segunda-feira, 18 de março de 2013

Autárquicas: José Junqueiro diz que combate ao desemprego é prioridade para Viseu

Muitas centenas de militantes, independentes, eleitores de outros partidos, autarcas, representantes da sociedade civil e muitos amigos do candidato José Junqueiro, tiveram a companhia de António José Seguro, Manuel Maria Carrilho, Jorge Coelho, Ricardo Pais e dos muitos voluntários jovens que ajudaram a pôr de pé este projeto. Andreia Coelho, Rafael Guimarães, Mónica Pinto da Costa, Lúcia Silva e João Azevedo, juntaram os seus discursos ao ato de apresentação de uma nova ambição e uma nova esperança.
Na Pousada de Viseu, antigo hospital de S.Teotónio, onde todos os presentes têm uma história para recordar, reuniu-se a "vontade de mudar", de começar um novo ciclo que quer acrescentar valor às pessoas e ao concelho. Sem críticas aos adversários políticos, até porque ainda nenhum é conhecido e se apresentou como alternativa, o discurso do candidato foi feito de propostas que deram sentido ao lema escolhido "Mais Emprego, Melhor Futuro". O socialista José Junqueiro anunciou hoje que o combate ao desemprego será a sua prioridade se for eleito presidente da Câmara de Viseu nas próximas eleições autárquicas.
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José Junqueiro (Lusa/Sol)
Durante a cerimónia de apresentação da sua candidatura, o docente universitário, deputado e antigo secretário de Estado apontou o desemprego como “um grande drama” do concelho. Por isso, elegeu como lema para a sua campanha “Mais emprego, melhor futuro”.
José Junqueiro avançou que pretende combater o desemprego com base num novo modelo, “que tem no seu topo a empresarialização e a industrialização”, considerando que “é extraordinariamente importante criar uma oferta de postos de trabalho diferentes”.
Nesse âmbito, a candidatura espera ter pronta no final deste mês uma “reforma fiscal local”, que “vai permitir trocar metros quadrados por postos de trabalho” e “estabelecer uma relação entre quem quer investir e a capacidade para receber estas pessoas”.










O PS quer também, com essa reforma fiscal, “apostar na regeneração urbana, sobretudo no centro da cidade, mas também em núcleos muito carenciados das aldeias e das freguesias”.
“Esse investimento de proximidade é também um investimento que gera emprego, dinamismo, ritmo urbano, faz repovoamento do centro da cidade e também vai auxiliar o comércio de proximidade”, sublinhou. José Junqueiro prometeu ainda ter em atenção as taxas e impostos municipais, de forma a facilitar a vida àqueles que quiserem investir no concelho.
O candidato socialista garantiu que ficará afastado de “quezílias políticas inúteis”, numa alusão à recente polémica entre Viseu e Tondela – autarquias lideradas pelos social-democratas Fernando Ruas e Carlos Marta, respectivamente - por causa dos nomes do centro hospitalar e da Comunidade Intermunicipal.
“Estamos a ver uma vaga de emigração inesperada. E temos de nos concentrar não em fazer baptismos ou rebaptismos de instituições em final de mandato, mas em dar respostas concretas, porque muitas vezes estas quezílias inúteis servem para esconder os problemas que a população sente”, considerou.
Na sua opinião, “um presidente de Câmara deve ser um homem de afectos e de amizades com os seus vizinhos”, porque actualmente “uma política inteligente de desenvolvimento faz-se supramunicipalmente”.
Jorge Coelho. "Sabe-me estar aqui, sabe-me bem"
 A noite ficou marcada pelo regresso do antigo ministro Jorge Coelho às lides partidárias, para apoiar o amigo José Junqueiro.“Há vários anos que não tinha um ato público como este de hoje. E está a saber-me bem”, admitiu Jorge Coelho, natural de Mangualde, aproveitando para agradecer a António José Seguro o “combate determinado que está a fazer para que Portugal não seja completamente destruído”.Jorge Coelho disse que não podia deixar de estar a apoiar José Junqueiro, com quem tem uma “grande cumplicidade” e a quem reconhece uma forte “capacidade de dinamizar equipas para poder concretizar os seus objectivos”.Considerou ser muito importante que à frente da Câmara de Viseu fique uma pessoa “que não dependa de ninguém”. Na sua opinião, “o candidato que o Dr. Pedro Passos Coelho e o Vítor Gaspar vão apresentar, independentemente do nome que venha a ter, é um candidato do Governo”.
Manuel Maria Carrilho:
“Bela rentrée, Jorge, bela rentrée”, disse-lhe pouco depois o antigo ministro da Cultura, Manuel Maria Carrilho, que no seu discurso deixou duras críticas ao Governo. Para Manuel Maria Carrilho, Portugal vai “direito ao muro”, com o Governo a acelerar na sua direcção. “O decisivo não vai ser optar entre quem acelera e quem trava. Precisamos é de mudar de direção se não queremos ir direitos ao muro”, avisou."Lusa/SOL
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 António José Seguro:
«O PS tem de devolver a esperança aos portugueses, com soluções concretas e sem ilusões.»
«Falarmos aos portugueses de olhos nos olhos, com os pés bem assentes na terra, com a certeza de que não podemos prometer nada que não possamos vir a cumprir quando voltarmos a ser Governo. Essa é a nossa responsabilidade, esse é o nosso compromisso.»
«É possível um caminho que una e junte portugueses e não os ponha uns contra os outros: funcionários do Estado contra os funcionários dos privados, idosos contra jovens, militares contra civis, reformados contra desempregados. Nós somos uma só nação.»














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