segunda-feira, 30 de abril de 2012

DAQUI A 6 ANOS - GOVERNO SÓ VOLTA A PAGAR subsídios e salários NA ÍNTEGRA em 2018

GOVERNO CONFESSA QUE NÃO DISSE A VERDADE- Salários e subsídios de funcionários públicos e pensionistas só serão totalmente repostos dentro de seis anos... O ministro das Finanças alertou ainda para o facto de ainda não existir "uma decisão política sobre esta matéria" e para a possibilidade de o cenário ser pior se caso não exista "espaço orçamental"... OE 2012 prevê uma poupança líquida de 1.065 milhões com o corte de subsídios, tendo o ministro das Finanças, na altura da apresentação do orçamento, garantido que este corte "é temporário, durante a vigência do programa de ajustamento, esse período acaba em 2013".
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"Vítor Gaspar disse hoje, no final do Conselho de Ministros, que os salários e subsídios de férias e Natal que foram cortados aos funcionários públicos e pensionistas vão começar a ser repostos a partir de 2015, mas a um ritmo gradual de 25% por ano. O ministro das Finanças alertou ainda para o facto de ainda não existir "uma decisão política sobre esta matéria" e para a possibilidade de o cenário ser pior se caso não exista "espaço orçamental". 
"A reposição do subsídio de Natal e de férias, bem como a reposição do corte efectuado em 2011 terão de ser feitos gradualmente a partir de 2015 e o ritmo será condicionado pela existência de espaço orçamental", avançou o Vítor Gaspar durante a conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros que aprovou esta manhã o Decreto de Lei de Execução Orçamental.
O governante esclareceu, a propósito, que "as prestações começarão a ser repostas em 2015 e o ritmo será de 25%".Assim, na melhor das hipóteses os salários e subsídios de funcionários públicos e pensionistas só voltaram a ser totalmente repostos dentro de seis anos.
Recorde-se que os salários dos trabalhadores do Estado acima de 1500 euros tiveram um corte entre 3,5% e 10%, as pensões mais elevadas, cerca de 4200 euros, também tiveram um corte na ordem dos 10%. Já os subsídios de férias e de Natal estão congelados, de forma parcial, para quem receba entre 600 e 1.100 euros e de forma total para salários e pensões acima de 1.100 euros.
O Orçamento do Estado para 2012 prevê uma poupança líquida de 1.065 milhões com o corte de subsídios, tendo o ministro das Finanças, na altura da apresentação do orçamento, garantido que este corte "é temporário, durante a vigência do programa de ajustamento, esse período acaba em 2013". (Lusa)

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