domingo, 20 de janeiro de 2013

Sinais de crise na coligação obrigam PS a acelerar programa de governo



PSD e CDS vivem em crise permanente. Raro é o dia em que na opinião pública não surge um diferendo na coligação. Sobretudo a partir de 15 de Setembro de 2011, aquando da grande manifestação nacional, nada ficou como dantes. Vive-se um ambiente de rutura a qualquer momento. O PS tem, por isso, a responsabilidade de acelerar o seu programa de governo.
O Presidente da República, Bagão Félix, Mota Amaral, Manuela Ferreira Leite e inúmeras figuras públicas que ajudaram a constituir esta maioria têm sido extremamente críticas para com o governo de Passos Coelho e Paulo Portas. Estes são sinais que obrigam o PS a preparar-se com mais intensidade.
Seriamente, não pode o primeiro-ministro, conhecidos que são por todos os portugueses os resultados da governação, estranhar ou, mais grave ainda, acusar António Seguro, por fazer aquilo que lhe compete: preparar uma alternativa. 
Foi isso que continuou a fazer em Coimbra, este sábado. E foi aberto à comunicação social e a todos os cidadãos que livremente se quiseram inscrever e participar. Foi exatamente o contrário do que fez o governo quando, também nesta semana, reuniu algumas dezenas de pessoas, por si escolhidas como "sociedade civil" e, às escondidas da opinião pública, com a exclusão dos jornalistas, falou sobre os cortes no Estado Social que não na Reforma do Estado.
A reunião geral do LIPP (Laboratório de Ideias) em Coimbra é por isso parte da solução e não parte do problema.

Sem comentários:

Enviar um comentário