quinta-feira, 25 de julho de 2013

Constança C Sá - Remodelação do governo - revela a necessidade do governo: pôr ordem na "garotada"



É um ponto positivo que o PM tenha percebido, ao fim de 2 anos, que a orgânica tinha que ser mudada. Foi um erro caríssimo em nome do populismo e que tem custos, paralisando outra vez o governo, à espera de novas leis orgânicas.
É uma remodelação que é apresentada em função do descalabro (cartas e demissões de Gaspar e Portas), não tendo sido por iniciativa do PM mas indo a reboque das circunstâncias. Há nomes fortes que entram, como Moreira da Silva e Pires de Lima.
O CDS fica a mandar no governo, para o bem e para o mal. Os 3 objectivos com que Portas fica (reforma do Estado, negociação com a troika e relançamento da economia) são aparentemente inconciliáveis entre si; vai ser obrigado a explicar como conseguirá a quadratura do círculo, não sendo por acaso que Passos Coelho lhe entrega esta tarefa, com grandes possibilidades de falhar.
Não percebe onde se vê o novo ciclo, que começa com um novo pacote de 4,7 mil milhões de cortes e com uma MF (que está completamente debilitada) que afirmou a continuidade. Dá ideia de que o novo ciclo é a duração das férias. Esta orgânica é muito confusa, com uma grande quantidade de coordenadores e confusão de competências.
É estranho que a passagem de Rui Machete pela SLN não esteja no seu currículo, revelando receio. Tem um currículo que ultrapassa essa questão, mas revela a necessidade do governo em ir buscar alguém para pôr ordem na "garotada". Não sabe bem o que vai fazer como MNE, sem a relação com a troika e a coordenação económica

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