terça-feira, 22 de maio de 2012

Hollande força Merkel a reabrir discussão sobre eurobonds

Síntese - HOLLANDE - "Vou avançar com todas as propostas para o crescimento nesta reunião informal (de líderes)", disse, à margem do G8, incluindo "os eurobonds e não estarei sozinho a propô-los", referindo-se ao apoio da Itália, Reino Unido e Espanha. Ontem, o primeiro-ministro eslovaco, Roberto Fico, juntou-se à iniciativa. Quando chegar a sua vez, a quem se juntará Passos Coelho, a Portugal ou a Merkel?

Luís Rego em Bruxelas   "O presidente francês compra a primeira guerra com Merkel no jantar de amanhã. Van Rompuy pede debate “sem tabus”.
O presidente francês elegeu os eurobonds - a emissão conjunta de dívida europeia - para ‘comprar' a primeira guerra com a chanceler alemã, Angela Merkel. E tudo indica que o palco desse possível confronto será o jantar de amanhã em Bruxelas, onde diplomatas e políticos reconhecem que está tudo em cima da mesa.
Há as propostas conhecidas de reforçar o capital o Banco Europeu de Investimento ou de financiar projectos de infra-estruturas com obrigações conjuntas da União Europeia, que são menos polémicas. Depois, além dos eurobonds, há a criação de um fundo de garantia europeu de depósitos ou da utilização do fundo de resgate para recapitalizar bancos directamente. Estas três iniciativas têm em comum o facto de Berlim as ter rejeitado em alto e bom som. Ainda assim, Herman Van Rompuy, o presidente do Conselho europeu reclama um debate "sem tabus sobre as perspectivas de longo prazo". "Vai tudo ser discutido" amanhã, disse o ministro de finanças alemão, Wolfgang Schäuble.
O jantar foi convocado para discutir medidas para o crescimento mas a perspectiva da Grécia sair do euro e de Espanha pedir um resgate elevam o grau de urgência entre muitos europeus.
"Vou avançar com todas as propostas para o crescimento nesta reunião informal (de líderes)", disse Hollande, à margem do G8, incluindo "os eurobonds e não estarei sozinho a propô-los", referindo-se ao apoio da Itália, Reino Unido e Espanha. Ontem, o primeiro-ministro eslovaco, Roberto Fico, juntou-se à iniciativa"

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