quinta-feira, 31 de maio de 2012

TVI 24 - JOSÉ JUNQUEIRO DEBATE "SECRETAS" COM GUILHERME SILVA

(RR) RICARDO COSTA - GOVERNO "ESCONDE A VERDADE" NO CASO DAS SECRETAS

Síntese - Director do “Expresso” acusa PM de utilizar argumento “patético e vergonhoso. O espião não regressou aos serviços porque o Expresso deu a notícia e impediu; o governo fez inquérito e sindicâncias, incompetentes, porque foi obrigado;“O que se passou aqui é a mais despudorada e escandalosa tentativa de utilização dos serviços secretos de uma República....e isto está a tentar ser apagado como se não tivesse passado nada,

"RENASCENÇA - Director do “Expresso” acusa primeiro-ministro de utilizar argumento “patético e vergonhoso”. O jornalista Ricardo Costa, alvo do relatório encontrado na posse do ex-superespião Jorge Silva Carvalho, sustenta que em toda a polémica das secretas o Governo tem usado “uma lógica de defesa que não é errada, mas que esconde a verdade”.
O Executivo argumenta que quem queria regressar aos serviços secretos não voltou “porque o Expresso deu a notícia”, disse à SIC o director do jornal.
“O Governo fez inquéritos, sindicâncias e depois levou tudo à justiça. Sim, o Governo fez inquéritos e sindicâncias incompetentes apenas porque foi obrigado a fazê-lo, e foi entregar à justiça porque tinha de entregar à Justiça”.
“Terceiro, isto é uma guerra empresarial e, este sim, é o argumento escandaloso, é o argumento, se quisermos, patético e vergonhoso que qualquer primeiro-ministro devia ter vergonha em dizer”, acusa Ricardo Costa.
O director do “Expresso” contesta a ideia de que por detrás de toda esta polémica esteja uma guerra empresarial entre a Ongoing e a direcção da Impresa, liderada por Pinto Balsemão.
“O que se passou aqui é a mais despudorada e escandalosa tentativa de utilização dos serviços secretos de uma República, que é uma coisa fundamental à democracia, e isto está a tentar ser apagado como se não tivesse passado nada, porque há uma guerra empresarial”, argumenta Ricardo Costa."

TRIANGULO - PSD, SECRETAS, NEGÓCIOS - NOS TÍTULOS DOS JORNAIS E REVISTAS

Síntese - "Miguel Relvas, assume ter omitido na Assembleia da República almoço de negócios com ex-espião", enquanto empresário (e era Secretário Geral do PSD). Tudo se passa entre 2010 e 2011. Os SMS também datam desta altura.
A atual secretária de estado dos Assuntos Parlamentares, enquanto deputada, integrava o Conselho de Fiscalização.
Era considerada pelo  ex-espião  "persona non grata" e terá pedido a Relvas para a substituir.
O atual ministro diz não ser íntimo de Silva Carvalho, mas, a julgar pelos SMS, o espião era julgava-se íntimo de Relvas.
Portanto, parece normal a existência tão intensa de SMS, com pedidos tão delicados, entre desconhecidos? E, se não era íntimo,  não foi denunciado na hora, PORQUÊ?

TÍTULOS - "O caso das secretas volta hoje à ordem do dia nas primeiras páginas dos jornais portugueses.
O Público diz que o ministro-adjunto dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, assume ter omitido na AR almoço de negócios com ex-espião e o Diário de Notícias revela que a Ongoing pediu relatórios de empresas dos ex-patrões do primeiro-ministro Passos Coelho e de Relvas.
No Correio da manhã fica a saber-se que o ex-patrão de Relvas diz que reuniões não deram negócios com ex-espião, contrariando a Visão que Sá conta dos negócios secretos de Relvas e Silva Carvalho.
Já o jornal i se limita a referir que Passos Coelho continua a defender Miguel Relvas." Visão - "Os negócios Secretros de Relvas e Silva Carvalho"

quarta-feira, 30 de maio de 2012

(TVI24) - CONSTANÇA C SÁ - SECRETAS - RICARDO COSTA E FAMÍLIA ESPIADOS

Novos dados secretas: TUDO DEVE SER FEITO, JÁ. Ninguém sabe o nível de devassa privada a que as pessoas foram sujeitas em nome de interesses políticos, pessoais e empresariais.

"Caso tornou-se alarmante, ultrapassando todos os limites. Relatório sobre Ricardo Costa não aparece por acaso, quando o Expresso tem vindo a investigar relação entre Ongoing e serviços secretos; conter informacoes que só poderiam ser obtidas através de investigação ou fontes fechadas é gravíssimo.
É uma pena que PM, durante todo este tempo, não tenha feito nada sobre esta matéria; há muito que já devia ter mexido nos serviços secretos e reestruturado os serviços de fiscalização.
Balsemão fala de uma coisa muito importante, o sentimento de impunidade, impondo-se também responder à pergunta de Ricardo Costa sobre quem encomendou este relatório.
Espera que PM e governo não levem este tema ao parlamento para defender o indefensível, exigindo-se clarificação e varredela total nos serviços secretos."

O VICE DA COMISSÃO EUROPEIA CONDENA A AUSTERIDADE COMO CAMINHO ÚNICO

(Lusa) - O GOVERNO TEM DE REFLETIR -  "O vice-presidente da Comissão Europeia e comissario Europeu para a Industria, António Tajani, considerou hoje que Portugal e os outros países europeus precisam de aliar a austeridade ao crescimento para saírem da crise. "Só a austeridade não é a solução para Portugal. É necessário austeridade e crescimento, porque sem uma politica forte em favor das pequenas e médias empresas, a favor da economia real, será muito difícil bater a crise. Só a austeridade não é uma boa solução, não só para Portugal, mas em todo o lado, incluindo na Grécia".

MIL MILHÕES DE RELVAS PARA ALGUMAS AUTARQUIAS - SERÃO OS CIDADÃOS A PAGAR

OS PORTUGUESES VÃO PAGAR DO SEU BOLSO os mil milhões com que MIGUEL RELVAS quer resgatar algumas autarquias e a sua imagem. OS AUTARCAS ENVOLVIDOS fizeram um acordo de capitulação da autonomia do poder local. O RESGATE não é universal, é curto, adia e não resolve, FINTA! Os empresários pagarão derrama máxima e nós máximo de IMI e IRS, tal com os outros bens e serviços. Se já lhe confiscaram os subsídios, SUBTRAIA TAMBÉM o que passará a pagar agora, ÁGUA incluida. Ajuda TEMPORARIAMENTE as finanças locais, mas NÃO A ECONOMIA LOCAL.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Comentario Constanca Cunha e Sa à noticia do dia (TVI24) - (Relvas)

Nesta matéria os portugueses ja viram varios “porcos a andar de bicicleta", mas duvida que Relvas se possa manter com o mesmo peso.
O caso é demasiado grave, nao so pelas pressoes sobre a jornalista (e nao percebeu ainda bem a posicao da direccao do Publico nesta questao) mas pela grande intimidade e promiscuidade que parece haver entre Silva Carvalho e Relvas e um conjunto de situacoes graves de mais para nao serem esclarecidas.
É muito dificil Passos correr com Relvas, o homem que lhe preparou o caminho, mas mais dificil é mante-lo. Relvas esta convencido que vai sair disto mais forte, nao sendo por acaso que ainda hoje tenha dado a cara pelo acordo com municipios, mas questiona como vai conduzir a privatizacao da RTP com este clima de suspeicao.
Vamos esperar que haja um total esclarecimento, referindo ainda estranhar que PM, ao longo deste processo, nao tenha mexido nos servicos secretos e demitido Julio Pereira.

MIGUEL SOUSA TAVARES E O CASO MIGUEL RELVAS

(SIC) - (Relvas): Caso esta a crescer visivelmente, com coisas mais graves que historia com o Publico; ligacao com Silva Carvalho e Ongoing ja é mais preocupante.
Relvas explicou-se mal no parlamento, dizendo meias-verdades e omitindo algumas partes.
Mais grave é a revelacao do que sao os nossos servicos secretos, algo entre a gravidade e o anedotico.
Passos Coelho deve o poder a Relvas e deve ser extremamente dificil livrar-se dele, ficando também sem o coordenador politico do governo; se isto cresce ainda mais, sera dificil Relvas aguentar-se e esta curioso em saber como Relvas “vai sair disto mais forte".

segunda-feira, 28 de maio de 2012

EM PORTUGAL 250 000 SOBREVIVERAM AO CANCRO

A TAXA DE SOBREVIVÊNCIA ESTÁ A AUMENTAR. Nos próximos 5 ou 6 anos estima-se que 55% a 60% dos casos possam ser curados. Vencida a doença as pessoas confrontam-se com problemas de acesso à saúde e ao emprego. ESTE GOVERNO PODE SER O OUTRO FLAGELO.

PS APRESENTA PROJETO QUE REPÕE EM 13% IVA DA RESTAURAÇÃO

Síntese - O PS, de forma sustentada, propõe regresso aos 13% no IVA sobre a restauração. A execução orçamental PROVA que há MENOS RECEITA de IVA. Mataram a economia e estão a levar dezenas de milhar ao desemprego. O Estado recebe menos e paga mais subsídio de desemprego. Tal como recebeu menos IRC. A medida do PS permite MAIS RECEITA, MENOS DESEMPREGO, MAIS ECONOMIA.

"O PS vai levar a votos no Parlamento a reposição da taxa mínima de IVA na restauração, argumentando que o aumento decidido pelo Governo se revelou “contraproducente” ao provocar falências, desemprego e a diminuição das receitas fiscais.

O projeto de resolução socialista que pede ao Governo para voltar a colocar a taxa do IVA nos 13% na restauração foi entregue na sexta-feira no Parlamento e sublinha que o Orçamento do Estado para este ano previa um aumento das receitas daquele imposto de 13,6%, valor que foi revisto para 11,6% no orçamento retificativo.
“Ora, no fim do primeiro quadrimestre do ano, a receita de IVA está abaixo 3,5% do montante coletado em período homólogo de 2011”, lê-se no texto do projeto a que a Lusa teve acesso.
Por outro lado, acrescentam, as associações do setor da restauração “e outros agentes económicos e sociais” têm alertado para a insolvência e encerramento de milhares de empresas, situações que podem “acelerar durante o presente mês de maio, sobretudo depois de passado dia 15, quando as empresas foram chamadas a liquidar o IVA”.
O PS sublinha que os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) já “demonstram bem a vaga de destruição de emprego em curso” neste setor: “No último trimestre foram destruídos cerca de 15.900 empregos líquidos no setor de alojamento e restauração face ao último trimestre do anos passado, tendo sido destruídos 33.000 no espaço de um ano”, lê-se no mesmo texto.
Assim, para a deputada do PS Hortense Martins, este aumento do IVA na restauração não só não aumentou as receitas, como, “pelo contrário, até as diminuiu”, como está a provocar o aumento do desemprego e, consequentemente, a aumentar a despesa pública associada aos subsídios a que têm direito as pessoas que perdem o trabalho.
“O Governo já não vai a tempo de recuperar as empresas e o emprego destruído, mas vai ainda a tempo de corrigir parcialmente o erro grosseiro que cometeu ao aprovar o aumento do IVA de 13% para 23% para a restauração”, lê-se no projeto de resolução, que recorda que com este aumento, o Governo foi “além do que ficara contratualizado” com a ‘troika’ internacional da assistência financeira."

HOJE - ESTAREI EM VISEU - TSF/JN/OTOC - PORTUGAL, A SOMA DAS PARTES - CONFERÊNCIA

"As economias regionais como fatores de desenvolvimento" é o tema desta conferência promovida pela TSF, JN e OTOC (Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas).
Participarei num painel sobre "O valor e os valores da região"  com os deputados do PSD e do PS.
A abertura será feita pelo Bastonário dos OTOC, Domingos Azevedo, Paulo Baldaia (diretor da TSF) e Paulo Varela (Grupo Visabeira).
Isabel Esteves Martins, TOC, falará sobre os "Instrumentos fiscais das autarquias"
Fernando Sebastião (presidente do IPV) e João Pereira da Silva (presidente da Cooperativa Agrícola do Távora) falarão sobre os fatores de competitividae da região.
Fernando Ruas, presidente da autarquia, fará o encerramento.
O local escolhido é o Hotel Montebelo.

TVI - MARCELO DEIXA CAIR RELVAS E ADMITE REMODELAÇÃO, ARRASA MINISTROS

MAS DEFENDE PASSOS, dizendo que a situação era pior do que imaginava.
E agora surpreenda-se, ou não: "ninguém contava com a situação da "Grécia, Espanha ou mesmo a Itália .... e outras pantominices. O que é grave é que o diga como quem bebe um copo de água, pensando que somos tolos.
"Relvas é o problema do governo ... devia ter continuado como secretário-geral" Se não sair, como poderá negociar com transparência a privatização da RTP?
Administração Interna - tem o talento de não existir
Elogia os ministros do CDS e desgraça alguns do PSD, Justiça, Economia .... bem recomendo o meu artigo do Expresso .. não leu, certamente, mas parece. http://www.gotadeagua53.blogspot.pt/2012/05/psd-e-cds-ja-viveram-dias-melhores-hoje.html

Avaliacao Ministros
MNE e CDS avaliacao alta, muito alta, é politico profissional, é o unico verdadeiro politico profissional deste governo, sendo leal a PPC e ao Governo mas esta o estritamente necessario,
Financas  Tirando Paulo Portas, é o melhor ministro, competente, honesto, tecnocrata que esta a adorar ser ministro,
Saude- é um tecnocrata que adora ser tecnocrata, tudo o que é tecnocraticaticamente possivel faz, resta saber o que vai acontecer quando tiver que fazer uma opcao politica sobre o futuro do SNS,
Educacao- É de esquerda que esta a gostar de governar com a direita, tem conseguido passar pelos pingos da chuva, Assuntos sociais-Aparece so para dar boas noticias, principal assunto social, o emprego, nao é com ele, é com o ministro da economia,
Defesa- Missao impossivel, tem valorizar as forcas armadas sem meios para o fazer, Ministro da Administracao Interna- Tem o talento de nao existir, tem problemas e vantagens, nao se expoe, cont. (Marcelo) Avaliacao Ministros- Agricultura- tem um ministério mastodontico que é impossivel de gerir, demorou a perceber de matérias que nao percebia nada, hoje tem as ideias correctas, nao sei se tem peso politico para as aplicar,
Justica-tem peso politico, mas nao sei o que é que ela faz com esse peso politico, é uma incognita o conteudo das reformas que prometeu mas ainda nao foi executado,
Economia-Teve uma ano para descobrir o seu proprio pais, e quando finalmente o conhecer, sai, é substituido, tem ministério impossivel, nao é suficiente o ritmo a que ele esta a conhecer o pais.
Administraçao interna - Tem o talento de não existir. 
Relvas- é o berbicacho numero um do pais, nao conseguiu gerir politicamente o que era da sua obrigacao gerir o discurso do governo, como se ve enredado numa quantidade de problemas que afectam o PM, devia ter continuado secretario geral do Partido, PPC vai evitar ao maximo fazer remodelacao, so se faz quando é muito necessario, ha uma exposicao, eu proprio estou surpreendido, nao esperava que pagasse um preco tao caro da sua exposicao a comunicacao social, estou surpreendido negativamente com o grau de desgaste de relvas depois de um ano de governo
PPC vai evitar ao maximo fazer remodelacao, so se faz quando é muito necessario, ha uma exposicao, eu proprio estou surpreendido, nao esperava que pagasse um preco tao caro da sua exposicao a comunicacao social, estou surpreendido negativamente com o grau de desgaste de relvas depois de um ano de governo.

domingo, 27 de maio de 2012

MARCELO FINTA A TROIKA - GANHA 10 000 MÊS POR 30 MINUTOS DE TRABALHO SEMANAL

A ser verdade o que diz o CM, Marcelo ganha da TVI 10 000 euros mês. É pago como um artista, papel que desempenha lindamente. O candidato presidencial em vez de gastar recebe. Pode dizer mal de tudo e de todos, incluindo os seus, sem direito a contraditório. A TROIKA QUER BAIXAR SALÁRIOS, mas este não. Os donativos de campanha não estão incluídos.

UMA BOA ANEDOTA DOMINICAL DA EDP DE ANTÓNIO MEXIA

TEMOS DE AGRADECER - "Os ordenados da EDP não têm nenhuma implicação na fatura da eletricidade", disse A.Mexia. Claro que não, que disparate! Nem nunca ninguém tinha pensado nisso. Os milhões de vencimentio de MEXIA, tal como os 650 000 de Catroga são pagos pelos chineses ou então estamos perante 2 PSD escuteiros! Deve ter graça fazer de nós tolos!

DN E CM INTERESSAM-SE POR MIGUEL RELVAS, MESMO AO DOMINGO!

"Relvas levou para o governo a fiscal das secretas que o ex-espião quis afastar", a atual secretária de estado dos Assuntos Parlamentares. É o chamado "chuto para cima" e todos ficam contentes. Um fical sem a fiscal indesejada e esta passa a governante. UM CLÁSSICO!

PAGAMOS MAIS POR REMÉDIOS MAIS BARATOS......ESPERTEZA ... PSD

FORAM 65 MILHÕES que pagámos pelos medicamentos que Passos Coelho garantiu que eram mais baratos. O truque é simples: desce o preço dos medicamentos, mas desce mais a comparticipação do estado. Portanto, PAGAMOS MAIS.

sábado, 26 de maio de 2012

PSD e CDS JÁ VIVERAM DIAS MELHORES (hoje, no Expresso)

Paulo Portas exigiu a Passos Coelho três relevantes pastas no executivo. O próprio é Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, tradicionalmente o mais popular em qualquer governo. Pedro Mota Soares vai-lhe no encalço com os Assuntos Sociais, deixando para o “romancista de economia”, Álvaro Santos Pereira, o “Emprego”. Assunção Cristas, com a missão mais difícil, ao aceitar um mega ministério, “Agricultura, Mar e Território”, lá tem “levado a água ao seu moinho”, por enquanto. A muita experiência deixou ao CDS uma ampla margem de manobra!
Para além de Portas, Passos Coelho, está dependente do inflexível Vítor Gaspar, o “pai” de toda a austeridade, muito para além da Troika, criticada como excessiva pelo próprio FMI. Na “Economia e no Emprego” não tem ministro e só pode tentar explicar (mal como se sabe) os resultados de um desastre de proporções inimagináveis: o naufrágio da economia e um desemprego a mais de 15%.
Contrariamente ao CDS, no PSD os casos políticos são muitos. Vou excluir, como se compreenderá, quer a antiga “elite” social-democrata, a contas com a justiça, quer as eticamente complexas nomeações para a EDP, Águas de Portugal e demais empresas sensíveis.
Verdadeiramente, para Passos Coelho o calcanhar de Aquiles é o seu número dois, o “todo-poderoso” Miguel Relvas, que o obriga a sucessivas reafirmações públicas de confiança. Ora são os espiões, ora as secretas, os sms, as sugestões indevidas para o serviço de informações ou, agora, a publicitada admoestação a uma jornalista, ameaçando-a com a divulgação da sua vida pessoal. Marcelo e Capucho, entre outros, já disseram que, a provar-se, a demissão é o caminho.
Nada que não fosse expectável dizem alguns, erro de “casting” afirma Marcelo. Talvez por isso, sabiamente, Paulo Portas se tenha distanciado destas questões, não deixando de fazer intervenções “pisca-pisca” em defesa de alguns – e apenas de alguns - apertos do executivo.
O CDS foi “maltratado” em todo o país. As nomeações são um exemplo. Portas não fez disso um caso e deixou para o PSD esse ónus. Este facto explica em muito o difícil relacionamento entre as bases dos dois partidos, uma espécie de zanga entre irmão rico e irmão pobre.
É, no entanto, no topo que as divergências são mais profundas. A título de exemplo, contrariamente ao PSD, o CDS defende a extinção objetiva e intensa de câmaras. Está contra a privatização da REN, bem como da RTP nos termos propostos; não subscreveu o projeto de resolução sobre a europa que o PSD levou à AR (e teve de baixar à comissão sem votação); e em matéria de impostos, tal como Bagão Félix lá se tem encarregado de dizer, com especial enfoque para o que chamou de “confisco” dos subsídios dos reformados, há uma irritação profunda. Portanto, austeridade, confisco, recessão ou desemprego, será sempre o PSD a explicar. Há, pois, muito nervosismo e a última sondagem acrescenta-lhe imensa cafeína. A verdade é que PSD e CDS já viveram dias melhores.
2012-05-26

“ATO ADICIONAL”: A REMODELAÇÃO GOVERNAMENTAL (hoje, in Diário as Beiras)

O PS fez aprovar na quarta-feira, na Assembleia da República, o projeto de resolução sobre o “Ato Adicional”, que configura uma agenda para o crescimento e emprego e um sentido ao Tratado Orçamental, entretanto ratificado, recentrando-o nas pessoas.
O recuo da maioria PSD/CDS, que há pouco mais de um mês tinha chumbado a iniciativa do PS, não é obra do acaso. António Seguro defendeu desde sempre esta agenda. O governo derrotou-a de imediato e em permanência. O prejudicado foi o Portugal e não o PS.
Os resultados estão à vista, através dos números do próprio governo e da sua Direção Geral do Orçamento (DGO): o défice cresceu 4,2 milhões por dia e a despesa do estado também. O IRC (empresas - economia) teve uma quebra na receita de 15,6 % face a igual período do ano passado, outros impostos indiretos registam um afundamento de 72,3 % e o ISP (combustíveis) caiu 7,8 %. No IVA, (consumo), o recuo é de 3,5 % e o ISV (automóveis) caiu 48 %. Portanto, foram os nossos salários - IRS - a única receita a aumentar. A política do governo faliu.
Os líderes socialistas europeus, muito rapidamente, adotaram como linha orientadora o documento do PS e François Hollande, com a sua vitória, deu-lhe prioridade. A poderosa Alemanha suspendeu, ato contínuo, a ratificação do tratado.
É neste contexto que na passada quarta-feira o presidente dos Socialistas Europeus, Sergei Stanishev, declarou: "Este passo dado pelo PS em Portugal espelha as discussões tidas hoje entre todos os líderes socialistas europeus. Precisamos de uma forte posição sobre os "eurobonds", o reforço do Banco Europeu de Investimento (BEI), no acesso aos fundos estruturais e um debate claro sobre o papel do Banco Central Europeu (BCE). O roteiro estabelecido pelo PS e pelo António Seguro dá-nos uma agenda clara".
O tempo é o melhor conselheiro. Portugal precisa de mais tempo e as pessoas de menos sacrifícios, porque só assim, para elas e para a economia, estaremos a criar novas oportunidades.
Passos Coelho está refém de Paulo Portas, totalmente dependente do radicalismo liberal de Vítor Gaspar, não tem ministro da Economia e, agora, o seu número de dois, o “poderoso Miguel Relvas”, deixou de ser uma oportunidade para se transformar num constrangimento.
Portanto, isto só lá vai, se Passos Coelho tiver coragem para realizar um outro “ato adicional”: a remodelação governamental!
DB 2012-05-24

MIGUEL RELVAS POR UM FIO - FAZ AS CAPAS DOS JORNAIS - PR TEM DE INTERVIR

SÓ ASSIM SE PODERIA CONHECER A VIDA PESSOAL DE UMA JORNALISTA ou de qualquer outro cidadão.  Um a IGNOMÍNIA. Pinto Balsemão tmbém foi espiado. Valia tudo. A devassa da vida das pessoas e das empresas era total. Um espião que deixou de O ser e QUERIA SER MINISTRO.
Uma agenda como nº 2 do Governo. TRÊS ENCONTROS e 9 sms. Um ajunto que caíu, mas era apenas o MENSAGEIRO.
BALSEMÃO, ex-1ºMinistro, diz que é pior do que o tempo da PIDE. O PSD está à espera de Passos Coelho.  Vários dirigentes da maioria querem remodelação. Está em causa o Estado de Direito. O PRESIDENTE TEM DE INTERVIR.





sexta-feira, 25 de maio de 2012

TROIKA, PSD/CDS SEM IDEIAS PARA O DESEMPREGO, A NÃO SER: BAIXAR SALÁRIOS!

Síntese - E AGORA? ERA FÁCIL DIZER MAL -  "A 4ª revisão do programa de ajuda a Portugal deverá ficar marcada pela manutenção da estratégia inicial: consolidar as contas públicas e prosseguir as reformas estruturais." Ou seja. MAIS RECESSÃO E DESEMPREGO. Não foram avançadas soluções concretas", adiantou Miguel Frasquilho (PSD). Mesquita Nunes (CDS). "É que o Governo está nas mãos da Europa - e da ‘troika' - para avançar com qualquer plano de ajuda ao crescimento e ao emprego." EMPOBRECERAM-NOS E RENDERAM-SE!

Margarida Peixoto e Marta Moitinho Oliveira   "Os partidos reuniram com os chefes da ‘troika’, mas o encontro terminou sem novas medidas para ajudar a economia e o emprego.
Nem a ‘troika', nem a maioria que apoia o Governo chegaram ontem a ideias novas para ajudar a economia a crescer e combater a escalada do desemprego. Apesar do cenário político na Europa e da inclusão da agenda do crescimento no debate político interno, dos níveis elevados de desemprego e da ameaça de um agravamento da conjuntura económica europeia, a quarta revisão do programa de ajuda a Portugal deverá ficar marcada pela manutenção da estratégia inicial: consolidar as contas públicas e prosseguir as reformas estruturais.
A ‘troika' garantiu que está a "monitorizar de perto esta situação [o desemprego e a recessão], mas não foram avançadas soluções concretas", adiantou Miguel Frasquilho, vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, no final do encontro com Abebe Selassie, chefe da missão do FMI, Juergen Kröeger, representante da Comissão Europeia e Rasmus Rüffer, do Banco Central Europeu, no Parlamento.
"Há a convicção da ‘troika' e dos partidos que apoiam o Governo que as reformas estruturais são o caminho para o emprego sustentado", defendeu Adolfo Mesquita Nunes, deputado do CDS. É que o Governo está nas mãos da Europa - e da ‘troika' - para avançar com qualquer plano de ajuda ao crescimento e ao emprego.
No início da semana, Miguel Frasquilho já tinha recordado que Portugal está sob assistência e, por isso, "não tem toda a liberdade" para adoptar as políticas que deseja, avisando que "quem vem dizer que essas políticas podem ser feitas já, é demagogo"."

O PS VISEU TEM DE RESPONDER A ESSA AMBIÇÃO (in Diário de Viseu)

Lúcia Silva e Filipe Nunes, candidatos à concelhia de Viseu do PS, proporcionaram esta semana um debate inédito, de campanha interna, estimulado e moderado por dois jornalistas, Amadeu Araújo (DN/TSF) e Tiago Pereira (Jornal do Centro). Nunca tinha acontecido. Foi uma novidade.
Em tom elevado, vincando as diferenças, e sublinhando as suas propostas, proporcionaram aos militantes do PS, no Solar dos Peixotos, um momento de grande significado político. São duas gerações distintas, separadas cerca de vinte anos.
Lúcia Silva, professora, funcionária pública, é a atual presidente da concelhia. É autarca e foi candidata a Coração de Jesus. Filipe Nunes, economista e empresário, foi presidente da concelhia e da federação distrital da JS. Foi deputado municipal até 2009.
Lúcia Silva, valorizou o trabalho feito e bem pode, porque quando assumiu as atuais funções o PS, enquanto partido, era apenas uma aparência. Distanciou-se de anteriores escolhas e não conta para as listas autárquicas com aqueles que não cumpriram o seu mandato. Esforçou-se e procurou levar à discussão pública temáticas importantes para a cidade.
Filipe Nunes tem a ambição de ganhar a câmara, encontrar um candidato para vencer e não para “perder por poucos”. Distancia-se dos maus resultados e também daqueles que não cumpriram o seu mandato. Entende que é tempo de tentar uma alternativa aos que durante quase duas décadas não conseguiram fazer do PS Viseu um partido autárquico ganhador, dando lugar a uma nova geração de vontades.
Convém lembrar, para repor equidade na avaliação de quem assumiu ou não responsabilidades políticas, que há casos e casos. Quando o primeiro vereador do PS, Miguel Ginestal, assumiu as funções de governador civil tratou-se, como é óbvio, de responder positivamente a um outro desafio, igualmente importante para o concelho e para o distrito. Não é um abandono, mas um outro enquadramento institucional que o colocou como interlocutor do governo entre a administração central, a administração local, demais entidades e instituições. E fez um bom trabalho.
O PS estava a precisar deste debate interno. Os candidatos têm, pois, o mérito de ter conseguido inovar e promover a discussão de novas ideias para a ação política. Se este espírito prevalecer, o PS Viseu parte mais consistente e afirmativo para os próximos desafios eleitorais e, para o ano, temos eleições autárquicas.
As propostas para o concelho são uma outra tarefa para a futura direção política. Lembro que a valorização do trabalho do PS se fará pelo mérito das suas propostas e não pela desvalorização do que está realizado. O eleitorado está cansado dessa atitude.
A escolha dos eleitores, muito personalizada, irá recair sobre uma de entre várias personalidades, muito ou pouco conhecida, que dê garantia suficiente que um novo ciclo de desenvolvimento vai acontecer, que não apenas de crescimento, com políticas que reforcem e qualifiquem a vida dos cidadãos.
O PS Viseu tem essa responsabilidade, a de fazer acontecer esse novo paradigma de desenvolvimento. As pessoas querem novas oportunidades, trabalho qualificado, constituir a sua família, ficar e não partir! O PS Viseu tem de responder a essa ambição!
DV 2012-05-23

ANTÓNIO COSTA - PS TEVE 3 GANHOS DE CAUSA MUITO IMPORTANTES

Síntese - 3 ganhos de causa:1 - execução orçamental; 2- previsões da OCDE; 3- aprovação da adenda com recuo do PSD/CDS, como consequência da conclusão dos 2 anteriores: esta politica não vai produzir bons resultados, tal como demonstram as previsões da OCDE com mais recessão, desemprego e pior economia.É preciso reconhecer que  a direcção do PS agiu bem, pôs tema na agenda, confrontou a direita e manteve-se firme e consistente
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(Votação da adenda)
António Costa: PS teve 3 grandes ganhos de causa muito importantes: a execução orçamental, que veio demonstrar que  esta politica não vai produzir bons resultados; as previsões da OCDE, que são ainda mais graves, confirmando que défice e divida vão aumentar, vai continuar aumento do desemprego, quebra investimento e consumo e recessão mais profunda; e, em consequencia, explica que PSD e CDS tenham recuado na aprovação da adenda que tinham tentado ridicularizar.
É preciso reconhecer que desta vez a direcção do PS agiu bem, pôs tema na agenda, confrontou a direita e manteve-se firme e consistente; PS sintonizou bem a alternativa que havia a colocar. PS não fez tudo bem (diz que teria tido dificuldade em votar as alteracoes às leis laborais) mas quando faz as coisas bem feitas, tem bons resultados.
António Lobo Xavier: É difícil perceber regozijo do PS pelo facto de que a politica que sufragou no essencial (acordo com troika) não esteja a correr tão bem como se previa. Do ponto de vista táctico é uma vitoria, mas são palavras, sendo um caso triste da politica europeia e internacional toda a gente ter mudado de discurso com facilidade impressionante (pela vitoria de Hollande).
Pacheco Pereira: Acha absurdo que se considere ganho de causa do PS, uma vez que PS tem dado caução, em todos os momentos decisivos, à politica que tem estado a ser seguida (exemplo da lei laboral) e tem sido legitimador e um votante nessa politica.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

ATO ADICIONAL - ELOGIOS E RECONHECIMENTO INTERNACIONAIS A ANTÓNIO SEGURO E AO PS

Síntese - O presidente dos Socialistas Europeus, Sergei Stanishev, declarou: "Este passo dado pelo PS em Portugal espelha as discussões tidas hoje entre todos os líderes socialistas europeus. Precisamos de uma forte posição sobre os "eurobonds", o reforço do Banco Europeu de Investimento (BEI), no acesso aos fundos estruturais e um debate claro sobre o papel do Banco Central Europeu (BCE). O roteiro estabelecido pelo PS e pelo António Seguro dá-nos uma agenda clara". TAMBÉM, Hannes Swoboda "É uma excelente ideia combinar o consenso na consolidação orçamental com medidas para o crescimento".
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O presidente do grupo dos Socialistas Europeus no Parlamento Europeu, Hannes Swoboda, descreveu hoje o consenso em Portugal sobre um ato adicional ao pacto orçamental como resultado de uma "estratégia inteligente" do PS.
"É uma excelente ideia combinar o consenso na consolidação orçamental com medidas para o crescimento", comentou Hannes Swoboda à agência Lusa em Bruxelas, antes do arranque de um encontro informal de líderes europeus.
Para Swoboda, o "grande trabalho" feito em Portugal pelo PS e o seu líder, António José Seguro, é importante "não só para Portugal mas também para a Europa".
"Sei de muitos países que estão a ir na mesma direção, e esta é a forma de irmos em frente e dizer que combatemos pelo crescimento e emprego", declarou.
Horas antes, durante a tarde de hoje, o Partido dos Socialistas Europeus (PSE) elogiou também o consenso alcançado em Portugal sobre um ato adicional ao pacto orçamental europeu, declarando que o PS coloca em cima da mesa uma "agenda clara" aos parceiros europeus sobre o assunto.
A resolução, dizem os Socialistas Europeus, mostra um compromisso do PS com uma "nova e progressista União Europeia".
"Este passo dado pelo PS em Portugal espelha as discussões tidas hoje entre todos os líderes socialistas europeus. Precisamos de uma forte posição sobre os "eurobonds", o reforço do Banco Europeu de Investimento (BEI), no acesso aos fundos estruturais e um debate claro sobre o papel do Banco Central Europeu (BCE). O roteiro estabelecido pelo PS e pelo António Seguro dá-nos uma agenda clara", declarou o presidente dos Socialistas Europeus, Sergei Stanishev, em mensagem divulgada à agência Lusa em Bruxelas pelo PS.

A reunião do PSE, com a presença de António José Seguro, teve lugar durante a tarde na capital belga, antes de um encontro informal de líderes europeus.
No começo do encontro, Seguro congratulou-se com a “boa notícia” da viabilização, pela maioria PSD/CDS, da resolução do seu partido sobre crescimento e emprego na UE, considerando tratar-se de uma “evolução” do Governo nesta matéria.
"Quero expressar a minha satisfação pela evolução do Governo e pela aproximação às posições do PS no plano nacional e europeu. A abstenção que está anunciada para o projeto de resolução do PS é uma boa notícia e a nossa proposta de adenda para o emprego e crescimento passará a ser a posição de Portugal", declarou António José Seguro.


TVI - CC e SÁ - EXECUÇÃO ORÇAMENTAL - POLÍTICA DO GOVERNO ESTÁ ERRADA

Síntese - Execução Orçamental : Prova que a politica económica do governo esta errada; Conselho de Finanças Públicas, mostra que consolidação esta a ser feita em 73% à custa da receita e 27% à custa da despesa, não havendo forma de explicar aumento da despesa corrente. Aprovação da adenda foi vitoria do PS

"Execução Orçamental : Prova que a politica económica do governo esta errada: défice sobe e receitas fiscais descem. Por mais voltas que a maioria de, mostra que as politicas de austeridade impostas pelo governo (e indo além da troika) estão a dar péssimos resultados e a por em causa a consolidação orçamental.
Mais preocupante é o relatório da CFP (Conselho de Finanças Públicas), mostrando que consolidacao esta a ser feita em 73% à custa da receita e 27% à custa da despesa, não havendo forma de explicar aumento da despesa corrente.
Não é por acaso que assistimos a um campeonato entre PS, PSD e PR de quem tem o papel de pai do crescimento económico.
, até tendo em conta que houve negociacoes do PSD para que PS não apresentasse proposta hoje; mas é preciso ter em atenção que não tem medidas concretas e que tem que ser caucionada pela Europa."

DÉFICE AUMENTA PARA 3000 MILHÕES - FALIU A RECEITA DO GOVERNO

O DÉFICE AUMENTOU 4,2 M POR DIA, e a DESPESA do Estado também e agravou o défice. O IRC (empresas) teve uma quebra na receita de 15,6 % face a igual período do ano passado, outros impostos directos registam um AFUNDAMENTO de 72,3 % e o ISP (combustíveis) caiu 7,8 %. No IVA, (consumo), o recuo é de 3,5 % e o ISV (automóveis) caiu 48 %. PORTANTO, foram os nossos salários -  IRS - a ÚNICA RECEITA A AUMENTAR.

"O défice do Estado aumentou a um ritmo de cerca de 4,2 milhões de euros por dia para os 3,05 mil milhões de euros entre Janeiro e Abril. A dificultar as contas do Estado está a quebra nas receitas fiscais, de 3 por cento.
 Analisando os dados revelados esta quarta-feira pela Direcção Geral do Orçamento (DGO), é difícil encontrar um imposto que não tenha caído. O IRC teve uma quebra na receita de 15,6 por cento face a igual período do ano passado, outros impostos directos – que não o IRS -  registam um afundamento de 72,3 por cento e o ISP caiu 7,8 por cento.
No IVA, que é sinónimo de consumo, o recuo é de 3,5 por cento e o ISV caiu 48 por cento, sinal de que são cada vez menos os portugueses a comprar carro novo.
Nas  poucas excepções a esta tendência está o IRS, que subiu quase 10 por cento para os 3165,1 milhões de euros.
A despesa do Estado também agravou o défice, ao ter aumentado cerca de um por cento. As receitas do Estado, já incluindo a quebra fiscal, totalizam um recuo os 2,3 por cento".

quarta-feira, 23 de maio de 2012

ANTONIO SEGURO - PSD e CDS VIABILIZAM ADENDA DO PS SOBRE CRESCIMENTO"

Síntese - A MAIORIA PSD/CDS CEDEU, FINALMENTE, À PROPOSTA DO PS - aceitou viabilizar, através de abstenção, ao projeto do PS para um Tratado Complementar ao Tratado Orçamental - Ato Adicional - dirigido ao CRESCIMENTO E EMPREGO. A mudança que se sente na Europa, sobretudo com Hollande, não é estranha a esta mudança de atitude. É um triunfo pessoal de ANTÓNIO SEGURO e umaVITÓRIA para PORTUGAL.


PSD e CDS viabilizam adenda do PS sobre crescimento - Márcia Galrão
PSD e CDS vão abster-se na votação desta tarde, viabilizando assim o acto adicional ao tratado orçamental europeu que os socialistas apresentam.
Trata-se de um a batalha que António José Seguro tem travado nas últimas semanas e será um sinal da maioria que garante assim o apoio do PS ao Documento de Estratégia Orçamental (DEO).
Este acto adicional prevê que Passos Coelho se debata na Europa por medidas de apoio ao crescimento económico e ao emprego.
A seguir à conferência de líderes, que está neste momento a decorrer, António Rodrigues, pelo PSD, e Nuno Magalhães pelo CDS, explicarão o que levou a maioria a viabilizar este documento, depois de o ter rejeitado há algumas semanas.

A EDP PREVÊ LUCROS DE MIL MILHÕES ATÉ 2015 - EXATAMENTE IGUAL AOS PREJUÍZOS DOS CONSUMIDORES

Síntese - A POLÉMICA DA ENERGIA CONTINUA - ninguém se sente confortável com estas afirmações. A impressão que fica é a de que os consumidores pagam excessivamente n ão só a energia como o conjunto de impostos que é associado à fatura. O problema é que não é só impressão, porque PAGAMOS A MAIS E MUITO.
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"A EDP prevê que os seus lucros subam a uma média anual de um dígito até 2015, entre 1 e 5 por cento, de acordo com as perspetivas da empresa que está a apresentar o plano de negócios hoje no Porto.
A empresa, que ultrapassou lucros de mil milhões de euros em 2011, prevê também distribuir um dividendo anual entre 55 por cento a 65 por cento do seu resultado líquido.
Em termos de dívida líquida do grupo EDP, que se situou em 16,9 mil milhões de euros até março, a empresa espera reduzir o custo médio da dívida líquida em relação ao EBITDA (Lucros antes de impostos e amortizações) dos atuais 4,1 para menos de 3 até 2015."

TEODORA CARDOSO - AS PREVISÕES ECONÓMICAS DEVERIAM SER TECNICAMENTE INDEPENDENTES

Síntese - O CONSELHO DE FINANÇAS PÚBLICAS, liderado por Teodória Cardoso, defende que as previsões orçamentais deveriam ser feitas numa base tecnicamente Independente e nao pelo ministério das Finanças, porque "Sistematicamente, as previsões têm sido otimistas...Se esperamos que a economia cresça mais do que cresce, então fazem-se previsões para a receita acima da efetiva, o que resulta em aumentos do défice e da dívida pública".
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"Conselho das Finanças Públicas - As previsões macroeconómicas em que se baseiam os orçamentos deviam ser feitas numa base "tecnicamente independente" do Governo, disse hoje perante a comissão parlamentar do Orçamento a presidente do Conselho das Finanças Públicas (CFP), Teodora Cardoso.
"Sistematicamente, as previsões têm sido otimistas. Isto leva a um efeito [negativo] no médio prazo sobre a dívida pública; se esperamos que a economia cresça mais do que cresce, então fazem-se previsões para a receita acima da efetiva, o que resulta em aumentos do défice e da dívida pública", afirmou Cardoso, na primeira comparência do CFP perante o parlamento.
O primeiro relatório deste novo órgão, divulgado esta semana, sugeria já que estas previsões não deviam ser feitas pelo Ministério das Finanças. O documento classificava como "otimistas" as projeções do atual Governo para a evolução da economia, e notava que isso é uma tendência antiga.
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TVI - CC E SÁ - COMENTÁRIO DO DIA - PREVISÕES OCDE DEITAM POR TERRA PM E PR

SÍNTESE - OCDE: Se vai haver recessão maior e receitas menores que previsto pelo governo, é evidente que vamos precisar de mais medidas de austeridade ... demonstrando que caminho seguido está a ser errado e deitando por terra as ideias do PM e também do PR; O que se pede ao MEconomia é que levante os braços e não que não os baixe, porque nunca os chegou a levantar. ; e é importante saber como a maioria vai reagir à proposta do PS de adenda para o crescimento ao tratado orçamental


"Previsões OCDE: Se vai haver recessão maior e receitas menores que previsto pelo governo, é evidente que vamos precisar de mais medidas de austeridade, sendo engraçado que Frasquilho já venha dizer, a titulo pessoal, que não haverá problema se défice tiver uma ligeirissima derrapagem, quando PM e governo insistem que não há forma de não cumprirmos as metas.
Previsões vão em linha com muitas outras, demonstrando que caminho seguido esta a ser errado e deitando por terra as ideias do PM (e também do PR) de que poderá haver recuperação no segundo semestre.
O que se pede ao ME é que levante os braços e não que não os baixe, porque nunca os chegou a levantar.
É importante saber como a maioria vai reagir à proposta do PS de adenda para o crescimento ao tratado orçamental depois de vermos Passos Coelho com Hollande"

terça-feira, 22 de maio de 2012

Hollande força Merkel a reabrir discussão sobre eurobonds

Síntese - HOLLANDE - "Vou avançar com todas as propostas para o crescimento nesta reunião informal (de líderes)", disse, à margem do G8, incluindo "os eurobonds e não estarei sozinho a propô-los", referindo-se ao apoio da Itália, Reino Unido e Espanha. Ontem, o primeiro-ministro eslovaco, Roberto Fico, juntou-se à iniciativa. Quando chegar a sua vez, a quem se juntará Passos Coelho, a Portugal ou a Merkel?

Luís Rego em Bruxelas   "O presidente francês compra a primeira guerra com Merkel no jantar de amanhã. Van Rompuy pede debate “sem tabus”.
O presidente francês elegeu os eurobonds - a emissão conjunta de dívida europeia - para ‘comprar' a primeira guerra com a chanceler alemã, Angela Merkel. E tudo indica que o palco desse possível confronto será o jantar de amanhã em Bruxelas, onde diplomatas e políticos reconhecem que está tudo em cima da mesa.
Há as propostas conhecidas de reforçar o capital o Banco Europeu de Investimento ou de financiar projectos de infra-estruturas com obrigações conjuntas da União Europeia, que são menos polémicas. Depois, além dos eurobonds, há a criação de um fundo de garantia europeu de depósitos ou da utilização do fundo de resgate para recapitalizar bancos directamente. Estas três iniciativas têm em comum o facto de Berlim as ter rejeitado em alto e bom som. Ainda assim, Herman Van Rompuy, o presidente do Conselho europeu reclama um debate "sem tabus sobre as perspectivas de longo prazo". "Vai tudo ser discutido" amanhã, disse o ministro de finanças alemão, Wolfgang Schäuble.
O jantar foi convocado para discutir medidas para o crescimento mas a perspectiva da Grécia sair do euro e de Espanha pedir um resgate elevam o grau de urgência entre muitos europeus.
"Vou avançar com todas as propostas para o crescimento nesta reunião informal (de líderes)", disse Hollande, à margem do G8, incluindo "os eurobonds e não estarei sozinho a propô-los", referindo-se ao apoio da Itália, Reino Unido e Espanha. Ontem, o primeiro-ministro eslovaco, Roberto Fico, juntou-se à iniciativa"

PS VISEU - UM DEBATE INÉDITO ENTRE CANDIDATOS

LÚCIA SILVA E FILIPE NUNES, candidatos à concelhia de Viseu do PS, proporcionaram ontem um debate inédito de campanha, estimulado e moderado por dois jornalistas, Amadeu Araújo e Tiago Pereira. Nunca tinha acontecido.
Em tom elevado, vincando as diferenças, e sublinhando as suas propostas, proporcionaram aos militantes do PS, num Solar dos Peixotos a transbordar, um momento de grande significado político. São duas gerações distintas. 
Lucia Silva, professora, é a atual presidente da concelhia e foi candidata à freguesia de Coração de Jesus. Filipe Nunes, economista, foi presidente da concelhia da JS, da Federação Distrital da JS e deputado muncipal.
Lúcia Silva, valorizou o trabalho feito e Filipe Nunes, a ambição de ganhar a câmara de Viseu. Parabéns aos dois. O PS ENTROU A VENCER!






CM: FUNÇÃO PÚBLICA PERDE 40% DO SALÁRIO - É O "BOMBO DA FESTA"

O Conselho de Finanças Públicas critica o governo pelos cortes CEGOS nos rendimentos das pessoas, sobretudo na administração pública -  que até 2016 perde 40% - dizendo que essa NÃO É A RECEITA para diminuir o dédice. PSD e CDS insistem, mas não encontram UMA ÚNICA LETRA no memorando que os desculpe. Só a  AUSTERIDADE CEGA explica este naufrágio da economia e o desemprego a mais de 15%.