quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Viseu - CP Distrital do PS - Análise das eleições

No dia 19 reuniu no Solar dos Peixotos a CP Distrital do PS. Teve como objetivo a análise da situação política.  Mais de 20 intervenções que na sua maioria, deixaram claro que o PS no distrito, tal como a nível nacional, ficou muito aquém dos objetivos. Em Viseu falhou também também a eleição do 4º deputado. O distrito foi o único no país que não teve cabeça de lista próprio. E ficou claro que legislativas não são autárquicas e que comparações artificiais não colam. Acácio Pinto explicou isso muito bem.

Reiterei a minha posição de sempre. Quem ganha tem não só o direito, mas também a obrigação de governar. 
O secretário-geral do PS teria feito bem ao ter assumido a derrota – que não foi por “poucochinho” – bem como a liderança da oposição parlamentar. Se a convergência à esquerda é importante, então uma incidência parlamentar, tácita ou explícita, seria suficiente para introduzir alterações responsáveis ao OE 2016.
A equidade fiscal, a primazia por uma educação, saúde ou segurança social públicas seriam asseguradas, bem como o aumento do salário mínimo, a reversão dos cortes salariais, da privatização da TAP ou a manutenção no Estado de ativos estratégicos tão decisivos como o das águas. Nada ficaria de fora ou ao arrepio da vontade política.
O governo de coligação teria o ónus de trabalhar neste contexto. Se o eleitorado não lhe deu uma maioria absoluta é por ter reconhecido que o Executivo usou e abusou – mal – da que lhe fora confiada. O caminho apontado é o da negociação e da concertação.






Sem comentários:

Enviar um comentário