domingo, 29 de abril de 2012

GOVERNO QUER NOVA CRISE: DESTRÓI CONSENSOS TODOS OS DIAS

O DESNORTE DO GOVERNO já foi discutido no seu interior. Não há, como é público, um mínimo de coordenação interna. O CDS sabe disso e atua em conformidade. A MAIORIA transformou-se numa brigada de ataque ao PS. O "ESTADO MAIOR" quer nova crise. Quer uma iniciativa do PR que envolva o PS. O 2º RESGATE, ou como lhe queiram chamar, está aí. O PS NÃO DÁ PARA ESSE PEDITÓRIO!

"Seguro acusa Governo de "destruir consenso político"
O líder do PS, António José Seguro, acusou hoje o Governo de "falta de sentido de responsabilidade e de Estado", por estar a "destruir o consenso político" ao não dialogar e não aceitar as propostas dos socialistas."O consenso leva muito tempo a criar-se e leva pouco tempo a destruir-se e este Governo tem estado a destruir este consenso que é uma vantagem valiosa para o nosso país", afirmou António José Seguro, na Gala do PS de Évora.
Para o secretário-geral socialista, "o atual Governo, em particular nos últimos meses, tem exibido um nível de responsabilidade muito inferior ao sentido de Estado e de responsabilidade que o PS tem feito em Portugal".António José Seguro exemplificou com o facto de o PS não ter votado contra quer o Orçamento do Estado para 2012, quer os orçamentos retificativos apresentados pelo Governo, "honrando os compromissos com o memorando da 'troika'".
"O atual Governo tem agido da mesma forma para com as propostas do PS? Tem o atual Governo colocado, da mesma forma com que o PS o tem feito, o interesse nacional acima dos interesses do Governo ou dos interesses partidários", questionou.
Seguro adiantou que "o Governo está obrigado a apresentar em Bruxelas vários documentos orçamentais e financeiros até segunda-feira" e que "marcou, à última hora, para o último dia um Conselho de Ministros extraordinário para aprovar esses documentos".
O líder socialista perguntou se "não seria normal que o Governo, se quisesse manter esse consenso, ouvisse a opinião do PS e quisesse primeiro ir ao Parlamento ouvir a opinião dos outros partidos, mas em particular o PS para manter esse consenso".
"Pois bem, o Governo não o fez e lembram-se do que este Governo quando era oposição disse de nós quando estávamos no Governo a propósito do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) IV por eles não terem sido informados", recordou."Há aqui uma incoerência, (...) uma falta de sentido de responsabilidade e de Estado do atual Governo à frente dos destinos do nosso país numa questão tão essenciais como é este compromisso em torno da consolidação das contas públicas e da manutenção do consenso europeu", acrescentou.
Na Gala do PS de Évora, que se seguiu à Convenção Autárquica Distrital, foram homenageados os autarcas socialistas Norberto Patinho (Portel), José Ernesto Oliveira (Évora), Ângelo de Sá (Borba) e José Santinha Lopes (Mourão)." (LUSA)

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