quarta-feira, 30 de setembro de 2015

"O truque" - Executivo mandou alterar contas da Parvalorem para reduzir défice

A ministra das Finanças, ao tempo de Vítor Gaspar, ligou à Parvalorem, já com contas fechadas e auditadas, e com a pergunta subtil - de quem manda - deu isto, imaginemos: "as contas estão com tantas olheiras, não será possível por um bocadinho de creme Biotherm? Meu dito, meu feito! Foram menos 150 milhões

"O Governo terá mandado alterar as contas da Parvalorem para que os prejuízos fossem menores que do aquilo que eram na realidade, baixando em 150 milhões de euros, revela hoje a Antena 1.

Numa investigação, a rádio estatal avança que a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, enquanto secretária de Estado do Tesouro, pediu para a administração da Parvalorem, empresa pública que ficou a gerir os ativos de má qualidade do ex-Banco Português de Negócios (BPN), que mexesse nas contas de forma a que estas revelassem um cenário de perdas mais otimista do que o real, reduzindo os prejuízos reconhecidos em 2012.

Revela a investigação da Antena 1 que, quando Maria Luís Albuquerque soube, em fevereiro de 2013, que as contas da Parvalorem apresentavam perdas de 577 milhões de euros com créditos em riscos de incumprimento, o que iria engordar o défice orçamental, fez o pedido à administração da empresa pública.
Tal pedido é admitido à Antena 1 pela administradora da Parvalorem Paula Poças, recordando a pergunta da então secretária de Estado: "qual é melhor expetativa quanto à informação que tínhamos às garantias no momento. Nós considerámos que não fazia sentido estrar a agravar no momento as imparidades".
No entanto, e de acordo com declarações à Antena 1 de uma fonte que refez o relatório da Parvalorem, a empresa pública fez uma operação contabilística para baixar os prejuízos em 150 milhões de euros, sendo o impacto adiado para exercícios futuros.
Para responder positivamente a Maria Luís Albuquerque, a administração da Parvalorem mudou as contas já auditadas, entregando-as três dias após o pedido, adianta a Antena 1.
"Foi uma martelada que demos nas contas, eu nem questionei, as ordens vinham de cima, para recalcular as imparidades de forma a baixar o valor, atuámos dentro da margem que tínhamos", revela à Antena 1 uma das fontes que refez o relatório.
Segundo um documento enviado à tutela, a Parvalorem anuncia: "após o trabalho cirúrgico conseguimos reduzir o valor das imparidades de 577 milhões de euros para 420 milhões de euros".
De acordo com a investigação, no mesmo dia, a empresa recebeu um agradecimento de Maria Luís Albuquerque, referindo que queria uma redução ainda superior, mas a admitir que talvez "não fosse possível melhor".

Na sua peça, a Antena 1 diz que pediu segunda-feira esclarecimentos à ministra das Finanças sobre esta questão, mas ainda não recebeu resposta".

Aumenta a destruição de emprego e a taxa de desemprego (12,4%)

Em pleno Agosto, o desemprego sobe e o emprego diminui mais de 34 mil pessoas. Estes indicadores demonstram que não há sustentabilidade nas políticas do Governo, sobretudo num período em que a sazonalidade impunha indicadores mais favoráveis. 


"Valor provisório de Agosto é superior em 0,1 pontos em relação ao mês de Julho, anunciou hoje o INE. Valor de Julho foi revisto em alta, em 0,2 pontos.
De acordo com aquele instituto, a taxa (ajustada de sazonalidade) ficou em 12,4%, uma décima percentual acima do valor final definido para Julho. O valor de Julho foi corrigido em alta em duas décimas percentuais, de 12,1% para 12,3%.
Esta é a primeira vez, este ano, de acordo com o INE, que a taxa de desemprego sobe em cadeia (em relação ao mês anterior). A última vez que tal tinha acontecido remonta ao período entre Dezembro e Janeiro passados. 
A taxa de desemprego entre os jovens aumentou em 0,6 pontos percentuais face ao mês anterior para 31,8%. 
O número de desempregados em Agosto ter-se-á cifrado em 633 mil pessoas, mais 4,8 mil pessoas sem emprego e mais 0,8% face em relação a Julho. O aumento da situação de desemprego foi maior entre as mulheres (mais 6,9 mil pessoas, para os 12,7%).
Os números provisórios do INE avançam que a população empregada estará nas 4,46 milhões de pessoas, menos 34,2 mil pessoas que em Julho. A queda deu-se em todos os grupos etários analisados, ficando a taxa de emprego nos 57% (menos 0,5 p.p. que no mês anterior). 
Em Julho, o Eurostat colocava Portugal entre os países com quedas mais acentuadas nas taxas de desemprego, sendo no entanto o quarto país da União Europeia com a taxa de desemprego mais elevada, posição semelhante entre os jovens.
O tema do desemprego tem sido tratado na actual campanha para as legislativas como uma prioridade central dos partidos."

África do Sul - Durban ao pôr do sol

Durban (em zulu eThekwini) é uma cidade da África do Sul, na província de KwaZulu-Natal, na costa do Oceano Índico. É a terceira maior cidade do país em número de habitantes após Joanesburgo e Cidade do Cabo. Está localizada no município metropolitano deeThekwini
Tem cerca de 2,7 milhões de habitantes (4 milhões na área metropolitana) e é a maior cidade indiana do mundo fora da Índia[3] . A língua mais falada é o zulu, seguida pelo inglês, o afrikaans e o hindiA língua mais falada é o zulu, seguida pelo inglês, o afrikaans e o hindi.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Tudo bons rapazes - Seat, Skoda, Audi também se confessam.

A burla é incomensurável, não apenas pelo dinheiro, mas pela ganancia e destruição da confiança. Isso só demonstra que é necessário mais Estado, muito mais, na regulação
"A Volkswagen suspendeu a venda de carros manipulados em Espanha, assim como a Seat, a Skoda e a Audi. As marcas anteciparam-se ao Ministério da Indústria espanhol que estudava já a aplicação de uma medida deste género, tal como aconteceu na Suíça, Itália e Estados Unidos. Segundo um estudo ontem relevado, a diferença entre os resultados dos testes feitos nos automóveis e o seu desempenho real “tornou-se num abismo”. (Observador)

Sondagens ao arrepio da realidade? O PS deve ter nervos de aço e confiança

Nunca em nenhuma campanha eleitoral os "media" influenciaram tanto o sentido de voto. A estratégia utilizada é a da "tracking poll". RTP, TVI e CMTV, em articulação, respetivamente, com a Católica, Intercampus e Aximage difundem diariamente uma "imagem do dia" sobre o sentido de voto. 
Os universos, taxas de não resposta e margem de erro, tornam nula qualquer conclusão válida. Os próprios responsáveis sublinham, todos, que não se trata de um resultado final, porque este poderá ser totalmente diferente. 
Por que motivo afirmam isso? Simples, se no dia 4 o resultado das eleições for ao arrepio das sondagens ninguém quer ficar mal na fotografia e todos querem sacudir a água do capote. Por tudo isto o PS deve ter nervos de aço e confiança.

António Costa convida Maria de Belém para participar na campanha do PS

Maria de Belém vai estar presente em Lisboa, na próxima sexta-feira, em que o PS fará a tradicional descida do Chiado. 

"Apesar António Costa ter deixado para depois das legislativas a decisão sobre quem apoiar nas presidenciais, a candidata à Presidência da República é também ex-presidente do partido e o secretário-geral do PS quer tê-la na campanha socialista." 

Um bom exemplo de Costa que deveria ser seguido por todos. (jornal I)

Cidade Rodrigo - 2009 - com Diego López Garrido nas Europeias

Na ação de campanha em Cidade Rodrigo com o candidato Diego López Garrido, secretário de estado para a União Europeia, a convite de Rámon Garrido do PSOE de Castilla y León e de Fernando Cabral, presidente da Federação do PS Guarda.(30-05.2009)

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A "Plaka" em Atenas, a zona mais colorida e atrativa

Plaka é um antigo bairro do centro histórico de Atenas (Grécia), e na actualidade é considerada a zona mais atractiva e colorida da capital grega. O bairro fica no sopé da encosta oriental da Acrópole
A sua estrutura deriva em grande medida do período de ocupação otomana, no qual foi destruída a urbanização de planta regular - tipicamente greco-latina - que foi substituída por uma urbanização sem planificação, ajustada aos acidentes do relevo, o que deu origem a um bairro de ruas labirínticas, em muitos casos estreitas e em pendente, hoje cheias de restaurantes ({langx|el|tabernas}})

Por cá , foi o PS que governou desde 2011?

A pergunta vem no Expresso Curto e a resposta também. A direita ataca o PS, o que não se estranha, mas a CDU e o BE fazem o mesmo, ignorando a direita, o que não se tolera. "Só se discute PS" e até parece que o governo é do PS e que ninguém quer saber destes últimos 4 anos, dos 485 mil emigrantes, nos cortes nos salários e pensões (...) e tudo o resto que convido a ler.

Nicolau Santos - (...) Por cá, alguém que não conhecesse o país suporia que foi o PS que esteve no Governo nos últimos quatro anos. Da direita à esquerda só se discute o PS, o programa do PS, as promessas do PS, os cortes na segurança social do PS, o acordo da troika que o PS assinou, o plano secreto que o PS tem para se aliar à CDU e ao BE para não deixar o centro-direita governar. A coligação Portugal à Frente acusa o PS de criar instabilidade e insegurança, a CDU e o BE acusam o PS de subscrever as políticas da direita.
E ninguém debate os últimos quatro anos, os 485 mil emigrantes que vão de engenheiros, economistas e médicos a investigadores, enfermeiros e bombeiros, os cortes nos salários da Função Pública e nas pensões dos reformados, a desmotivação completa dos funcionários públicos, o desemprego, o emprego que está a ser criado (90% é precário), os 50% de portugueses que ganham menos de 8000 euros por ano, o facto de estarmos a trabalhar mais 200 horas por ano e a ganhar em média menos 300 euros, o descalabro na educação (com o silêncio ensurdecedor de Mário Nogueira e da FESAP, ao contrário do que aconteceu quando Maria de Lurdes Rodrigues era ministra da Educação), a miséria que se vive no Serviço Nacional de Saúde (onde muitos profissionais são obrigados a comprar luvas ou a fazer garrotes com material improvisado), os medicamentos que faltam nas farmácias e só estão disponíveis daí a dois dias, a machadada que levou a ciência e investigação, os problemas que se continuam a verificar na justiça, a inexistência de respostas ao envelhecimento da população (em 2014 já havia mais de 4000 pessoas acima dos 100 anos em Portugal e há 595 mil portugueses com mais de 80 anos), a irrelevância do ministro dos Negócios Estrangeiros, a fragilidade da ministra da Administração Interna, as múltiplas garantias de Passos Coelho que foram sempre desmentidas por decisões do próprio Passos Coelho, o programa da coligação que não se discute porque não existe, etc, etc.(...)

domingo, 27 de setembro de 2015

Nicolau Santos (Expresso) - "A ninfeta de Bruxelas, o Novo Banco e o défice"

A Comissão Europeia liderada por Jean-Claude Juncker tem entre os seus porta-vozes algumas simpáticas e jovens meninas, que são muito despachadas a falar e matam os temas mais delicados rapidamente e com ares definitivos. Mas há assuntos que merecem bem mais que meia dúzia de palavras proferidas por simpáticas ninfetas.
A propósito da não venda do Novo Banco e do seu impacto sobre o défice de 2014, que sobe para 7,2%, a porta-voz da Comissão Europeia disse apenas que, no entender de Bruxelas, tal resultado não coloca em causa o processo de consolidação orçamental em Portugal. Fim de conversa. Mas não devia ter sido.
Em primeiro lugar, na União Europeia vigora a regra da contabilidade nacional (ótica de caixa) para os orçamentos dos Estados-membros, e não a ótica dos compromissos, como no caso da contabilidade pública. O que é que isto quer dizer? Que se a regra fosse aplicada, os 3900 milhões que o Estado colocou no fundo de resolução do BES deveriam ter sido imediatamente contabilizados no défice do ano passado, quando a operação ocorreu. No caso do processo de resolução de bancos (pela primeira vez experimentado pela Comissão no caso português), existe supostamente um período de dois anos para o resultado da operação ser inscrito no orçamento.
Foi, aliás, isso, que o Governo entendeu dizer em 2014: que o valor em causa entraria no orçamento nacional logo que fosse concluída a venda. E, para isso, o Banco de Portugal não só despediu Vítor Bento (que não concordava com a estratégia e queria dois anos para estabilizar o Novo Banco), como deu como missão a Stock da Cunha a venda da instituição no prazo mais rápido possível (porque, como doutamente explicou há uns meses o primeiro-ministro, quando mais tarde se vender, menor será o seu valor; a explicação mudou agora, mas isso não interessa nada).
Falhada no entanto a venda – e falhada porque há inúmeras incertezas quanto aos processos judiciais em curso e quanto aos resultados dos testes de stress que em Novembro o BCE fará ao Novo Banco, pelo que não é possível saber qual o aumento de capital que a instituição vai necessitar – aparece agora o INE a incluir os tais 3900 milhões no défice de 2014, com a ministra das Finanças a dizer logo que se trata de uma mera operação contabilística.
600 milhões das pensões são um problema. 3900 milhões aplicados no Novo Banco não. Esperemos que a ninfeta de Bruxelas nos explique isto, muito devagarinho, para nós percebermos bem.
Bom, mesmo que fosse – e não é, os 3900 milhões existem e foram emprestados pelos contribuintes – justificava-se seguramente uma explicação sobre esta mudança de atitude da Comissão, porque, como é óbvio, a leitura política que hoje é feita sobre a derrapagem do défice, seria completamente diferente se ela tivesse sido concretizada logo no ano passado.
Mais: se nos casos da resolução de bancos existe uma situação de transição de pelo menos dois anos que permite só registar a operação após a venda, então não se percebe porque é que os 3900 milhões são agora registados no défice de 2014, quando se deveria aguardar o resultado da venda para saber o resultado final da operação. Afinal, só passou um ano e dois meses sobre a resolução do BES.
Estamos, pois, perante uma situação que a Comissão Europeia deveria esclarecer cabalmente e seguramente e não através de uma das suas ninfetas. Torna seguramente a explicação mais agradável, mas eventualmente menos cabal. E qualquer porta-voz não tem autonomia para responder a algumas questões mais específicas e delicadas.
Uma última nota: o facto da ministra das Finanças insistir em que não haverá nenhum problema, nem com as metas do défice nos próximos anos, nem com a necessidade de novas medidas de austeridade, mesmo que seja necessário recapitalizar o Novo Banco e/ou o Fundo de Resolução, prova que há uma nova teoria económica em nascimento. Agora, 3900 milhões de euros de financiamento ao Fundo de Resolução garantidos pelo Estado, que podem ter de ser aumentados e no final do negócio não serão com grande probabilidade compensados não têm nenhum impacto do ponto de vista orçamental – quando verbas bem mais pequenas para outras rubricas são uma enorme dor de cabeça para Maria Luís Albuquerque. É o chamado orçamento vudu. 600 milhões das pensões são um problema. 3900 milhões aplicados no Novo Banco não. Esperemos que a ninfeta de Bruxelas nos explique isto, muito devagarinho, para nós percebermos bem.


Sond. RTP/Católica - O Centro de sondagens dá o dito por não dito

Na nona sondagem diária realizada pela Universidade Católica para a RTP, a coligação Portugal à Frente atinge os 43 por cento na estimativa de resultados eleitorais e aumenta para 10 pontos percentuais a vantagem em relação às estimativas para o PS. Os socialistas descem este sábado dois pontos em relação à sondagem de sexta-feira, e registam 33 por cento.
São números que, de acordo com a Universidade Católica, colocam o PSD/CDS-PP “com a possibilidade de ter hoje a maioria absoluta”. É a primeira vez que este cenário surge nas sondagens diárias da RTP.
No entanto, os autores do estudo adiantam que “os resultados desta sondagem indicam que a coligação PàF tem hoje mais intenções de voto do que o PS. Estes resultados não preveem o que vai acontecer nas eleições - apenas retratam o atual posicionamento dos portugueses (que, entretanto, poderá ou não mudar)”
A diferença entre a coligação Portugal à Frente e o PS é este sábado maior do que a registada na sondagem da véspera: passa de sete para 10 pontos percentuais, resultado da subida em um ponto do PSD/CDS-PP e da descida de dois pontos do partido de António Costa.
Bloco de Esquerda e CDU mantêm as mesmas estimativas de resultado eleitoral de ontem. Os demais partidos somados registam um aumento das intenções de voto de um ponto percentual. A sondagem deste sábado aponta ainda para a existência de 4 por cento de inquiridos que pretendem votar branco ou nulo.

JN - Fármaco de Coimbra antecipa deteção do cancro da próstata

Uma nova molécula que possibilita "uma deteção mais precoce do cancro da próstata", produzida por cientistas em Coimbra, acaba de ser introduzida na prática clínica em Portugal.
O primeiro exame de tomografia por emissão de positrões (PET/CT) com PSMA-Ga68, designação da nova molécula, desenvolvida por uma equipa de cientistas do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS), "já foi realizado em Coimbra", revelou a Universidade de Coimbra (UC) esta sexta-feira.
A introdução deste radiofármaco no campo assistencial, que resulta do trabalho que vem sendo desenvolvido no ICNAS, por uma equipa multidisciplinar desde há cerca de quatro anos, "constitui um avanço significativo na avaliação desta doença, ao possibilitar uma deteção mais precoce do cancro da próstata, sobretudo em situações de recidiva", afirma Miguel Castelo Branco, diretor do ICNAS.
Além de permitir "uma avaliação do cancro da próstata muito mais eficaz, a utilização da nova molécula não terá um custo superior ao do atual radiofármaco disponível no mercado - a Fluorcolina-18F -", sublinha a UC.
Para o coordenador da área clínica do ICNAS, João Pedroso de Lima, citado pela UC, "este novo exame reúne todas as condições para substituir o uso da Fluorcolina-18F em Portugal".
A molécula produzida no ICNAS, "já utilizada em alguns países europeus, é muito mais sensível, permitindo avaliar parâmetros impossíveis de identificar por outros métodos de diagnóstico e fornece informações essenciais para detetar precocemente, e localizar, o reaparecimento do tumor e a sua metastização", salienta João Pedroso de Lima.
Organismo autónomo da Universidade de Coimbra, o ICNAS dedica-se à investigação biomédica e à aplicação clínica de moléculas marcadas com substâncias radioativas.

Ao longo dos últimos anos, aquele instituto "lidera, no país, a produção e utilização de múltiplas moléculas (radiofármacos) para a realização de estudos de Tomografia por Emissão de Positrões em diversas situações clínicas, principalmente em oncologia, neurologia e cardiologia", recorda a UC.

Nice - interiores do Hotel Negresco localizado na "Promenade des Anglais"

Nice 2008 - The Hotel Negresco is a famous hotel and site of the equally famous restaurant Le Chantecler, located on the Promenade des Anglais[1]on the Baie des Anges in NiceFrance
It was named after Henri Negresco (Romanian: Henri Negrescu) [2] (1868–1920) who had the palatial hotel constructed in 1912. In keeping with the conventions of the times, when the Negresco opened in 1913 its front opened on the side opposite the Mediterranean sea.








sábado, 26 de setembro de 2015

Comentadores Prováveis dos Jornais de campanha da Antena 1 em debate com Maria Flor Pedroso

Comentadores Prováveis dos Jornais de campanha da Antena 1 em debate com Maria Flor Pedroso

 Guilherme Silva PSD, José Junqueiro PS, Honório Novo CDU (estava nos estúdios do Porto), Teresa Anjinho CDS e Helena Pinto BE, debate com Maria Flor Pedroso. Um de cada partido, os comentadores prováveis dos Jornais de Campanha da Rádio Publica.





Sporting, Conselho Leonino

Na quinta-feira, 24, participei em mais uma reunião do Conselho Leonino onde foram apresentadas as contas do clube, positivas, e o presidente Bruno Carvalho anunciou já ter o financiamento global para o novo Pavilhão de Alvalade











Açores, todos ao largo de S. Miguel para ver e fotografar as baleias

Para ver e fotografar baleias, agosto 2010. Recomenda-se ...

(Opinião) "Maioria absoluta e o desaire das sondagens!

Chegaram as sondagens diárias da RTP, TVI e CM. Comparando-as entre si e com as que se inserem na avaliação mais tradicional, constatamos duas coisas: um resultado tendencialmente próximo e uma discrepância notável na Católica.
A nota que acompanhou a sua segunda sondagem diz que (…) “mantém o nível de indecisos nos 42 por cento (33% não sabem e 9% não respondem em que partido votarão). Sublinha por isso o centro de sondagens da Católica que "a quantidade de indecisos é ainda muito grande, o que pode afetar negativamente a qualidade das estimativas”.
Parece-me uma desculpa para o que aí vem. Os profissionais dos estudos de opinião já enfrentam grandes dificuldades e estas serão ainda maiores nas consequências para a sua credibilidade. E isso acontecerá a 4 de outubro, no único ato que traduz com rigor a opinião dos eleitores.
Nunca como agora se viveram tantas dúvidas. É a primeira vez, em muitos anos, que a uma quinzena de eleições não existe na opinião pública uma ideia comum sobre quem poderá vir as ser primeiro-ministro e que partido terá a maioria clara de deputados.
Sim, a maioria de votos deveria corresponder a uma maioria de deputados e à ausência de qualquer dúvida sobre quem o Presidente da República vai chamar para formar governo. Ora acontece que, teoricamente, com uma coligação a percentagem final poderá não corresponder ao maior número de deputados. Poderemos ter um vencedor em votos, mas perdedor em deputados. Não é inédito nas democracias, nem tão pouco entre nós.
Creio, por tudo isto, que os eleitores não vão assinar com o seu voto uma situação de altíssima instabilidade para as suas vidas e, sobretudo, para o país. Talvez por isso, possamos vir a ter uma maioria absoluta e o desaire das sondagens.
JC 2015.09.20



quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Sond (TVI/DN/P/TSF) - Coligação 38,9%, PS 34,1%,CDU 8,3%, BE 4,8%

"As sondagens já não são o que eram. Por isso mesmo é importante ler o artigo de Teresa de Sousa. "A tracking poll RTP/Católica está mais próxima da que realiza a TVI/DN/P/TSF, mas os resultados dos inglesas e dos gregos demonstram que está mais difícil "perceber" o eleitorado. A imagem mostra as intenções de voto diretas

A sondagem diária da TVI dá esta quarta-feira nova vitória à coligação PSD/CDS nas eleições de 4 de outubro, mas com uma margem ainda maior que ontem, com as intenções de voto para o PS a baixarem 1,2 pontos percentuais. 

Com estes valores, o empate desfaz-se pela primeira vez, expressando uma maior disputa de eleitores entre os partidos à esquerda. A coligação fica à frente com uma diferença de 3,8 pontos percentuais, ultrapassando a margem de erro da sondagem que é de 3,1 pontos percentuais. 
As intenções diretas de voto, registadas pela Intercampus para a TVI, Público e TSF, dão à coligação Portugal à Frente 31,2% dos votos, aumentando a distância para o Partido Socialista, que desce para 27,4% das intenções de voto.

Regista-se uma nova subida na coligação de esquerda CDU, com uma nova subida, de 5,9% para 6,7. O mesmo aconteceu com o Bloco de Esquerda, que sobre três décimas, de 3,5 para 3,8%. 
O conjunto dos outros partidos recebe 3,2% das intenções de voto. 

Há ainda a registar 8% de votos brancos ou nulos, uma subida de meio ponto percentual, e 19,8% de indecisos, ou que se recusaram a responder à sondagem. 


Com a distribuição dos indecisos, ficamos com a seguinte projeção: 

Coligação Portugal à Frente com 38,9% dos votos, o mesmo de ontem. PS, mais penalizado, com 34,1 % - o que significa uma diferença de 4,8 pontos para a coligação. CDU com 8,3% dos votos, Bloco de Esquerda com 4,8% e os restantes partidos com 4%. 

Teresa de Sousa - Os “empates técnicos” já não são o que eram

1.Na véspera das eleições gregas muita gente augurou o fim de Alexis Tsipras, o novo fenómeno político europeu, acreditando nas sondagens que lhe davam um perigoso “empate técnico” com a Nova Democracia. O primeiro-ministro grego resolveu arriscar tudo na convocação de novas eleições para legitimar a sua viragem de 180 graus em Bruxelas. Os dissidentes do Syriza formaram um novo partido para o acusar de traição. A Nova Democracia, com um novo líder, parecia mais resistente do que o previsto. Contados os votos, a margem de vitória de Tsipras foi inesperadamente grande. Ganhou a legitimidade de que precisa, com um brinde adicional: a monumental derrota dos dissidentes do Syriza.
As sondagens não conseguiram reflectir nada disto. Para além de razões técnicas que não sei explicar, o que parece óbvio hoje é que a mudança da paisagem política europeia (ainda) não está a ser captada nos inquéritos de opinião. Não é caso único. No Reino Unido, vimos em Maio o “empate técnico” entre os Conservadores e o Labour transformado numa grande vitória para David Cameron e uma derrota histórica para Ed Miliband. Na Espanha, estamos igualmente perante um “empate técnico” entre os dois grandes partidos (PP e PSOE), com os dois movimentos “anti-sistema”, Podemos e Cidadãos, a afirmarem-se nas sondagens, abrindo as portas para as mais variadas surpresas nas eleições de Novembro. Em Portugal, o “empate técnico” é a crónica diária destas eleições.
2. O caso da Grécia parece resultar da conjugação de dois factores: a resignação dos gregos perante a troika, da qual perceberam que ainda precisam; a profunda desconfiança nos partidos que dominaram a Grécia desde a reconquista da democracia, clientelares e corruptos numa escala pouco comum. O curioso é que não é o centro-direita que paga as favas, é o centro-esquerda do PASOK, remetido a pequeno partido, dispensável. Uma ruptura da mesma ordem apenas aconteceu no início dos anos 90 na Itália, na sequência do fim da Guerra Fria. Os socialistas desapareceram, o Partido Comunista (que já era “euro”, ou seja, mais brando) transformou-se no Partido Democrático de Esquerda, cujo líder, Massimo d’Alema, quis que fosse um partido social-democrata. A democracia-cristã pagou o preço de décadas de poder e de vícios. A implosão abriu as portas a Silvio Berlusconi, à direita, e a uma sucessão de coligações à esquerda que nunca se conseguiram entender, a não ser agora com a liderança de Matteo Renzi.
Em Atenas, Tsipras não se converteu certamente à “terceira via”. Elegeu o pragmatismo como a única forma possível de governar, aprendendo à sua própria custa a diferença abissal entre um partido de protesto e um partido de governo. Aceitou as regras do jogo europeias para garantir o lugar da Grécia no euro. A renovação da aliança com um partido nacionalista (os Gregos Independentes) custa a perceber, quando tinha o PASOK e o To Potami, ambos de centro-esquerda, à sua disposição. A escolha pode ser vista como o reflexo da sua desconfiança endémica da social-democracia, cujo lugar quer ocupar. Citado pelo Telegraph, Stathis Kalyavas, cientista político em Yale, define o “incrível paradoxo”: “A Grécia elegeu a mesma coligação de Janeiro, mas para aplicar politicas que são o seu exacto oposto”. Admite que esta contradição “não aguentará muito tempo”: ou o governo aplica as políticas da troika, transformando-se num partido de centro-esquerda, ou não o faz, e acabará por perder o poder. Mas não vale a pena tirar grandes conclusões para o futuro. Se há mudanças imprevistas, há também uma enorme volatilidade eleitoral.
3.Para Tsipras a verdadeira prova só começa agora. Os gregos deram-lhe o benefício da dúvida, à falta de melhor. Mas, se não houver um mínimo de justiça na distribuição dos sacrifícios, a instabilidade política pode regressar depressa. A questão essencial será como pôr a economia a crescer nestas condições, porque é o único caminho para aliviar o fardo demasiado pesado que os gregos suportam desde 2010. Uma das alavancas possíveis é a redução do peso da dívida. A questão foi afastada nas negociações do novo resgate com a promessa vaga de ser tratada mais à frente. Para Tsipras, o “mais à frente” é agora. Irá na próxima quarta-feira a Bruxelas para participar no Conselho Europeu sobre os refugiados. A sua simples presença dirá aos seus parceiros europeus: é mesmo comigo que têm de tratar. “Há coisas que podem correr melhor com alguma indulgência dos credores” lê-se na coluna Charlemagne daEconomist.  “Haverá fundos para recapitalizar a banca, [o governo] pode beneficiar do programa de Quantitativ Easing do BCE e de uma restruturação da dívida, mesmo que não se saiba sob que forma”. Só falta desmentir a maioria dos analistas: o interregno da crise grega não passará do Natal. Depende de Tsipras, mas também de Berlim.

Holanda, cidade de Utrecht 2009

Utrecht ou Utreque é a capital e cidade mais populosa da província com o mesmo nome. Em 1 de abril de 2011 contava com 312 634 habitantes. Situa-se próximo de um ramal do rio Reno. Atravessam-na o Canal Singel e outros

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Nicolau Santos - Cacafonia eleitoral



(...) Por cá, na cacafonia inevitável da campanha eleitoral, confiança é também o que procuram os partidos. A coligação Portugal à Frente tem desenvolvido uma estratégia extraordinária. Os seus dois líderes estão a conseguir que não se analise detalhadamente o que se passou nos últimos quatro anos mas sim que a discussão esteja a ser concentrada em torno do programa do PS. É verdadeiramente surpreendente que tal esteja a acontecer. Mas não só está a acontecer como está a dar dividendos, segundo as sondagens, que mostram de forma cada vez mais consistente que a coligação lidera as intenções de voto, com 3,2 pontos à frente do PS. Trata-se da bússola eleitoral que o Público divulga todos os dias e que, sublinha, não é uma sondagem, já que os participantes não constituem uma amostra do universo dos eleitores. Mas a sondagem diária do Correio da Manhã confirma a tendência: 35,9% para a coligação, 34,7% para o PS.
Não há pobreza, não há desigualdades sociais, não há cortes nos salários e pensões, não há promessas que tenham ficado sucessivamente por cumprir, não há 485 mil portugueses que tenham sido obrigados a emigrar entre 2011 e 2014, segundo dados ontem divulgados pelo INE, não há problemas no Serviço Nacional de Saúde, nem na Justiça, nem na Educação. Nada. O grande problema do país é o programa do PS. 
A confiança é tanta pelo PàF que Passos Coelho já se permite dizer que tem «o nome do futuro ministro das Finanças na cabeça». Embora, claro, primeiro seja preciso ganhar as eleições, porque «não se esfola um coelho antes de o caçar». 
Ah, Passos fez a afirmação, tendo ao seu lado a atual ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque. Mais. Paulo Portas subiu ao palco para perguntar em quem os presentes no comício confiavam mais: em Maria Luís Albuquerque ou em Teixeira dos Santos ou Mário Centeno? Boa pergunta. Mas alguém podia ter perguntado a Portas porque se demitiu de forma «irrevogável» no verão de 2012 quando Vítor Gaspar deixou o Governo e Passos Coelho optou por substituí-lo por Maria Luís. (...)