sábado, 30 de março de 2013

(Opinião) Afinal, a maioria censura-se a si própria



A entrevista de José Sócrates não deixou ninguém indiferente. As redações de todos os canais, e direções de informação em geral, não tiraram os olhos da RTP1. Os painéis pós debate generalizaram-se na comunicação social. Foi um verdadeiro frenesim. E o entrevistado não desiludiu. Foi uma hora e meia de combate.
Quiseram silenciar a sua voz, como de modo medíocre alguns outros tentam fazer a terceiros. E há sempre uma desculpa, regra geral com base numa moral e independência estafadas. Quer queiram, quer não, os que assim pensam e procedem estão condenados ao fracasso. Ontem aquela entrevista e os futuros comentários foram e serão o corolário desta minha convicção.
O Presidente da República, Cavaco Silva, ouviu de viva voz o que muitas pessoas pensam e que Sócrates traduziu de modo tão peculiar. Como várias vezes escrevi, este é um governo de "iniciativa presidencial", tal como a crise política em que a direita lançou o país. Fê-lo a partir de Belém, através de um colaborador que um diário nacional denunciou (reproduzindo mesmo documentos), mas que o Presidente promoveu.
A maioria teve o contraditório merecido, mas haverá mais. Assistimos ao início da queda e fim do embuste da direita; e a esquerda mais radical deve tomar nota do que vai ser dito e, por prudência, aconselho a que não esqueça ter dado a mão à direita, ajudando a abrir caminho ao caos que o país e as famílias vivem.
Alguém compreende, agora, que a AR tenha chumbado o PEC IV, a um governo eleito há apenas 18 meses, depois de ter sido aprovado por todos os Chefes de Estado e de Governo, pelo BCE e pela Comissão Europeia? E aprovaram porque Portugal e o governo tinham credibilidade.Quem destruiu, afinal, essa credibilidade? Agora percebeu-se!
A liderança desta crise, protagonizada pelo Presidente da República e pelo PSD, foi uma imprudência política sem perdão. Queriam o FMI - nunca o esconderam - queriam a Troica, para terem um chapéu que lhes permitisse "ir ao pote" (terminologia tão infeliz de Passos Coelho) empobrecendo o país, destruindo a economia e as famílias.
Vivemos o “phasing out” governamental. As substituições de secretários de estado já ultrapassa a dezena, mas os ministros e as políticas não mudam. Sucedem-se as inconstitucionalidades orçamentais e as pressões sobre o Tribunal.
Os principais dirigentes ou ex-dirigentes do PSD exigem uma remodelação governamental, o parceiro da coligação também, chegando mesmo a ser mais assertivo, referenciando Miguel Relvas e o ministério da Economia. É a implosão. Afinal, a maioria censura-se a si própria.
DB 2013-03-28

Sond. "I PItagótica" - "PR e Governo cada vez mais impopulares"


Presidente da República cada vez mais distante da popularidade - O Presidente da República bem pode dizer que a sua influência se exerce longe dos holofotes mediáticos – não basta.
Para 56,3% dos inquiridos, a actuação de Cavaco Silva não é digna de nota positiva, e são mais 2,7% a reprovar a acção do chefe de Estado que em Janeiro.
A média de classificações de todos os inquiridos não permite ao Presidente sair este mês da mancha negra de popularidade – recebe nota 6,4 na sua actuação. Do outro lado, 13,3% dos inquiridos dão nota alta a Cavaco – entre 14 e 20 valores – mas são, ainda assim, menos 1,1% que no início do ano.
O resultado deste barómetro fica muito próximo dos 6,1 de Dezembro do ano passado, quando o chefe de Estado atingiu o valor mais baixo desde Outubro de 2012. O momento de glória do Presidente da República aconteceu em Janeiro deste ano. No seu discurso de ano novo, o chefe de Estado alertou o país – e, obviamente, o governo – para a situação “socialmente insustentável” em que o país poderia afundar-se.
Governo nunca foi tão impopular para os portugueses como agora - O executivo de Pedro Passos Coelho leva nota 5,2 em 20 pontos possíveis e 68,3% dos portugueses não vão além do 8 na avaliação do governo.
É a nota mais baixa de sempre atribuída ao executivo, e agora são também mais os inquiridos a avaliar negativamente o governo do que aqueles que o faziam em Janeiro deste ano.
Longe, muito longe de alguma vez alcançar a margem de notas positivas da tabela, o actual executivo teve a sua melhor avaliação atribuída pelos inquiridos em Janeiro deste ano. Benesse de pouca dura, uma vez que, daí em diante, 2013 tem sido um ano de quebras reiteradas na popularidade do executivo.
Desta vez, apenas 23,4% dos inquiridos consideram que Passos Coelho merece uma nota entre os 8 e os 14 valores. No terço mais elevado da escala, já só 8,3% dão uma classificação acima de 14 ao executivo, menos um terço (4,4%) que em Janeiro deste ano. Publicamente são discutidos dois cenários: a  demissão ou remodelações de peso.

sexta-feira, 29 de março de 2013

António Seguro - Passos Coelho ameaça fugir!

Passos Coelho procura uma saída airosa. A estratégia é "estampar-se propositadamente" contra o Tribunal Constitucional. Quer vitimizar-se e sair, fugir ao desnorte que o atordoou e conduziu o país a uma vertigem recessiva. 
Portas aproveitou, exigiu-lhe, para além de Relvas, a demissão do incompetente ministério da Economia. A coligação treme violentamente. 
António Seguro apresentou a Moção de Censura. Não faz cair o governo, mas isola-o definitivamente. 
O Presidente da República percebeu o sinal, mas ser-lhe-á difícil tocar num governo que resultou da sua própria iniciativa. Afinal não foi ele que sempre teve a "mão atrás do arbusto" para derrubar o governo do PS?

Soares diz que Sócrates foi brilhante - os que não o queriam a falar ouviram-no!

Mário Soares disse que o regresso de Sócrates foi brilhante. Cerca de 1,7 milhões de portugueses ouviram o ex-primeiro ministro. Nestes incluem-se os mais de 100 mil peticionantes de direita que o queriam impedir de falar. 

Ouviram o que não queriam e, ou eu não conheça bem José Sócrates, vão ouvir muito mais. A vida é assim, o que tem de ser tem muita forçaJá fez e continua fazer as capas dos jornais e preenche o primetime das televisões. 

Na Assembleia da República, tal como no governo, o PSD estava desnorteado. Luis Campos Ferreira, PSD,  vociferou de tal ordem que até lhe poderia ter dado uma coisa má. Xanax ou Valium 10 ficavam-lhe a matar.

A Economia conseguiu o maior desemprego e falências de sempre


Marques Mendes, Ângelo Correia, e Siva Peneda, todos ex-governantes do PSD, vieram a público defender uma remodelação governamental. Paulo Portas, através de Pires de Lima, veio dizer a mesma coisa, precisando muito bem onde queria a mudança: ministérios de Álvaro Santos Pereira e Miguel Relvas.
Estes episódios não podem fazer esquecer, no entanto, que o governo já remodelou dez secretários de estado, mas não substituiu ministros e políticas, pelo que o resultado final foi sempre um pouco mais do mesmo.
Num momento em que o PS apresentou uma “Moção de Censura” ao governo, estas opiniões contrariaram, e em muito, a tese reativa do PSD: a atitude do PS tinha sido inoportuna, irresponsável e geradora de instabilidade política.
Como António Seguro referiu a Passos Coelho, num dos últimos debates quinzenais, se houver instabilidade no governo só a maioria absoluta que ointegra será responsável, porque só ela se pode aniquilar a si própria.
Meu dito, meu feito, como diz o povo. Cá estão, o PSD e o CDS a darem mais tiros no seu próprio governo. E o ministério da economia, quase “ab initio”, não só é um dos mais criticados como reúne um consenso alargado, na própria maioria, para a sua substituição total.
Depois não venham dizer que é a oposição que critica tudo e todos. Não, é a própria maioria que já deu conta da vertigem a que o país está a ser conduzido por políticas económicas erradas que se sucederam a uma precipitação política inexplicável, o chumbo do PEC IV.
Este pacto para a estabilidade e crescimento tinha acabado de ser aprovado por todos os chefes de estado e de governo, pelo BCE e pela ComissãoBarroso. E a razão era simples: o governo e o país tinham credibilidade.
Quando duas semanas após esta aprovação o PSD se lançou na aventura de liderar uma estratégia para o chumbar no parlamento português, arregimentando mesmo a extrema-esquerda, deu início à mais profunda e duradoura penalização do país e dos portugueses.
Aqui chegados, convém lembrar que foi com este ministério da Economia que Viseu, distrito e concelho, começou a assistir “naturalmente” à conjugação dos verbos “parar, extinguir e despedir”. Podem dizer-nos que fizeram os melhores planos do mundo, mas não têm desculpa, sabiam ao que iam e como saldo a Economia tem o maior desemprego e falências de sempre.
DV 2012.03.26

Quadratura - António Costa - Este governo é empregado da Troika

Este governo é empregado da troika (e o MF tem tido a postura de m funcionário) e não tem essa autoridade. A relação entre o PSD e o CDS é uma relação de faz de conta, sendo essa fragilidade cada vez mais evidente. Defende que é preciso romper este impasse.


O tempo de resolver isto com uma remodelação já passou e a decisão do TC (quanto a um eventual chumbo de normas do OE) mata a legitimidade política deste governo, sendo que também já passou o tempo de este ser um problema financeiro. 

Tudo o que o governo disse que ia acontecer não aconteceu e tudo o que disse que não aconteceria, aconteceu.

Neste momento há um bloqueio e um impasse político: o maior partido da oposição apresentou uma moção de censura mas não tendo maioria para aprová-la; apesar disso a moção de censura teve o impacto que teve e não é por acaso, havendo hoje claramente uma maioria social que defende eleições. 

Temos que ter um governo com autoridade política para se bater na Europa e renegociar toda a estratégia de execução do memorando - defendendo a importância de nos mantermos no Euro, a negociação decisiva que se tem que fazer passa por não ignorar os efeitos de assimetria que o Euro tem nos diferentes países.

quinta-feira, 28 de março de 2013

O governo procura estampar-se contra o Tribunal Costitucional


LUSA - O PS considerou hoje que o Governo está a procurar "estampar-se" com o Tribunal Constitucional para depois se desculpar e acusou o primeiro-ministro de estar a exercer uma "pressão impensável" em relação a este tribunal.
Estas posições foram assumidas pelo vice-presidente da bancada socialista José Junqueiro no final de uma reunião do Grupo Parlamentar do PS, que durou menos de uma hora e em que a direção comunicou aos deputados que esta tarde será entregue na Assembleia da República a moção de censura do PS ao Governo.
Pegando nas afirmações proferidas na quarta-feira pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que defendeu que o Tribunal Constitucional, assim como todas as restantes instituições nacionais, deverão ter sentido de responsabilidade neste momento do país, José Junqueiro considerou que o Governo está "numa estratégia propositada para se estampar com o Tribunal Constitucional para depois se desculpar com alguma coisa". "Mas o PS está atento e o Governo não tem desculpa", declarou o vice-presidente da bancada socialista.
Interrogado pelos jornalistas sobre como o PS interpreta o cenário de o Governo se demitir na sequência de um eventual chumbo de várias normas orçamentais pelo Tribunal Constitucional, José Junqueiro respondeu que "só a maioria absoluta PSD/CDS é responsável pela queda da sua maioria absoluta".
"Não há outra desculpa, só a própria maioria absoluta pode demitir-se a si própria. Acho que já estivemos mais longe, porque a relação entre os partidos da coligação [PSD/CDS] é impenetrável, os resultados da governação são aqueles que se vê e o primeiro-ministro pressiona mesmo os tribunais, o que é de facto impensável, e demonstra que a desorientação é completa", sustentou o candidato do PS à presidência da Câmara de Viseu.
Neste contexto, José Junqueiro afirmou que o primeiro-ministro "perdeu o norte e, de alguma forma, perdeu um bocadinho a cabeça, porque estar a fazer pressões sobre o Tribunal Constitucional é um esforço desnecessário e desagradável em democracia".
"O primeiro-ministro deveria antes ter feito um esforço para não fazer orçamentos do Estado inconstitucionais. Se eventualmente ele [Passos Coelho] se baseia nos conselhos do seu ministro coordenador do Governo e no seu ministro das Finanças, é natural que as inconstitucionalidades aumentem a ritmo galopante", referiu, numa crítica indireta aos ministros Miguel Relvas e Vítor Gaspar.
Nas declarações que fez aos jornalistas, o vice-presidente da bancada do PS defendeu ainda que o momento para os socialistas entregarem a sua moção de censura ao Governo, esta tarde, no Parlamento, "não podia ser mais adequado".
"O Governo conhece a sua implosão total. Não é sustentável que os dois partidos da coligação [PSD e CDS] continuem numa guerra de protagonismo. Não é sustentável que os principais dirigentes e ex-dirigentes do PSD recomendem uma remodelação governamental urgente, não se compreende que o CDS seja mais assertivo e diga mesmo que essa remodelação deve abranger o ministro Miguel Relvas e também a equipa da Economia por incompetência total", apontou José Junqueiro.
O vice-presidente da bancada socialista disse depois que o país precisava de um Governo que "tivesse um rumo, num momento em que se verifica um desnorte completo".
"Os resultados mais recentes da execução orçamental, os números do desemprego e tudo o que foi previsto, uma vez mais, saíram completamente arrasados. O Governo é parte do problema, já não é parte da solução e, para o PS, a única solução é a substituição do Governo, sendo esse o sentido da moção de censura", acrescentou.

Passos Coelho - AFINAL, o défice ficou em 6,4% - um desastre


  • Sem comentários - O défice orçamental do ano passado terá ficado nos 6,4% do Produto Interno Bruto, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística, na primeira notificação ao abrigo do Procedimento dos Défices Excessivos enviada a Bruxelas. 
  • O valor inclui a anulação da receita da venda de concessão da ANA, e outros ajustamentos como a compra de ações ordinárias da Caixa Geral de Depósitos na operação para aumentar o seu capital, mais 750 milhões de euros, e ainda a transformação em suprimentos da Parpública, também com um impacto de 750 milhões de euros. 
  • O ministro das Finanças anunciou a 15 de março que esperava que o défice em contabilidade nacional apurado pelas entidades estatísticas fura-se a meta dos 5% deste ano (apesar de nas contas da ‘troika’ ter ficado dentro do limite) e que este podia chegar aos 6,6%. 
  • A dívida pública terá atingido os 123,6% do PIB em 2012, um aumento de quase 20 mil milhões de euros num só ano, e fica acima da estimativa do Governo e da ‘troika’, que tem menos de duas semanas.
  • O índice de produção industrial registou uma variação homóloga de -0,5% em fevereiro, menos negativa do que os -1,6% de janeiro, segundo dados hoje divulgados pelo INE.

Sond - I Pitagórica - PS aumenta e PSD em mínimos históricos


PS consolida vantagem. sobe de forma sustentada. O PSD também, de forma coerente, continua a descer.  Compreende-se o nervosismo da maioria e de um PR que foi autor de uma crise política movido, apenas, por ódios pessoais. O país, de Cavaco e da direita, está pior, muito pior!
"O barómetro i/Pitagórica atribui um novo mínimo histórico ao PSD, com 25,7% das intenções de voto dos inquiridos, já longe dos 29,5% de Outubro de 2012. No momento em que o PS se prepara para apresentar uma moção de censura ao governo, os sociais-democratas perdem 0,7% em relação ao resultado alcançado em Fevereiro, quando igualaram os 26,4% do barómetro Novembro - à data, o valor mais baixo. Pelo meio, o PSD até tinha conseguido uma subida nas intenções de voto, ao reunir 29% das preferências dos eleitores, em Dezembro. Mas 2013 tem sido um ano de declínio permanente do partido de governo.
O CDS também desce em Março - é a escolha de 10,6% dos inquiridos -, mas mantém a cabeça acima da linha 8,3% de Dezembro do ano passado. A posição ds centristas tem sido tudo menos estável. Nos últimos três meses, o partido passou dos 10,2% em Janeiro para os 10,7% no mês seguinte, uma décima acima do resultado do barómetro mais recente.
Em maré ascendente, o PS consegue o melhor resultado do último meio ano, com 36,7% dos votos recolhidos - meio ponto acima do anterior máximo, em Novembro de 2012.
A CDU acompanha a subida dos socialistas, com 11,2% das preferências reveladas, mas ainda longe dos 12% de votos atribuídos pelos inquiridos em Janeiro deste ano. Desde Outubro de 2012, a coligação PCP/PEV não voltou a estar perto dos 9,1% de mínimos históricos registados nessa altura.
O mesmo não pode dizer o BE. Depois de alcançar em Fevereiro o seu melhor resultado, com 8,6% dos votos, surge agora uma décima abaixo da linha do 8% e a cinco décimas do seu mínimo."

Sócrates: hora e meia de combate direto, para todos os gostos

O PR, Cavaco Silva, ouviu de viva voz o que todos pensam e que Sócrates traduziu tão bemComo várias vezes escrevi,  este é um governo de "iniciativa presidencial", tal como a crise política em que a direita lançou o país. Fê-lo a partir de Belém, através de um patife que o DN denunciou e que o PR promoveu.

Alguém compreende, agora, que a AR tenha chumbado o PEC IV depois de ter sido aprovado por todos os Chefes de Estado e de Governo, pelo BCE e pela Comissão Europeia? E aprovaram porque Portugal e o governo tinham credibilidade. Quem destruiu, afinal, essa credibilidade?

A liderança desta crise, principalmente protagonizada pelo PR e PSD, foi um crime político sem perdão. Queriam o FMI - nunca o esconderam - queriam a Troica, para terem um chapéu que lhes permitisse "ir ao pote" empobrecendo o país, destruindo a economia e as famílias. O pior cego é o que não quer ver, diz o povo e diz bem!




quarta-feira, 27 de março de 2013

TV - Augusto S Silva - Saída (?!) do SE Almeida Henriques


Saída do SE Almeida Henriques - Confessa mais uma perplexidade, um SE demitir-se e ficar durante quase 2 meses em banho Maria, estando envolvido na negociação do envelope financeiro dos fundos comunitários.

O argumento de que sai a pedido de “muitas famílias” para se candidatar à CM Viseu é respeitável mas também dá a ideia de pôr o partido acima dos interesses nacionais. Trata-se do 5º SE em 6 a sair de funções no ME, sendo como se “já que não sai o ministro, vão saindo os SE”. 

Outro facto importante é a sua não substituição, havendo um ar de fim de festa ou então de espera. Finalmente, tudo isto se passa num ministério chefiado por um dos 2 ministros que, desde a CP do CDS, passaram a ter a cabeça a prémio.

TVI - Constança CS - Previsões do BdP - Acho estranho pessoas indignadas com o PS


Previsões do BdP- Acha muito estranho muitas pessoas andarem indignadas com o PS, por não ter discutido este plano de cortes, quando o governo não o discutiu com ninguém.
O cenário está confirmadamente negro. Confirma a previsão do governo de recessão de 2,3 e prevê recuo no emprego de 150 mil postos de trabalho, não valendo a pena o MF dizer que 2014 vai ser melhor, porque não vai.
Temos um quadro de recessão, desemprego, falências e sem crescimento. Introduzindo os cortes na despesa, o BdP avisa para um crescimento anémico em 2014; se o eventual chumbo do TC obrigar o governo a fazer mais cortes, o cenário ainda se agrava mais.
Não se consegue perceber como o governo vai fazer os cortes de 4 mil milhões e não está a ser dada qualquer informação aos portugueses sobre os cortes e sobre se poderão ser superiores (5,6 mil milhões). 
É um cenário esmagador para a maioria dos portugueses. Fizemos o ajustamento todo pelo lado da receita, à base de impostos e à custa dos contribuintes, e agora não temos condições para fazê-lo do lado da despesa, uma espiral recessiva em que estamos metidos e da qual não se vê saída

Lamego - Ministro da Saúde (PSD) inaugura "despesismo" socialista - o novo hospital de Lamego


José Sócrates lançou a primeira pedra de deste novo hospital. Lamego, mais de 100 anos depois, tem um novo equipamento que traduz o mais moderno conceito europeu. Serve 100 mil pessoas do Douro Sul. 
O autarca PSD sempre pôs defeitos enquanto o governo era PS. Agora "baba-se" de alegria. Mais uma vez o PS agiu em nome das pessoas. Sabe-se onde os governos socialistas investiram. Podem concordar ou discordar. 
Hoje, com este governo, conjugam-se os verbos "parar, extinguir e despedir", mas estamos mais pobres, mais endividados, não há obras e ninguém sabe onde pára o dinheiro.
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"ministro da Saúde inaugura o Hospital de Proximidade de Lamego, o primeiro do país a ser construído de raiz para ambulatório e que entrou em funcionamento a 11 de fevereiro. O novo hospital, que representa um investimento de 42 milhões de euros, está inserido no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD).
Este hospital é considerado um projeto de saúde inovador em Portugal, privilegiando a componente de ambulatório com o objetivo reduzir o impacto do internamento na vida dos doentes e das suas famílias. Ao longo dos cinco andares do novo edifício estão espalhadas 14 especialidades médicas e médico-cirúrgicas e três blocos operatórios para cirurgias de ambulatório. A unidade tem capacidade para realizar cerca de 10 mil intervenções cirúrgicas por ano. Possui ainda consulta externa, urgência básica qualificada com capacidade para 60 mil atendimentos por ano, hospital de dia e visitas domiciliárias, que permitirão o acompanhamento dos doentes em suas casas.
Com a entrada em funcionamento da nova unidade hospitalar, o Centro Oftalmológico da Régua passou para Lamego, uma situação que aumentou o receio, entre a população local, sindicatos e partidos políticos, de que a unidade reguense possa encerrar. Esta era a principal valência do Hospital da Régua, que está agora a funcionar apenas com o serviço de internamento, com 12 camas.
A nova unidade hospitalar de Lamego assegura a prestação de cuidados a cerca de cem mil habitantes dos dez concelhos do Douro Sul. No que respeita às áreas de cirurgia de ambulatório, dá resposta aos cerca de 350 mil habitantes que integram o CHTMAD." (in DB)

terça-feira, 26 de março de 2013

Previsões - BdPortugal espera que a economia portuguesa destrua mais 3,3% dos empregos


  •  Síntese - Previsões da primavera - A equipa da Economia e o governo falham novamente...50% da redução da despesa será por cortes nas reformas de uma vida de trabalho...a destruição de emprego aumenta mais 3,3%...e a recessão aumenta para -2,3% do PIB ... o tal bom caminho de Passos Coelho e da equipa da Economia.
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  • Banco de Portugal espera que a economia cresça apenas 0,3% em 2014 se for considerado um cenário que inclui os cortes na despesa pública já anunciados pelo Governo. 
  • No Boletim Económico da Primavera, hoje revelado, o Banco de Portugal desenvolveu um cenário com pressupostos orçamentais alternativos para o próximo ano, estimando uma redução da despesa pública de 1,5% do PIB, que será feita em 50% pelo lado das despesas com pessoal e os restantes 50% pelo lado das pensões.
  • O Banco de Portugal espera que a economia portuguesa destrua mais 3,3% dos empregos durante este ano até conseguir atingir uma “relativa estabilidade” em 2014.
  • O Banco de Portugal reviu hoje em baixa as projeções para o desempenho da economia este ano, esperando agora uma recessão de 2,3% do PIB, em linha com o esperado pelo Governo e ‘troika’.

RTP1 -Termómetro Político - António José Seguro

      

Avaliação dos jornalistas, sobre António José Seguro e a Moção de Censura
João Marcelino DN (nota 15): Coerente com a censura que tem feito à governação, coerente com a forma moderada como, durante 2 anos, deu espaço ao governo. Joga a cartada certa no momento certo (moção de censura), acompanhada com esta carta à troika dizendo o que é fundamental; geriu bem o processo e distinguiu-se da esquerda radical. A realidade tem dado razão ao PS na necessidade de renegociar o memorando.
Pedro santos Guerreiro JNEG.(nota 9): Questiona a altura em que a moção de censura é apresentada, quando a Europa está outra vez com as mãos na cabeça por causa de Chipre. Também questiona qual é a sua consequência e que se é a brincar não é uma moção séria. O crescendo do PS é coerente mas não é por acaso; se o TC não aceitar um corte no valor de mil milhões vai criar-se um momento de tensão e o PS está a dizer que está fora.
Graça Franco RR. (nota 12): Tinha anunciado a ruptura e concretiza-a na moção de censura, que não acha que seja a brincar; diz externamente que não há consenso em Portugal e acrescenta que é alternativa, que não é anti-troika, mas que se predispõe a renegociar o memorando. Cumprir, sim, mas com outro acordo, é coerente da parte de AJS.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Chefe da Troika confessa-se desapontado com os resultados do governo

É preciso não ter vergonha. Selassie, o chefe da missão da Troika, "confessa-se" desapontado com os preços da eletricidade, telecomunicações ... o desemprego elevado ... entre outras lágrimas de crocodilo. Enorme hipocrisia. 
Renegociou 6 vezes com o governo a revisão do memorando, nas costas do PS e da AR. Fez o mesmo com o Documento de estratégia Orçamental, bem como com o corte de 4 mil milhões nas políticas sociais. 
Negaram sempre ao PS a ideia de mais tempo. Agora há mais tempo, à pressão, fora de tempo, mas depois do mal estar feito com o país mais pobre e as famílias desesperadas. 
Para quando a devolução a Portugal dos 3 mil milhões de euros que o BCE ganhou com a dívida? Isso já foi feito com a Grécia. 
O Primeiro-Ministro desistiu. É preciso substituir o governo e isso já lá não vai paninhos quentes!

TVI Marcelo - CDS e lideres PSD exigem remodelação - a instabilidade está na Maioria

Depois não venham dizer que a Moção d Censura do PS criou instabilidade - Vamos lá ouvir Marcelo e ler os jornais de hoje - Marques Mendes falou pela primeira vez numa remodelação antes das autárquicas, Ângelo Correia falou também em remodelação. Portas não precisava de falar, outros falaram por ele (Pires de Lima) e o CDS tem um feeling mais rápido que o PSD, que se entretém com AJS não atar nem desatar e fica feliz. O problema é que o governo não funciona e precisar de nova orgânica.
 O Emprego tem que sair para o Trabalho, o Ambiente tem que sair daquele ministério mastodôntico; depois é preciso encontrar quem substitua Relvas e encontrar um novo fôlego para a economia. 
O problema é Miguel Relvas; o PM, que pede tanta coragem aos portugueses, tem que encontrá-la para substituir o seu amigo. 
Passos Coelho está a perceber que a situação económica e financeira não está exactamente como Vítor Gaspar lhe dizia (embora considere que a sua substituição está fora de causa, concordando com Luís Amado) e precisa de perceber a situação em que está o governo.

domingo, 24 de março de 2013

CDS e Marques Mendes (PSD) defendem remodelação imediata

Não é Moção de Censura do PS que causa instabilidade 
Várias vozes do CDS defendem remodelação do governo - Pires de Lima defende ser necessário reforçar a capacidade e competência política do executivo e dar outra prioridade à economia. CDS vai estudar apoio formal a Rui Moreira para a CM do Porto.

Marques Mendes defende remodelação imediata - considera que estamos à beira do caos e que o próximo mês pode ser explosivo; disse que o governo está paralisado e defendeu uma remodelação imediata (SIC e RTP

Ministério da Economia e Emprego em Espiral Recessiva

O ministério da Economia bateu no fundo. Depois de dezenas de anúncios de medidas "fantasmas", o desemprego, insolvências e falências, de empresas e famílias, bateram novos máximos. 
O ministro Álvaro Santos Pereira, é professor universitário, mas nunca passou pala vida. Escreve "romances de economia", mas ficou mais conhecido pelos pastéis de nata. 
O seu secretário de estado Adjunto, Almeida Henriques, fala bem, mas sempre executou mal. Todos os dias, com ar sério, nos atira à cabeça mais uma medida, mais uma desilusão.
O seu colega dos Transportes fala bem e "esçreve" ainda melhor ou não tenha sido ele, no privado, a assinar todas as PPPs (12)  rodoviárias que, agora, tanto critica. Enfim, tudo em espiral recessiva!

O governo paga mais de 20 mil euros a um apoiante

O governo está "entalado". Não respondeu a 140 perguntas do PS, sobretudo nas áreas das Finanças e Economia. Está a violar a lei e convive mal com a verdade. O líder parlamentar dirigiu uma carta à Presidente da AR pedindo a sua intervenção e o cumprimento da lei. 
Para além das propostas alternativas, o governo mantém silencio em casos tão simples como o do seu apoiante, o presidente da nova Agencia que gere o crédito público. Aqui, o ministro das Finanças não consegue explicar o seu vencimento, superior a 22 mil euros e não a 10 800 (noticiado pelo Correio da Manhã). É, pelo menos, mais do dobro do vencimento do Presidente da República. Vai dar que falar!

sábado, 23 de março de 2013

PS - O significado da Moção de Censura

A Moção de Censura não faz cair a maioria absoluta e o governo, mas isola politicamente essa maioria e esse governo. E isola a Troica e a política de segredo que faz e consente ao governo. Durão Barroso aconselha mal.
Seis atualizações do memorando, o Documento de Estratégia Orçamental e o corte combinado de 4 mil milhões foram feitos nas costas do PS e da Assembleia da República. Foram o governo e a Troica que se isolaram do país, do PS e das oposições. 
Esta Moção também censura esta atitude. O PS continua fiel aos objetivos de rigor das contas públicas, mas não tem de aceitar políticas e alterações que não só não subscreveu, como nem foi consultado. Mais austeridade só conduz à situação atual. 
Estamos pior, muito pior. Não é só por causa da conjuntura que sempre existiu, de há vários anos a esta parte. É também por causa das políticas erradas do governo.

TVI - Constança CS - Moção de censura e Decisão do TC


Moção de Censura do PS - Há ruptura, que já tinha sido anunciada nos últimos dias por AJ Seguro; é natural que a tenha apresentado, embora não tenha efeitos práticos; do ponto de vista simbólico, mostra que a crise está instalada no país.
O PS tem aqui alguma razão, tendo sido ignorado em todas as revisões da troika. Passos Coelho diz que não vacila em nada e que não está constrangido com os resultados, o que não deixa de estranhar, continuando estes a serem péssimos. 

Decisão do Tribunal Constitucional - O que é lamentável é que o governo sabendo os riscos que corria, não tenha um plano B. A responsabilidade não é do TC mas de quem fez o OE consciente de que ali estavam normas inconstitucionais.
Se houver um segundo resgate, não é por causa do TC mas pelos resultados das políticas do governo. A confirmar-se que pela 2ª vez o governo envia um OE que é inconstitucional, é uma reincidência grave, que revela incompetência e pode resultar na sua demissão.

sexta-feira, 22 de março de 2013

António Seguro - Sr 1º Ministro - "O seu tempo chegou ao fim"


O secretário-geral do PS, António José Seguro, afirmou hoje que o tempo de Pedro Passos Coelho como primeiro-ministro chegou ao fim e que o Governo está esgotado, vivendo em estado de negação.
António José Seguro falava no debate quinzenal na Assembleia da República, um dia depois de a Comissão Política do PS ter decidido avançar com uma moção de censura ao Governo.
"O seu tempo chegou ao fim. O senhor e o seu Governo estão esgotados. A estratégia do Governo falhou estrondosamente, perdeu a credibilidade e está sem autoridade política para enfrentar a crise que estamos a viver em Portugal", declarou o líder dos socialistas.
António José Seguro considerou também que o primeiro-ministro "está zangado" e que apenas gera divisões entre os portugueses.
Pegando na afirmação de Pedro Passos Coelho de que seria irresponsável proceder agora a um aumento do salário mínimo nacional, o secretário-geral do PS sustentou que o primeiro-ministro "acabou de chamar irresponsáveis às confederações patronais e sindicais.
"O senhor não compreende nem escuta aos portugueses. O senhor está separado e divorciado dos portugueses", afirmou António José Seguro dirigindo-se ao líder do executivo

Lobo Xavier - Hoje a remodelação faria mais sentido


"... a situação de recessão e desemprego é tal, que já nem o PM e o MF têm capacidade de se regozijarem, e isso é um sinal de crise.

Hoje, a remodelação faria mais sentido, em face desta situação; não vê como será possível um governo de salvação nacional (o PS dá ideia que quer fugir disto o mais que possa)nem um governo presidencial; se fosse PM, não veria saída sem mudança, sem pessoas diferentes a executar políticas e a negociar a segunda fase do ajustamento.

O governo tem um novo programa, havendo sinais de querer fazer de outra maneira, não sabendo é se há condições políticas e internacionais para o fazer; há, no governo, um susto sobre os números e o impacto social e o MF está de acordo. Defende que, mesmo sabendo que podia ou ia correr mal, havia necessidade de fazer um jogo até se recuperar a credibilidade internacional, para depois negociar.

Quando o PR decidiu relativamente ao governo Sócrates, estava certo, como o demonstra a maioria que sai das eleições; o que havia a fazer era um entendimento com o PS, que foi muito mal cultivado e mal gerido pelo governo"

quinta-feira, 21 de março de 2013

António Seguro - reunião conjunta da Comissão Política e do Grupo Parlamentar

António Seguro reúne, hoje à noite, a Comissão Política Nacional e o Grupo Parlamentar para analisar e debater a situação política nacional. 
A reunião é extraordinária  tal como é extraordinária a gravidade da situação em que  o país se encontra. Todos poderão falar de tudo e de todas as soluções. 
Só no final se saberá como o PS vai agir, mas vai agir, isso é certo, em calendário próprio, de acordo com o interesse do país. 
E uma outra coisa é certa: o governo já não faz parte do interesse do país.

A autarquia e o emprego - o que se ignora - o que acontece

A ideia de uma autarquia que emprega pessoas foi substituída, há muito, pela autarquia que gera emprego a partir do investimento privado. Muitos autarcas descobriram isso em tempo. Outros resumiram a sua vida a criar empregos, muitas vezes políticos e, outras tantas tantas, desnecessários. 
É por isso que quando um candidato, no meu caso, diz "Viseu, Mais emprego e Melhor futuro" ou como Rui Moreira, "O Porto deve voltar a ser a cidade do trabalho" não é feita nenhuma heresia. 
Apenas se muda de atitude, tal como fizeram autarcas, dos vários partidos, que colocaram o emprego no topo das prioridades. 
As políticas fiscais locais, com margem de manobra que pode atingir 30 a 40% nalguns impostos, ou a estratégia para as zonas de localização industrial, fazendo uma "troca" de "metros quadrados por empregos" são dois exemplos, entre muitos outros que conduziram ao sucesso. (Mangualde, Nelas, Mortágua, Oliveira de Frades  .... entre outras no distrito de Viseu)

MIguel Frasquilho (PSD) - dá razão a António Seguro

Miguel Frasquilho quer, como António Seguro, "outro caminho" - "seria bom que a 'troika' percebesse as dificuldades que o país está a enfrentar. Está na altura de seguir um caminho diferente do que tem sido seguido".  "Pessoalmente, penso que devíamos reverter o aumento de impostos deste ano. É certo que daria origem a défices mais elevados, mas já se viu que a receita europeia contra a crise não é a mais adequada. Devia haver um bom senso maior." Finalmente!!!!!

O economista e deputado do PSD, Miguel Frasquilho, considerou hoje que a redução da despesa pública em Portugal é essencial, mas que a mesma não pode ser abrupta, para não agravar ainda mais a situação do país....O economista considerou que, para Portugal sair da crise, "é preciso reduzir a despesa pública, ao mesmo tempo que se reduz a carga fiscal sobre as famílias e as empresas"

quarta-feira, 20 de março de 2013

Deputados PS questionam ministro das Finanças sobre Banco de Fomento

Os deputados do PS, eleitos pelo circulo de Viseu, José Junqueiro, Elza Pais e Acácio Pinto, questionaram o ministro das Finanças sobre a criação e localização do Banco de Fomento.
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"O secretário-geral do PS, António José Seguro, propôs, há muito, a criação do Banco de Fomento com o objetivo de apoiar as empresas portuguesas e promover o financiamento à internacionalização da economia.
O governo, num primeiro momento, fez o que é habitual, desconsiderou a iniciativa do PS, mas, agora, confrontado com o fracasso de todas as suas previsões e com o colapso da economia, vem retomar a ideia do maior partido da oposição, facto que se saúda.
É neste contexto que o presidente da câmara de Vila Nova de Gaia, Luis Filipe Menezes, enquanto candidato provisório à câmara do Porto, veio apelar, ao primeiro-ministro, ministro das Finanças e governador do Banco de Portugal, no sentido de localizar a sede daquela instituição, a ser criada, no Porto.
Invoca, para o efeito, a existência de instalações, nomeadamente a do Banco de Portugal, o dinamismo empresarial e a equidade na distribuição de serviços.
Ora, sede do Banco de Portugal há em todas as capitais de distrito e, como se sabe, equidade é conceito muito caro ao interior do país, muito preterido por este governo, sendo que, neste caso, o apoio à economia deve ser mais efetivo.
Ignora-se qual o ponto em que se encontra este processo, de criação e localização do Banco de Fomento.
Como a matéria deve ser assunto de Estado e não de campanha eleitoral autárquica, os deputados do PS vêm, através de Vª Exª, perguntar ao ministro das Finanças o seguinte:
  1. 1.    O governo já decidiu criar e localizar o Banco de Fomento?
  2. 2.    Em caso afirmativo, nos requisitos tidos em consideração, o interior foi parte integrante das preocupações do governo?"

Perguntas ao governo

Já nem Gomes Ferreira desculpa Gaspar.Quem diria?

Comentário Gomes Ferreira (SIC): Recuo do governo cipriota tem a ver com a Europa ter percebido que fez uma grossa asneira - Gaspar e todo o Eurogrupo. Vítor Gaspar (ao dizer que o memorando estava mal desenhado) está a tentar culpar os outros pelas suas próprias fragilidades; este governo é o mesmo que andou a dizer que estava à frente da troika. Pergunta se estão com medo da decisão do TC e das eleições que aí vêm.
MF garantiu que taxa sobre depósitos está fora de questão em Portugal; Vítor Gaspar diz que a decisão foi do governo do Chipre (Gaspar também votou a favor da medida para o Chipre – nota da peça SIC).

TVI - Constança - Em que ficamos? Catroga e o PSD diziam que o memorando era bom!

Outra coisa extraordinária, é o Ministro das Finanças dizer que o programa da troika foi mal desenhado, perguntando-se como é possível dizer isto 2 anos depois; é uma tentativa inútil do MF em disfarçar o falhanço das suas políticas. 
Recorda que Eduardo Catroga disse que o programa era muito bom, que o PSD disse que o programa da troika era o seu programa e que até era modesto e queria ir mais além; o próprio MF e o PM vieram dizer que estávamos no caminho certo, o que mostra que o governo não tem caminho nenhum. 
Estamos a assistir, sub-repticiamente, a uma troca de acusações entre o governo e a troika; o governo tem grandes responsabilidades no caminho por que levou Portugal e o MF não tem, neste momento, credibilidade absolutamente nenhuma. O governo já não tem condições para continuar, chegámos ao fim do caminho.

O governo dá os últimos "ais" - nem o próprio PSD e o PR suportam Passos

Esta última avaliação da Troika deixa a nú o seu próprio falhanço e o do governo. Depois de 6 revisões do memorando, feitas nas costas da AR, tal como aconteceu com o Documento de Estratégia Orçamental (DEO) e a decisão, em Setembro último, de cortar 4 mil milhões nos direitos sociais das pessoas, nada do que agora está escrito tem a ver com o compromisso inicial, segundo sublinha o próprio Marques Mendes
E não é que ontem, à tarde, na AR, o ministro das Finanças ainda ensaiou uma tentativa de sacudir a água do capote? 
O problema é que, pelo que dizem à boca fechada os próprios deputados do PSD, já nem a maioria tem confiança no que resta do ministro. São os próprios que querem a sua substituição. E pelos mesmos percebi, também, que o próprio PR deseja o mesmo, mas com uma diferença: deseja também a saída de Passos Coelho!
"A reunião de hoje do ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar, com as bancadas do PSD e do CDS-PP, na Assembleia da República, durou cerca de hora e meia e terminou sem declarações à comunicação social"

segunda-feira, 18 de março de 2013

Autárquicas: José Junqueiro diz que combate ao desemprego é prioridade para Viseu

Muitas centenas de militantes, independentes, eleitores de outros partidos, autarcas, representantes da sociedade civil e muitos amigos do candidato José Junqueiro, tiveram a companhia de António José Seguro, Manuel Maria Carrilho, Jorge Coelho, Ricardo Pais e dos muitos voluntários jovens que ajudaram a pôr de pé este projeto. Andreia Coelho, Rafael Guimarães, Mónica Pinto da Costa, Lúcia Silva e João Azevedo, juntaram os seus discursos ao ato de apresentação de uma nova ambição e uma nova esperança.
Na Pousada de Viseu, antigo hospital de S.Teotónio, onde todos os presentes têm uma história para recordar, reuniu-se a "vontade de mudar", de começar um novo ciclo que quer acrescentar valor às pessoas e ao concelho. Sem críticas aos adversários políticos, até porque ainda nenhum é conhecido e se apresentou como alternativa, o discurso do candidato foi feito de propostas que deram sentido ao lema escolhido "Mais Emprego, Melhor Futuro". O socialista José Junqueiro anunciou hoje que o combate ao desemprego será a sua prioridade se for eleito presidente da Câmara de Viseu nas próximas eleições autárquicas.
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José Junqueiro (Lusa/Sol)
Durante a cerimónia de apresentação da sua candidatura, o docente universitário, deputado e antigo secretário de Estado apontou o desemprego como “um grande drama” do concelho. Por isso, elegeu como lema para a sua campanha “Mais emprego, melhor futuro”.
José Junqueiro avançou que pretende combater o desemprego com base num novo modelo, “que tem no seu topo a empresarialização e a industrialização”, considerando que “é extraordinariamente importante criar uma oferta de postos de trabalho diferentes”.
Nesse âmbito, a candidatura espera ter pronta no final deste mês uma “reforma fiscal local”, que “vai permitir trocar metros quadrados por postos de trabalho” e “estabelecer uma relação entre quem quer investir e a capacidade para receber estas pessoas”.










O PS quer também, com essa reforma fiscal, “apostar na regeneração urbana, sobretudo no centro da cidade, mas também em núcleos muito carenciados das aldeias e das freguesias”.
“Esse investimento de proximidade é também um investimento que gera emprego, dinamismo, ritmo urbano, faz repovoamento do centro da cidade e também vai auxiliar o comércio de proximidade”, sublinhou. José Junqueiro prometeu ainda ter em atenção as taxas e impostos municipais, de forma a facilitar a vida àqueles que quiserem investir no concelho.
O candidato socialista garantiu que ficará afastado de “quezílias políticas inúteis”, numa alusão à recente polémica entre Viseu e Tondela – autarquias lideradas pelos social-democratas Fernando Ruas e Carlos Marta, respectivamente - por causa dos nomes do centro hospitalar e da Comunidade Intermunicipal.
“Estamos a ver uma vaga de emigração inesperada. E temos de nos concentrar não em fazer baptismos ou rebaptismos de instituições em final de mandato, mas em dar respostas concretas, porque muitas vezes estas quezílias inúteis servem para esconder os problemas que a população sente”, considerou.
Na sua opinião, “um presidente de Câmara deve ser um homem de afectos e de amizades com os seus vizinhos”, porque actualmente “uma política inteligente de desenvolvimento faz-se supramunicipalmente”.
Jorge Coelho. "Sabe-me estar aqui, sabe-me bem"
 A noite ficou marcada pelo regresso do antigo ministro Jorge Coelho às lides partidárias, para apoiar o amigo José Junqueiro.“Há vários anos que não tinha um ato público como este de hoje. E está a saber-me bem”, admitiu Jorge Coelho, natural de Mangualde, aproveitando para agradecer a António José Seguro o “combate determinado que está a fazer para que Portugal não seja completamente destruído”.Jorge Coelho disse que não podia deixar de estar a apoiar José Junqueiro, com quem tem uma “grande cumplicidade” e a quem reconhece uma forte “capacidade de dinamizar equipas para poder concretizar os seus objectivos”.Considerou ser muito importante que à frente da Câmara de Viseu fique uma pessoa “que não dependa de ninguém”. Na sua opinião, “o candidato que o Dr. Pedro Passos Coelho e o Vítor Gaspar vão apresentar, independentemente do nome que venha a ter, é um candidato do Governo”.
Manuel Maria Carrilho:
“Bela rentrée, Jorge, bela rentrée”, disse-lhe pouco depois o antigo ministro da Cultura, Manuel Maria Carrilho, que no seu discurso deixou duras críticas ao Governo. Para Manuel Maria Carrilho, Portugal vai “direito ao muro”, com o Governo a acelerar na sua direcção. “O decisivo não vai ser optar entre quem acelera e quem trava. Precisamos é de mudar de direção se não queremos ir direitos ao muro”, avisou."Lusa/SOL
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 António José Seguro:
«O PS tem de devolver a esperança aos portugueses, com soluções concretas e sem ilusões.»
«Falarmos aos portugueses de olhos nos olhos, com os pés bem assentes na terra, com a certeza de que não podemos prometer nada que não possamos vir a cumprir quando voltarmos a ser Governo. Essa é a nossa responsabilidade, esse é o nosso compromisso.»
«É possível um caminho que una e junte portugueses e não os ponha uns contra os outros: funcionários do Estado contra os funcionários dos privados, idosos contra jovens, militares contra civis, reformados contra desempregados. Nós somos uma só nação.»