quarta-feira, 30 de abril de 2014

Jorge Coelho regressa às lides com António Seguro e Francisco Assis

Foi ontem, em Lisboa, num jantar-comício de homenagem a todos quantos foram presidentes da FAUL, (Federação da Área Urbana de Lisboa). 

Uma ocasião que reuniu toda a família socialista e marcou o regresso de Jorge Coelho à política mais ativa. "O PS recebeu-o de braços abertos".

Parafraseando o atual primeiro-ministro disse "custe o que custar" temos de conquistar aquilo que o país espera de nós", ganhar as europeias e vencer as legislativas. Elogiou o trabalho de Seguro e as conquistas do PS no último governo de Sócrates.

O ex-dirigente socialista Jorge Coelho afirmou hoje que o PS tem de ganhar as próximas eleições europeias "custe o que custar", advogando que esse triunfo representará uma "inversão" de ciclo no país.
Perante centenas socialistas no pavilhão do Casal Vistoso, num jantar de homenagem aos antigos líderes da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS, Jorge Coelho fez um discurso de cerca de 20 minutos em que galvanizou os militantes com referências a Mário Soares, José Sócrates e ao atual líder, António José Seguro.
"Temos de ganhar as eleições europeias custe o que custar. Uma vitória nas europeias será a inversão do ciclo em Portugal", declarou, numa intervenção em que acusou o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, de não ter cumprido as suas promessas eleitorais, chamou "aliança nacional" à coligação PSD/CDS denominada "Aliança Portugal" e em que pediu a mobilização dos socialistas em defesa dos valores da Constituição.
"O PS não pactuará com estes ataques [do Governo] e estará mobilizado", advertiu, antes de elogiar a capacidade de "resistência" de António José Seguro perante "incompreensões permanentes".
"Faço minhas as palavras de outrem: Custe o que custar temos de conquistar aquilo que o país exige de nós e do PS. Temos de ganhar as próximas eleições europeias para podermos ter uma grande vitória nas próximas eleições legislativas", disse.
Antes de Jorge Coelho, Marcos Perestrello, atual líder da FAUL do PS, evocou todos os seus antecessores no cargo desde a criação da estrutura em 1977: Rudolfo Crespo, Palma Inácio, Pedro Coelho, Mário Sottomayor Cardia, Álvaro Neves da Silva, João Proença, António Costa, João Soares, Jorge Coelho, Edite Estrela e Joaquim Raposo.
Numa curta intervenção, Marcos Perestrello disse que o país "aproxima-se de um momento eleitoral decisivo". "O PS está hoje onde sempre esteve. Está ao lado dos portugueses e lutará para defender Portugal e os portugueses", referiu.
No primeiro discurso da noite, o líder da concelhia de Lisboa do PS, Duarte Cordeiro, acusou o Governo de ter provocado no país "um enorme retrocesso económico e social", sustentando que esta circunstância "prova que Abril é um projeto inacabado".
"O PS tem de afirmar-se como alternativa e não pode ter receio de se afirmar como socialista", disse, numa intervenção em que advogou que "não há liberdade sem justiça social e sem redução das desigualdades

terça-feira, 29 de abril de 2014

José Junqueiro reuniu com a direção do IPV e os presidentes das diferentes escolas

Reuni, hoje, com a direção do IPV e os presidentes das suas diferentes Escolas, unidades orgânicas, no âmbito da minha candidatura ao Parlamento Europeu (PE). Estiveram presentes, entre outros, o presidente do IPV, Fernando Sebastião, Carlos Pereira e Daniel Silva da ES Saúde, António Monteiro da ES Agrária, Cristina Silva, da ES de Educação, Paulo Mendes, da ES de Tecnologia e Gestão de Viseu e Álvaro Bonito da ES Tecnologia e Gestão de Lamego.
Neste dia todos os candidatos da lista do PS ao PE, em todos os distritos, visitaram e reuniram com as instituições do ensino superior. Em Viseu, fui com o vice-presidente da Comissão de Educação da AR, o deputado socialista Acácio Pinto.
Depois de ter introduzido os principais objetivos do programa de candidatura, enquadrei a mudança na Europa como um sinal necessário para o regresso à sua matriz essencial: um espaço de paz, de igualdade de oportunidades, emprego, onde as pessoas em geral e os jovens em particular, deverão reocupar a centralidade da ação política. 
Neste contexto, relevei as políticas educativas, o papel do ensino superior, a investigação e a interação com as empresas como contributo para a inovação, competitividade, emprego e relançamento da economia numa Europa Social. As intervenções dos responsáveis do IPV e das suas Escolas, dos professores, foram muito elucidativas, de grande oportunidade, e constituíram um contributo informado  para o relançamento do investimento na Educação.



PS - Dia do ensino superior - José Junqueiro reúne no IPViseu

Hoje, pelas 10h, o candidato ao PE, José Junqueiro, reúne com as direções do IPV e das suas Escolas. 

Será acompanhado pelo vice-presidente da Comissão de Educação, Acácio Pinto, e pelo presidente da Federação Distrital e da câmara de Mangualde, João Azevedo. 

Este é um dia em que todos os candidatos do PS ao Parlamento Europeu, em todos os distritos, visitam e reúnem com as instituições do ensino superior.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Nomeações do Governo - 4700 - estes não emigraram!

Passos Coelho nomeou 80 para o seu gabinete. Finanças, Educação e Agricultura foram os que mais nomearam. e 116 ainda não constam na base de dados. Para cargos dirigentes foram nomeadas 2199 pessoas, mas 1270 na constam na base do governo, tal como se comprometera, mas "compreende-se" o embaraço. Detetam-se cerca de mais 122 grupos de trabalho com 1142 nomeados. E da segurança Social já não há dados desde final de 2012. "À tripa-forra", diria Aquilino Ribeiro.

AM Viseu - Cirurgia pediátrica - PSD adapta-se às moções do PS e oposição

O PS apresentou uma moção em defesa da cirurgia pediátrica no centro hospitalar Tondela Viseu. Aquela unidade passou a estar em causa por causa da portaria 82/ 2014 que o governo fez à socapa. E não só. 

O assunto já tinha sido levantado pelos vereadores socialistas na última reunião de câmara, momento em que o próprio presidente aderiu às preocupações do PS

Neste contexto, o Centro Oncológico prometido para Viseu não terá seguimento, porque, em face do texto do diploma, tudo será centralizado em Coimbra, deixando de fora um universo de proximidade de, aproximadamente, 400 mil pessoas.

Nem profissionais, nem ordens ou associações de utentes, nem autarcas, nem a AR, foram ouvidos. O ministro, estrategicamente, mandou o seu secretário de estado assinar, para poder recuar se a "coisa" corresse mal. E está a correr mal. De tal modo, que o recuo já começou. 
O PSD de Viseu tentou rejeitar a moção, afirmando o deputado Pedro Alves (PSD) que tal serviço não existia em Viseu. Embrulhou-se numa dissertação semântica, mas a evidência dos argumentos levou-os a aceitar uma redação com a mesma finalidade da 3ª pergunta que os deputados PS eleitos por Viseu fizeram ao ministro: "...  tenciona (o governo) manter a cirurgia pediátrica com todas as suas capacidades instaladas?"

Relembram-se as 3 perguntas:
  1.  "Confirma ou não o encerramento da cirurgia pediátrica no Centro Hospitalar Tondela-Viseu?
  2.  Em caso afirmativo, em que distrito e equipamento de saúde vai centralizar o serviço que extingue em Viseu?
  3.  Em caso negativo, tenciona manter a cirurgia pediátrica com todas as suas capacidades instaladas?"  (José Junqueiro, Elza Pais e Acácio Pinto)


(Opinião) Estamos em tempo de realizações e não de proclamações

"Faits divers" foi a expressão utilizada esta semana pelo Presidente da  República para sublinhar, no seu douto entender, manobras de diversão de terceiros a propósito do debate político. Tomo como boa essa inspiração para me referir ao presidente da câmara de Viseu e à sua incomodidade com o que tem dito sobre a ligação Viseu-Coimbra.
Depois da querela política nacional que o PSD promoveu a propósito da rede de autoestradas do centro, ficou claro que a adjudicação ao vencedor do concurso do IP3 a sul, lançado e concluído pelo governo anterior, não se realizou, porque também amealhou este contributo negativo. Enfim, águas passadas... olhemos para a frente.
A campanha autárquica ressuscitou o debate, com o PS a dizer que esse projeto seria uma prioridade para o executivo socialista, caso viesse a ser eleito. E não foi. Referi, na altura, que a solução estava encontrada, quer no traçado e avaliação ambiental, quer no modelo de financiamento que incluía as portagens.
O presidente da câmara de Viseu também defendeu, justamente, a necessidade da ligação, mas companheiros seus de campanha, nomeadamente o atual presidente da AIRV, dava o primeiro sinal de mudança: a terminologia "autoestrada" foi substituída por estrada "digna".
Com a pressão política instalada pelo PS, a maioria de direita, mais tarde, já na assembleia municipal, fez depender a aprovação de um texto conjunto (a fusão de duas moções dos respetivos partidos) da inclusão da expressão: "autoestrada sem portagens". E assim foi, o PS, em nome da força gerada pela unanimidade, votou favoravelmente.
Entretanto, o presidente da autarquia já divulgara, demagogicamente, a informação de que a Comunidade Europeia financiaria a obra em 85%. Portanto, na opinião do PSD, fazer a tão desejada via seria mais do que "digna", seria uma autoestrada, sem portagens e financiada a 85%. Ouro sobre azul!
Acontece que o secretário de estado Sérgio Monteiro, depois da reunião de autarcas e deputados socialistas de Viseu e Coimbra, apressou-se a repor a verdade e em entrevista a um semanário local reafirmou o que dissera: não haverá dinheiro comunitário para a desejada autoestrada e esta só seria uma realidade pela iniciativa privada, com portagens e sem corredor alternativo. Palavras para quê?
Apesar do ocorrido, o presidente da câmara de Viseu, em vez de se justificar ou pedir desculpa, seguiu em frente, esqueceu as informações e as promessas, e começou um novo discurso: o traçado deveria ser alterado e seguir até Condeixa. É isto o tal "fait divers".
Ora, para os mais distraídos, esta estratégia pode resultar, pode fazer esquecer as erradas proclamações, mas não resolve o essencial: a construção da ligação Viseu-Coimbra.
Bom, para um contributo final, gostaria de relembrar as conclusões da reunião entre autarcas e deputados socialistas de Viseu e Coimbra: o governo que escolha e coloque à discussão a solução que entender, mas que faça a estrada. É que estamos em tempo de realizações e não de proclamações.

DV 2014-04-2

domingo, 27 de abril de 2014

Jorge Almeida, um amigo de todas as horas, deixou-nos

Com o Jorge na Quinta das Peixotas durante a vindima.
Jorge Almeida era médico e, nos últimos anos, vogal do Centro Hospitalar de Vila Real. 
Conheci-o como deputado na Assembleia da República. Grande defensor do SNS, dedicou-se também aos assuntos da agricultura, à solução dos problemas da Casa do Douro, e, muito em particular, à defesa e promoção da sua região. 
Sempre gostou do Douro e aí era proprietário da Quinta das Peixotas onde, com a sua mulher, a família, gostava de receber os amigos nas vindimas.  
Sempre nos acolheram com amizade e simpatia. Íamos de todo lado para partilhar um momento de amizade, boa disposição e "pisar as uvas". Fica  para ele e para toda a família, um abraço de amizade e gratidão por tudo de bom - e foi muito - que sempre nos proporcionaram. (Nota: O funeral será hoje às 15h, em Peso da Régua)

Macedo de Cavaleiros - José Junqueiro celebra o 25 de Abril com o PS

José Junqueiro e Jorge Gomes, presidente da Federação Distrital, foram a Macedo de Cavaleiros participar na celebração dos 40 anos do 25 de Abril, evento organizado por Pedro Mascarenhas, dinâmico presidente da Concelhia. Sala cheia, muita animação e a presença de Luís Vaz, ex-presidente da câmara local e, também, ex-deputado à AR. 
Os quatro foram os autores dos discursos da noite, com críticas ao governo, com o relembrar os investimentos dos governos do PS naquele interior e, sempre, com uma mensagem de esperança, de confiança no reencontro do PS e do país com o futuro. 
Jorge Gomes, tal como já referira em Mirandela, disse que o próximo 25 de Abril deverá acontecer já em 25 de Maio com uma grande vitória nas eleições europeias. Jorge Gomes e Luís Vaz eram militares em Abril de 1974. A noite acabou com canções de Abril ao vivo. Parabéns a todos.







José Junqueiro no 25 de Abril em Mirandela

Participei na comemoração do 25 de Abril organizada pela dinâmica Concelhia do PS de Mirandela, presidida por Júlia Rodrigues. 
Restaurante cheio, muita animação e, sobretudo, muita esperança no futuro. Imagens com 40 anos, um pequeno filme e música daquela época deixavam perceber que tinha sido feito trabalho prévio, voluntário, e que existe motivação e  uma estrutura mobilizada. 
Júlia Rodrigues, Jorge Gomes, presidente da Federação Distrital, e José Junqueiro fizeram as intervenções de abertura. O apelo à mobilização para as Europeias, o encerramento de serviços, incluindo o recente laboratório para a sanidade animal, a austeridade, os cortes dramáticos nos salários e pensões, foram temas comuns. 
A autoestrada que aproximou Mirandela e o norte transmontano ao resto do país, lançada pelo governo do PS e aberta há apenas um ano e meio, foi alvo de elogios e valorizada como prova de solidariedade do PS para com o interior.
Depois seguiram Jorge Gomes e José Junqueiro seguiram para Macedo de Cavaleiros onde os aguardava uma outra celebração de Abril.










AR - 25 de Abril - Como Alberto Martins viu as intervenções de A Seguro e do PR

António Seguro fez um discurso forte e claro. Todos os analistas reconheceram esse facto, menos os partidos da maioria que, infelizmente, parecem não ter compreendido o discurso atípico do PR. 

A esse propósito, questionado pelos jornalistas, Alberto Martins destacou "o discurso claro de António José Seguro sobre a construção da liberdade, em que deixou de forma nítida quais são as condições do consenso para o país e para Portugal 

(...) E considerou que os deputados do PSD não perceberam o teor do discurso do Presidente da República no parlamento, já que abriu "exceção" ao criticar o Governo no plano social e reforma do Estado. (...) "Nestes últimos tempos, pela primeira vez, o Presidente da República fez uma exceção de crítica ao Governo, mas, pelos vistos, muitos dos deputados do PSD não perceberam devidamente. Fez uma crítica quanto ao empobrecimento dos portugueses, quanto à agressão grave à situação laboral e quanto à situação dos pensionistas e dos jovens"
.....
Alberto Martins defendeu também que o Presidente da República "destruiu aquilo que tem sido a propalada reforma do Estado". "O Presidente da República disse que é preciso fazer a reforma da administração pública. Ora, o Estado são as administrações públicas - e isso é o que está por fazer, não no sentido dos cortes e para desvalorizar as funções sociais do Estado", salientou.
Confrontado com as críticas do Presidente da República à política de "vistas curtas" e ao "taticismo", Alberto Martins interpretou-as da seguinte forma:

"Quando se fala em vistas curtas é pensar-se que uma política de controlo das contas públicas só pode ficar pela austeridade". "O PS defende uma política para reduzir o défice público, mas que, simultaneamente, se dirige ao emprego, ao crescimento e à proteção social. Vistas curtas é olhar só para o défice e não ver o crescimento, o emprego e o desenvolvimento", advogou o presidente do Grupo Parlamentar socialista.
Já sobre o facto de os deputados da esquerda parlamentar não terem aplaudido o discurso do chefe de Estado, Alberto Martins alegou que a natureza da política "é plural, com contraditório e diversidade" (...)





sábado, 26 de abril de 2014

Deputados PS em Penalva do Castelo no 25 de Abril

José Junqueiro e Acácio Pinto, a convite do presidente da câmara, Francisco Carvalho, deslocaram-se a Penalva do Castelo e na Casa da Banda Filarmónica participaram na sessão solene do 25 de Abril. 
Sala cheia com todos os partidos políticos a usarem da palavra, para além dos discursos institucionais. José Junqueiro usou da palavra em nome dos deputados.
Na ocasião foram atribuídos diplomas do 25 de Abril a todos os autarcas que até ao momento já exerceram funções nos diversos órgãos.
Os presidentes da câmara e da assembleia municipal deram "liberdade" a 25 pombas que fizeram a sua largada em frente à sede da instituição. 
Depois seguiu-se um "Penalva de Honra", um dos conhecidos vinhos do Dão, no município.



Viseu - José Junqueiro reune com sindicato dos enfermeiros

José Junqueiro, conjuntamente com a presidente da concelhia do PS, Adelaide Modesto, Cristina Varandas e a vereadora Rosa Monteiro, recebeu, a seu pedido, Alfredo Gomes, responsável do sindicato dos enfermeiros. 

Teve como objetivo dar a conhecer as suas principais preocupações, nomeadamente
falta de recursos humanos na Unidade de Cuidados à Comunidade, bem como no centro hospitalar Tondela Viseu (mais de 100 enfermeiros). 

A recente portaria publicada pelo governo para a "reforma hospitalar" preocupa o sindicato, quer pela desgraduação dos serviços, quer, sobretudo, pela extinção da cirurgia pediátrica.
- José Junqueiro comprometeu-se a questionar o ministro da Saúde, ação que já concretizou atrvés da AR.

Líderes do PS e SPD,A Seguro e Sigmar Gabriel, juntos por Abril e pela Europa

O ministro da Economia da Alemanha e Líder do SPD, foi o convidado de António Seguro para o jantar do 25 de Abril que reuniu cerca de 1700 em Ourém. Casa cheia, PS muito mobilizado e discursos fortes. 
Os  presidentes da Federação e da Concelhia do PS, bem como Paulo Fonseca, presidente da câmara fizeram uma mobilização e organização ímpares.

"secretário-geral do PS, António José Seguro, defendeu na quinta-feira à noite uma “Europa de estados iguais” e pediu ao líder do Partido Social Democrata alemão (SPD), Sigmar Gabriel, que continue a “influenciar a Alemanha no bom sentido”.
“Sabes que esperamos muito de ti, sabemos que fazes parte, recentemente, do Governo alemão e todos nós desejamos que continues, conjuntamente com os nossos camaradas sociais-democratas, a influenciar a Alemanha no bom sentido”, afirmou António José Seguro.
Em Ourém, no distrito de Santarém, no jantar nacional da liberdade com que o PS assinalou o 40.º aniversário da Revolução de 25 de Abril de 1974, o líder do PS continuou: 
“A Alemanha e o seu papel na Europa é decisivo. Nós queremos afirmar, uma vez mais aqui, uma Europa de estados iguais, independentemente do seu tamanho, mas de estados iguais, de estados fraternos que têm cada um a sua opinião e que partilham soberania para, em conjunto, resolver problemas comuns. E quando existe essa fraternidade e quando existe essa igualdade, existe sempre respeito quando concordamos ou quando divergimos.”
O líder do PS, dirigindo-se a Sigmar Gabriel, também vice-chanceler germânico, declarou: 
É essa a Europa, a Europa dos pais fundadores que nós hoje precisamos de reafirmar e não uma Europa que divide ricos e pobres, o norte e o sul, a periferia e o centro. Essa não é a Europa que tu queres, não é a Europa que nós queremos, não é a Europa que a maioria dos europeus deseja.”
Perante cerca de 1.700 pessoas, onde se encontravam várias figuras do partido, entre históricos, deputados e candidatos às europeias, 
Seguro insistiu: “Precisamos desse contributo da Alemanha, de uma Alemanha europeia que olhe para os Estados em pé de igualdade, mas também precisamos de cooperar bilateralmente entre os nossos dois países.”
Num discurso em que recordou os fundadores do partido e os portugueses que fizeram
“Abril”, António José Seguro destacou que:
o país “tem a maior taxa de desemprego da democracia” e a “maior taxa de portugueses inativos”, referindo, ainda, os “mais de 200 mil portugueses, na maioria jovens, que abandonaram o país à procura de um emprego”.
“Este é o retrato de um país que nós julgávamos que tinha ficado há 40 anos atrás, lá na ditadura, um país pobre, desigual, um país que não dá oportunidades aos seus jovens para aqui terem o seu futuro”, sustentou o socialista, notando que este tempo passado ”regressou” porque o Governo, de coligação PSD/CDS-PP, “apostou no empobrecimento e no aumento das desigualdades no nosso país como condição de competitividade”.
Insistindo que o país está “mais pobre” e “mais desigual, António José Seguro acrescentou: “Não foi para isto que se fez o 25 de Abril. O 25 de Abril fez-se para combater a pobreza, para criar um estado Social que trate dos mais vulneráveis, para termos uma escola pública que promova as igualdades de oportunidade e para ter um Serviço Nacional de 
Saúde onde onde todos possam aceder independentemente do local onde vivam ou do dinheiro que têm no bolso".