sábado, 25 de maio de 2013

Sacrifícios para quê? Outra vez...Tudo descontrolado, como o Governo nos tem habituado


  
O Governo vai pedir autorização para rever em alta - 2014 - o aumento do défice. Tudo para ver se o dito governo não cai. Mas por vontade unilateral do PSD os cortes nas reformas e pensões tinham sido já.

  "Perante a obrigatoriedade de cumprir todo o leque de medidas entregues à troika, o objetivo agora é conseguir subir em meio ponto percentual a meta do défice para o próximo ano: 4,5% do PIB em vez de 4%. 
 São 800 milhões de euros de folga orçamental que podem salvar a coligação. É com estas exatas palavras que uma fonte do executivo se refere à porta aberta por Passos Coelho no debate quinzenal. Essa almofada permite esquecer de vez os 430 milhões de euros de poupança da contribuição de sustentabilidade, a chamada TSU sobre os pensionistas, com que Paulo Portas já se disse politicamente incompatível. 
Ao que garante a fonte contactada pela TSF, uma fonte diretamente ligada ao processo orçamental e às negociações com a troika, os contactos formais rumo a essa flexibilização ainda não foram iniciados. 
Ainda assim, a mesma fonte afirma que Berlim tem a esta altura plena consciência da fragilidade do quadro político em Portugal. É uma frase que deixa subentendido que este assunto terá estado na agenda do encontro, na quarta-feira, entre Vítor Gaspar e Wolfgang Schäuble. Aliás, o executivo de Angela Merkel já terá mostrado abertura a essa flexibilização. O Governo poderá estar a caminho de um novo confronto com o TC ao aplicar as novas regras a pensões já em pagamento a antigos trabalhadores do Estado.O Presidente do Eurogrupo disse que apoia fortemente a possibilidade de a CE dar mais tempo a Portugal para reduzir o défice."

Sem comentários:

Enviar um comentário