sexta-feira, 29 de março de 2013

A Economia conseguiu o maior desemprego e falências de sempre


Marques Mendes, Ângelo Correia, e Siva Peneda, todos ex-governantes do PSD, vieram a público defender uma remodelação governamental. Paulo Portas, através de Pires de Lima, veio dizer a mesma coisa, precisando muito bem onde queria a mudança: ministérios de Álvaro Santos Pereira e Miguel Relvas.
Estes episódios não podem fazer esquecer, no entanto, que o governo já remodelou dez secretários de estado, mas não substituiu ministros e políticas, pelo que o resultado final foi sempre um pouco mais do mesmo.
Num momento em que o PS apresentou uma “Moção de Censura” ao governo, estas opiniões contrariaram, e em muito, a tese reativa do PSD: a atitude do PS tinha sido inoportuna, irresponsável e geradora de instabilidade política.
Como António Seguro referiu a Passos Coelho, num dos últimos debates quinzenais, se houver instabilidade no governo só a maioria absoluta que ointegra será responsável, porque só ela se pode aniquilar a si própria.
Meu dito, meu feito, como diz o povo. Cá estão, o PSD e o CDS a darem mais tiros no seu próprio governo. E o ministério da economia, quase “ab initio”, não só é um dos mais criticados como reúne um consenso alargado, na própria maioria, para a sua substituição total.
Depois não venham dizer que é a oposição que critica tudo e todos. Não, é a própria maioria que já deu conta da vertigem a que o país está a ser conduzido por políticas económicas erradas que se sucederam a uma precipitação política inexplicável, o chumbo do PEC IV.
Este pacto para a estabilidade e crescimento tinha acabado de ser aprovado por todos os chefes de estado e de governo, pelo BCE e pela ComissãoBarroso. E a razão era simples: o governo e o país tinham credibilidade.
Quando duas semanas após esta aprovação o PSD se lançou na aventura de liderar uma estratégia para o chumbar no parlamento português, arregimentando mesmo a extrema-esquerda, deu início à mais profunda e duradoura penalização do país e dos portugueses.
Aqui chegados, convém lembrar que foi com este ministério da Economia que Viseu, distrito e concelho, começou a assistir “naturalmente” à conjugação dos verbos “parar, extinguir e despedir”. Podem dizer-nos que fizeram os melhores planos do mundo, mas não têm desculpa, sabiam ao que iam e como saldo a Economia tem o maior desemprego e falências de sempre.
DV 2012.03.26

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