segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Cairo - O amanhecer no Nilo

Um rio cheio de história numa cidade única ... com cerca de 8 milhões de habitantes (2009)

Governo PS não despede funcionários públicos na "requalificação"

O novo Governo não vai despedir os funcionários públicos que estão neste momento na chamada "requalificação", pois vai ser em breve revogada a lei que o governo da coligação aprovou há dois anos e que poderia levar a que em fevereiro acontecesse o primeiro despedimento na Administração Pública. 
No acordo do PS com o BE e o PCP está consagrado "o fim do regime de requalificação/mobilidade especial" e no programa de Governo do PS aprovado já com as contribuições dos partidos à sua esquerda fala-se em "revisão do regime de requalificação de trabalhadores em funções públicas, em especial favorecendo um regime de mobilidade voluntária dos trabalhadores para outros serviços da Administração Pública com comprovadas necessidades de pessoal, sem excluir a adoção de incentivos especiais para este efeito".

sábado, 28 de novembro de 2015

Ciência - Universidade de Aveiro cria banco de neuroimagens para a comunidade médica

A Universidade de Aveiro (UA) anunciou hoje a criação de um banco de imagiologia do sistema nervoso central, salvaguardando o anonimato, para partilha e discussão de casos clínicos entre a comunidade médica.

O «Biobanco de Neuroimagem», assim designado, consiste num repositório de imagens médicas do sistema nervoso central que, salvaguardado o anonimato e a codificação dos dados, permite o acesso à informação neurorradiológica para fins científicos e educacionais.

O objetivo do projeto é «promover maior rigor nos diagnósticos e aprofundando o conhecimento da patologia neurológica em geral».

Diário Digital / Lusa

Cairo - Crianças nas brincadeiras de rua

Cairo, crianças que se divertem junto à mesquita

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Ciência - Portuguesa recebe1,5M€ para programar sistemas de redes complexos

Alexandra Silva na cerimónia de
doutoramento
A investigadora Alexandra Silva recebeu a verba do Conselho Europeu de Investigação para estudar, durante os próximos cinco anos, os fundamentos de um novo paradigma de sistemas de redes.
Alexandra Martins da Silva, investigadora do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) e professora associada na University College London, recebeu um financiamento de €1,5 milhões do Conselho Europeu de Investigação para programar sistemas de redes complexos. Esta área está ligada à Engenharia de Software e lida com tecnologias e práticas que envolvem linguagem de programação, bancos de dados, bibliotecas, ferramentas, plataformas, padrões, processos e questões relacionadas com a qualidade de software.
De acordo com o comunicado de imprensa do INESC TEC, o trabalho que a investigadora vai desenvolver nos próximos cinco anos tem como objetivo “projetar novas ideias provenientes de programação, lógica e verificação para a programação de redes” e irá decorrer na University College London. Refira-se que a bolsa do European Research Council (ERC) providencia os meios para se formar um grupo de investigação composto por dois investigadores pós-doutorados e dois doutorandos.
Alexandra Silva tem 31 anos, licenciou-se em 2006 em Matemática e Ciências da
Computação na Universidade do Minho e doutorou-se com distinção cum laude – atribuída apenas em 5% dos casos – na Universidade de Nijmegen (Holanda).
Em 2013, tornou-se a primeira mulher a vencer o Prémio Científico IBM com o trabalho “Coálgebra de Kleene”, onde criou linguagens de especificação rigorosas para descrever/prescrever e verificar o comportamento de vários modelos de computação.(Exame Informática)


Espanha em divergência - Porto-Vigo ou Aveiro-Viseu-Vilar Formoso?

Convém estar atento. Em Espanha o período é eleitoral. Ana Pastor, ministra do Fomento, é cabeça de lista do Partido Popular, por Pontevedra, ao Parlamento. Diz que Porto-Vigo "é uma obra prioritária (...)  espero que, como se disse na Cimeira [Ibérica) de Baiona, se ponha em andamento rapidamente". 
Nós por cá é que não sabíamos e a opção divulgada é diferente: Aveiro, Viseu, Salamanca, Vilar Formoso, Salamanca. 

"Espanha diz que linha Porto-Vigo é prioritária - A ministra do Fomento espanhola, Ana Pastor, acusou Portugal de não dar prioridade à modernização da linha ferroviária entre o Porto e Vigo e garantiu que existem fundos europeus disponíveis para a financiar. 
"Esta é uma obra prioritária´ e "espero que, como se disse na Cimeira [Ibérica) de Baiona, se ponha em andamento rapidamente", afirmou. 
Ana Pastor é cabeça de lista do Partido Popular ao Parlamento espanhol por Pontevedra, nas eleições do próximo dia 20 de dezembro. Está, portanto, em final de mandato. 
Na semana passada. antes de Cavaco Silva indigitar António Costa como primeiro-ministro, disse que estava "à èspera" que se formasse um novo Governo para discutir o assunto com as autoridades portuguesas" (JN)

IRS - PS vai "afinar " ritmo de extinção da sobretaxa com BE e PCP

Uma questão de ritmo na extinção da sobretaxa do IRS  obriga a esquerda parlamentar a um primeiro esforço de convergência com implicações orçamentais. 
PCP e BE querem ir mais depressa e o PS não quer, e bem, correr riscos. E, no fundo, todos defendem a extinção da sobretaxa - e vai ser extinta. Sem dramas.

"As bancadas do BE e do PCP assumiram que ainda não chegaram a acordo sobre o ritmo de eliminação da sobretaxa de IRS proposto pelo PS (até ao final de 2016) e que esperam encontrar uma alternativa de extinção mais rápida na discussão na Comissão de Orçamento.
A posição foi deixada no debate de ontem, em que o PSD e o CDS assinalaram o "desconforto" das bancadas mais à esquerda. 
Hoje o diploma deve baixar à comissão sem votação na generalidade, o que evita um chumbo, já que para o projeto do PS ser aprovado o PCP e o BE têm de votar a favor, tendo em conta que o PSD e CDS votam contra.
Os comunistas também não concordam com o ritmo da extinção da contribuição extraordinária de solidariedade (CES) e da reposição dos salários dos funcionários públicos" (in Publico)

(Opinião) “Não contem connosco para nada”

“Não contem connosco para nada”

A equipa escolhida por António Costa é constituída por pessoas com claro reconhecimento público. Algumas vão fazer a sua primeira experiência governativa, mas a maioria, para além de competências próprias, tem uma base política forte construída pelo trabalho em anteriores executivos, na Assembleia da República ou nas responsabilidades partidárias.
Não haveria segunda oportunidade para criar uma primeira boa impressão. Creio que pela rapidez, surpresa e consistência, esta foi uma aposta ganha pelo PS e pela liderança de António Costa, facto sublinhado em toda a comunicação social.
Viveremos, pois, um tempo novo que já fez história pela solução encontrada. E se o mandato for concluído com êxito mais história se fará, porque a esquerda continuará maioritária sendo certo que a representatividade de cada um dos partidos que a integram será substancialmente modificada. O mesmo acontecerá à direita.
Nesta sexta-feira o novo governo já terá tomado posse e o novo ano, com um novo orçamento e uma nova filosofia política, económica e social, poderá, com grande probabilidade, fazer ruir todos os fantasmas que a direita ainda está a utilizar. A ser assim, PSD e CDS – que não vão ficar juntos para sempre – poderão conhecer um período longo fora do arco do poder.
Diminuir o défice durante a legislatura, a uma velocidade mais moderada, tal como todo o PS defendeu nestes últimos quatros anos, significa que em 2016 em vez de -1,8% como a PàF queria, teremos -2,8%. Haverá então folga para as reformas do PS e Portugal estará sempre ao abrigo de procedimento por défice excessivo.
Se Bruxelas aceitar – e tudo leva a crer que sim – será libertado mais dinheiro para as pessoas e para a economia, teremos crescimento e aumento do emprego, ainda que de forma moderada.
A verdade é que a Europa, especialmente a França ou a Alemanha, não vai apresentar resultados melhores. Quererão todos, sem exceção, melhor compreensão do Tratado Orçamental, maior flexibilidade nas metas definidas, melhores oportunidades para a economia, mais crescimento e melhor emprego.
Durante quatro anos, o PS sempre disse que havia outro caminho e não sucumbiu à ideia, tenazmente cultivada pela direita, de que não existiam outras alternativas.
Em democracia há sempre outras soluções. Se o reembolso dos cortes aos trabalhadores for concluído na plenitude em 2016, se neste ano e no seguinte for extinta a sobretaxa do IRS e concluído o descongelamento das pensões, ao mesmo tempo que se atualizam as prestações sociais, então ficará provado que havia outro caminho, com o PS, que compatibiliza mais equidade social com melhores contas públicas.
Um governo, seja ele qual for, só deverá ser avaliado pelos resultados finais. A oposição, num exercício de inteligência, não deveria profetizar apenas fatalismos, nem se deveria radicalizar no “não contem connosco para nada”, porque se as coisas correrem bem ao PS pode ser que em 2019 seja o eleitorado a dizer à direita “não contem connosco para nada”.

DV 2015.11.25

O Douro e as suas "janelas" a caminho do Pinhão

Quando a aldeia se olha no espelho do Douro. Quem vai da Régua para o Pinhão encontra paisagens únicas. 

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Saúde e Ciência - Investigadores portugueses lançam no mercado seringa a laser

No próximo sábado, dia 28 de novembro, a LaserLeap, uma das mais recentes Startups da Universidade de Coimbra (UC), vai lançar no mercado o seu primeiro produto. A cerimónia tem lugar na Quinta das Lágrimas.
Fundada por um grupo de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), a LaserLeap Technologies é uma Startup de base tecnológica incubada no Instituto Pedro Nunes (IPN), centrada no desenvolvimento de uma tecnologia, já patenteada, de administração transdérmica e de dispositivos médicos.
A solução LaserLeap (seringa a laser) que agora vai ser lançada no mercado permite a administração rápida e eficaz de fármacos através da pele sem utilização de seringas tradicionais.
Trata-se de uma tecnologia de baixo custo que "assegura a entrega eficiente de cosméticos e medicamentos através da pele, sem dor e sem irritação. Baseia-se na geração de ultrassons de alta frequência, utilizando um laser portátil e um pequeno dispositivo que converte eficientemente os pulsos de luz em ondas de pressão", explica Gonçalo Sá, um dos responsáveis da Startup. (NUNO NORONHA // NOTÍCIAS)


Saúde e Ciência - Molécula anticancro em ensaios clínicos em hospitais nacionais

Terapia fotodinâmica com a molécula Redaporfin já está a ser aplicada em doentes oncológicos portugueses. Mas o novo fármaco ainda pode demorar anos a chegar ao mercado…

Estudos e experiências realizadas em cobaias, entre 2011 e 2014 por uma equipa da Universidade de Coimbra liderada pelo investigador e professor catedrático no Departamento de Química da Universidade de Coimbra, Luis Arnaut, provaram que a molécula Redaporfin elimina as células cancerígenas de vários tipos de cancro através de terapia fotodinâmica. 
A investigação foi publicada no European Journal of Cancer em meados de 2015 e resultou de ensaios realizados em ratinhos com diversos tumores que ficaram curados e não observaram efeitos secundários como acontece com tratamentos convencionais como a quimioterapia.
Estes testes, conta Luis Arnaut, investigador, «previram com rigor quando é que a resposta ao tratamento iria surgir, com que doses e em que circunstâncias seriam obtidos os efeitos terapêuticos no doente». O estudo mostrou, ainda, a eficácia do fármaco que teve uma taxa de reincidência da doença muito baixa, a rondar os 14 por cento. Os testes efetuados em cobaias serviram de base para o plano dos ensaios clínicos da molécula Redaporfin.
Realizados pela farmacêutica Luzitin SA em doentes com cancro na cabeça e no pescoço têm a particularidade de, contrariamente ao que acontece em testes semelhantes, abrirem novas perspetivas terapêuticas. «Foi possível obter resultados terapêuticos nos doentes sem efeitos adversos», explica o investigador. Na prática, esta terapia «estimula o sistema imunitário do paciente, ou seja, limita o processo de metastização do tumor, ativando uma proteção antitumoral contra o mesmo tipo de células cancerígenas noutras partes do organismo».
Os próximos passos da investigação
Até ao final de 2015 vão estar a decorrer ensaios com doentes oncológicos em hospitais de todo o país. Até agora, os resultados, validados cientificamente, «fundamentam a expetativa que a terapia fotodinâmica com a molécula Redaporfin se revele mais eficaz que as terapêuticas convencionais». Este primeiro fármaco português para tratamentos oncológicos poderá estar disponível no mercado dentro de três a quatro anos.

Descodificador de conceitos:
- Terapia fotodinâmica
Normalmente, utilizada no tratamento de tumores que se encontram na superfície da pele ou em zonas muito próximas, consiste na aplicação de uma substância química (um agente fotossensibilizador) e uma fonte particular de luz (semelhante ao laser) para destruir as células cancerígenas. Essa substância é aplicada diretamente na pele ou injetada.
- Metastização
Proliferação das células cancerígenas em outros órgãos do corpo humano, além do que já está afetado por um tumor maligno.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Novo Executivo terá a primeira secretária de Estado cega

Tem 34 anos, é formada em Direito e durante vários anos trabalhou na Câmara Municipal de Lisboa. Falamos da socialista Ana Sofia Antunes.
Nas legislativas não conseguiu ser eleita para a bancada parlamentar do PS, mas chega agora ao Governo de António Costa. “Representar as pessoas com deficiência” é o seu objetivo, revela ao Expresso Ana Sofia Antunes, a nova secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência.
No período de pré-campanha chamou a atenção da imprensa. Caso fosse eleita, a Assembleia da República abriria, pela primeira vez, as suas portas a uma deputada cega. Mas apesar de estar numa posição elegível na lista do PS para o círculo de Lisboa, não conseguiu ser eleita, ficando a um lugar de entrar no Parlamento.
Agora, com a chegada de António Costa à governação, Ana Sofia Antunes ficará para sempre na história, como a primeira secretária de Estado cega. Formada em Direito, a nova responsável para a Inclusão de Pessoas com Deficiência tem 34 anos e durante vários anos trabalhou na Câmara de Lisboa, ‘ao lado’ de Costa. Assessorou o vereador da Mobilidade na autarquia e exerceu também funções de assessoria jurídica.
Atualmente, Ana Sofia Antunes presidia à Associação dos Cegos e Amblíopes e era provedora do cliente na Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL).
Nunca gostou da expressão invisual - Cega ou deficiente visual são palavras com outra força de reconhecimento. Portugal é “um país que não respeita os seus deficientes, não tem respeito por si próprio”, disse em entrevista ao Público no período pré-eleitoral.
“Nós, ao contrário de outros países europeus, nunca tivemos pessoas com deficiência a ocupar cargos como deputados ou no Governo””, uma lacuna que “diz muito” sobre o nosso país.

Por isso prometeu que se fosse eleita tinha já duas propostas na calha: bater-se pelas medidas compensatórias dos custos de deficiência e pela criação de uma lei de bases da vida independente. “Se tenho uma deficiência motora, não tenho culpa de ter nascido com esta característica”, disse Ana Sofia Antunes. (ANA SOFIA ANTUNES -  NOTÍCIAS AO MINUTO)

(Económico) "Conheça os 17 ministros do Executivo socialista"

António Costa alarga o elenco governativo, com 17 ministérios. Novo Governo traz várias surpresas e assenta numa base partidária experiente pronta para o combate político". Causou boa impressão na comunicação social e nos comentadores. Não haveria 2ª oportunidade para uma 1ª boa impressão. Este momento foi totalmente ganho pelo PS. Compreende-se pois o nervosismo da direita.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Viseu - Pedro Nuno no plenário distrital do PS

Pedro Nuno, um dos negociadores das "posições conjuntas" à esquerda, esteve ontem em Viseu para explicar a estratégia do PS depois das eleições, as principais linhas de entendimento e o suporte financeiro que as viabiliza.  

Disse acreditar na indigitação rápida de António Costa e no sucesso da solução governativa proposta.  

O clima interno é de esperança na mudança e confiança no êxito da solução governativa.

Saúde - Um sensor deteta o cancro da mama quando o nódulo é invisível

(por António Henriques) -  Uma equipa de investigadores da Unicamp criou um método que deteta o cancro da mama cerca de meio ano antes de surgir o nódulo. Dotado de 64 sensores, o pequeno aparelho denuncia um efeito que é sinal da doença: a concentração da proteína HER2. Um trabalho inédito da Unicamp permite uma nova esperança no combate ao cancro da mama.
O estudo da Unicamp – Universidade Estadual de Campinas, no Brasil – deu um importante passo no sentido do diagnóstico precoce do cancro da mama, através de um procedimento inovador.
Esse método, inédito, consiste num dispositivo de pequenas dimensões (o tamanho de uma moeda) que tem 64 sensores incorporados.
Esse aparelho analisa o sangue e “transforma uma reação química em corrente elétrica”, segundo explica o site Globo. Depois, produz gráficos que demonstram a presença ou ausência de concentração de HER2. Quando essa proteína se multiplica, é um indicador que a pessoa tem cancro da mama.
O aparelho apresenta uma grande precisão e é capaz de encontrar a proteína, mesmo quando as “concentrações são baixas”, explica em declarações àquele site Cecília de Carvalho e Silva, da Unicamp.
“Meses antes de desenvolver o cancro de mama, a proteína começa a ser libertada no sangue. Depois, tentámos criar um dispositivo que fosse capaz de detetar essa proteína em concentrações baixas”, explica a investigadora.
O microship que está colocado no dispositivo é feito de grafito, em vez do tradicional silício, utilizado neste tipo de aparelhos.
Segundo os investigadores, a informação que produz permite antecipar o diagnóstico de cancro cerca de seis meses antes de aparecer o nódulo. Ou seja, as probabilidades de cura aumentam de forma exponencial.
Sabe-se que o cancro da mama é um dos menos letais, mas o diagnóstico precoce representa uma condição essencial para o sucesso do tratamento.
Este estudo da Unicamp também poderá ser útil em casos onde o paciente com cancro já está em tratamento de quimioterapia, analisando os níveis de concentração daquela proteína. Desse modo, os médicos conseguem mais informação sobre o estagio em que o cancro de uma mulher se encontra.
Para chegar a este resultado, a Unicamp fez um estudo profundo nos últimos quatro anos, com uma equipa de engenheiros que criaram o microchip. Um sistema de nanotecnologia é desenvolvido de forma a que não se verifiquem curtos-circuitos dos componentes.
O sistema também está preparado para ser adaptado a outros dispositivos, como smartphones, por exemplo. “O aparelho pode ser utilizado num consultório médico, ou em casa do paciente”, explica o investigador Lauro Tatsuo Kubota.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, o cancro da mama mata cerca de oito milhões de pessoas por ano.

Nice - Hotel Negresco

domingo, 22 de novembro de 2015

(Opinião) Afinal, o Iraque e a Síria estão aqui tão perto

Afinal, o Iraque e a Síria estão aqui tão perto

Os atentados em França continuarão a fazer manchetes nas próximas semanas. Foi assim com “Charlie Hebdo”. O mundo indignou-se e foram muitos os Chefes de Estado que se juntaram ao povo francês, desfilando com ele para manifestarem solidariedade e enviarem uma mensagem comum, forte, de que o terror será sempre derrotado.
Alguns meses depois tudo se repetiu. Cerca de 130 mortos e 350 feridos, muitos em estado grave, dizem bem da dimensão desta última tragédia e o modo como ela aconteceu mostra bem a tremenda frieza e cobardia com que os terroristas ceifaram vidas.
Pouco se sabe ainda sobre eles, mas o que se vai conhecendo é motivo de grande preocupação. Por que razão estes jovens, alguns com família e vidas aparentemente normais, se predispõem a morrer e a matar?
O Iraque foi atacado duas vezes. Na segunda foi assumida a decisão de decapitar o regime, sem uma alternativa e sem uma razão válida. Hoje todos admitem que as informações sobre armas de destruição maciça foi um logro e a cimeira dos Açores uma encenação lamentável. Sim, mas ninguém foi chamado à responsabilidade.
Morreram milhares de civis – os tais “danos colaterais” – foi sacrificada a juventude europeia, tal como a americana, e nada se resolveu. Ficou, no entanto, mais intensa a semente do ódio e só a indústria de guerra somou dividendos.
Na Síria o desastre humanitário é imenso, o êxodo daqueles que fogem à guerra e ao Estado Islâmico transformou-se noutra tragédia e com estes acontecimentos o espaço Shengen regressará ao tempo das fronteiras e ao crescimento dos nacionalismos.
Penso que a França, o mundo e todos nós não aprendemos nada com o “Charlie Hebdo”. Há ainda quem julgue que tudo acontece “lá longe” quando, afinal, o Iraque e a Síria estão aqui tão perto.

JCentro  2015.11.15

UCP (Lisboa) - "Quarenta anos depois: o impacto do 25 de novembro na Assembleia Constituinte"


Assisti ao colóquio sobre "Quarenta anos depois: o impacto do 25 de novembro na Assembleia Constituinte". Foi promovido pelo IEP (Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa) e pelo IPRI (Instituto Português de Relações Internacionais) da Universidade Nova de Lisboa. 



O colóquio foi aberto por João Carlos Espada, presidente do IEP, e moderado por Manuel Braga da Cruz. Foi constituído por Jorge Miranda, David Castano, Maria Inácio Rezzola e Pedro Roseta - "Quarenta anos depois: o impacto do 25 de novembro na Assembleia Constituinte" 

As intervenções sublinharam a importância dos acontecimentos do 25 de Novembro, o seu impacto na Assembleia Constituinte e permitiram perceber como  o 25 de Novembro continuou o 25 de Abril.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

(OPinião) O “comboio” em Viseu também depende do Presidente

O “comboio” em Viseu também depende do Presidente

A IP (Infraestruturas de Portugal) anunciou um investimento na modernização da rede ferroviária nacional, em conformidade com os projetos do IEVA (Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado), cerca de 10 milhões de euros. É o que se infere do “Diário da República” onde consta “o lançamento do procedimento pré-contratual para a modernização das linhas do Alentejo, da Beira Alta, para a concordância entre a linha da Beira Alta e a linha do Norte, assim como para a aquisição de equipamentos diversos”, tal como noticiou a imprensa diária.
A minha preocupação decorre do pouco dinheiro para muitas obras, incluindo, note-se, “aquisição de equipamentos. Só na linha da Beira Alta, para correção de constrangimentos no seu corredor, pelo menos em Celorico, Luso e Entroncamento, é necessário bem mais do que 10 milhões para poupar mais de 30 minutos de viagem.
O que está em causa é a ausência de decisão para uma intervenção estruturante na ligação Aveiro Salamanca. Espero bem que os parlamentares eleitos aproveitem esta oportunidade para perguntarem ao governo – como forma de pressão política – se já definiu ou não uma estratégia global decisiva para a nossa região. E para quando e com que verbas?
Sei que o ambiente político é de enorme instabilidade por razões conhecidas e cada vez mais preocupantes. Não me esqueço, no entanto, que nos últimos quatro anos, apesar da estabilidade absoluta da coligação, não foi assumida, com verdade, nada, absolutamente nada, de concreto.
Este caso toca-nos mais de perto, mas tipifica bem o inconveniente da ausência de um governo estável e de compromisso. Se a maioria à esquerda derrubou o governo saído das eleições e se justificou a sua atitude – goste-se ou não - com uma nova alternativa, não há nenhuma boa desculpa para o Presidente da República continuar a protelar uma decisão inadiável. Saímos todos a perder.
A Assembleia da República não pode legislar em matéria da estrita competência do governo, seja ele qual for, nem um governo de gestão ou de iniciativa presidencial – como agora se fala por aí – consegue fazer passar qualquer matéria sobre a qual o parlamento seja competente ou decida pronunciar-se.
A este imbróglio junta-se também a necessária assinatura do Presidente da República para a promulgação de qualquer diploma e, neste caso, governo e parlamento sabem bem que tudo o que fizerem terá sempre um crivo e um limite. O regime é semipresidencial.
O Presidente da República bem pode falar em “cofres cheios” de dinheiro emprestado - de dívidas – para desvalorizar o tempo de espera, bem pode comparar com o pretérito 2011, porque não resolve o essencial, o futuro coletivo a que todos temos direito. Até ao sinal de partida, tal como no país, o “comboio” em Viseu também depende do Presidente.

DV 2015.11.18

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Douro - Património mundial

A paisagem fala por si, explica bem o porquê do reconhecimento do Douro como património mundial

Colóquio - "Quarenta anos depois: o impacto do 25 de novembro na Assembleia Constituinte"

O IEP - Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa - e o IPRI - Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa, promovem hoje um colóquio, moderado por Manuel Braga da Cruz, cujo painel é constituído por Jorge Miranda, David Castano, Maria Inácio Rezzola e Pedro Roseta - "Quarenta anos depois: o impacto do 25 de novembro na Assembleia Constituinte" 

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Régua - uma janela para o Douro navegável

O canal de navegação do Douro é uma hidrovia portuguesa com cerca de 200 quilómetros de extensão, que desde 1990permite a navegação do rio Douro desde a barra até à foz do rio Águeda, no limite com o Douro internacional.













É acessível a navios fluvio-marítimos até 2500 toneladas, pelo menos até ao porto comercial de LamegoA eclusa do Carrapatelo construída em 1971 é uma das maiores do mundo, vencendo um desnível de 35,0 m.

IRS - 2016 - Pode já não haver devolução e contribui mais quem recebe menos

"O "enorme aumento de impostos" de 2013 pôs mais pessoas a pagar mais IRS" e a receita mais significativa vem das famílias que ganham entre 960 e 3600 euros por mês. 
Representam 57% do total dos agregados. E como a receita fiscal continuou a abrandar em outubro, contrariamente aos números do governo em campanha, em 2016 pode não haver nenhum devolução da sobretaxa.

Entretanto,"A receita fiscal de IVA e de IRS voltou a abrandar no mês de outubro, com as novas previsões do Governo demissionário a anteciparem agora que não haja devolução da sobretaxa de 2015 no próximo ano. É mais um balde de água fria nas expetativas dos contribuintes e uma nova centelha para atear o debate político em torno da eventual manipulação dos impostos para fins eleitorais.(Negócios)

"São cada vez menos os portugueses com rendimentos brutos sujeitos a IRS superiores a 250 mil euros por ano. Em apenas três anos, desapareceram daquele patamar de valores 791 famílias (queda de 16,7%), baixando para 2.276. 
E o universo dos que ganham entre 100 mil e 250 mil euros está também em queda, tendo perdido cerca de nove mil contribuintes entre 2011 e 2013 - sendo agora 33,3 mil. O "enorme aumento de impostos" decretado em 2013 pôs mais pessoas a pagar mais IRS. 
Mas o contributo mais significativo para a receita total deste imposto continua a chegar por via das famílias que ganham por ano entre 13.500 euros (cerca de 960 euros por mês) e 50 mil euros - e que em 2013 representavam 57% do total de agregados. 
Entre os mais ricos, a participação é reduzida, o que reflete o seu pequeno número, mas subiu" (DN)

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Porto - Jardins do Palácio do Freixo

O Palácio do Freixo foi mandado construir pelo cónego D. Jerónimo de Távora e Noronha (...) Em 2009, foi inaugurada a Pousada do Porto, interligando o Palácio do Freixo e a Fábrica de Moagens Harmonia.

(Opinião) Agora é o tempo do Presidente da República

Agora é o tempo do Presidente da República

O Governo da direita foi derrubado por uma moção de censura apresentada pelo PS e apoiada pela restante esquerda parlamentar. E só foi assim porque António Costa garantiu ter uma alternativa estável para toda a legislatura, suportada por uma “posição conjunta”, designação oficial que titula cada um dos três documentos assinados.
Concorde-se ou não com a solução encontrada pelo PS - e eu não concordo - a verdade é que ela existe e só pode ser julgada pelo resultado da governação que se segue. Será, a partir de hoje, o caminho em que todo o PS se vai envolver. 
Assim, a PàF ao agitar fantasmas, ao prognosticar o “tremendismo” e o desastre ou ao tentar ligar às flutuações da bolsa esta solução política está a cometer um erro. Em breve se verá se as promessas do PS são exequíveis, se têm conforto orçamental e se respeitam os compromissos internacionais. As contas apresentadas dizem que sim.
E se assim for, o eleitorado, mesmo o mais relutante, aprovará as medidas e chegará à conclusão de que afinal, no passado recente, teria sido possível fazer mais e melhor. Trata-se de uma viragem no modo como se olham os rendimentos das pessoas, respeitando-as, bem como de projetar com maior equidade as políticas sociais. Sublinho este cenário, porque, objetivamente, não são as conjeturas, as suposições, mas sim os resultados que determinam os êxitos de uma política.
É dito, e compreende-se bem, que são muitas as promessas e pouco o dinheiro.
E se assim não for? E se a coligação de direita tiver ido longe demais, para além do necessário? Então o mais certo é ser possível confortar as promessas nas disponibilidades orçamentais e materializar a sua concretização real
E se assim não for? Nesse caso competirá ao próximo Presidente da República, independentemente da sua origem, devolver a palavra aos eleitores para que usufruam da oportunidade de sancionarem o incumprimento de expectativas que, afinal, não terão sido concretizadas ou não terão obedecido ao estrito respeito pelos nossos compromissos internos e externos.
Portanto, especular agora sobre esse futuro próximo não é prudente, de parte a parte, porque o risco de “ser ou não ser” é a sério, existe mesmo. Já a dicotomia entre “ser ou não ser” legítima ou ética a solução encontrada vai continuar a alimentar a polémica que prevejo vá subir de tom.
No entanto, as pessoas em geral e os agentes económicos em particular o que querem, respetivamente, é encontrar soluções para os seus problemas e ventos favoráveis para a economia. Por tudo isto, vão exigir uma solução fiável e rápida. Vamos aguardar, porque agora é o tempo do Presidente da República.

DV 2015.11.11