segunda-feira, 30 de junho de 2014

"Viseu Invisível" - Sandra Oliveira apresenta Jardins Efémeros

"Viseu Invisível" é o tema do ambicioso programa cultural que Sandra Oliveira propôs à autarquia. 

Os projetos e os nomes do mundo da cultura e das artes garantem a elevada expetativa para a edição de 2014.

Com Rosa Monteiro e João Paulo Rebelo, colegas de veração, participei no ato público que, desta vez, decorreu na parte traseira da Sé Catedral. A autarquia participa com 170 mil euros.





AM de Viseu critica encerramento de escolas e mapa judiciário

O PSD na AM de Viseu critica o ministro da Educação pelo encerramento de escolas no concelho sem conhecimento da realidade local. Acompanha assim toda a oposição. A iniciativa foi de um presidente de junta do PSD que, assim, acompanhou toda a oposição, incluindo a moção do BE.

Depois o partido do governo caiu na tentação de desvalorizar a estratégia do governo PS: reorganizar a rede, substituindo escolas velhas por novas escolas, centros escolares ... em vez de amontoar alunos ... em vez de lhes criar condições. De qualquer forma, depois de muita atrapalhação, o PSD até votou a moção do BE. enfim, "uma no Crato, outra na ferradura".

Por outro lado, a moção do PS, apresentada por Ribeiro de Carvalho, sobre a reforma judiciária no concelho teve o voto favorável de toda a esquerda e a abstenção do CDS, do presidente de junta de Viseu e do próprio presente da AM, Mota Faria, ambos do PSD.  

Acontece é que o governo concentra em Viseu as competências de outros tribunais de outros concelhos, mas, tal como nas escolas, não há condições físicas para que possam ser assumidas e funcionarem. Não perceberam. É pena!

O IRS de Pires de Lima ou o teatro da (in)estabilidade na Maioria PSD/CDS

Pires de Lima faz depender o futuro da coligação da baixa (ou não subida) do IRS. Se assim for, se não subir ou baixar o IRS, o mérito será do CDS que assim entala mais uma vez o PSD. 

Pires de Lima já nos des(iludiu) com o IVA que prometera baixar. Só que baixou par cima. 

Ao mesmo tempo que Portas insinua a sua saída da liderança do CDS, Marques Mendes noticia que alguns membros do governo se irão embora em 2015. 

Precisamos mesmo que o PS a partir de setembro se 

Domingo. António Seguro na Guarda. Casa cheia


Em Celorico a maioria dos presidentes de câmara entrou na campanha para apoiar António Seguro. 

Casa cheia e muito entusiasmo para ouvir o Secretário-Geral e candidato a primeiro ministro. Ficam as suas palavras no facebook:

"A Guarda é uma das minhas casas. Também por isso foi tão importante para mim ver tanta gente no cine-teatro de Celorico da Beira! 

Tenho muito orgulho em ter a grande maioria dos presidentes de Câmara e das concelhias do PS, deste distrito, com o nosso projecto, com a nossa candidatura."

domingo, 29 de junho de 2014

António Costa em Mangualde

Estive presente na sessão pública promovida pelos apoiantes de António Costa em Mangualde, como amigo e presidente da Mesa da Comissão Política Distrital. 
O salão paroquial estava cheio. Falaram Marco Almeida, presidente da concelhia, Acácio Pinto, deputado, João Azevedo, presidente da câmara e da Federação Distrital, Marcos Perestrello, presidente da FAUL e António Costa, presidente da câmar de Lisboa e candidato a primeiro-ministro nas primárias de 28 de setembro.
Estiveram presentes militantes de muitos concelhos, autarcas, presidentes de câmara e a sociedade civil. 
António Costa falou do seu pensamento sobre o futuro, das suas prioridades, sublinhou a posição geopolítica do país como fator estratégico de desenvolvimento. Insistiu na ideia de unir o PS e na confiança em ganhar as primárias. Tudo decorreu num ambiente afetivo e com grande entusiasmo.

Marco Almeida

 Acácio Pinto

 João Azevedo
José Junqueiro e João Azevedo
Afonso Abrantes e Paulo campos
Marques Perestrelo
António Costa e Afonso Abrantes: encontro de amigos de sempre

Domingo a domingo: António Costa e António Seguro em Viseu

Este domingo, dia 29,  António Costa estará em Mangualde, às 18,30h, no salão paroquial. 
No próximo domingo, dia 6 de julho, António Seguro,  estará em S. Pedro do Sul, às 16,30h, no cine teatro Jaime Gralheiro.
As sessões são públicas. É importante estar presente e ouvir para decidir.

sábado, 28 de junho de 2014

António Costa recebe apoios de 25 fundadores do PS

Entre os signatários estão Alberto Arons de Carvalho, Alfredo Barroso, Mário Soares e Mário Mesquita. "António Costa desafiou a liderança de António José Seguro após as eleições europeias, que o PS venceu. 

"Os signatários, fundadores do Partido Socialista, por considerarem ser indispensável que António Costa seja o candidato do partido a primeiro-ministro de Portugal, vêm declarar que apoiam a sua candidatura, por entenderem ser ele quem está colocado em melhores condições, internas e externas, para vencer as próximas eleições legislativas, oferecendo a Portugal uma alternativa política sólida, clara e de esquerda”, lê-se no documento divulgado pela TVI.

O confronto entre o atual secretário-geral e o presidente da maior autarquia do país será decidido por eleições primárias a 28 de Setembro."

António Seguro em Coimbra com os presidentes da UGT e da ANMP

Apoios de peso. Carlos Silva (UGT) e Manuel Machado (ANMP), em Coimbra, juntos com António Seguro por um PS mais coeso e livre dos "jogos de poder" (...) 

Carlos Silva, líder da UGT, presente no comício, afirmou que o país "precisa de um PS unido e coeso" e que "o que aconteceu no último mês põe uma clara dúvida aos portugueses", considerando que a candidatura de António Costa à liderança do PS "é um ataque às bases do partido", uma vez que o atual secretário-geral foi "eleito em diretas", com os votos dos militantes. (...) 

Manuel Machado, presidente da Câmara de Coimbra e da Associação Nacional de Municípios Portugueses, esteve presente no comício, salientando a importância dos resultados das autárquicas e europeias, afirmando que estes "evidenciam o contrário do que alguns pretendem fazer crer". "Não nos tolham o caminho já feito", exigiu Manuel Machado, defendendo que "tanta energia bem empreendida" não pode agora "ser desperdiçada".

Portas e Passos - o teatro no seu melhor!!!

Portas está a fazer-se caro. As notícias rimam com o murmúrio nos corredores da AR. Diz-se que que quer ir embora da liderança do CDS. 

E quanto à coligação, para o futuro, logo se verá. Nada depende do futuro de Portugal, apenas do IRS e do futuro de Paulo Portas. Enfim, uma miséria!!!

Faleceu o presidente da ANAFRE, o socialista Cândido Moreira

Conheci bem Cândido Moreira, com socialista que era e autarca dedicado. Tive o gosto de poder trabalhar com ele quando assumi as funções de secretário de estado da Administração Local no governo de José Sócrates.  
Na altura já era vice-presidente da ANAFRE e nesse contexto foi por mim nomeado administrador executivo do CEFA (Centro de Estudos e Formação Autárquica). Foi um sinal importante para assinalar o papel decisivo das freguesias, dos seus dirigentes e representantes no universo autárquico.
Em representação da ANAFRE participou na Universidade do Minho, no primeiro debate que organizei sobre a Reforma da Administração Local e, comigo, integrou a delegação de autarcas (ANAFRE e ANMP) na única reunião ocorrida com a “Troika” no ministério das Finanças. Foi sempre uma pessoa bem preparada e competente.
Infelizmente partiu cedo. Deixo um abraço amigo e reconhecido a toda a sua família, amigos e a todos os autarcas que o estimavam e elegeram há poucos meses presidente do Conselho Diretivo da ANAFRE:
Nota: as cerimónias de última despedida realizam-se hoje, dia 28 de junho, às 17H00, na Igreja Paroquial de Padronelo, Freguesia de que era Presidente de Junta, circunvizinha da cidade de Amarante.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

(SIC) José Junqueiro - Comenta os preocupantes dados INE no 1º Trimestre



(Lusa) - "O vice-presidente do grupo parlamentar socialista José Junqueiro defendeu hoje o crescimento económico como forma de consolidar as contas públicas e afirmou que "assim não vamos lá", comentando dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
"Constatamos que o PIB (Produto Interno Bruto) é sistematicamente revisto em baixa durante este ano e, portanto, fica abaixo das expetativas. Relativamente ao défice (6%), fica muito para além daquilo que o Governo tinha previsto (4%), mas também além daquilo que a própria Unidade Técnica Orçamental (UTAO) tinha previsto", alertou.
O défice orçamental das Administrações Públicas atingiu os 6% no primeiro trimestre do ano, o que compara com um défice de 10% registado no período homólogo de 2013.
Referindo-se ao PIB, ao défice, à receita e à despesa, o deputado do PS afirmou que o executivo da maioria PSD/CDS-PP "não pode continuar a fazer isso à custa da austeridade sobre os mesmos" porque "assim não vamos lá".
"A vontade do primeiro-ministro de lançar novos cortes sobre os trabalhadores pode ser a solução porque não é pelo crescimento. O que estamos a dizer, de forma muito clara, é que só pelo crescimento é que há consolidação orçamental. A via do empobrecimento, dos cortes salariais permanentes e nas pensões e nas reformas, não nos leva a lado nenhum", disse.
A meta do défice com que Portugal se comprometeu perante a 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) para este ano é de 4% do PIB.
Segundo Junqueiro, a subida da receita está a ser feita pela "forma tradicional, ou seja, o corte nos rendimentos das pessoas pela sobrecarga dos impostos" e a despesa diminuiu "fruto dos cortes salariais, mas aumentou nos consumos intermédios, as chamadas gorduras do Estado".
"Enfim, é um conceito que o PSD tem sobre boas notícias - o país está bem, as pessoas é que estão mal", acrescentou em resposta ao deputado social democrata Pedro Pinto, que tinha salientado antes a confiança crescente dos consumidores portugueses na economia."


HPG (ND) // PGF

PR convoca Conselho de Estado - Síntese

António Seguro tinha solicitado ao PR, há bem pouco, a convocação urgente do Conselho de Estado. Cavaco disse que não era pressionável. Muito bem, ninguém o pressionou. Apenas se fez um apelo à sua responsabilidade. Demorou, mas vamos ter Conselho de Estado,
"A convicção em Belém é de que, nomeio de três campanhas eleitorais, o próximo ano não será propício a decisões políticas relevantes pelo Governo no plano das reformas estruturais e da consolidação orçamental - muito menos à obtenção de consensos políticos sobre o cenário exigente que o país enfrenta. 
Por isso, o Presidente da República defende que o trabalho para um entendimento político alargado tem de começar já. O primeiro passo formal foi dado ontem com a convocação do Conselho de Estado, para o próximo dia 3, para debater a situação política e económica. 
Como disse no discurso do dia 10 de junho, Cavaco Silva queria um acordo entre partidos alcançado até ao Orçamento do Estado deste ano (outubro), mas a disputa de liderança que se vive no PS dificulta este entendimento. 
Os conselheiros da ala do PS - Seguro, Manuel Alegre e Mário Soares - vão dizer de novo que um eventual compromisso alargado só pode acontecer se as legislativas de outubro de 2015 foram antecipadas já para este ano".

PS: Comissão Política Nacional aprovou regulamento das primárias

Por larga maioria a CPN do PS aprovou o regulamento para as primárias. Foi uma noite longa, com muito debate, emotivo em alguns momentos. Os cadernos eleitorais serão fechados a 12 de setembro e não a 5 como era sugerido em alternativa. Foi a evolução possível entre as propostas iniciais de 21 de setembro e 31 de julho. 
Tudo o resto foi mais consensual, incorporando a proposta base do Secretário-Geral a esmagadora maioria das propostas de alteração que foram sendo apresentadas. 
Os eleitores só poderão votar na sua área de recenseamento e todos os simpatizantes e militantes, com ou sem quotas em dia, votarão em pé de igualdade, sem qualquer pagamento, portanto. Lembro que este facto decorre de uma proposta apresentada por António Seguro a 5 de junho e que foi aprovada por toda a CPN que ocorreu nessa noite.

(Opinião) Câmara em estado de negação

Os vereadores do PS têm assumido uma posição responsável no exercício do seu mandato. São oposição, mas não são do contra. Os eleitores confiaram-nos um mandato para defendermos os seus interesses, os do concelho, para nos constituirmos em parte da solução e não do problema. E assim tem sido, apesar das situações limite em que demos à maioria o benefício da dúvida.
No entanto, a reciprocidade não tem funcionado. Todas as propostas apresentadas são imediatamente rejeitadas a não ser que fossem transformadas em sugestões ou recomendações. A candidatura de Viseu à rede europeia das cidades amigas das pessoas idosas, o gabinete do agricultor ou a criação, pela autarquia, de um campo de férias para as crianças de famílias são exemplos concretos.
A rejeição liminar chega a ser caricata. O gabinete do agricultor, por exemplo, foi chumbado o ano passado, porque, dizia a maioria, já existia em espaço próprio, o do gabinete do vereador responsável, imagine-se! Ora, como todos sabemos, e assim foi publicitado, acabou de ser criado no papel há poucas semanas, pela maioria, mas sem o envolvimento de todos os agentes. Não existia, nem funcionava, portanto!
Pelo contrário, a proliferação de parcerias externas, com dotação financeira própria, tem merecido o desacordo em casos concretos: desde o Centro Cultural Distrital, ilegítimo e sem controlo, até à “Viseu Marca”, substituta de Expovis, o último exemplo, mereceram a nossa reprovação pela falta de regras de controlo e transparência.
Nenhuma das recomendações para a competitividade, quer ao nível de solos (“trocar metros quadrados por empregos”), quer no âmbito de uma fiscalidade ou desburocratização amigas do investidor foram aceites. Tudo tem falhado, para gaudio de concelhos vizinhos que assim foram preferidos em detrimento do nosso. Mangualde e Nelas, só este ano, já contratualizaram investimentos para cerca de mil postos de trabalho. Ali há “mais emprego e melhor futuro”, conforme era o nosso slogan de campanha que, por mera coincidência, aparece agora numa publicidade televisiva.
Entre nós tudo está na mesma ou quase. A autarquia transformou-se num grande centro de eventos e até numa enorme IPSS. Sim, os subsídios individuais para medicamentos, próteses ou óculos, entre outros, são assunto de todas as reuniões. E aqui sim, como gostaríamos que essas capacidades financeiras fossem transferidas para as instituições que no terreno têm essa missão solidária!
A publicidade tem sido usada como substituta da realidade, mas o que verdadeiramente temos é um executivo novo com vícios antigos. A continuar por este caminho o estado de graça dissipar-se-á. A isso seremos obrigados por uma câmara em estado de negação.

Dv, 2014-06-25

quinta-feira, 26 de junho de 2014

(I) Sócrates na campanha de Seguro e Costa. Um erro!

Diz o "I" que Seguro e Costa se demarcam de Sócrates na campanha. Assim não vamos longe, digo eu. A  Maioria deve esfregar as mãos. Tudo porque o PS decidiu "chorar a sua vitória nas europeias"

António Costa: "Um erro básico foi o excesso de voluntarismo que prescindiu do consenso social em determinadas medidas ... ou ter dispensado compromissos políticos indispensáveis para grandes projetos de obras públicas". 

António Seguro: "Se me disser, se eu negociasse o Memorando era este que tinha negociado ... Claro que não era"



(Video) José Junqueiro apresenta "contra-relatório" de 3 anos ao ministro da Saúde



(video)Síntese - "(...)  ausência de resposta concreta aos requerimentos sobre os responsáveis das morte socorridas por falta de assistência, desde dezembro de 2012; a inexistência da tão prometida reforma hospitalar e a diferenciação, matérias prometidas agora para dezembro de 2015, para lá fim do mandato; código de ética que se configura o que na gíria passou a ser conhecido como "lei da rolha"; ausência de recursos humanos, médicos, enfermeiros e assistentes operacionais; falha de recursos materiais em todos os serviços, mesmo em cirurgia; aumento das dívidas (mais de 700 M€) nos dispositivos médicos, bem superiores a 2011; instabilidade nos profissionais de saúde sendo o hospital de S. João o exemplo mais recente com a demissão de 66 dirigentes; mais do dobro dos cortes referidos no memorando, como refere o OCDE no relatório  Health Spending Growth at Zero – Which countries, which sectors are most affected; ausência de resposta sobre o "ensino tutelado em enfermagem."

Como resposta, comecemos pelo último, refere o seu secretário de Estado que a matéria é difícil e ainda não tem solução; diz o ministro que quanto a responsáveis apurados não é sua responsabilidade, mas da IGAS (Inspeção Geral); reconhece, com desculpas, que não há reforma hospitalar como prometeu, que não há referenciação, não contesta a dívida no setor dos dispositivos médicos e diz, diplomaticamente, que a OCDE no seu relatório não tem razão, mas não contestou que tivesse cortado mais do dobro. Enfim, fugiu às coisas concretas.

Finalmente, afirma que é adepto das vagas em medicina, contrariamente à Ordem dos Médicos, e que sobre a matéria não conhece a posição do PS. Foi-lhe lembrado que esse é exatamente um património do PS que começou com Maria de Belém (criou mais de 900 vagas) e se continuou pleo governos socialistas coma criação de faculdades de medicina.

Revisão da Constituição - PSD quer extinção do Tribunal Constitucional

Extinção do TC - Via PSD Madeira, Passos Coelho quer apresentar a extinção do Tribunal Constitucional na próxima revisão da Constituição. 

Nem sei por que motivo também não propuseram a extinção do Tribunal de Contas, eventualidade que daria muito jeito a Alberto João Jardim. 

Como é óbvio, não contarão com o PS e, por isso, esse dislate não verá a luz do dia. 

É um poder absoluto aquele que a direita quer em Portugal: uma Maioria, um Governo, um Presidente e o fim de qualquer travão para os seus desígnios. Caricato!

quarta-feira, 25 de junho de 2014

José Junqueiro - Serviços: Reformar em vez de cortar



Pelo PS, participei no debate do projeto lei do PCP sobre o encerra de serviços. Acentuei o caráter reformista do PS, a ideia de aproximar em vez de afastar, a de racionalizar em vez de cortar. Sublinhei a ideia de que reformar é transformar par melhor, é modernizar e qualificar. O que o governo tem feito, na educação, saúde, finanças, justiça e demais setores é cortar e desqualificar, bem ao arrepio das sociedades modernas e daqueles que devemos servir melhor, as pessoas (...)

Ministro da Saúde na AR, com anúncios e "inconseguinte" nas explicações

Paulo Macedo inicia, como é hábito, a audição, pelo que considera boas notícias ao entrar para o 4º ano de governo. Mais de 900 camas para as UCC, mas até hoje, como também é habitual,  nunca cumpriu nenhum objetivo nesta área. Acordo com a Apifarma, contratação de especialistas, mas só para outubro e criação da figura de enfermeiro de família. 
O outro lado da realidade foi o contraponto do PS, realizado por mim e pela deputada Luísa Salgueiro, nomeadamente, a ausência de resposta concreta aos requerimentos sobre os responsáveis das morte socorridas por falta de assistência, desde dezembro de 2012; a inexistência da tão prometida reforma hospitalar e a diferenciação, matérias prometidas agora para dezembro de 2015, para lá fim do mandato; código de ética que se configura o que na gíria passou a ser conhecido como "lei da rolha"; ausência de recursos humanos, médicos, enfermeiros e assistentes operacionais; falha de recursos materiais em todos os serviços, mesmo em cirurgia; aumento das dívidas (mais de 700 M€) nos dispositivos médicos, bem superiores a 2011; instabilidade nos profissionais de saúde sendo o hospital de S. João o exemplo mais recente com a demissão de 66 dirigentes; mais do dobro dos cortes referidos no memorando, como refere o OCDE no relatório  Health Spending Growth at Zero – Which countries, which sectors are most affected; ausência de resposta sobre o "ensino tutelado em enfermagem.
Como resposta, comecemos pelo último, refere o seu secretário de Estado que a matéria é difícil e ainda não tem solução; diz o ministro que quanto a responsáveis apurados não é sua responsabilidade, mas da IGAS (Inspeção Geral); reconhece, com desculpas, que não há reforma hospitalar como prometeu, que não há referenciação, não contesta a dívida no setor dos dispositivos médicos e diz, diplomaticamente, que a OCDE no seu relatório não tem razão, mas não contestou que tivesse cortado mais do dobro. Enfim, fugiu às coisas concretas.
Finalmente, afirma que é adepto das vagas em medicina, contrariamente à Ordem dos Médicos, e que sobre a matéria não conhece a posição do PS. Foi-lhe lembrado que esse é exatamente um património do PS que começou com Maria de Belém (criou mais de 900 vagas) e se continuou pleo governos socialistas coma criação de faculdades de medicina.

Impostos: sobre as famílias subiu 9,4% nos 5 primeiros meses

As famílias são as que mais pagam - Para que se perceba melhor: o crescimento de toda a receita foi de 477M€ e destes 407 M€ vem das famílias. Assim se compreende a entrga de casas aos bancos as centenas de milhares de incumpridores. Pessoas honestas, que planearam as suas vidas responsavelmente, veem as suas vidas destruídas pela voragem governamental.

"A cobrança de impostos, até maio, atingiu os 14,6 mil milhões de euros (ME), indicam os dados provisórios divulgados pela DGO. 
Do lado da receita - O "brilharete" assenta no crescimento dos impostos diretos, que aumentaram 4,4%, com destaque para o IRS. A receita do imposto sobre as famílias subiu 9,4%, cerca de mais 407 ME. Este valor é quase semelhante ao crescimento homólogo de toda a receita, que foi de 477 ME. 
Do lado da despesa - registou-se um aumento de 0,6% na Administração Central. O PS chama a atenção para o facto de a despesa do Estado ser superior em 200 ME, caso o Governo não tivesse avançado com os cortes nas remunerações dos funcionários públicos. 
Os socialistas realçam que as dívidas em atraso do Estado atingem os dois mil ME e o subfinanciamento dos hospitais EPE é particularmente preocupante, pois está a colocar em causa a prestação de cuidados de saúde em todo o país."

terça-feira, 24 de junho de 2014

José Junqueiro (fotos) Desfile das Cavalhadas de Vildemoinhos

As Cavalhadas de Vildemoinhos, 2014, saíram com chuva, facto que prejudicou o brilho habitual, mas não desencorajou ninguém. 

Como sempre, o desfile mostrou o trabalho e o engenho de centenas de pessoas, de amigos e as muitas famílias que mantêm em pé esta secular manifestação cultural. 

Parabéns a todos, sobretudo os que enfrentaram a chuva em condições tão difíceis. 

Até 2015!








(Diário Económico) - Costa ou Seguro? As mesmas ideias em estilos diferentes

O que refere a imprensa: Partilham o nome próprio, a convicção de que é preciso fazer pontes à Esquerda para o PS governar contra a Direita e até ideias programáticas que rejeitam a cartilha da troika. 

Olhando ao pormenor, no campo das ideias, são poucas as diferenças entre António José Seguro e António Costa. Depois de ter estado ao lado de Seguro na apresentação do Contrato de Confiança - assumido como o programa de Governo do PS para as próximas eleições - Costa perdeu alguma margem para descolar das ideias do secretário-geral. 

Ainda assim, tem promovido ações públicas para apresentar as suas linhas programática e há para já dois temas-chave que os separam: o Tratado Orçamental Europeu e a reforma do sistema político.