domingo, 27 de abril de 2014

AR - 25 de Abril - Como Alberto Martins viu as intervenções de A Seguro e do PR

António Seguro fez um discurso forte e claro. Todos os analistas reconheceram esse facto, menos os partidos da maioria que, infelizmente, parecem não ter compreendido o discurso atípico do PR. 

A esse propósito, questionado pelos jornalistas, Alberto Martins destacou "o discurso claro de António José Seguro sobre a construção da liberdade, em que deixou de forma nítida quais são as condições do consenso para o país e para Portugal 

(...) E considerou que os deputados do PSD não perceberam o teor do discurso do Presidente da República no parlamento, já que abriu "exceção" ao criticar o Governo no plano social e reforma do Estado. (...) "Nestes últimos tempos, pela primeira vez, o Presidente da República fez uma exceção de crítica ao Governo, mas, pelos vistos, muitos dos deputados do PSD não perceberam devidamente. Fez uma crítica quanto ao empobrecimento dos portugueses, quanto à agressão grave à situação laboral e quanto à situação dos pensionistas e dos jovens"
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Alberto Martins defendeu também que o Presidente da República "destruiu aquilo que tem sido a propalada reforma do Estado". "O Presidente da República disse que é preciso fazer a reforma da administração pública. Ora, o Estado são as administrações públicas - e isso é o que está por fazer, não no sentido dos cortes e para desvalorizar as funções sociais do Estado", salientou.
Confrontado com as críticas do Presidente da República à política de "vistas curtas" e ao "taticismo", Alberto Martins interpretou-as da seguinte forma:

"Quando se fala em vistas curtas é pensar-se que uma política de controlo das contas públicas só pode ficar pela austeridade". "O PS defende uma política para reduzir o défice público, mas que, simultaneamente, se dirige ao emprego, ao crescimento e à proteção social. Vistas curtas é olhar só para o défice e não ver o crescimento, o emprego e o desenvolvimento", advogou o presidente do Grupo Parlamentar socialista.
Já sobre o facto de os deputados da esquerda parlamentar não terem aplaudido o discurso do chefe de Estado, Alberto Martins alegou que a natureza da política "é plural, com contraditório e diversidade" (...)





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