terça-feira, 28 de agosto de 2012

7 MIL EUROS - GOVERNO NOMEIA MAIS 3 A GANHAR MAIS DO QUE O 1º MINISTRO


Síntese: um escândalo por dia - Carlos Zorrinho e José Junqueiro questionam governo. Passos Coelho e Vítor Gaspar, criaram mais uma empresa pública para substituir o IGCP. A finalidade é "fintar" a lei para poder pagar a estes gestores mais do que ao próprio primeiro-ministro, acima dos 7 mil euros, acrescidas de todas as mordomias.   Senda Catroga e António Borges continua-se pelo presidente,  desta empresa,João Moreira Rato, que veio, TOME NOTA, do falido Lehman Brothers, passou pelo Goldman Sachs, o banco que ajudou a mascarar as contas gregas em 2002 e 2003, e por onde passou também António Borges, e chegou vindo do Morgan Stanley, onde era editor executivo. TUDO POUCO RECOMENDÁVEL!

"Socialistas querem saber quantos administradores das empresas públicas ganham mais que Passos Coelho, depois de autorizada mais uma exceção à regra de que nenhum gestor público pode auferir mais do que o primeiro-ministro. 
Para o PS, é "surpreendente" que esta exceção tenha sido autorizada pelo Governo, quando, no Parlamento em junho, o próprio ministro Vítor Gaspar tinha garantido que, apesar da transformação do instituto em empresa, não haveria aumentos com as remunerações dos dirigentes do IGCP. 
Na altura, o ministro das Finanças, tinha afirmado: "Não existe aumento de despesa com as remunerações dos dirigentes do IGCP e não quero ser mais preciso do que fui neste momento", afirmou na Comissão Parlamentar de Acompanhamento das Medidas do Programa de Ajustamento."
Soube-se hoje que os estatutos do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, publicados no Diário da República de ontem, permitem aos três administradores desta agência pública ganhar um vencimento que corresponde à média salarial dos últimos três anos, de acordo com uma notícia do jornal Público. 
Para os socialistas, "é absurdo considerar" que o IGCP viva "em regime de concorrência de mercado", a fórmula que permite a exceção nos vencimentos dos administradores. 
Nas perguntas dirigidas a Vítor Gaspar, os deputados Carlos Zorrinho e José Junqueiro querem saber "quantas empresas públicas beneficiam, atualmente, deste regime, e quantas poderão vir a beneficiar" (conhecem-se os casos da RTP, CGD e Empordef), mas também "quantas pessoas" usufruem destes vencimentos superiores ao do primeiro-ministro "e qual o valor do salário que aufere, bem como o das remunerações compensatórias associadas". 
O presidente do IGCP esteve no falido Lehman Brothers, passou pelo Goldman Sachs, o banco que ajudou a mascarar as contas gregas em 2002 e 2003, e por onde passou também António Borges, e chegou vindo do Morgan Stanley, onde era editor executivo.
João Moreira Rato foi o homem que, aos 39 anos (completa 40 em setembro), Vítor Gaspar foi buscar para presidir ao Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público."

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