sábado, 28 de fevereiro de 2015

Sond. (Sic/Exp) PS ganharia com mais votos do que a coligação PSD/CDS

Sem listas conjuntas da direita - O PS (36,5%) ganharia as eleições com mais 8,7% do que o PSD (27,8%) e mais 1% do que a coligação se os partidos que a integram concorressem em listas separadas. O PS teria mais 18 deputados do que o PSD.


Com listas conjuntas da direita - O PS (37,5%) ganharia as eleições com mais 2,5% do que a coligação PSD/CDS (35%), mas ficaria com apenas mais 2 deputados. 


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Participação na conferência "Olhares sobre Política"

No próximo dia 13 de março estarei em Braga, no Auditório Vita,no âmbito do ciclo de conferencias Nova Ágora, organizado pela Arquidiocese



(Opinião) CIM, na BTL, revaloriza a região Viseu Dão Lafões

A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões está representada na BTL – Feira de Artesanato e Turismo, em Lisboa, e tem como objetivo promover os produtos regionais, os principais eventos e as realizações culturais. O stand da CIM foi organizado em colaboração com a Turismo Centro de Portugal (TCP)
É uma oportunidade para toda a região, porque desde responsáveis de negócios de 29 países, passando por visitantes até ao público em geral, poderão ser mais de 70 mil os visitantes que vão conhecer as nossas potencialidades.
As autarquias, em toda a comunidade, têm demonstrado uma grande preocupação em divulgar os seus produtos, trabalhar para a sua certificação, apostando no incremento da qualidade e nas condições que oferecem aos produtores. As economias locais têm tudo a ganhar com estas realizações.
Tondela, para além da vertente industrial, tem na ACERT ou nos museus do Caramulo, marcas culturais emblemáticas, tal como Viseu com o Teatro Viriato, o Conservatório Azeredo Perdigão, a Sé Catedral ou o Museu de Grão Vasco.
Em Sátão a aposta no míscaro tem sido um sucesso, tal como a maçã Bravo de Esmolfe em Penalva do Castelo, concelho onde o vinho e o queijo da Serra são igualmente produtos de excelência.
Se olharmos para Moimenta da Beira, Vila Nova de Paiva, Mangualde, Nelas, Carregal ou Mortágua, bem como para todo o conjunto de concelhos em Lafões, nomeadamente Oliveira de Frades, Vouzela, S. Pedro do Sul ou Castro Daire, não deixaremos de nos surpreender, para além da gastronomia, com as potencialidades turísticas proporcionadas pelas realidades fluviais, espelhos de água e condições termais únicas. O mesmo pode dizer-se do património, da sua monumentalidade, ou de uma riqueza arqueológica inestimável.
A CIM, através do seu presidente, José Morgado, é o espelho do esforço que as autarquias estão a fazer para promoção dos seus territórios, pelo desenvolvimento da economia local e criação de emprego, travando uma longa batalha contra a desertificação que atinge quase todos os concelhos.
A colaboração com a TCP, presidida por Pedro Machado, tem sido frutuosa e saúda-se, também por isso, esta iniciativa da CIM que, na BTL, revaloriza a região Viseu Dão Lafões

DV 2015.02.15

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Intervenção de A. Costa na apresentação do Acção Socialista Digital


(...) Fico perplexo que pensem que a oposição ao governo me impede de defender o país. 
E que ao me dirigir a investidores estrangeiros - no exercício de funções institucionais - em vez de valorizar os fatores positivos de Portugal, me centre no dramático aumento da pobreza, do desemprego, da emigração, da estagnação económica, dos cortes de salários e das pensões. 
Para destruir a confiança já basta o governo. Não confundo oposição com bota abaixismo. 
Mas os portugueses sabem bem o que penso do estado do país e da urgência de mudar de políticas e de governo (...)


Bruxelas coloca Governo sob vigilância apertada

BRUXELAS EVIDENCIA FALHANÇO DO GOVERNO

A decisão da Comissão Europeia de colocar a execução orçamental de Portugal sob vigilância reforçada entra em colisão com a tese “fantasiosa” do Governo de direita sobre a recuperação económica e social do país, denunciou o vice-presidente da bancada do PS, Vieira da Silva, em declarações à Imprensa, na Assembleia da República.
Segundo Vieira da Silva, na apreciação da Comissão Europeia fica “claro que Portugal continua numa situação crítica e difícil”, pelo que “as afirmações fantasiosas que têm povoado o discurso do Governo sobre a situação portuguesa não são infelizmente verdadeiras”.
O vice-presidente da bancada do PS destacou igualmente a nota da Comissão Europeia sobre o elevado peso da dívida de Portugal para sublinhar que esta é “uma realidade que não pode ser escamoteada e que constitui um dos problemas cruciais do país”.
“Mas, desta vez, a Comissão Europeia acrescenta outros fatores de desequilíbrio que explicam essa vigilância reforçada”, aponta Vieira da Silva, acrescentando que a Comissão identifica também “o baixo crescimento económico, os níveis baixos de inflação e o alto desemprego como fatores que explicam os desequilíbrios do país”.
Recorde-se que Bruxelas anunciou que, no quadro das análises feitas no contexto do semestre económico, decidiu colocar cinco Estados-membros, França, Itália, Croácia, Bulgária e Portugal, sob “monitorização específica”, por “desequilíbrios económicos excessivos”.
Numa conferência de Imprensa convocada à “última hora”, o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, explicou que Portugal foi colocado neste grupo de países sobretudo devido à sua elevada dívida.

Mas, a Comissão Europeia salienta outros aspetos preocupantes das situação do país ao afirmar, nomeadamente, que o sistema de proteção social português “não foi capaz de lidar” com o aumento da pobreza nos últimos anos e que os cortes nos apoios sociais afetaram “desproporcionalmente” os mais pobres.
Bruxelas recorda que o número de pessoas em risco de pobreza e exclusão social aumentou 210 mil entre 2012 e 2013 (27,4% da totalidade da população portuguesa), o aumento “mais alto” da União Europeia, apontando ainda que os indicadores de pobreza em Portugal se têm deteriorado com a crise económica e financeira.
Nesta ordem de ideias, a Comissão afirmou igualmente que a criação de emprego em Portugal deverá abrandar, alertando para o risco de a taxa de desemprego poder estabilizar em níveis muito elevados.
Já o Eurostat – gabinete oficial de estatísticas da União Europeia – revelou hoje que Portugal tem o quinto salário mínimo mais baixo da zona euro, ficando apenas à frente dos três países bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia) e da Eslováquia, todos com remunerações mínimas entre os 300 e os 390 euros.
Por seu lado, a Amnistia Internacional, no seu relatório anual divulgado ontem, defende que seja feita uma monitorização e avaliação do impacto das medidas de austeridade em Portugal, para que não colidam com os direitos humanos.
Destaque-se que o impacto das medidas de austeridade na vida dos portugueses consta, pela primeira vez, no relatório anual internacional da organização, que recomenda que o nosso país deve proteger os direitos humanos dos grupos mais vulneráveis. 
(MARY RODRIGUEs, in www.accaosocialista.pt)


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Computadores e Seis mitos comuns sobre tecnologia

"Manter a bateria do computador sempre ligada à corrente vicia? Será que os Macs apanham vírus? E os megapíxeis, quantos mais melhor? Estas são algumas das questões mais comuns relacionadas com a tecnologia, e para as quais nem sempre se obtém a resposta certa. O jornal britânico Telegraph fez uma lista com os “maiores mitos tecnológicos” e o Observador selecionou alguns. Fique a conhecê-los:
Os Macs não apanham vírus - Qualquer computador pode apanhar um vírus e os Macs não são exceção. Alguns programas maliciosos (malwares) podem afetar o sistema operativo dos Macs da mesma foram que afetam o Windows. Contudo, isto raramente acontece. Isso deve-se ao facto de os vírus terem de ser desenhados especialmente para os computadores da Apple para que estes sejam afetados. A maioria dos ataques tem como alvo empresas que usam o Windows, que é ainda o sistema operativo mais comum no mundo empresarial, como refere o Telegraph.
Assim que a Reciclagem é esvaziada, os ficheiros desaparecem - A informação guardada no computador pode não desaparecer por completo. Apesar de apagados (depois de esvaziada a reciclagem) os ficheiros permanecem escritos no disco rígido, o que significa que podem depois ser recuperados por programas específicos. Para eliminar completamente os dados é preciso reescrever com 0 e 1 (código binário) as secções livres do disco onde permanecem os ficheiros “apagados” — eles estão lá, mas não estão indexados, ou seja, não são reconhecidos. Os sistemas operativos modernos já incluem esta função.
As radiações dos computadores podem tornar os homens estéreis - Ao contrário do que é muitas vezes defendido, os eventuais problemas de infertilidade masculina associados ao uso no colo dos computadores não estão nas radiações emitidas, mas no calor por ele gerado. Isto porque o escroto garante a temperatura ótima de produção dos espermatozóides, aproximadamente um grau a menos da temperatura corporal, ou seja, 36ºC. Um computador em funcionamento pode atingir temperaturas elevadas que aquecem a zona pélvica muito acima da temperatura do corpo.
Mais barras, melhor rede - Na verdade, isto não é bem assim. As barras que assinalam a intensidade do sinal de rede ilustram a proximidade do telemóvel em relação à torre de transmissão mais próxima, e não a sua qualidade. O sinal pode ser afetado por outros factores, como a quantidade de pessoas que está a usar a mesma rede (ou antena), condições meteorológicas, interferências  eletromagnéticas, entre outras.
A bateria só deve ser recarregada quando está vazia - As baterias modernas de lítio podem ser recarregadas a qualquer altura, mesmo que não estejam completamente descarregadas. Ao contrário das antigas, as baterias recarregáveis dos computadores e smartphones atuais (e não só) não correm o risco de ficarem “viciadas” se estiverem sempre ligadas à corrente.

O número de megapíxeis determina a qualidade da fotografia - A qualidade de uma câmara fotográfica é determinada também pelo tamanho dos megapíxeis, e não apenas pela quantidade. Isto acontece porque a fotografia é moldada pela quantidade de luz que o sensor de uma câmara consegue captar e não (só) pelo número de megapíxeis. Isto significa que diferentes câmaras, com diferentes números de megapíxeis, podem captar fotografias muito semelhantes." (in Observador)

Expresso Curto: PGR "admite que magistrados possam ter cometido deslizes"

"Joana Marques Vidal, Procuradora Geral da República, nesta entrevista à RR e ao Público, admite que magistrados com contactos mais próximos com alguns jornalistas possam ter cometido alguns deslizes que conduziram a violações do segredo de justiça.
"Alguns deslizes"? Conclui-se, portanto, que é coisa de somenos importância? 

Prioridades na investigação, segundo o Obsevador, não são as mesmas

A Autoridade Tributária já instaurou 27 processos disciplinares a funcionários das Finanças que acederam ao registo fiscal de Pedro Passos Coelho, conta esta manhã o Jornal de Negócios. 
O que ainda não originou quaisquer ações disciplinares foram os acessos ao IRS de José Sócrates, que também terá sido consultado por vários funcionários aquando da detenção do ex-primeiro-ministro.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

EN 229, Viseu-Sátão - Governo falha promessa e tenta iludir solução

Os deputados do PS Viseu, não foram "iludidos" com a não resposta do ministro da Economia e voltam a questioná-lo sobre a ligação Viseu Sátão. Não se fará uma via nova, conforme promessa do governo durante os últimos 4 anos. Terá apenas novas retificações.

(Lusa) "Deputados do PS anunciaram hoje ter questionado o Governo sobre a construção da variante entre Viseu e Sátão, que seria uma alternativa à Estrada Nacional (EN) 229, por terem recebido uma resposta que consideram não ser esclarecedora.
Na pergunta, Acácio Pinto, José Junqueiro e Elza Pais referem que “o respeito institucional impõe aos membros do Governo respostas aos deputados claras e objetivas e com o máximo nível de detalhe que for possível”, dadas no prazo de 30 dias.
Os três deputados eleitos por Viseu contam que, em setembro de 2014, questionaram o Governo sobre esta variante, tendo a resposta chegado cinco meses depois.
As perguntas contidas no requerimento eram claras e objetivas e referiam-se à variante à EN 229 entre Sátão e Viseu, portanto a uma via nova, de raiz, cujo processo se iniciou em junho de 2011”, tendo Declaração de Impacto Ambiental datada de fevereiro de 2012, referem.
No entanto, a resposta que receberam agora do Ministério da Economia indica apenas que o “Plano de Proximidade da Estradas de Portugal contempla a intervenção no eixo ‘EN 229 - Sátão/Viseu – eliminação de constrangimentos em zonas industriais'” e refere o sítio da Internet onde podem ser consultados os planos de proximidade.
Por isso, os deputados decidiram colocar nova pergunta “sobre a variante à EN 229 – Sátão/Viseu (construção de nova via)” e não sobre a “EN 229 - Sátão/Viseu – eliminação de constrangimentos em zonas industriais”, que tem a tipologia de “grande reparação”, segundo o Plano de Proximidade da Estradas de Portugal.
“Qual o cronograma para a construção da variante à EN 229 – Sátão/Viseu (nova via)? Quais os montantes financeiros envolvidos nesta obra?”, interrogam os socialistas.
Acácio Pinto, José Junqueiro e Elza Pais querem ainda esclarecer se “o projeto ‘EN 229 - Sátão/Viseu – eliminação de constrangimentos em zonas industriais’, que consta no Plano de Proximidade com uma dotação de 3.000.000 e com a tipologia grande reparação, é para o Governo a mesma coisa que variante à EN 229 – Sátão/Viseu (nova via)”.
Em caso de resposta negativa, questionam “a que projeto concreto se refere ‘EN 229 - Sátão/Viseu – Eliminação de constrangimentos em zonas industriais’”. (Lusa)

António Costa com empresários em Mangualde

João Azevedo, presidente da câmara de Mangualde e do Conselho da Região, teve a iniciativa de levar António Costa ao terreno para um contacto direto com o tecido económico e social. 
A organização esteve a cargo de Marco Almeida, presidente da Concelhia.
O dia começou com a visita a duas empresas, fábrica de camisas Sagres e a HR Group, onde visitou as instalações, os setores de produção, reuniu com os respetivos proprietários e falou com trabalhadores. 
No final da manhã teve lugar uma reunião com dezenas de empresários  e responsáveis de instituições sociais no Auditório Municipal. Aí foram colocadas muitas questões, sublinhados vários constrangimentos às oportunidades de trabalho que o concelho tem conseguido criar.
As estratégias de mobilidade, as infraestruturas, as redes rodoferroviárias, a economia social, o turismo, o investimento na educação permanente, na inovação, ciência e tecnologia, ou a equidade fiscal foram alguns dos temas em cima da mesa.
Acompanharam a visita, a convite de João Azevedo,  os deputados José Junqueiro, Acácio Pinto e Elza Pais, os presidentes de câmara de Nelas, Moimenta da Beira e Resende, o presidente da Federação do PS Viseu e a presidente do departamento das Mulheres Socialistas, entre muitos autarcas, empresários, responsáveis de instituições sociais, bem como dirigentes e simpatizantes do PS.













segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Sousa Tavares - Sócrates: “A vontade dos media é puro ato político"

Jornalismo português foi alvo de duras críticas por parte de Miguel Sousa Tavares. 
Para o jornalista a violação do segredo de justiça em relação à prisão de José Sócrates só “envergonha o jornalismo português”. 
O comentador refere que o ex-primeiro-ministro “já foi julgado” ainda antes de ir tribunal por causa da violação do segredo de justiça e que essa situação é “vergonhosa”.
A culpa, diz, é tanto “da parte dos jornais como dos que fornecem informações” e tem apenas um intuito. “A vontade dos órgãos é um puro ato político, o que envergonha o jornalismo português”, refere.
Como consequência disso “a informação está contaminada e ninguém sabe o que é verdade ou não”.
Relativamente à existência ou não de novos factos a apreciar na investigação, Miguel Sousa Tavares refere que não sabe se estes existem ou não, até porque as informações divulgadas nos órgãos de comunicação de social não são confiáveis, mas espera que sim.

“Havia a convicção de que Sócrates foi preso para investigar e se essa investigação não tem factos novos Sócrates está, então, numa prisão impreventiva”, defendeu.

André Rieu - Bolero (Ravel)




sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

(Opinião) ACES Dão-Lafões, exigir mais médicos de família

A recolha de informação, feita pelos parlamentares do PS, na área do ACES Dão-Lafões, relativa ao acesso das pessoas aos cuidados de saúde, revela, entre outros dados, que serão mais de 30 mil os utentes que ainda não têm "médico de família".
A existência de um número insuficiente de profissionais, de norte a sul do país, é um denominador comum a todos os problemas que têm vindo a desqualificar o SNS. No ACES Dão-Lafões, infelizmente, a realidade não é diferente. E os problemas também não.
O governo, através do ministro da Saúde, tem demonstrado não estar à altura das exigências dos nossos dias. Em vez de prevenir, Paulo Macedo esgota-se no exercício de "remediar". E a tudo responde com averiguações e inquéritos cujos resultados nunca viram a luz do dia.
Desde finais de 2012 que notícias sobre a morte de utentes por impossibilidade de um atendimento eficiente, passando pela crise das urgências, bem como pela falta de medicamentos, atingiram o seu limite com o drama da Hepatite B. 
A morte de pessoas, pelo facto do governo lhes negar medicação existente no mercado, é inadmissível. O primeiro-ministro teve até uma "tirada" infeliz ao dizer que salvar vidas sim, mas não a qualquer preço. Pela primeira vez, num “Estado de Direito”, um governo assume que uma vida tem preço.
Voltámos a um tempo, anterior à democracia e à fundação do SNS, em que só os ricos tinham direito à saúde. Quem puder pagar paga, quem não puder paciência!
Durante estes quatro anos de governação PSD/CDS a reforma na Saúde foi sempre motivo de primeiras páginas, mas nunca se concretizou. Os cuidados primários são reafirmados como essencias, mas na prática continuam esquecidos. A sua articulação com os cuidados hospitalares e continuados é uma miragem.
Falta de médicos, de enfermeiros e demais profissionais, vitais ao bom funcionamento do SNS, é uma constante. O ministro falou na abertura de concursos, mais uma vez tarde, proclamando a intenção de preencher 2 mil vagas, mas só proclamou, e há poucos dias até começou a falar de num incentivo monetário para a fixação no interior. Nos últimos quatro meses de governo promete-se tudo o que não foi feito em quatro anos.
Mais de 30 mil pessoas não têm acesso a médico de família no ACES Dão-Lafões, referi inicialmente. Mesmo que agora houvesse a abertura de concursos e colocação de profissionais o problema iria subsistir durante bastante tempo.
A questão que me domina neste momento – a vida ensina-nos muito - é que desconfio convictamente que o ACES Dão-Lafões não vai ser beneficiado com o preenchimento dos lugares necessários e ou me engano muito, oxalá que sim, ou não teremos a média de mais de um médico por concelho e, por isso, a falta vai permanecer.
Quando se discute a descentralização de competências para as autarquias há pelo menos uma que já lá está: o direito e a obrigação dos autarcas reclamarem melhores cuidados de saúde aos seus munícipes. É isso que estão a fazer os deputados eleitos pelo PS: exigir mais médicos de família no ACES Dão-Lafões.

DV 2015.02.18

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Água - 180 cidades, em 35 países, recuperam gestão da água - Privatizações revertidas

Nos últimos 15 anos, pelo menos 180 cidades de 35 países recuperaram o controlo dos serviços públicos de água e saneamento privatizados, segundo revela um estudo elaborado por três organizações internacionais (em anexo).
O primeiro mapa global da remunicipalização da água, publicado em Novembro de 2014, vem confirmar a tendência de regresso ao poder público destes serviços essenciais. Realizado conjuntamente pelo Instituto Transnacional (TNI), o Observatório das Multinacionais e a Unidade de Pesquisa de Serviços Públicos (PSIRU), o relatório destaca as grandes cidades que remunicipalizaram estes serviços: Atlanta e Indianápolis (EUA) Accra (Ghana), Almaty (Cazaquistão), Berlim (Alemanha), Buenos Aires (Argentina), Budapeste (Hungria), Dar es Salaam (Tanzânia), Jakarta (Indonésia), Kuala Lumpur (Malásia), Joanesburgo (África do Sul), La Paz (Bolívia), Maputo (Moçambique) e Paris (França).
Inversamente, no mesmo período, houve muito poucos casos de privatizações nas grandes cidades, de que são exemplo a cidade de Nagpur (Índia), que teve grande oposição e contestação, e de Jeddah (Arábia Saudita).
Nos chamados países ricos o ritmo das remunicipalizações duplicou nos últimos cinco anos, passando de 41 processos entre 2005 e 2009 para 81 entre 2010-2014.
Esta tendência foi particularmente visível em França, onde se registaram 33 casos desde 2010 contra apenas oito entre 2005 e 2009.
Os EUA foram o país com mais remunicipalizações (59), seguindo-se a França (49), a Alemanha (12), Argentina (4) e a Hungria e a África do Sul (3 cada).

Privado é pior
As razões que levaram à remunicipalização são semelhantes por todo o mundo: desempenho medíocre das empresas privadas, sub-investimento, disputas sobre custos operacionais e aumento de preços, aumento brutal de tarifas, dificuldade em fiscalizar os operadores privados, falta de transparência financeira, despedimentos e deficiente qualidade de serviço.
A maioria das remunicipalizações ocorreu por rescisão dos contratos privados, antes de o prazo expirar.
Vários municípios tiveram de enfrentar duros contenciosos com os privados e pagar avultadas indemnizações. Por exemplo, a cidade de Indianápolis foi obrigada a pagar 29 milhões de dólares à multinacional francesa, Veolia, enquanto os habitantes de Berlim tiveram de suportar elevados custos com a compra das acções detidas por dois operadores privados.
Os autores do estudo consideram que estes conflitos devem alertar os políticos que ponderam a transferência da gestão da água para o sector privado, sublinhando que «a privatização, seja sob que forma for, ao invés de trazer a prometida gestão eficiente e inovação, tem produzido sistematicamente efeitos negativos a longo prazo para as comunidades locais e os seus governos».
Eliminando a lógica de maximização do lucro, imperativa na gestão privada, a gestão pública melhora o acesso e a qualidade dos serviços de água, constata o relatório, referindo exemplos tão diversos como o de Paris, Arenys de Munt (Espanha) e Almaty.
Por outro lado, a gestão pública permitiu aumentar significativamente o investimento, como é o caso de Grenoble (França), Buenos Aires e Arenys de Munt, onde o sistema tarifário foi revisto de forma a garantir o acesso à água às famílias com rendimentos mais baixos.


Por iniciativa do STAL e da campanha «Água de todos», o relatório já se encontra traduzido em português e pode ser consultado na íntegra em www.aguadetodos.com

Juncker. A troika "pecou contra a dignidade" dos portugueses

Hipocrisia sem limites. Juncker reconhece agora que "Pecámos contra a dignidade dos cidadãos na Grécia, Portugal e muitas vezes na Irlanda também". Só veio dar razão ao PS, com mais de três anos de atraso. Só a direita PSD/CDS insistiu numa receita que sempre esteve errada, perdeu a decência, e exigiu sempre mais do que o necessário

(Expresso) "Presidente da Comissão Europeia reconhece que falta "legitimidade democrática" à troika e aponta "erros" no passado, garantindo que o objetivo é não repeti-los no futuro.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, admitiu hoje que a 'troika' "pecou contra a dignidade" de portugueses, gregos e também irlandeses, reiterando que é preciso rever o modelo e não repetir os mesmos erros.
"Pecámos contra a dignidade dos cidadãos na Grécia, Portugal e muitas vezes na Irlanda também", disse Juncker perante o Comité Económico e Social, admitindo que a afirmação pode parecer "estúpida" dita pelo ex-presidente do Eurogrupo, refere a agência noticiosa Efe.
"Mas temos de aprender as nossas lições do passado e não repetir os mesmos erros", acrescentou, citado pela Efe, recusando-se a comentar o impasse das negociações com a Grécia, apenas indicando que a situação foi discutida no colégio de comissários.
Juncker teceu ainda críticas à anterior Comissão Europeia (CE) liderada por Durão Barroso, ao afirmar que "antes não se falava em absoluto" na Grécia porque se "confiava cegamente no que dizia a 'troika'", formada pela CE, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu. 
O atual presidente da CE insistiu na ideia de que falta à 'troika' legitimidade democrática, apesar de considerar que as três instituições que a formam devem estar presentes na estrutura.
"Quando chegar o momento tudo isto deve ser revisto", afirmou, sublinhando, contudo, que os países devem continuar a seguir o caminho da consolidação das finanças públias, porque não devem hipotecar o futuro de outras gerações.

Ainda sobre o funcionamento da 'troika', Juncker declarou: "Não critico os funcionários, mas não se coloca um alto funcionário perante um primeiro-ministro ou um ministro. Há que colocar frente a eles um comissário ou um ministro sob a autoridade do presidente do Eurogrupo".

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Ministro questionado pelo PS - 30 mil utentes sem médico de família no ACES Dão-Lafões

O número de utentes sem médico de família no ACES Dão Lafões é elevadíssimo, superior a trinta mil utentes, sendo que cerca de metade destes são do concelho de Viseu (valores estimados), pois são muitos os médicos em falta nos quadros dos centros de saúde da região.
As principais consequências que este facto tem originado são as dificuldades na acessibilidade às consultas médicas por parte desses utentes, assumindo particular gravidade quando se trata de utentes com doença aguda, ou com doenças crónicas, incluindo grupos de risco como, diabéticos, hipertensos e grupos vulneráveis como grávidas e crianças.
Esta falta de médicos tem sido minimizada pelos restantes médicos que vão dando algumas respostas aos grupos de risco e aos mais vulneráveis, mas isto para além das dificuldades acrescidas para utentes e médicos, pelo facto de não haver um conhecimento recíproco, também desestabiliza muito o serviço aos vários níveis, pois é necessário estar constantemente a alterar datas de consultas.
Igualmente existe uma notória falta de enfermeiros em todo o ACES o que, igualmente, acarreta graves prejuízos no serviço que diariamente é prestado.
Ora esta situação muito grave exige uma resposta rápida, que reponha os níveis de médicos de família adequados às necessidades, na região do ACES Dão Lafões, pois ela a continuar assim é incompatível com um serviço nacional de saúde qualificado e acrescenta problemas às respostas prestadas nos cuidados hospitalares.
Face ao que precede os deputados do PS eleitos por Viseu, vêm através de vossa excelência questionar o ministro da saúde nos seguintes termos:

1. Quantos utentes, exatamente, estão sem médica de família, por concelho, no ACES Dão Lafões?
2. Dos concursos que estão a decorrer quantos médicos irão ser afetados a cada um dos concelhos do ACES Dão Lafões para fazer face a esses utentes sem médico de família?
3. E a nível de enfermeiros, qual a estratégia para suprir as necessidades existentes?

Os deputados

José Junqueiro Acácio Pinto Elza Pais


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Assim é fácil - Europarque: Estado assume dívida de patrões 33 milhões

(CM) Tanta sorte não teve aquela senhora de Aveiro a quem o Fisco pôs a casa à venda por uma dívida inferior a 2 mil euros. Aqui, "O Estado vai assumir a dívida bancária de quase 33 milhões de euros da Europarque, centro de congressos criado em meados dos anos 1990 por empresas, associações empresariais e bancos em Santa Maria da Feira. 
A Associação Europarque, dona do centro, pretende pagar esse crédito com a entrega ao Estado de seis imóveis que integram o complexo. O valor desses imóveis é inferior ao montante da dívida ao Estado. 
A dação em pagamento, a favor do Estado, está prevista no acordo extrajudicial que a Associação Europarque irá assinar com o Ministério das Finanças.

Nº de funcionários públicos baixou, mas o dos gabinetes governamentais aumentou

As nomeações, falta dizer, foram mais de 5500, e os salários dos jovens assessores nos gabinetes, é superior ao de qualquer deputado ou professor universitário, por exemplo. Nem todos os jovens, como se vê precisaram de emigrar.

"No final de 2014, o Estado tinha 655.620 trabalhadores ao serviço, o que representa uma diminuição de 18.474 (2,7%) empregos face a 2013. Se a comparação for com 2011, a descida é já de 71.365 (9,8%). 
De acordo com a Síntese Estatística do Emprego Público do quarto trimestre de 2014, ontem divulgada, o maior contributo para esta quebra verificou-se na Administração Central. 
Apesar da diminuição do número de funcionários públicos, o número de membros dos gabinetes do Governo registou um aumento face a 2011. Os 996 funcionários a trabalhar nos gabinetes, no final de 2014, representam uma diminuição de 32 (3,1%) face a 2013, mas se a comparação for com o final de 2011 verifica-se um acréscimo de 45 membros (4,7%)".

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

As empresas alemãs só investiram mais em Portugal no ano 2000

Foi durante o governo de António Guterres. Os estrangeiros estão a investir menos em Portugal. No ano passado, entre janeiro e novembro, o investimento direto estrangeiro caiu para 3.827 milhões de euros (ME), uma quebra de mais de 23% em relação a 2013. 
A grande exceção foi a Alemanha - 2014 ficará, aliás, na história como o segundo melhor ano de investimento das empresas alemãs no nosso país nos últimos 19 anos, só superado pelo ano 2000. 
Nos primeiros 11 meses do ano, o investimento direto (IDE) alemão em Portugal atingiu 447 ME, um aumento de 37,6%. E, em termos acumulados, o valor total do IDE alemão em Portugal deverá ter ultrapassado, pela primeira vez, a barreira dos cinco mil ME. 
Portugal poderia tirar muito mais partido da disponibilidade de investimento dos empresários alemães, segundo defende a Câmara do Comércio e Indústria Luso-Alemã. Mas, para isso, é preciso "colocar Portugal no radar" dos investidores, particularmente em áreas como as tecnologias da informação ou a investigação e desenvolvimento.

Passos Coelho corre o risco de ir a eleições sem reduzir a dívida

"Iusão de ótica" - Ao pagar parte da dívida ao FMI (uma estratégia de renegociação) o governo troca uma dívida com juros mais altos por outra igual com juros mais baixos. Amortizou de um lado par se endividar de outro. Poupa nos juros, o que é bom, mas mantém dívida , o que é mau
"Na sexta-feira, a UTAO juntou-se à CE, ao prever que o rácio da dívida pública de 2014 possa ter ficado acima da marca do ano anterior. Os técnicos do Parlamento estimam que o rácio da dívida pública tenha fechado o ano passado em 128,3% do PIB, em resultado de um intervalo de projeção entre 127,9% e 128,7% do produto. 
A confirmar-se a previsão, o Governo falha dois objetivos: a própria meta e o pontapé de saída para a trajetória de redução do rácio da dívida."

António Costa em Mangualde, distrito de Viseu, dias 22 e 23

António Costa estará no distrito de Viseu, em Mangualde, a convite de João Azevedo, presidente da câmara e do Conselho da Região, numa organização com a Federação do PS. Jantará com militantes e simpatizantes e a 23 reunirá com agentes económicos.


sábado, 14 de fevereiro de 2015

Sond. Aximage - PS vence e confirma vantagem sobre a maioria PSD/CDS


O PS confirma a preferência dos eleitores e apesar das oscilações, de sondagem para sondagem, mantém-se à frente em todos os setores de análise (...) 

A intenção de voto no PS, a oito meses das eleições legislativas, caiu de 36,9%, em Janeiro, para 36,7% este mês (menos 0,2 pontos percentuais). 

O PSD também desceu, de 30,9% em Janeiro para 30,2% em Fevereiro (menos 0,7 pontos), mas, em caso de coligação com o CDS, que obtém  nesta sondagem 5,3% (mais 0,6 pontos percentuais), a diferença entre o PS e o PSD/CDS, é agora de apenas 1,2 pontos percentuais. 

A CDU é a força política que mais cresce, passando de 7,7% em Janeiro, para 9,2% em Fevereiro (mais 1,5 pontos percentuais). 
Já a votação no BE subiu apenas 0,3 pontos (de 3,5%% para 3,8%), não capitalizando com a vitória do Syriza,  o seu partido homólogo na Grécia. 

O PDR liderado por Marinho e Pinto, partido que anteontem foi reconhecido pelo Tribunal Constitucional, manteve a mesma votação de Janeiro: 5,2%, mas perdeu a posição de  quarto maior partido para o CDS. 

O Livre,  liderado por Rui Tavares,  perdeu gás, pois caiu de 3% em Janeiro para   para 2,5% em fevereiro. (Por José Rodrigues)




Viseu - CP Distrital reuniu com as legislativas na agenda

Muitas intervenções e um apurado sentido político revelaram uma grande confiança no futuro. Os trabalhos foram abertos pelo presidente da Federação, António Borges, que descreveu o périplo pelas concelhias do distrito e  as primeiras reuniões com entidades relevantes do distrito.
Na frente parlamentar os deputados, José Junqueiro, Acácio Pinto e Elza Pais,  deram nota sobre o trabalho intenso, do conhecimento público, que tem permitido ao PS marcar a agenda e resolver os problemas concretos nos concelhos. Vouzela, Carregal do Sal ou Lamego, são exemplos concretos de como o governo recuou e manteve os horários de funcionamento em vez dos cortes anunciados. 
O Plano Junker para o distrito, um somatório de anúncios que pretendem dizer às pessoas que vai ser resolvido em quatro meses o que não foi feito em quatro anos, ou o tempo dedicado às escolas através do Parlamento Jovem, ou conferências sobre as temáticas da atualidade, foram, entre muitas outros exemplos de matérias muito diversificadas. Bom ambiente e reunião produtiva.