sábado, 26 de janeiro de 2013

(Opinião-DV) Em democracia não há fatalismos. Em Viseu também não


No distrito, em dezembro, os últimos dados do IEFP referem que o número de desempregados registados nos Centros de Emprego de Viseu atingiu 24.524:um crescimento de 20,2% face a dezembro de 2011 e de 2,1% face ao mês anterior de novembro. São mais 4.121 desempregados face ao ano passado e mais 509 face ao mês anterior.
O concelho de Viseu dá mais expressão a estes números, porque tem 6.224 desempregados que representam 25% do total em todo o distrito. Houve um aumento de 17,1% face ao ano anterior e 3,3% face ao mês de novembro. Em ambos os casos, verifica-se um crescimento do desemprego mais intenso no distrito que no país.
Quando em vários momentos falei sobre a necessidade de voltar a olhar para o modelo da nossa economia no concelho, referi que para seguir em frente,“Para continuar o caminho é necessário encontrar novas respostas aos problemas dos nossos dias. É importante evoluir no paradigma económico e encontrar espaço para novos investidores, acarinhar os que estão cá e tiveram a coragem de apostar em Viseu. É importante encontrar o que entre nós pode fazer a diferença, aquilo que nos distingue e nos pode tornar únicos.”
Esta é uma proposta indeclinável que se articula bem com um modelo de planeamento supramunicipal que permita encontrar entre concelhos afins o quetêm de diferente para potenciar um interesse comum.
Parece paradoxal, mas, a título de exemplo, para quem possui ou não zonas termais pode existir uma política comum de promoção que desenvolva, igualmente, um benefício comum. Isso é muito claro.
Com base nesse novo planeamento estratégico, e exemplificando de novo, se refletirmos sobre os equipamentos sociais, de saúde ou educação, poderemos encontrar mais e melhores respostas para as pessoas e famílias, qualificando as suas vidas, com partilha e economia de meios.
Tudo isso contribui para o nosso sucesso global, libertando mais meios para investir, para maior crescimento e melhor emprego. Em momentos tão exigentes como este, a imaginação vence o conformismo, pelo que ninguém se pode resignar, sobretudo os desempregados e os jovens. Em democracia não há fatalismos. Em Viseu também não.
2013-01-23



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