sexta-feira, 19 de abril de 2013

TVI - Constança CS - Medidas do CM - Não temos Orçamento de Estado


Foi confirmado que temos uma avaliação (da troika) suspensa, o que faz com que o “bom aluno”, o “prestigiado” ministro Gaspar nos faça aproximar cada vez mais da Grécia.
Como se isto não bastasse, na prática já não temos OE e com um rectificativo marcado para meados de Maio, vamos ter um país paralisado este tempo todo, causando um clima de incerteza muito negativo para empresas e famílias.
O governo apresentou um corte transversal de 800 milhões (e também não explica porque são agora 800 quando eram 600 há uma semana) mas não especifica os ministérios em que vão ocorrer, e sendo um corte brutal no seu funcionamento, equivale à sua paralisação.
Em relação ao corte estrutural na despesa, nem um número ou palavra; algumas medidas já devem estar negociadas com a troika mas nada é dito, o que mostra que o governo não tem margem de manobra nenhuma e não sabe de todo como vai aplicá-las.
A troca do subsídio de férias pelo de Natal (nos duodécimos) é uma habilidade táctica para pagar mais tarde e que tem um problema sério na economia, afectando o sector do Turismo (pelo não pagamento do subsídio de férias).
As poupanças com fundos comunitários é uma medida demasiado vaga e em relação à taxa sobre as PPP, é extraordinário que o governo a tenha chumbado quando foi proposta pelo PS.
Em medidas ainda a estudar, são um manancial delas e com um prazo muito apertado para serem discutidas (com os parceiros e na AR), pensando que, mais uma vez, os portugueses vão ser postos perante um facto consumado, sem que o governo tenha a coragem de dizer quais são essas medidas

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