segunda-feira, 28 de abril de 2014

AM Viseu - Cirurgia pediátrica - PSD adapta-se às moções do PS e oposição

O PS apresentou uma moção em defesa da cirurgia pediátrica no centro hospitalar Tondela Viseu. Aquela unidade passou a estar em causa por causa da portaria 82/ 2014 que o governo fez à socapa. E não só. 

O assunto já tinha sido levantado pelos vereadores socialistas na última reunião de câmara, momento em que o próprio presidente aderiu às preocupações do PS

Neste contexto, o Centro Oncológico prometido para Viseu não terá seguimento, porque, em face do texto do diploma, tudo será centralizado em Coimbra, deixando de fora um universo de proximidade de, aproximadamente, 400 mil pessoas.

Nem profissionais, nem ordens ou associações de utentes, nem autarcas, nem a AR, foram ouvidos. O ministro, estrategicamente, mandou o seu secretário de estado assinar, para poder recuar se a "coisa" corresse mal. E está a correr mal. De tal modo, que o recuo já começou. 
O PSD de Viseu tentou rejeitar a moção, afirmando o deputado Pedro Alves (PSD) que tal serviço não existia em Viseu. Embrulhou-se numa dissertação semântica, mas a evidência dos argumentos levou-os a aceitar uma redação com a mesma finalidade da 3ª pergunta que os deputados PS eleitos por Viseu fizeram ao ministro: "...  tenciona (o governo) manter a cirurgia pediátrica com todas as suas capacidades instaladas?"

Relembram-se as 3 perguntas:
  1.  "Confirma ou não o encerramento da cirurgia pediátrica no Centro Hospitalar Tondela-Viseu?
  2.  Em caso afirmativo, em que distrito e equipamento de saúde vai centralizar o serviço que extingue em Viseu?
  3.  Em caso negativo, tenciona manter a cirurgia pediátrica com todas as suas capacidades instaladas?"  (José Junqueiro, Elza Pais e Acácio Pinto)


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