sábado, 30 de junho de 2012

JOSÉ JUNQUEIRO ENCERRA CONGRESSO DE ÉVORA

HOJE, depois dos trabalhos da manhã do Congresso do PS Viseu, irei a ÉVORA, cidade do líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho,  encerrar o Congresso distrital da Federação. BRAVO NICO é o novo presidente que, para além de ter ganho a confiança dos militantes do PS, já se tinha afirmado na AR, como um deputado excecional, sobretudo na EDUCAÇÃO, a sua área de especilaidade. PARA MIM É UM PRIVILÉGIO PODER PARTICIPAR.

JOÃO AZEVEDO - CONGRESSO DISTRITAL DO PS VISEU

HOJE REALIZA-SE O CONGRESSO DISTRITAL DO PS VISEU no Caramulo, freguesia do Guardão, concelho de Tondela. JOÃO AZEVEDO FOI REELEITO presidente da Federação Distrital  e hpoje discute-se a moção de orientação política geral e procede-se à eleição dos novos órgão federativos: Comisão Política Distrital, Comissão de Jurisdição e Comissão de Fiscalização económica e Financeira. HOJE DISCUTE-SE O FUTURO.

PATRICIA MAMONA É MEDALHA DE PRATA

PATRICIA MAMONA conquistou hoje a MEDALHA DE PRATA  do triplo-salto nos Campeonatos da Europa de Atletismo de Helsínquia, com um salto de 14,52 centímetros.... já tem mínimos A para os Jogos Olímpicos, tinha como melhores registos no seu palmarés o 8º lugar nos Europeus de Barcelona, em 2010, e o quarto lugar nas Universíadas do ano passado.~
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 SAPO Desporto c/ Lusa
Esta é a segunda medalha conquistada pela comitiva lusa nos Europeus de Atletismo que decorrem em Helsínquia.
Patrícia Mamona conquistou hoje a medalha de prata do triplo-salto nos Campeonatos da Europa de Atletismo de Helsínquia, com um salto de 14,52 centímetros.
A portuguesa só foi superada pela ucraniana Olga Saladuha, campeã mundial em título e europeia há dois anos.
Patrícia Mamona, de 23 anos, que já tem mínimos A para os Jogos Olímpicos, tinha como melhores registos no seu palmarés o oitavo lugar nos Europeus de Barcelona, em 2010, e o quarto lugar nas Universíadas do ano passado.
O melhor salto da atleta lusa foi logo o primeiro, aí acrescentando dez centímetros ao recorde nacional, que já lhe pertencia.
A vencedora, Olha Saladuha, saltou 14,99 metros, recorde pessoal e melhor marca mundial do ano. Nos Europeus de Helsínquia esta é já a segunda medalha para Portugal, depois do bronze de Sara Moreira nos 5.000 metros.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

VISEU E O MUSEU DO QUARTZO

Fui visitar o Museu do Quartzo. É um equipamento que responde bem, ambiental e culturalmente. Uns podem dizer que demorou muito tempo, outros que foi no tempo possível, mas a verdade é que está lá, existe, e bem.
Como eu me lembro daquele vazio, feio, produto da ação do homem, que não da natureza! Essa imagem desapareceu. O equipamento encima um horizonte que nos permite espreitar a cidade, bem maior, com mais gente, verde e mais bonita.
Mas voltemos ao museu. O acolhimento de quem entra é agradável. Há uma primeira explicação e ficamos orientados para, no caso de um adulto, poder fazer a sua visita, quase sozinho. E digo quase, porque o conceito interativo, para ser devidamente percebido e experimentado, pela primeira vez, precisa de ajuda, de informação e esta não falta.
Ainda me lembro, na escola primária, de aprender "grosso modo" que uma "pedra", como chamávamos ao granito, continha quartzo, mica e feldspato. Depois víamos o que o nosso professor nos ajudava a identificar. A nossa memória visual funcionava e a nossa imaginação também.
Hoje tudo é diferente e mais claro. Temos equipamentos que nos mostram a composição molecular, e que a explicam, microscópios que nos permitem ver a diversidade, desenho e cor que a natureza deu às coisas e também a composição dos instrumentos domésticos ou os equipamentos que temos e usamos nas nossas casas. Tudo isso no museu.
Há amostras das várias partes do mundo, exemplos de formações lindíssimas que espelham cor, formas bizarras e até "obras de arte" que a Natureza nos ofereceu. Imagino as crianças das escolas, minhas "colegas" com cinquenta anos de diferença, com a vontade de mexer, de tocar, de conhecer, de experimentar.
A interatividade funciona como uma "brincadeira" que ajuda a aprender, que estimula a curiosidade que há em cada uma delas, e a utilização do microscópio, dos muitos que existem, fixa-lhes imagens únicas na memória, oferecer-lhes a compreensão fácil do que veem e ajuda a despertar um certo espírito científico.
Ao entrar, tudo começa pela formação da Terra, do fogo que esconde no seu ventre, das "escapadelas" que o trazem à superfície, acompanhado de todas as substâncias que o alimentam, líquidas umas, gasosas outras, formando uma crosta, montes e vales, e transformando a atmosfera. E tudo acompanhado de um som quase misterioso que nos transporta àqueles que foram os movimentos telúricos do passado.
Foi tudo bem pensado, o trabalho de Galopim de Carvalho valeu a pena e a autarquia fez um investimento inteligente, daqueles que valem a pena e o elogio aberto. Viseu não ficou maior, mas ficou melhor, mais qualificado, ou não sejam estas coisas que distinguem o crescimento do desenvolvimento que, neste caso, é Viseu e o seu Museu do Quartzo!

DV 2012.06.27

SELEÇÃO RECEBIDA EM FESTA, ALEMANHA DESFEITA EM LÁGRIMAS

A SELEÇÃO PORTUGUESA FOI RECEBIDA EM FESTA. Fizeram um campeonato de grande nível. "Mas se o polvo Paulo ficou pelo caminho com os bons resultados de Portugal, agora é a vez do presidente da UEFA, Michel Platini, verem furadas as suas previsões de uma final Alemanha – Espanha." OS ITALIANOS (Super Mário Balotelli) VENCERAM OS ALEMÃES. Tudo leva a crer que que MERKEL E PLATINI poderiam "comemorar" juntos.



SARA MOREIRA - 1ª MEDALHA DE BRONZE NOS EUROPEUS DE ATLETISMO

A atleta portuguesa não conseguiu evitar a ultrapassagem da ucraniana Lyudmyla Kovalenko (2º) e da russa Olga Golovkina (1º) nos últimos metros. A portuguesa Sara Moreira conquistou hoje a primeira medalha de Portugal nos Europeus de Atletismo, em Helsínquia (Finlândia), ao alcançar o bronze na prova dos 5000 metros. A atleta lusa liderou durante grande parte da prova, mas deixou-se ultrapassar nos derradeiros metros, realizando o tempo de 15m12,05s. Sara Moreira repete desta forma a prestação efetuada nos últimos Europeus, em Barcelona, onde fora igualmente terceira classificada.
Classificação: 1. Olga Golovkina (Rússia), 15m11,70s 2. Lyudmyla Kovalenko (Ucrânia), 15m12,03s 3. Sara Moreira (Portugal), 15m12,05s 4. Julia Bleasdale (Reino Unido), 15m12,77s 5. Roxana Bârca (Roménia), 15m13,40s 6. Nadia Ejjafini (Itália), 15m16,54s 7. Svetlana Kireyeva (Rússia), 15m19,55s 8. Almensh Belete (Bélgica), 15m22,15s 9. Elena Romagnolo (Itália), 15m24,38s 10. Judith Plá (Espanha), 15m27,62s

DECISÃO DO SUPREMO - VITÓRIA DE OBAMA E 50 MILHÕES DE AMERICANOS

Síntese - CÁ, como LÁ a DIREITA VÊ A SAÚDE COMO UM FEUDO DOS PRIVADOS.
Cá, temos um SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE para todos que a direita procura destruir.
Lá, com OBAMA os americanos, integrando os 50 MILHÕES que estavam de fora, a SAÚDE també será para TODOS. Seguro de saúde para todos.
O"personal mandate" (mandato pessoal), a parte mais polémica do texto obriga todos os cidadãos a adquirir seguro de saúde até 2014. Os que não tiverem meios, recebem um subsídio, enquanto os que optarem, pura e simplesmente, por ficar de fora pagam uma multa.
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O Supremo Tribunal Americano acaba de anunciar a constitucionalidade da "Afordable Care Act", a reforma do sistema de saúde do Presidente Barack Obama. Ricardo Lourenço
A reforma do sistema de saúde, aprovada há cerca de dois anos, tornou-se um dos símbolos da governação Obama Charlie Neibergall/AP.
De um lado artistas árabes pró-Obama serpenteiam-se à frente do Supremo Tribunal Americano, numa demonstração politizada da dança do ventre. "We Love Healthcare", entoam.
Do outro, republicanos de rostos encarnados e testas suadas, berram contra Barack Obama, a "concepção socialista da sociedade" e, em particular, a sua reforma do sistema de saúde. "Fim ao financiamento público do planeamento familiar", lia-se em alguns dos cartazes.
Desde que a reforma do sistema de saúde foi aprovada há cerca de dois anos, vários governadores republicanos intercederam acções em tribunais estaduais, na esperança de que a lei (apelidada de "Obamacare") fosse revogada.
O líder americano defendia-se, garantindo que a medida iria acabar com a "vergonha" dos 50 milhões de americanos, que, ainda hoje, não têm acesso a qualquer regime de protecção de saúde. Obama suspira de alívio.
Mal chegou à Casa Branca, o Chefe de Estado americano lançou o debate e dele resultou a aprovação da lei, que se tornou o símbolo da governação Obama.
Prestes a terminar o primeiro mandato e, segundo as sondagens, em risco de não cumprir um segundo, dada a curta vantagem de Mitt Romney, o rival republicano, Obama viu hoje o Supremo Tribunal Americano declarar a constitucionalidade da reforma.
"Depois desta vitória, é de prever que Obama passe de imediato para a frente nas sondagens", disse ao Expresso, Ross Baker, professor de ciência política da Universidade de Rutgers.

Seguro de saúde para todos. Até à última hora, os democratas temeram que o Supremo declarasse a inconstitucionalidade parcial da lei, em particular o "personal mandate" (mandato pessoal), a parte mais polémica do texto, que obriga todos os cidadãos a adquirir seguro de saúde até 2014. Os que não tiverem meios, recebem um subsídio, enquanto os que optarem, pura e simplesmente, por ficar de fora pagam uma multa.

Há cerca de dois meses, durante as audições que antecederam esta decisão, Anthony Scalia, um dos juízes mais conservadores do colectivo de nove, questionava a constitucionalidade do mandato pessoal. "Será que a seguir obrigam-nos a comprar sessões spa?", parodiou. A oposição republicana garantia que esta parte da lei violava a Lei Federal do Comércio, aprovada no século XIX, que proíbe o Estado de obrigar os americanos a comprar seja o que for.
Romney e Obama deverão pronunciar-se sobre a decisão do Supremo nas próximas horas. Ler mais: http://expresso.sapo.pt/reforma-da-saude-supremo-da-vitoria-a-obama=f736143#ixzz1z8wb6WAy

quinta-feira, 28 de junho de 2012

SELEÇÃO ESTÁ DE PARABÉNS .... TEMOS EQUIPA

Conseguimos uma EQUIPA, uma outra maneira de estar .... é importante voltar a sonhar. Somos capazes. Agora vamos ao Mundial. Parabéns e Força

PASSOS JÁ FALA EM MAIS TEMPO ... JÁ NÃO TEM A CERTEZA DE NADA

".... as projeções do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, o tenham elevado ao nível de ministro da “Retificações”. E lá virá o dia, mais cedo do que tarde, em que nos “explicará” o segundo resgate ou o “reforço” do primeiro, como lhe queira chamar. Que seja a gosto, como diz o brasileiro! E Pacheco Pereira voltará a repetir: “Não há uma única estatística, prazo ou elemento que bata certo”!(JJ in Publico.2012.06.26)
Síntese - HÁ DINHEIRO PARA OS SUBSÍDIOS E PARA A ECONOMIA SE o BCE empresta a 1% dinheiro aos bancos comerciais portugueses e que o Estado português se financia a um valor superior ..."por que razão o Estado Português não se pode financiar também a 1% junto do BCE? ... Segundo os dados do seu Governo, estamos a falar num serviço de dívida de 7,3 mil milhões de € e se os juros forem pagos a 1% estamos a falar de 2 mil milhões de €. ......estamos a falar numa poupança de cinco mil milhões €", apontou o líder .... mesmo que a taxa de empréstimo seja superior, a poupança para os contribuintes portugueses era sempre de pelo menos 2 mil milhões de €. "Esses 2 mil milhões de € representam 2 subsídios aos funcionários públicos e aos pensionistas portugueses"
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O PS estimou hoje que Portugal pouparia cinco mil milhões de euros em serviço da dívida com mudanças no Banco Central Europeu (BCE), mas o primeiro-ministro contrapôs que a dívida herdada é superior às despesas de saúde.
 A divergência em torno do papel do BCE foi um dos temas que motivou mais acesa discussão entre o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o secretário-geral do PS, António José Seguro, no debate quinzenal na Assembleia da República.
 António José Seguro referiu que o BCE empresta a um por cento dinheiro aos bancos comerciais portugueses e que o Estado português se financia a um valor superior.
 "A pergunta que todos os portugueses fazem é por que razão o Estado Português não se pode financiar também a um por cento junto do BCE. A conta é simples: Segundo os dados do seu Governo, estamos a falar num serviço de dívida de 7,3 mil milhões de euros e se os juros forem pagos a um por cento estamos a falar de dois mil milhões de euros. Ou seja, estamos a falar numa poupança de cinco mil milhões de euros", apontou o líder socialista.
 Ainda de acordo com Seguro, mesmo que a taxa de empréstimo seja superior, a poupança para os contribuintes portugueses era sempre de pelo menos dois mil milhões de euros. "Esses dois mil milhões de euros representam dois subsídios aos funcionários públicos e aos pensionistas portugueses", advogou.
 O primeiro-ministro respondeu com uma alusão à herança que os governos socialistas deixaram ao nível da dívida pública.
 "Mais do que as imagens simplistas que usou, há uma coisa que talvez perceba e que admitirá com grande rapidez. Em Portugal não precisamos fazer grandes exercícios sobre qual a diferença dos custos de financiamento, porque sabemos quanto custa a dívida que foi acumulada durante vários anos. Esse excesso de dívida custa hoje aos portugueses mais do que financiar toda a despesa pública em saúde", contrapôs, recebendo uma prolongada salva de palmas das bancadas do PSD e do CDS.
 Pedro Passos Coelho acusou depois António José Seguro de se referir de forma "demagógica" à existência de supostas condições desiguais entre outros Estados-membros e Portugal.
 "Essas diferenças não existem. Peço-lhe que faça menos demagogia e se centre mais nos factos", disse, já após ter apresentado os motivos que o levam a não defender uma posição igual à dos socialistas sobre as competências do BCE.
 "Não cabe ao BCE, em circunstância nenhuma, exercer um papel de monitorização dos défices europeus e o BCE é talvez a instituição na União Europeia com mais credibilidade em momentos tão críticos como o que atravessamos. Qualquer descredibilização do seu papel face ao seu mandato corresponderia ao fim do euro", sustentou o primeiro-ministro.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

GOVERNO ENCERRA "CALL CENTER" E DESPEDE 400 EM CASTELO BRANCO

Síntese - O BOM CAMINHO DO GOVERNO -  O centro de contacto nacional da Segurança Social que funcionava em Castelo Branco desde 2008 encerra esta sexta-feira. Todos os 400 funcionários serão despedidos. Poderá teabrir com 50. O centro de contacto Via Segurança Social funciona num imóvel construído pelo município de Castelo Branco, num investimento 1,5 milhões de euros. A abertura daquela estrutura resultou de um acordo celebrado entre o Instituto de Segurança Social e a autarquia, o qual estabelecia a permanência do serviço durante 15 anos na cidade.

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Segundo a mesma fonte, a empresa de recursos humanos RH+, à qual está concessionada a operação do centro, informou que "sexta-feira é o último dia de trabalho" para 240 trabalhadores, na maioria efetivos. Um grupo de 160 precários já tinha recebido a comunicação de despedimento no início do mês.
Cristina Hipólito opõe-se ao despedimento repentino e sem aviso prévio, aconselhando os trabalhadores a "continuarem a comparecer no posto de trabalho enquanto não receberem uma comunicação escrita".
De acordo com uma das trabalhadoras efetivas, a empresa de recursos humanos RH+ justificou o encerramento deste call center com o fim do contrato de concessão com o Instituto da Segurança Social, que termina a 30 de junho, sábado.
Segundo a mesma fonte, o call center "reabre a 16 de julho, já entregue a outra firma, que só deverá recrutar 50 dos atuais 400 trabalhadores, dando preferência a quem não tenha direito a subsídio de desemprego, ao deixar agora o posto de trabalho", ou seja, com vínculo precário.

Sindicato exige integração de funcionários

O Sindicato dos Trabalhos da Função Pública convocou um plenário de trabalhadores para sábado, dia 30, às 15h, no salão da Junta de Freguesia de Castelo Branco.
Cristina Hipólito defende que o Instituto da Segurança Social devia integrar os funcionários do centro de contacto nos seus quadros, "dada a experiência adquirida desde 2008 e o investimento feito em formação".
Por outro lado, "seria uma solução mais barata que as concessões com que mantêm o centro em funcionamento".
Num comunicado datado de 6 de junho, o Instituto de Segurança Social remetia para a empresa gestora do centro qualquer decisão sobre despedimentos e garantia que o serviço iria manter-se em funcionamento, "mesmo durante a fase de concurso" da concessão.
Segundo o comunicado, a nova empresa adjudicatária terá que encaixar "uma redução de custos de cerca de dois milhões de euros, durante a vigência do próximo contrato".
Desde segunda-feira que a Lusa tentou obter esclarecimentos, via e-mail, do Instituto de Segurança Social, mas ainda não obteve qualquer resposta.

Autarca critica despedimento

O presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Joaquim Morão, lamentou hoje o despedimento dos 400 trabalhadores do centro de contacto nacional Via Segurança Social, sedeado na cidade.
Em declarações à agência Lusa, o autarca adiantou que "a Câmara está a desenvolver todos os esforços para que surjam alternativas de emprego para todas estas pessoas".
Joaquim Morão lamenta os despedimentos numa ocasião "de crise" como a que o país está a viver, "o que revela uma falta de solidariedade para quem necessita".
Espera, no entanto, que "o Instituto de Segurança Social cumpra aquilo que disse e que o centro de contacto se mantenha aberto em Castelo Branco", aguardando pela conclusão do concurso público que assegurará o funcionamento daquela estrutura.
Depois dos primeiros 160 despedimentos anunciados no início do mês, o autarca diz que já previa este desfecho.
O centro de contacto Via Segurança Social funciona num imóvel construído pelo município de Castelo Branco, num investimento 1,5 milhões de euros. A abertura daquela estrutura resultou de um acordo celebrado entre o Instituto de Segurança Social e a autarquia, o qual estabelecia a permanência do serviço durante 15 anos na cidade.
Já no início do mês, a Assembleia Municipal de Castelo Branco aprovou uma moção que defendia a manutenção dos atuais postos de trabalho

ANTÓNIO SEGURO - ELEIÇÃO DIRETA PARA CE

Síntese - "FORUM POLÍTICO ESTORIL 2012" - "Há hoje uma pessoa que decide muito sobre a vida coletiva em Portugal, para a qual não votei, nem tenho possibilidades de votar e para a qual nem sequer tenho possibilidades de pedir contas pela forma como ela tem vindo a tomar decisões. Só há uma maneira de resolver esta questão: Permitir a todos os europeus que possam escolher, na base de programas políticos claros, quem devem ser os responsáveis pela governação económica, social e política da União Europeia"... Na sua intervenção, em defesa da sua tese, o líder socialista observou que só após 20 conselhos europeus e "quatro anos perdidos" após o começo da crise financeira nos Estados Unidos a União Europa se prepara para adotar algumas medidas robustas.
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O secretário-geral do PS considerou hoje que a dimensão mais grave da crise europeia é política e defendeu que a solução passará em larga medida pela eleição direta do presidente da Comissão Europeia.
As posições de António José Seguro foram assumidas no "Fórum Político do Estoril 2012", promovido pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica.
Deve haver "eleição direta do presidente do órgão executivo da União Europeia", declarou o secretário-geral do PS, perante uma plateia em que a corrente soberanista europeia tem um peso relevante.
Na sua intervenção, em defesa da sua tese, o líder socialista observou que só após 20 conselhos europeus e "quatro anos perdidos" após o começo da crise financeira nos Estados Unidos a União Europa se prepara para adotar algumas medidas robustas.
"É um sintoma da crise política da União Europeia", advogou, após rejeitar que o caminho deva ser prosseguido "com pequenos passos" e defender que "o federalismo não pode ser tabu".
Segundo António José Seguro, a União Europeia deverá ter um núcleo de países (sem excluir nenhum) que, se quiserem ir mais longe ao nível da integração política, podem fazê-lo.
"Ao mesmo tempo que se deve responder com urgência à atual crise económica e social, a União Europeia deve começar a responder à sua crise politica, dotando-se com instituições robustas e com recursos que possa resolver os problemas das pessoas", disse, antes de se referir ao peso político atual da chanceler germânica, Ângela Merkel.
"Há hoje uma pessoa que decide muito sobre a vida coletiva em Portugal, para a qual não votei, nem tenho possibilidades de votar e para a qual nem sequer tenho possibilidades de pedir contas pela forma como ela tem vindo a tomar decisões. Só há uma maneira de resolver esta questão: Permitir a todos os europeus que possam escolher, na base de programas políticos claros, quem devem ser os responsáveis pela governação económica, social e política da União Europeia", sustentou.
Ao longo da sua intervenção, António José Seguro voltou a defender um papel mais ativo do Banco Central Europeu (BCE) na prevenção de crises, designadamente através da possibilidade de emprestar diretamente dinheiro aos Estados, discordou da via germânica pela austeridade como forma de resolver a atual crise e disse apoiar uma progressiva convergência fiscal a nível europeu.

Neste contexto, o presidente do Instituto de Estudos Políticos das Universidade Católica, João Carlos Espada, questionou Seguro se defende uma convergência fiscal de cima para baixo (baixando impostos nos Estados-membros com níveis mais elevados de taxação) ou, ao contrário, de baixo para cima (subindo os impostos dos Estados-membros com menores níveis de carga fiscal).
António José Seguro respondeu que defende medidas de desagravamento fiscal "seletivas", adotadas através de uma lógica de "discriminação positiva".

GAZETA DE SÁTÃO - ENTEVISTA JOSÉ JUNQUEIRO - REORGANIZAÇÃO ADMINSITRATIVA

A Reorganização Administrativa Territorial (RAT) está a ser tudo menos politicamente consensual. ANAFRE e outras entidades têm protestado. Justifica-se a contestação?
Há um grande desapontamento, porque as autarquias foram apanhadas de surpresa. Com o governo anterior, em parceria com a ANAFRE, ANMP e universidades, iniciámos um debate nacional conjunto, um processo de começou de baixo para cima, sem pressupostos e com a ideia de responder a esta pergunta: com os mesmos meios humanos e materiais é possível termos uma organização que sirva melhor as populações?
O PS tem um “desenho” diferente sobre esta matéria?
Tem o que acabei de referir: um debate nacional que nos habilitaria a apresentar uma lei-quadro à Assembleia da República que implicava uma reforma global envolvendo finanças locais, atribuições e competências, estatuto dos eleitos locais, lei eleitoral, fim das assembleias distritais e, entre outros, também, a reorganização territorial. Tudo bem longe, portanto, de uma “leizinha” de extinção de freguesias.
De início, até porque decorria de uma imposição da “Troika”, a RAT era mais abrangente e profunda. Propunha, também, a extinção e fusão de municípios. Esta questão caiu. Porquê? Há quem diga que a força poderosa dos autarcas “falou mais alto”…
A discussão e o debate começaram antes da vinda da Troika e tinha o tempo de uma legislatura, quatro anos. Nada ficava de fora. Este governo limitou-se às freguesias. A lei-quadro que se pretendia apresentar envolvia também a criação e associação de autarquias com um modelo político que previa um executivo comum. Isso implicaria, como é óbvio, uma revisão constitucional e um consenso alargado.
Nenhuma reforma vinga se for feita contra alguém. Não acha que faltou debate público?
Claro que faltou. Foi um erro de principiantes e um tique de poder absoluto que não respeita nada nem ninguém.
Esta matéria não é uma das que deveria ser objecto de um Referendo aos portugueses?
Não é necessário referendo nacional, mas podem existir referendos locais.
Acha que poderá ocorrer alguma convulsão social, como já admitiu o ex-líder do PSD, Marques Mendes?
Creio que se vão intensificar manifestações de desagrado evitáveis. Antes da Troika os autarcas de Lisboa e da Covilhã, PS e PSD, respetivamente, iniciaram as suas reformas sem nenhum problema, porque discutiram e falaram com as pessoas.
O País, em rigor, ficará mais agilizado do ponto de vista administrativo, ou como dizem algumas vozes, a Reforma tem origem em razões puramente economicistas?
O que o governo quer fazer, melhor dizendo, Miguel Relvas, não conduz a economias e, pelo contrário, obrigará as pessoas a gastarem mais dinheiro e tempo em deslocações para resolverem pequenos problemas.
Falemos de números. Quantas freguesias vão ser fundidas ou extintas?
Só o governo poderá responder. Criou uma Unidade Técnica junto da Assembleia da República para poder lavar as mãos dos resultados. O PS já garantiu o seu voto contra.
Financeiramente, o País poupará quanto?
Não poupará um cêntimo e vai arranjar muitos aborrecimentos.
As freguesias, em milhares de localidades, sobretudo no interior, constituem a única “porta de saída” para os cidadãos tratarem da sua vida. Não se corre o risco de muitas populações ficarem ainda mais isoladas e abandonadas?
Essa é uma evidência. Sempre dissemos que no centro urbano poderia haver modificações. A Covilhã, por exemplo, tinha quatro freguesias na cidade, num edifício. Extinguiu as quatro e criou uma única. É este um bom exemplo. Agora extinguir nos meios pequenos é um erro gravíssimo.
Alguns constitucionalistas defendem que esta Reforma obriga a alteração da Constituição. Em causa, dizem, está a mudança geográfica do País. Acha que pode haver o risco de chumbo constitucional?
Como referi, se for seguida uma metodologia idêntica à que enunciei é necessário essa revisão par evitar um chumbo constitucional
A RAT vem pôr um ponto final definitivo a uma das maiores bandeiras políticas de sempre do PS, a regionalização?
É o que este governo quer e isso não tem nenhum sentido.
Para o ano há eleições locais. Decorrerão sob um novo mapa geográfico?
Tenho muitas dúvidas. Só se tudo for feito como disse o professor Marcelo, à “martelada”
Podem esperar-se alterações do poder político nalgumas regiões?
Isso é evidente.
Distrito de Viseu. Que cenário se pode esperar?
Só o futuro o dirá. Tudo depende das decisões que vierem a ser assumidas
Quantas freguesias vão ser alvo de mexida?
Com se infere do que disse, o resultado é uma incógnita.
Concelho do Sátão. Já tem o futuro “desenho geográfico”?
Não.
Como tem reagido o distrito de Viseu à crise que afeta Portugal?
Sente as dificuldades que atingem todo o país: desemprego, encerramento de serviços, de equipamentos de saúde, extinção de tribunais e, tanto quanto sei, seguem-se repartições de finanças.
A “GS” procura estar atenta a tudo o que pode interessar ao povo da sua localidade, em particular, e às gentes da região onde se insere. Como vê o papel da Imprensa Regional?
Numa sociedade como a nossa em que a informação é sinal de poder a imprensa regional é um veículo de comunicação, instrumento de debate e fonte que alimenta a mudança necessária em cada momento.
Vasco Rodrigues

terça-feira, 26 de junho de 2012

ANTÓNIO SEGURO - apela ao Governo para que "evolua" sobre matérias europeias

Síntese - ATO ADICIONAL "O que se exige ao Governo, agora, é que evolua no sentido de acompanhar as propostas que o PS tem vindo a fazer para combater a crise, tendo como objetivos criar riqueza, emprego e dinamizar a economia. Só dessa forma o país consegue cumprir os compromissos plasmados no memorando" de assistência financeira a Portugal. "Em abril, o PS apresentou um projeto concreto, mas o Governo chumbou; o PS reapresentou esse projeto e o Governo absteve-se. O que se exige ao Governo é que evolua"
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O secretário-geral do PS apelou hoje ao Governo para que "evolua" e aceite na quarta-feira, na Assembleia da República, as propostas do projeto de resolução socialista para definir a posição nacional no próximo Conselho Europeu.
António José Seguro falava aos jornalistas no final do debate da moção de censura do PCP ao Governo, depois de interrogado sobre os motivos que justificaram a ausência de acordo entre PS e executivo para a adoção de uma posição comum em torno de matéria europeia.
"O que se exige ao Governo, agora, é que evolua no sentido de acompanhar as propostas que o PS tem vindo a fazer para combater a crise, tendo como objetivos criar riqueza, emprego e dinamizar a economia. Só dessa forma o país consegue cumprir os compromissos plasmados no memorando" de assistência financeira a Portugal, sustentou o líder socialista.
António José Seguro sustentou depois que há cerca de um ano que defende propostas concretas ao nível europeu para se combater a crise".
"Em abril, o PS apresentou um projeto concreto, mas o Governo chumbou; o PS reapresentou esse projeto e o Governo absteve-se. O que se exige ao Governo é que evolua", disse.
Interrogado se a direção do PS não chegou a acordo com o Governo sobre matéria europeia por temer divisões internas dentro do partido, António José Seguro respondeu: "Não compreendo a pergunta".

PASSOS COELHO, A CADA UM A SUA ESPECIALIDADE

Ao fim de um ano, o governo lançou um livro com o autoelogio do seu desempenho e concluiu estarem "criadas as bases para um novo e duradouro ciclo de crescimento". É verdade, e nem outra coisa seria de esperar.
Vai crescer o encerramento de tribunais, de extensões de saúde, de postos da GNR, de centros de novas oportunidades e de repartições de finanças; vai crescer ainda a falta de medicamentos nas farmácias, o número de alunos que abandonam as universidades, os pedidos de insolvência das empresas.
Cresceu também a destruição de postos de trabalho em 4,2%, mais 203 mil, factos que têm feito com que as projeções do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, o tenham elevado ao nível de ministro da “Retificações”.
E lá virá o dia, mais cedo do que tarde, em que nos “explicará” o segundo resgate ou o “reforço” do primeiro, como lhe queira chamar. Que seja a gosto, como diz o brasileiro! E Pacheco Pereira voltará a repetir: Não há uma única estatística, prazo ou elemento que bata certo”!
Na frente europeia Passos Coelho passa os piores momentos. Apático, sem rumo, uma ideia ou estratégia, entregou-se nas mãos de Merkel e Vítor Gaspar que, piamente, o convenceram de que o caminho da felicidade é o do empobrecimento, oportunidade que o 13º ministro, António Borges, recrutado no quadro da “mobilidade especial”, aproveitou para sublinhar que é necessário baixar ainda mais os salários.
Eis senão quando se vê emergir Hollande como presidente da França, com uma agenda para o crescimento e emprego, privilegiando as pessoas, ao arrepio da proteção que a chanceler dá aos mercados e à especulação. Em consequência, o Ato Adicional ao Tratado Orçamental, proposto por António José Seguro, é aprovado na Assembleia da República, exatamente o mesmo que a maioria havia reprovado antes da vitória de Hollande.
E agora, para ter acordo com o PS no próximo Conselho Europeu, Passos Coelho deve respeitar as teses que foram aprovadas na Assembleia da República, porque é a posição de Portugal. Pode, quando muito, reforçar a que existe, a não ser que se queira romper o consenso com o PS e fingir liderar alguma coisa, seja lá o que for.
A crítica ao fixismo ideológico do governo, para não sermos suspeitos, ficará para “pessimistas” como Bagão Félix, ao notar que o “Estado está viciado na austeridade” e que ela se dirige sempre aos mesmos e nada resolve; ou para Manuela Ferreira Leite ao denunciar, também, que “esta austeridade intensificará a crise”, que “é preciso mais tempo”, em plena sintonia com António José Seguro, solução pela qual se tem batido, desde início, de modo a aliviar a austeridade sobre os portugueses e a abrir uma janela de oportunidade para as empresas, o crescimento e emprego.
Não obstante tudo isto, o PSD no governo, transformou-se num partido de casos. Consentiu a nomeação de Eduardo Catroga para a EDP, atribuindo-se-lhe, segundo o próprio, um justo “preço de mercado”, superior a 600 mil euros anuais. Quase ao mesmo tempo “patenteou” uma inovação que permite transformar um autarca, cliente-devedor das Águas de Portugal - o maior - em administrador-credor, mesmo depois de ter perdido em tribunal a queixa que apresentara contra a empresa.
Como cereja no cimo do bolo, há ainda a salientar o esforço de bom relacionamento institucional entre Miguel Relvas e o ex-diretor do serviço de informações que, apesar de não se conhecerem bem, foram comensais, negociaram e até trocaram “sms”, com sugestões simpáticas, correspondidas, sobrando mesmo o tempo necessário para dar largas ao espirito cientifico e investigar a vida de pessoas e empresas para um dia, sabe-se lá quando, poderem, em clima “very friendly”, fazer-lhes uma surpresa ou prometer expor a vida privada de alguém, coisa que, neste caso, a ERC assumiria numa perspetiva “neoblanc”.
Assim se compreende que Paulo Portas, sabiamente, se mantenha distanciado destes momentos estranhos, talvez por isso mesmo, por serem estranhos ao “múnus” dos Negócios Estrangeiros, da Segurança Social ou da Agricultura, Mar e Ambiente. E faz bem. Ao fim de um ano de Passos Coelho, a cada um a sua especialidade!
                                                                                                                        José Junqueiro
Vice-presidente do GP PS

PEDRO SILVA PEREIRA "MOSTRA O PCP" TAL COMO É

O PS acusou hoje o PCP de há um ano ter aberto as “portas à direita” e de agora vir de “moção de censura na mão dizer que o país está pior”, como se não fosse responsável por isso.
“Há pouco mais de um ano, o PCP, este mesmo Partido Comunista, optou por aliar-se à direita para derrubar um Governo do Partido Socialista. Aceitou prestar esse serviço no dia e na hora que a direita escolheu.
Colaborou portanto na abertura de uma crise política, no momento mais conveniente para os interesses da direita e mais inconveniente para os interesses de Portugal e dos trabalhadores portugueses”, afirmou o deputado Pedro Silva Pereira.
O ex-ministro do Governo socialista anterior falava no debate da moção de censura ao Governo apresentado pelo PCP, que decorre na Assembleia da República.
Numa intervenção constantemente aplaudida pela bancada socialista, e que no final aplaudiu o deputado de pé durante alguns minutos, Pedro Silva Pereira considerou que o PCP esteve no “seu direito” quando se aliou à direita, “mas o que não pode é vir aqui um ano depois de moção censura na mão dizer que o país está pior do que estava como se não tivesse nenhuma responsabilidade no assunto”.
O deputado justificou assim que o PS não apoie a moção apresentada pelo PCP, apesar de o PS não apoiar a política de “austeridade além da ‘troika’” do Governo, razão porque optará pela abstenção, para não ficar “ao lado” das bancadas da maioria PSD/CDS.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

PROVINCIANISMO BARATO DO POVO - ELITISMO DE LUXO DA MAIORIA

O PSD DIZ QUE OS PORTUGUESES SÃO UNS PROVINCIANOS, particularmente eu - é assim. Sempre que um PORTUGUÊS criticar Catroga e mais os cinco do COLÉGIO DA MAIORIA (um dos quais reformado por invalidez) nomeados para a EDP, depois do "Timoneiro Euardo" ter feito a negociação, definido os prazos e as regras, será considerado UM PROVINCIANO. Se fizer o mesmo com JOSÉ LUIS ARNAUT, terá o mesmo tratamento. Se for com um "MANO" do VICE do PSD, Jorge Moreira da Silva, e criticar " o seu convite" para  REN, será considerado UM PROVINCIANO. Se o AUTARCA "cliente-devedor" das Águas de Portugal que foi nomeado "Administrador-Credor das mesmas (depois de em tribunal ter perdido a ação judicial com a dita), de manhã para a noite, e alguém criticar trata-se de um PROVINCIANO. Portanto, lembre-se, da sua "indignificância" perante o ELITISMO DE LUXO DA MAIORIA!
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PS ataca Arnaut na REN. “Provincianismo”, responde o social-democrata
Por Liliana Valente - O novo dirigente da REN diz ao i que as críticas não passam de “provincianismo barato” e assegura que foi escolhido pelos Depois das polémicas escolhas de Eduardo Catroga e de Celeste Cardona para a administração da EDP, a nomeação do social--democrata José Luís Arnaut para a Rede Eléctrica Nacional (REN) voltou a acender as críticas.

O PS fala de “promiscuidade entre a política e os negócios”. Arnaut defende-se e diz que foi nomeado por accionistas privados. Os socialistas não gostaram de ver o nome de um ex-secretário geral do PSD, e actual presidente da Comissão Nacional de Auditoria Financeira do partido, para o conselho de administração da REN, privatizada no início do ano.
“Acaba sempre por ser da mesma maneira. As pessoas que participam na privatização acabam por integrar as direcções das empresas”, diz ao i o socialista José Junqueiro. O deputado do PS referia-se não só à nomeação de Arnaut como também de Miguel Moreira da Silva, dirigente do CDS e irmão do vice-presidente do PSD Jorge Moreira da Silva, para a mesma empresa.
“São pessoas que têm informação mais privilegiada do que os outros que estão no mercado”, argumenta. José Luís Arnaut entrou na empresa por sugestão da Riopele, que detém 5% da REN através da Oliren e garante ao i que foi escolhido pelos LAÇOS que mantém com o accionista privado e não por sugestão do governo:
“Fui eleito representante por um grupo de privados. Sou advogado da família Oliveira que me sugeriu. Temos uma relação profissional e de amizade. Essas críticas são de um provincianismo barato”, acrescenta. Arnaut substitui Luís Palha da Silva como vogal no conselho de administração da REN. O director da última campanha presidencial de Cavaco Silva também tinha sido sugerido pela Riopele. Renunciou ao cargo em Maio.
 Apesar de Arnaut negar que houve indicação política, Junqueiro acredita que a escolha do social--democrata demonstra “promiscuidade entre a política e os negócios”. Acusação negada por Arnaut: “As críticas do PS revelam uma grande falta de informação.” O outro visado pelo ataque socialista de ontem, Miguel Moreira da Silva, também respondeu, através de um comunicado: “Ao contrário do que foi referido pelo dirigente político em questão [Junqueiro], não desempenho na REN nenhuma função de administração nem de direcção. Desempenho uma actividade de engenharia, tal como centenas de colaboradores da REN”.
Para debater todas as questões ligadas à privatização, o PS pediu a apreciação parlamentar da legislação referente à REN que, segundo José Junqueiro, “configura uma ilegalidade grave”.
O socialista argumenta que as regras “impediam que os candidatos pudessem concorrer a mais de 10%” do capital, mas que a alteração introduzida “a posteriori” pelo governo foi feita para “permitir compras acima dos 10% – por exemplo os chineses entraram em 25% – e isso foi feito em desconformidade”. A data para que o parlamento analise as regras ainda não está definida.

domingo, 24 de junho de 2012

PSD ORGULHA-SE DO GOVERNO TER CORTADO, NUM ANO, 1100 milhões NA SAÚDE

Segundo Jorge Moreira da Silva, os objectivos de consolidação orçamental estendem-se até ao final do mandato. Num ano apenas, o Governo conseguiu cortar 1100 milhões de euros nos gastos com a saúde mas não vai ficar por aqui. A garantia é do vice-presidente do PSD Jorge Moreira da Silva.
Na convenção autárquica da distrital do PSD-Lisboa, Jorge Moreira da Silva lembrou que os objectivos de consolidação orçamental se estendem até ao final do mandato.
"O nosso Governo conseguiu passar em muito pouco tempo, em cerca de um ano, de 8,6 mil milhões de euros de despesa pública na saúde para 7,5 mil milhões. Esse corte é, do ponto de vista percentual, o mais significativo que é conhecido na Europa nos últimos anos, mas não vamos ficar por aqui".O dirigente “laranja” sublinhou, por outro lado, a garantia dada pelo Governo de que não vai encerrar tribunais, escolas e repartições de finanças nas mesmas localidades.

LUIS ARNAUT, MOREIRA DA SIL CATROGA: PROMISCUIDADE ENTRE A POLÍTICA E AS EMPRESAS

A privatização da REN, tal como a EDP, funciona como uma espécie de espólio que o governo distribui por PERSONALIDADES OU DIRIGENTES TOPO DE GAMA do PSD e CDS

Depois de Eduardo Catroga ou Celeste Cardona, aparece agora José Luis Arnaut, Presidente da Comissão de Auditoria Financeira do PSD, nomeado como Administrador da REN.

Miguel Moreira da Silva, destacado dirigente do CDS, irmão de Jorge Moreira da Silva, Vice Presidente do PSD, assumiu também um dos lugares de direcção. Depois de ter feito parte do governo que realizou a privatização, abandonou as suas funções E FOI assumir essa chefia na REN. TERÁ SIDO COINCIDÊNCIA?

Eduardo Catroga, negociador do memorando, tal como José Luis Arnaut ou Miguel Moreira é impossível não terem informação privilegiada, incluindo os calendários das privatizações. ESTAREI ENGANADO? É TUDO UMA COINCIDÊNCIA?. Tenho a obrigação política de perguntar.

NESTE CONTEXTO, será um dos maiores exercícios de promiscuidade entre a política e os negócios, conformando este ultimo caso uma ilegalidade formal e material, porque a privatização não poderia ser feita nos moldes em que se concretizou.

O PS pediu a apreciação parlamentar porque o governo, já depois da privatização, alterou a lei de modo a, RETROATIVAMENTE, fazer o impossível: devolver a legalidade processual ao ato. O PS OBRIGARÁ O GOVERNO A ESSE DEBATE.

sábado, 23 de junho de 2012

BRUXELAS ADMITE QUE GOVERNO FALHE O DÉFICE

TAL COMO ESCREVI, HÁ MUITO, o governo falha o défice. Tal como António Seguro diz, há muito, precisamos de mais tempo. Tal como já todos demos conta fomos "espremidos até ao tutano" com impostos para nada. Tudo está a ser destruído, nomeadamente o Serviço Nacional de Saúde. Com se vê - por falta de meios - e  pela notícia só num mês 327 MIL portugueses não foram às consultas.
SÓ ESTOU A VER UM SUBMARINO, 1 MILHÃO E 1 "CONTEMPLADO. Mas há 2submarinos, dezenas de milhões pelo meio, segundo a imprensa, e a investigação parada, tanto quanto as pessoas sabem. ENTÃO CONVINHA SABER, O QUE FALTA SABER!

PASSOS COELHO - 400 € JANTAR - INCLUINDO APANHAR AS BANDEIRAS

AO JANTAR, PASSOS COELHO FEZ CAIR AS BANDEIRAS. De imediato tentou resolver o incidente. Baixou-se e tentou recompor o arranjo. Os ministros Paulo Portas e Assunção Cristas supervisionaram o trabalho do 1º MINISTRO. E, assim, em pé, puderam apreciar, delicadamente, o esforço do 1º Ministro de Portugal. SIMPÁTICOS!

PASSOS COELHO NÃO NOS PODE OFERECER APENAS O PASSADO

Em tempo de balanço do exercício governamental é oportuno fazer algumas breves observações. Nem tudo que foi feito é negativo. Algumas leis foram consensualizadas e foi mesmo possível obter pontos comuns em áreas sensíveis como sejam as da política externa ou defesa nacional, como é tradicional. E é importante lembrar o acordo de concertação social, apesar de curto e dos atrasos na sua materialização.
No entanto, perante os desafios da crise internacional, reconhecida agora como tal, o executivo não teve respostas. Pelo contrário, agravou intensamente a situação e fê-lo de tal modo que somos unânimes em concluir que, um ano depois, estamos pior e não melhor.
Se a austeridade é incontornável já a sua dimensão e conceito de caminho único pecam por excesso, porque a superação da crise só terá êxito através do crescimento e emprego e isso exige ambição e medidas adequadas. O contrário é a desilusão, o empobrecimento, a diminuição na qualificação dos recursos humanos, o retorno à mão de obra barata ou seja, o regresso ao tempo do Estado Novo de triste memória.
Essa perspetiva pode ter o apoio de um governo conservador, de usurários do mundo do trabalho ou de "patrões", mas é rejeitada pelos empresários de sucesso, que enfrentam com coragem os desafios do nosso tempo, que praticam uma política social, que procuram construir com os trabalhadores equipas motivadas, de modo a enfrentarem, todos, um mundo globalizado, onde a informação, qualificação permanente, a inovação e a tecnologia são chaves para o sucesso.
Os constrangimentos colocados à economia, o sobreaquecimento nos custos dos fatores de produção, como sejam a diminuição de incentivos fiscais, nomeadamente no interior, o aumento do IVA para o máximo de 23% na eletricidade e gás, causando agravamentos insuportáveis no produto final das várias atividades e indústrias, bem como o travão indiscriminado nos investimentos em curso, tem sido um erro.
Temos por isso o maior desemprego da nossa história, permanentemente revisto em alta, apontando o governo para 16% e a confirmarem-se as projeções da Comissão Europeia, Portugal deverá apresentar, pela 1ª vez na sua história, dois anos consecutivos de recessão económica.
Os cortes nos rendimentos do trabalho, demonstradamente injustificados no subsídio de Natal de 2011, bem como a rejeição liminar das propostas do PS que viabilizariam pelo menos um dos subsídios em 2012, foram imprudentes, retiraram dinheiro à economia e revelaram tiques ed arrogância.
No fim deste 1º trimestre pudemos constatar que caiu a receita de todos os impostos que decorreriam da atividade económica, aumentou a despesa do Estado e aumentou a receita com o IRS ou seja, houve intensificação dos impostos nos rendimentos do trabalho, não de eliminaram “gorduras” e paralisou-se a economia.
O governo foi escolhido para governar e não para se desculpar. Por isso, se em campanha Passos Coelho nos prometeu o futuro não nos pode oferecer apenas o passado.
DB 2012-06-21