terça-feira, 28 de outubro de 2014

Concelhia e Vereadores PS analisam 1 ano de mandato autárquico

Os Vereadores do PS, José Junqueiro, João Paulo Rebelo e Rosa Monteiro, bem como a presidente da Concelhia do PS, Adelaide Modesto, realizaram, uma conferência de imprensa em que analisaram um ano de mandato como oposição.

Referiram que 2013/14 foi para o PS um ano de propostas e de marcação da agenda política em contraponto à maioria para quem este mesmo período ficou assinalado, insolitamente, por uma oposição dura de Almeida Henriques a Fernando Ruas. (Ex. Críticas aos processos pendentes, à má relação com os concelhos vizinhos, a falácia das contas…até ao episódio do Viriato de Ouro…). E, sobre a matéria, concluíram que o atual presidente pode ser agora oposição a Fernando Ruas, “mas o PS sempre a exerceu de forma pública, no tempo próprio e com frontalidade. O nosso adversário político não é, pois, quem não está, mas quem agora lhe sucedeu”.

Concretizando:
Um “ano de propostas”, as que fizeram e as que são do património do PS. Ficam alguns exemplos: Candidatura de Viseu à Rede Europeia de Cidades Amigas das Pessoas Idosas, celebração do Dia Municipal para a Igualdade, redução de coeficientes de localização, Gabinete de Apoio à Agricultura e ao Desenvolvimento Rural, campo de férias para crianças de famílias carenciadas (…) ou as 52 medidas para o Centro histórico.

A “marcação da agenda política” traduziu-se por obrigar à discussão e tomada de posição sobre matérias bem conhecidas. Alguns exemplos: GestinViseu (um negócio ruinoso), Políticas de Igualdade e Solidariedade Social, Infraestruturas aero-ferro-rodoviárias, Centro Oncológico (Saúde), Reforma Judicial (Justiça), encerramento da Direção de Finanças (Finanças), reabilitação do parque escolar ou transparência para o Centro Cultural Distrital (…)

O desempenho responsável da oposição, como, aliás, a maioria já admitiu publicamente, foi traduzido, para além da apresentação de propostas concretas, já referidas, pelo apoio em matérias decisivas como corredor ferroviário, ligação Viseu-Coimbra, linhas aéreas, reorganização do espaço judiciário, criação ou preservação de serviços (…)

“O que o PS teria feito de diferente”
Falar verdade (sobre a inovação na Feira de S. Mateus, infraestruturas, Centro Oncológico … Emprego, Finanças da autarquia…); ouvir a oposição e fazer dela um parceiro; desenvolver uma estratégia para o crescimento económico e emprego (Reforma fiscal municipal, Definição dos espaços empresariáveis e respetiva oferta a preços de concorrência (trocar m2 por empregos); concretizar a georeferenciação (através da AICEP); transformar conceitual e estruturalmente o espaço do Multiusos para captação de eventos de grande dimensão (Congressos…espetáculos culturais…); propor ao Governo a alteração dos Coeficientes de localização, realizar firme oposição ao FAM e introduzir as regras e instrumentos para a equidade fiscal (preços da água, taxas, programa de recuperação de alçados (...)

“A atitude construtiva do PS” foi sempre uma constante, e enunciaram mesmo aspetos positivos da atuação da maioria (Exs. Colocar o Centro histórico no topo da agenda, agenda cultural, cultura de diálogo com os municípios vizinhos, modificação de horários nos transportes …continuar o projeto estruturante da Etar sul,  orçamento participativo (…)

Por fim, ficou uma forte advertência à maioria PSD: O PS não está distraído e não aceita oportfólio de desculpas” que o presidente da câmara está a tentar construir. Sempre foi proclamatório, nas intenções e muito centrado no culto da personalidade. “Muita parra e pouca uva”.

Ninguém pode ter duas caras, uma atitude no Governo a que pertenceu e outra na autarquia que agora dirige, bem como um apoio incondicional ao esse governo e agora fingir distanciamento, quando este está em “phasing out” e se avoluma a possibilidade de um novo Executivo do PS.  

O PS não aceitará desculpas em matéria de falhanço nas promessas sobre infraestruturas aero-rodo-ferroviárias, nem na ausência de criação de emprego. E nem tão pouco esquece que Almeida Henriques esteve no governo e que, com esse estatuto, acabou com a discriminação fiscal positiva para com as empresas do interior, nomeadamente no IRC.

Do mesmo modo ficou sublinhada a hipocrisia serôdia de vir falar em isenções sobre o IRS ou tributação de IVA que o seu governo, do PSD e do CDS, introduziu, sempre com o seu apoio, nos transportes ou refeições escolares.

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