuno Portas e da economista Helena Sacadura Cabral. É irmão de Paulo Portas e de Catarina Portas. Miguel Portas faleceu hoje ao final da tarde vítima de cancro no pulmão, doença que lhe tinha sido diagnosticada em 2010"

25 DE ABRIL, DEPOIS DE UM ANO DE GOVERNAÇÃO PSD/CDS

UM ANO DEPOIS, é este o clima, socialmente explosivo, em que estamos a celebrar o 25 de Abril, com "um governo, uma maioria e um Presidente", de direita. É a terceira vez que o PSD, sozinho ou coligado com o CDS, sempre com maioria absoluta, cria o desnorte em Portugal.
Primeiro com Cavaco Silva, no segundo governo de maioria absoluta. A seguir, com Durão Barroso e Santana Lopes e, agora, com Pedro Passos Coelho. Em ambas as ocasiões deixaram défices recorde, de 7%, com desemprego máximo, confiança mínima, salários em atraso e falências dilacerantes.
Em duas ocasiões, primeiro com António Guterres e depois com José Sócrates, o PS foi chamado a governar, em eleições livres. E por duas vezes os défices caíram abaixo dos 3%, foi feito o reequilibro das contas públicas e controlado o desemprego até que em 2008 estalou em toda a Europa uma crise sem paralelo nos últimos 80 anos.
A direita e a esquerda radical brincaram à política, com coisas sérias, cantando em uníssono, com o senhor Presidente da República, que a crise era "produto nacional, exclusivamente português". Como resultado temos UM PAIS PIOR E UM POVO QUE SOFRE!

terça-feira, 24 de abril de 2012

TVI - A AUSTERIDADE ESTÁ A MATAR A ECONOMIA - CAOS NA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

DADOS DO GOVERNO - DGO DADOS DE MARÇO:
A receita deste governo não está a ter os efeitos pretendidos. A austeridade está a matar a economia e com esta vai também a consolidação das contas públicas

1.    RECEITAS FISCAIS - Constata-se quebra de 5,8% das receitas fiscais e um aumento das despesas do estado de 3,5% (que continuam a justificar com a RTP o que não faz sentido porque as despesas já estavam orçamentadas).
2.    IVA - Quanto à quebra do IVA o governo salienta que ainda não há o efeito do aumento das taxas mas o que qualquer pessoa percebe é que esse aumento de taxas (por ex. na restauração) leva a uma quebra forte de atividade (e aumento de falências), com impacto nas receitas fiscais.
3.    INSOLVÊNCIAS - O estudo da COFACE relativo às insolvências de empresas no 1º trimestre de 2012, salientando o “brutal” crescimento de ações de insolvência de 51,5% em relação ao mesmo período do ano passado. No 1º trimestre deste ano, registaram-se 2.357 ações de insolvência de empresas: mais 801 face ao período homólogo do ano passado.
4.    DESPESA PÚBLICA - para lá de toda a retórica, como refere a UTAO, constata-se que afinal a despesa pública não só não esta a baixar, como está a crescer.
5.    SALDO GLOBAL passa de positivo em 450 milhões para negativo em 415 milhões (em 2011 foi positivo em 560M).
6.    SALDO PRIMÁRIO - Mesmo saldo primário pior 550 M do que ano passado
7.    SEGURANÇA SOCIAL - Continua a degradação das contas com quebra das contribuições e aumento das pensões. A receita só está a ter efeitos perversos.” – 785 M em 2010 e 2011 490M – 68 de Mota Soares
8.     SAÚDE - com saldo negativo de 74M, pior em 81M do que em igual período de 2011