terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A OPOSIÇÃO DO PRESIDENTE - e a (O)POSIÇÃO DOS COMENTADORES!

O COMENTÁRIO de Constança Cunha e SÁ às desavenças entre GOVERNO E PR, noticiadas pelos próprios jornalistas, admite que pode ser verdade e pode não ser. E a ser é o PR que faz oposição, uma vez que a do PS não existe. Ora sabendo-se que, desde o início, SÓ O PS propôs em concreto aquilo que o PR AGORA REPETE explica  cada vez melhor a  CRESCENTE FALTA DE CONFIANÇA DOS PORTUGUESES NOS JORNALISTAS !

"A historia das divergencias entre PR e Governo é no minimo bizarra. Para alguns sera forma do PR mostrar que nao esta condicionado nas criticas ao governo, para outros sera forma do governo aparecer como vitima indefesa de um PR desleal; as duas sao legitimas. Os dados nao sao claros, perguntando-se se Marques Mendes ou Marcelo sao ou nao cavaquistas. Nada disto é novo para perceber que ha divergencias e que PR tem feito questao de enunciar, sendo as mais importantes a politica europeia, papel do BCE e ausencia politicas para crescimento. Esta forma de manietar opiniao de Cavaco nao vai resultar, até porque tem vindo a ser recentemente sustentada pelos parceiros europeus. Diferencas estao assumidas e nao é necessario fazer esta dramatizacao. Extraordinario é Seguro ja ter aparecido a dizer que isto tudo era muito mau, nao se percebendo como PS quer dizer na oposicao o que diz (e que coincide com posicoes de Cavaco), o que demonstra que oposicao nao existe e tem sido substituida pelo PR."

MINISTRA DA JUSTIÇA DIZIMA COMARCAS E "EMBRULHA" AINDA MAIS O SISTEMA!

A MINISTRA DA JUSTIÇA TEM UM NEPÓTICO processo de NOMEAÇÕES que, segundo o Bastonário Marinho Pinto, envolveu familiares e amigos.

Agora quer dizimar as comarcas, incluindo tribunais novos, alguns com 3 anos, desertificando, sobretudo, o interior do país.

Hoje, PARA DISFARÇAR, LEVANTA UMA NÚVEM DE FUMO SOBRE OS GOVERNOS ANTERIORES.

A pergunta que se impõe é esta: QUANDO COMEÇARÁ, DE FACTO, A PÔR A JUSTIÇA A FUNCIONAR?

OITO MILHÕES PARA OS NOVOS ADMINISTRADORES DAS ÁGUAS DE PORTUGAL

AS NOMEAÇOES DAS ÁGUAS DE PORTUGAL VÃO CUSTAR 8 MILHÕES de euros. Autarcas do PSD e do CDS abandonaram as suas autarquias, mandando "às malvas" o voto de confiança dos eleitores. O cliente-devedor do Fundão, o presidente PSD de câmara, passa a credor-administrador da holding das águas.Bom negócio. O 1º MINISTRO LEGALIZA A PROMISCUIDADE e PERDEU AUTORIDADE POLÍTICA E LEGITIMIDADE MORAL.

Há ainda, só neste sector, mais 30 altas nomeaçoes para concretizar. Explica-se, assim, que uma "espécie de lei para concursos" - que não hierarquiza e permite a tradicional escolha política - feita aprovar pelo governo só comece a funcionar em 2013. Até lá a tal AGENDA PARA O EMPREGO SÓ FUNCIONA PARA O CARTÃO!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

FOTO - CREPÚSCULO EM ST. MORITZ - A ESCOLHA DA SEMANA PARA O FACE

Em Janeiro de 2010, o dia esconde-se cedo em Saint Moritz.

Ás 15,30h a hora é já adiantada. 

A fotografia é feita do meio do lago gelado onde, nesta altura, se fazem corridas, com cavalos.

A luz dourada das casas não é mais do que o reflexo do sol que resta.

Há aqui uma grande comunidade portuguesa de emigrantes que, em grande parte, são oriundos do distrito de Viseu.

PARECE IMPOSSÍVEL! 7 MESES DEPOIS GOVERNO E PRESIDENTE EM CRISE

VOLTÁMOS AO TEMPO DAS TRAPALHADAS - Acontece com o Presidente da República e o Governo o que já conhecíamos de SANTANA LOPES. NINGUÉM SE ENTENDE. O Presidente abriu a crise para a queda do GOVERNO PS, o PSD LIDEROU o seu derrube. LANÇARAM UMA CRISE POLÍTICA em cima de uma crise económica INTERNACIONAL. E NÓS, TODOS NÓS A PAGAR!

DESAVENÇAS ENTRE PR E GOVERNO - ASEGURO E JJUNQUEIRO NA CONVENÇÃO DE OURIQUE

PEDRO CARMO, o dinâmico presidente da câmara de Ourique. organizou uma convenção autárquica distrital e convidou o António José Seguro, José Junqueiro (vice do grupo parlamentar) e Rui Solheiro (vice da ANMP). Na ocasião o" secretário-geral do PS alertou hoje que "não é o momento" para "desavenças" entre a Presidência da República e o Governo, mas sim para "concentrarmos todos os esforços" com o objetivo de "resolver" a atual crise.
"Este não é o momento para termos desavenças entre os principais órgãos de soberania, em particular entre a Presidência da República e o Governo", disse António José Seguro.Segundo o líder do PS, "numa altura em que se pedem tantos sacrifícios aos portugueses, estes são momentos de concentrarmos todos os esforços e todas as nossas energias para conseguirmos resolver a crise que nos defrontamos".
António José Seguro falava aos jornalistas após ter encerrado o encontro de autarcas socialistas "Visão e Ambição para o Poder Local", que decorreu hoje na vila alentejana de Ourique.
Na sua intervenção na sessão de encerramento, António José Seguro acusou o Governo PSD/CDS-PP de ser um Executivo "de braços caídos", que "desistiu" de Portugal e "está a matar os sonhos dos portugueses"."Este Governo é um Governo de braços caídos. É um Governo que só aplica o programa da 'troika'. É um Governo que desistiu, há muito, de Portugal. Este Governo está a matar os sonhos dos portugueses. Não está a dar esperança aos jovens portugueses. Isto é inaceitável", disse.
As políticas do Governo "denotam uma paixão, uma obsessão pela austeridade", que é a "única" resposta do Executivo para "sairmos da crise", disse António José Seguro.
"E se mesmo a austeridade, que já é aplicada, não resolver os problemas, o Governo tem outra solução: que é mais austeridade", afirmou, defendendo que "este não é o caminho" para Portugal.
Segundo José António Seguro, Portugal precisa, como "caminho alternativo", de "uma agenda para o crescimento económico e o emprego", o que implica "medidas e políticas nacionais e ao nível europeu".Para o líder do PS, "em momentos e crise não há tempo a perder, tem que ser ter lucidez, tem que se olhar para os indicadores e perceber que esta receita que o Governo está a aplicar é errada, que a austeridade não é solução", defendeu.
"Se hoje fosse primeiro-ministro também tinha que adotar medidas de austeridade", mas "queria ter, pelo menos, mais um ano para consolidar as nossas contas públicas", disse, referindo que "o problema" da austeridade aplicada pelo Governo "está na dose e no ritmo"."







JOSÉ JUNQUEIRO ENCERRA CONVENÇÃO AUTÁRQUICA EM MONCHIQUE

O FUTURO E AS AUTARQUIAS foi o tema que dominou a convenção autárquica em Monchique. A organização este a cargo do presidente da concelhia, Carlos Almeida, e do presidente da Federação, Miguel Freitas. O PS procura recuperar a câmara cuja governação foi sua durante 27 anos com Carlos Tuta. O PS ainda possui a maioria na assembleia municipal. A forte mobilização e qualidade das intervenções permite pensar que o PS GANHARÁ DE NOVO MONCHIQUE.
Monchique é uma zona termal com equipamentos hoteleiros adequados e no caso do Longevity um conceiro único. Reune o SPA termal, com tratamentos específicos contra o envelhecimento, manutenção e descanso, com uma cozinha muito especial, também ela dirigida a uma forma saudável de vida.







domingo, 29 de janeiro de 2012

REVISTA DE IMPRENSA - COLISÃO ENTRE PR E GOVERNO

O PÚBLICO noticia hoje que algumas das "MAIS PROEMINENTES PERSONALIDADES DO CAVAQUISMO" DEFENDEM DEMISSÃO DO MINISTRO DAS FINANÇAS, que veem como "um ultraliberal" a destruir o modelo social e económico construído após o 25 abril". Segundo o jornal, ESTÁ A ACELERAR-SE A ROTA DE COLISÃO ENTRE O GOVERNO E A PRESIDENCIA da República, nomeadamente no que diz respeito à política orçamental e às prioridades para a organização das finanças públicas.

O Diário de Notícias destaca que as Universidades portuguesas já recusaram dar bolsas a 10.185 estudantes, numa altura em que se verifica também uma redução das candidaturas devido à maior exigência das regras.


Público
"Cavaquistas querem que Vítor Gaspar saia"
"Grandes empresas investiram menos 23% em 2011"
"Novo líder da CGTP promete luta"
"Sobrinho Simões: Para manter o SNS há que 'racionar'"
"Elísio Estanque: 'A classe média está em risco de implosão"


Diário de Notícias:
"Universidades já recusaram bolsas a dez mil jovens"
"António Saraiva, presidente da CIP: 'Não é a legislação laboral que é a panaceia dos problemas da economia portuguesa'"
"CGTP recusa 'atirar a toalha ao chão' na 'luta de classes'"
"Corrida ilegal de motos provoca duas mortes após saída da PSP"
"De bicicleta ou a pé passam a noite a resgatar refeições"
"Jardim: Governante ocultou medidas difíceis aos madeirenses"
"Relvas: Ministro nega ter recebido proposta de ex-chefe das secretas"


Correio da Manhã:
"Homens de Cavaco nas fichas do espião"
"Pedro Mota Soares: 'Pessoas com 100 mil euros recebem subsídio'"
"Dois mortos em corrida ilegal com apostas"

Jornal de Notícias:
"Pinto Nogueira, responsável do MP na região norte: Procurador denuncia podres da Justiça"
"Troika força governo a propor fecho de 47 tribunais"
"A história feliz de Maria Letícia e Beatriz: Parto de risco feito com sucesso em ambulância"
"Dez idosos encontrados mortos em apenas seis dias"
"Congresso da CGTP: 'Nós somos os explorados e eles os exploradores'. Arménio Carlos retoma discurso da luta de classes"
"Gondomar: Escola sem elevador obriga mãe a carregar filho às costas"

NÃO É SÓ O PRESIDENTE QUE FICA EM CAUSA (in Diário de Viseu)

O Económico, via Sapo, quarta-feira, dizia que “Quase 30 mil pessoas já assinaram a petição 'online' que pede a demissão do Presidente da República. No texto da petição, são recordadas as declarações do chefe de Estado na sexta-feira, quando Cavaco Silva afirmou que aquilo que vai receber como reforma "quase de certeza que não vai chegar para pagar" as suas despesas. "Estas declarações estão a inundar de estupefação e incredulidade uma população que viu o mesmo Presidente promulgar um Orçamento de Estado que elimina o 13.º e 14.º mês para os reformados com rendimento mensal de 600 euros".
É certo que discordo do político Cavaco Silva, quer como primeiro-ministro que foi, quer como Presidente da República que é e que estas petição deve ser entendida apenas como sinal de protesto.
Terminou o seu último mandato no governo de maioria absoluta com o país numa crise e recessão profundas, de origem exclusivamente portuguesa, que “rebentou” quando na televisão afirmou que na bolsa se “vendia gato por lebre”.
Começou este seu último mandato dando o tiro de partida para a demissão do governo socialista, tomou partido pelas agências de rating e lançou Portugal numa crise política que somou à crise económica. Até ali, os sacrifícios dos portugueses tinham atingido o seu limite, mas a partir do “seu” governo tudo foi permitido e assinalado como natural, com o seu silêncio.
Cavaco Silva é um homem mal preparado, parado no tempo, vivendo num quadro de fingimentos que já não colam na sociedade atual. Exibe a sua família, como um “sinal de bom comportamento”, expõe a “pobre” reforma de 800 euros da sua mulher, espalha uma imagem de pessoa austera e simples, ainda que com alguma sorte na bolsa e, quando poderia ter parado, queixa-se do “pouco e incerto” que recebe e diz não ganhar o suficiente para as suas despesas … que tem de recorrer às suas poupanças.
O Presidente trocou o ordenado da sua função pelo somatório das suas reformas, uns confortáveis 10 000 euros, mas queixa-se, finge, escondendo-se atrás de um ar esquálido, de sofrimento, que até poderia exprimir provação.
A hipocrisia e o descuido, a representação, são um atestado de menoridade a todos nós e um desrespeito para consigo próprio. A inteligência quando foi distribuída – como diz o povo – estávamos cá todos e o direito à indignação não é propriedade apenas de alguns.
Não voltarei a este assunto. A presidência da república é um último patamar na representação do Estado, deveria ser também o referente de equilíbrio desse mesmo Estado. Por isso, esqueçamos este episódio, é tempo de parar, não é só o presidente que fica em causa!
DV 2012-01-25

sábado, 28 de janeiro de 2012

EXPRESSO- 38 AUTARQUIAS EM COLAPSO - MUITO ANTES DA CRISE, DIGO EU

MESMO EXTINGUINDO MUNICÍPIOS ALGUÉM VAI TER DE PAGAR AS DÍVIDAS - A situação arrasta-se penosamente. Ao ter exigido, de acordo com a lei, retenções para os incumpridores, bem como programas obrigatórios de reequilíbrio ou saneamento financeiro e o LIVRO BRANCO para a redução do sector empresarial local, o anterior governo sabia o que estava a fazer. HÁ MUNICÍPIOS QUE DEIXARÃO DE EXISTIR POR INSOLVÊNCIA. QUER QUEIRAM, QUER NÃO!

PORTUGAL PRECISA DE MAIS 1 ANO E 30 000 MILHÕES

Portugal precisa de mais 30 mil milhões de euros de ajuda externa e de mais um ano para cumprir o programa de ajustamento acordado com a troika, defende o ex-ministro das Finanças, Jacinto Nunes.
O economista disse, em entrevista ao «Jornal das 8» da TVI, que a evolução da situação portuguesa «depende da Europa». Se a crise europeia «se agravar, precisaremos de mais» dinheiro do que os 30 mil milhões, admite.

Quanto aos prazos, «era bom (um alargamento) por um ano, para 2014. Estou convencido que vai ser assim. Com isso e mais algumas dezenas de mil milhões, talvez a gente vá lá», refere o ex-governador do Banco de Portugal.

Jacinto Nunes não acredita que Portugal consiga regressar ao mercado nem no ano que vem, nem no ano a seguir. «Em 2014 ainda não. Porque mesmo que estejamos com um défice reduzido, a dívida ainda estará a um nível elevado».

«Mas talvez aí, se nós cumprirmos o programa, a Europa, o BCE, etc. reconheçam o esforço que fizemos e nos dêem mais algumas dezenas de milhões de euros». Se «nós cumprimos rigorosamente o que nos pediram, com isso podemos solicitar, ou até ser-nos oferecido, um auxílio», explicou.

«Nós estamos a cumprir, até com algum excesso, em alguns planos», lembrou.

Para Jacinto Nunes, Portugal ainda não está numa situação de bancarrota, e isso pode ser evitado se o Governo mantiver uma política de rigor e se os bancos se mantiverem equilibrados. O problema é a recessão económica que, admite, pode chegar aos 3,5%.

A terminar, o economista deixa ainda uma crítica à forma como a crise europeia tem sido gerida, nomeadamente a Angela Merkel e Nicolas Sarkozy. «A Europa não tem líderes, esta gente que está a gerir a Europa não tem nível. Não há um (Helmut) Kohl, não há um (François) Miterrand...», lamentou.

Jacinto Nunes defendeu ainda que são sempre necessárias «almofadas» porque já se sabe que o orçamento não é cumprido à risca e, sobre a função pública, além de reiterar a necessidade de despedimentos, avisa que os subsídios de férias e Natal podem não ser repostos em 2014.

RISCO DE BANCARROTA - PELA 1ª VEZ - ULTRAPASSA OS 70%

DE MAL A PIOR - Risco de bancarrota fecha semana em 70,5%. Com o custo dos seguros contra o risco de incumprimento em mais de 1400 pontos base, a probabilidade de default da dívida portuguesa fechou sexta-feira em 70,53%. Foi a primeira vez que ficou acima de 70% - AINDA NÃO PERCEBI O CHUMBO DO PEC IV E O DERRUBE DO GOVERNO PS!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A SÓS - PASSOS COELHO E ANTÓNIO SEGURO AVALIAM REFORMAS E CRISE DO EURO

Francisco Teixeira
António José Seguro, líder do PS, reúne hoje às 10h30, com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. O líder da oposição vai hoje a São Bento para uma reunião, a sós, com o primeiro-ministro.
Pedro Passos Coelho e António José Seguro voltam hoje a ter um encontro, a sós, na residência oficial do primeiro-ministro. A reunião está marcada para as 10h30, em São Bento, e não tem agenda oficial embora os temas que abordarão sejam os incontornáveis. Por um lado, o conjunto de reformas que o Governo tem em curso e que já entraram ou entrarão, muito em breve, no Parlamento. Por outro lado, o actual momento de tensão em torno do euro a poucos dias da cimeira informal de chefes de Estado e de Governo agendada para o início da próxima semana, o que coincide com o dia em que são conhecidos os termos do resgate financeiro que o Governo da República fechou com o Governo regional da Madeira.
O presidente do Governo da Madeira, Alberto João Jardim, adiantou ontem que a conferência de imprensa de apresentação do programa de ajustamento financeiro para a região decorre hoje às 18h00 no salão nobre do Executivo insular.

Pedro Passos Coelho e António José Seguro têm mantido alguma regularidade nestes encontros e o que lá se tem passado, até agora, não tem passado cá para fora. Na reunião de hoje, no entanto, alguns dos temas são previsíveis. Desde logo a reforma do mercado laboral que mereceu a oposição pública do PS, apesar de ter recebido o aval da concertação social, nomeadamente da UGT. Passos e Seguro assumiram publicamente uma clara divergência em torno do acordo que saiu da concertação social. Se para o primeiro-ministro foi um momento "histórico", para o líder da oposição ficou patente "a paixão pela austeridade" de PSD e CDS. Agora, que a nova legislação laboral entrará no Parlamento, PSD e CDS querem tudo fazer para convencer o PS se não a subscreve-la, pelo menos, a não fazer dela um cavalo de batalha.
Mas o mercado de trabalho está muito longe de esgotar as reformas que estão neste momento em curso. Para além da reorganização do poder local, que ainda ontem levava os socialistas a falarem em falta de diálogo, Passos quer contar com o PS de Seguro em várias outras frentes, numa altura em que a incerteza em torno da Grécia e da renegociação da dívida grega mantém a pressão alta sobre a execução do memorando de entendimento que o PS também subscreveu em Maio do ano passado. Para o primeiro-ministro continua a ser decisiva a descolagem da incerteza grega e o reforço de uma imagem: continuam unidos em torno do memorando da ‘troika' os 80% de deputados que o subscreveram

CARTA DE MARINHO PINTO - MINISTRA DA JUSTIÇA: E UMA RELAÇÃO INTENSA!

"Depois de andar a acusar-me de lhe dirigir ataques pessoais, a sra. ministra da Justiça veio agora responder à denúncia que eu fiz de ter usado o cargo para favorecer o seu cunhado, Dr. João Correia. Diz ela que não tem cunhado nenhum e que isso até se pode demonstrar com uma certidão do registo civil. Já antes, com o mesmo fito, membros do seu gabinete haviam dito à imprensa que ela é divorciada.
Podia explicar as coisas recorrendo à explícita linguagem popular ou até à fria terminologia jurídica que têm termos bem rigorosos para caracterizar a situação. Vou fazê-lo, porém, com a linguagem própria dos meus princípios e convicções sem deslizar para os terrenos eticamente movediços em que a sra. ministra se refugia.
A base moral da família não está no casamento, seja enquanto sacramento ministrado por um sacerdote, seja enquanto contrato jurídico homologado por um funcionário público. A base moral da família está na força dos sentimentos que unem os seus membros.
Está na intensidade dos afectos recíprocos que levam duas pessoas a darem as mãos para procurarem juntas a felicidade; que levam duas pessoas a estabelecerem entre si um pacto de vida comum, ou seja, uma comunhão de propósitos existenciais através da qual, juntos, se realizam como seres humanos.
Através dessa comunhão elas buscam em conjunto a felicidade, partilhando os momentos mais marcantes das suas vidas, nomeadamente, as adversidades, as tristezas, as alegrias, os triunfos, os fracassos, os prazeres e, naturalmente, a sexualidade.
O casamento, quando existe, agrega tudo isso numa síntese institucional que, muitas vezes, já nada tem a ver com sentimentos, mas tão só com meras conveniências sociais, morais, económicas ou políticas. Por isso, para mim, cunhados são os irmãos das pessoas que, por força de afectos recíprocos, partilham entre si, de forma duradoura, dimensões relevantes das suas vidas.
É um gesto primário de oportunismo invocar a ausência do casamento para dissimular uma relação afectiva em que se partilham dimensões fundamentais da existência, unicamente porque não se tem coragem para assumir as consequências políticas de opções que permitiram que essa relação pessoal se misturasse com o exercício de funções de estado, chegando, inclusivamente, ao ponto de influenciar decisões de grande relevância política.
Tal como o crime de violência doméstica pode ocorrer entre não casados também não é necessário o casamento para haver nepotismo. Basta utilizarmos os cargos públicos para favorecermos as pessoas com quem temos relações afectivas ou os seus familiares. Aliás, é, justamente, aí que o nepotismo e o compadrio são mais perniciosos, quer porque são mais intensos os afectos que o podem propiciar (diminuindo as resistências morais do autor), quer porque pode ser mais facilmente dissimulado do que no casamento, pois raramente essas relações são conhecidas do público.
Aqui chegados reitero todas as acusações de nepotismo e favorecimento de familiares que fiz à Sra. Ministra da Justiça. Mas acuso-a também de tentar esconder uma relação afectiva, unicamente porque não tem coragem de assumir as consequências políticas de decisões que favoreceram o seu cunhado, ou seja o irmão da pessoa com quem ela estabeleceu essa relação. Acuso publicamente a Sra. Ministra de tentar tapar o sol com a peneira, procurando dissimular uma situação de nepotismo com a invocação de inexistência de casamento, ou seja, refugiando-se nos estereótipos de uma moralidade retrógrada e decadente.
A sra. ministra da Justiça tem o dever republicano de explicar ao país por que é que nomeou o seu cunhado, dr. João Correia, para tarefas no seu ministério, bem como cerca de 15 pessoas mais, todas da confiança exclusiva dele, nomeadamente, amigos, antigos colaboradores e sócios da sua sociedade de advogados. Isso não é uma questão da vida pessoal da Sra. Ministra. É uma questão de estado.
Nota: Desorientada no labirinto das suas contradições, a sra. ministra da Justiça mandou o seu chefe de gabinete atacar-me publicamente, o que ele, obediente, logo fez, mas em termos, no mínimo, institucionalmente incorrectos. É óbvio que não respondo aos subalternos da sra. ministra, por muito que eles se ponham em bicos de pés."

NÃO HOUVE DESVIO COLOSSAL, DIZ A "UTAO" (Unidade Técnica Apoio Orçamental)

Medo de desvio colossal surgiu em Julho
Afinal não houve um desvio colossal na despesa em 2011. Quem o diz é a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), num relatório sobre a execução orçamental do ano passado, no qual conclui que: o desvio existente se deveu a menos receita e não a despesa em excesso.

Se não forem contabilizadas medidas extraordinárias, “o défice em 2011 foi superior ao previsto inicialmente no Orçamento do Estado para 2011 em 1893 milhões de euros”, refere a UTAO, entidade que dá apoio aos deputados da Comissão de Orçamento e Finanças.

“Para este desvio contribuiu sobretudo a insuficiente execução da receita não fiscal. Também em termos ajustados, a despesa reduziu-se face ao ano anterior e acabou por ficar abaixo da previsão inicial e do estimado no OE/2012, tendo este último desvio (favorável) sido bastante elevado.”

Ou seja, o final do ano mostra que a despesa acabou por ter um comportamento melhor do que o esperado, tendo sido a receita a ficar aquém das expetativa, quer do Governo de José Sócrates, quer do atual.

A despesa fechou o ano a cair mais 440 milhões de euros do que o previsto no OE 2011, enquanto a receita ficou 2332 milhões abaixo do estimado.

 O que justifica a quebra de receita? Segundo a UTAO, “os desvios negativos da receita não fiscal relacionam-se sobretudo com a não contabilização, no exercício de 2011, da receita prevista com a emissão de licenças 4G” e com um crescimento abaixo do esperado das contribuições para Segurança Social. No que diz respeito aos gastos, a despesa efetiva de 2011 caiu 0,6% quando – a três meses do final do ano – o Governo de Pedro Passos Coelho previa um aumento de 1,7%.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

PREGO A FUNDO NAS NOMEAÇÕES DE FAMÍLIA = NEPOTISMO!

A MINISTRA ASSUNÇÃO CRISTAS nomeou a IRMÃ da MINISTRA DA JUSTIÇA , arquiteta Maria Manuela Teixeira da Cruz, para sub DIRETORA GERAL da Direção Geral do Território. A ser assim trata-se de NEPOTISMO. "preferência dada por alguém que tem poder a familiares ou amigos, independentemente do seu mérito pessoal" (do latim nepote "sobrinho" + ismo - Porto Editora)

BASTONÁRIO (OTOC) - FUNCIONÁRIOS SEM SUBSÍDIOS FÉRIAS E NATAL, AINDA ARRISCAM PENALIZAÇÃO EM JANEIRO!

Fisco
Quem fica sem subsídio de férias e de Natal arrisca penalização no salário de janeiro - Domingues Azevedo
Os contribuintes que vão perder os subsídios de férias e natal arriscam nova penalização no salário de janeiro, por ainda não terem sido publicadas as tabelas de retenção de IRS, defendeu hoje o bastonário dos técnicos oficiais de contas.
"Vão ter uma retenção excessiva - em relação às previsões para o final do ano - se continuarem a fazer a retenção com base nos procedimentos de 2011 sem readaptar o reenquadramento e continuarem a multiplicar a remuneração mensal ilíquida por 14 meses, em vez de 12", afirmou à Lusa Domingues Azevedo, bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC).
Nesta altura do ano, quando muitos funcionários públicos já receberam o primeiro salário de 2012, as tabelas de retenção de IRS "normalmente já estão publicadas", segundo o bastonário

REVISTA DE IMPRENSA - Resgate da madeira, despedimentos mais fáceis....

Público:“Tribunais arquivam dois terços dos abusos sexuais de menores”.“25 supermunicípios vão ser ensaio de regionalização”.
Diário de Notícias:“Madeira quer 2,5 por cento das privatizações de TAP, CTT e ANA”.“Carvalho da Silva quase fez chorar Manuela Ferreira Leite”.
Correio da Manhã: “Irmãs morrem sozinhas no centro de Lisboa”.“Construtores despedem mais cem mil”.
Jornal i: “Guerra na CGD: Polvo de Armando Vara está intacto e bloqueia administração”.“Consumo: Campanha da EDP e do Continente é gato escondido com rabo de fora”.“Reforma administrativa: 1.500 freguesias devem acabar”.
Jornal de Notícias: “500 milhões de fraudes na Saúde.“Finanças: Relatório nega desvio colossal na despesa”.
Diário Económico:.“Passos Coelho só garante à Madeira 60 por cento das necessidades financeiras”.
Jornal de Negócios: “Governo prepara solução para dívidas das câmaras a fornecedores”.“Receitas fiscais afundaram no final do ano passado”.
Sábado:“Os dias delirantes de Paulo Futre”.
Visão: “Os ficheiros secretos do espião maçon”

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

JJUNQUEIRO - TOMOU POSSE - PRESIDENTE DO GRUPO DE AMIZADE PORTUGAL UCRÂNIA


Tomei posse como presidente do grupo de amizade Portugal Ucrânia em cerimónia realizada ontem no salão nobre da Assembleia da República. Fazem parte os deputados do PSD Paula rodrigues Cardoso, Cristóvão Norte, António Rodrigues e Couto dos Santos; do PS Miguel Laranjeiro e Luisa Salgueiro; do CDS João Viegas; do PCP Paula Santos.

A Ucrânia é um país da Europa Oriental. Faz fronteira a norte com a Bielorrússia, a norte e a leste com a Rússia, a sul com o Mar de Azov e o Mar Negro, e a oeste com a Roménia, a Moldávia, a Hungria, a Eslováquia e a Polónia. Sua capital é Kiev, maior cidade do país em população.

O atual território da Ucrânia foi, pelo menos desde o século IX, o centro da civilização eslava oriental que veio a formar a Rússia Kievana, antecessor da Rússia, da Ucrânia e da Bielorrússia. A longo dos séculos seguintes, a região foi partilhada entre as potências regionais. Após um período de independência (1917-1921) em seguida à Revolução Russa, a Ucrânia tornou-se em 1922 uma das Repúblicas Soviéticas fundadoras da URSS. O território da República Socialista Soviética da Ucrânia foi ampliado na direção oeste após a Segunda Guerra Mundial e, novamente, em 1954, com a transferência da Crimeia.

A Ucrânia ganhou sua independência após o colapso da União Soviética em 1991, tornando-se um Estado soberano.

"Em Portugal, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras divulgou em 2001 que há 40 000 ucranianos no país. Mas este número pode ser superior, já que existem imigrantes ilegais.
DADOS PRINCIPAIS:

Nome oficial: República da Ucrânia (Ukrayina). Nacionalidade: ucraniana. Data nacional: 24 de agosto (Independência). Capital: Kiev. Cidades principais: Kiev (2.635.000), Kharkov (1.576.000), Dnipropetrovs'k (1.162.000), Donets'k (1.102.000), Odessa (1.060.000) (1995).
Idioma: ucraniano (oficial), russo.
Religião: cristianismo (maioria ortodoxa).
GEOGRAFIA: Localização: centro-leste da Europa. Hora local: +5h. Área: 603.700 km2. Clima: temperado continental. Área de floresta: 2 mil km2 (1995).
POPULAÇÃO: total: 50,5 milhões (2000), sendo ucranianos 73%, russos 22%, outros 5% (1996).
Densidade: 83,65 hab./km2. População urbana: 68% (1998). População rural: 32% (1998).
Crescimento demográfico: -0,4% ao ano (1995-2000). Fecundidade: 1,38 filho por mulher (1995-2000). Expectativa de vida M/F: 64/74 anos (1995-2000). Mortalidade infantil: 19 por mil nascimentos (1995-2000). Analfabetismo: 0% (2000).
POLÍTICA: Forma de governo: República com forma mista de governo. Divisão administrativa: 24 províncias, 1 república autônoma (Criméia) e 2 áreas metropolitanas (Kiev e Sebastopol). Principais partidos: Comunista da Ucrânia (PC), Movimento Popular da Ucrânia (Rukh), Socialista da Ucrânia (SoPU), dos Camponeses da Ucrânia (SelPU), Popular Democrata da Ucrânia. Legislativo: unicameral - Conselho Supremo, com 450 membros eleitos por voto direto para mandato de 4 anos. Constituição em vigor: 1996.



PLANO DE PLANO DE RESGATE DA MADEIRA - À PORTA FECHADA - E FECHADA FICOU A ASSEMBLEIA REGIONAL!!

LEMBRO-ME, COM JOSÉ SÓCRATES, do "folhetim" do PEC IV. PEDRO PASSOS COELHO, antes, tinha estado - EM SEGREDO -  2h com o 1º ministro e veio dizer que não sabia de nada, INVERDADE que a comunicação social pôs a nú. O PR veio na mesma linha. Tudo para criar condições de rejeição do PEC IV e derrube do governo. E AGORA, na MADEIRA FECHOU-SE a A. REGIONAL e LÁ, como CÁ, NINGUÉM SABE DE NADA!!!

"Wall Street Journal" - VEM "AÍ O 2º RESGATE? VITOR GASPAR NÃO RESPONDE!!!

Vem aí novo resgate? "Peço imensa desculpa, mas não comento"Áudio Foram precisos seis meses "para Vítor Gaspar voltar a falar aos jornalistas. Peça de Daniel Rosário - Governo português tem rejeitado a possibilidade de o país necessitar de um novo pacote de ajuda financeira internacional. - avançou hoje
O ministro das Finanças recusa comentar o cenário traçado pelo “Wall Street Journal”, que aponta para a possibilidade de Portugal precisar de um segundo pacote de ajuda.
Questionado pelos jornalistas em Bruxelas, onde participa num conselho de ministros das Finanças, Vítor Gaspar nada adianta: “Peço imensa desculpa, mas essa questão está completamente fora do âmbito da nossa questão aqui. Essas questões não foram abordadas nem no Ecofin, nem no Eurogrupo. Portanto, eu não irei comentar esses factos.".
O "Wall Street Journal" considera que um segundo resgate é um cenário credível, caso o país não consiga regressar aos mercados no próximo ano. Os juros das obrigações do tesouro estão a negociar acima dos 12%.
Segundo o jornal norte-americano, o FMI pode exigir que Portugal apresente planos de financiamento um ano antes de libertar mais ajudas, tal como aconteceu com a Grécia.